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Voo para Lisboa foi um dos mais de 200 cancelados por greve da Lufthansa

florindo

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A companhia aérea alemã Lufthansa, a segunda maior na Europa, cancelou hoje um voo para Lisboa, no dia em que a tripulação de cabine volta a fazer greve para exigir melhores salários.
O voo cancelado tinha origem em Frankfurt e deveria chegar ao aeroporto de Lisboa às 11h20, mas é dado como cancelado na página dos aeroportos portugueses (ANA).
O pessoal de cabine da companhia aérea alemã, com excepção dos pilotos, iniciou hoje nova greve parcial nos aeroportos de Berlim, Frankfurt e Munique, o que obrigou ao cancelamento de centenas de voos.
Na capital alemã, a paragem começou às 5h locais (4h em Lisboa) e vai durar até às 13h de Berlim (12h em Lisboa), enquanto em Frankfurt a greve está marcada para o período 6h/14h (5h/13h em Lisboa) e, em Munique, entre as 13h (12h em Lisboa) e a meia-noite (23h em Lisboa).
Em Frankfurt, a Lufthansa já cancelou 208 voos desde as 8h e, embora os serviços mais afectados sejam na Europa, também os voos para Los Angeles, Tóquio e Cidade do México estão a ser influenciados.
A greve foi convocada pelo sindicato do sector Ufo para exigir melhores salários e contestar a contratação de pessoal externo como forma de reduzir custos.
Depois da primeira greve, na sexta-feira passada, no aeroporto de Frankfurt, o sindicato decidiu hoje estender as paragens a Berlim e Munique face àquilo que classifica de «postura arrogante» da direcção da Lufthansa, e ameaça generalizar a greve a todos os aeroportos onde a companhia opera.
Para a Lufthansa, a paragem de hoje é desproporcionada e afecta directamente os interesses dos passageiros, principais prejudicados das medidas de protesto do pessoal de cabine, referiu um porta-voz.
O primeiro dia da greve, realizado na sexta-feira durante oito horas, provocou o caos no aeroporto internacional de Frankfurt, onde a Lufthansa foi obrigada a cancelar cerca de 200 voos, registando ainda muitos atrasos não só nos seus voos, mas também nos de outras companhias aéreas.
Depois de três anos de congelamento salarial e 13 meses de negociações sem sucesso, o sindicato exige aumentos salariais de 5 por cento para o pessoal de cabine da Lufthansa e um compromisso de que a empresa não vai contratar pessoal externo.
O sindicado Ufo representa a maioria dos 19 mil empregados de cabine da companhia aérea alemã.

Fonte: Lusa/SOL
 
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