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Zelensky apela à criação de um Exército europeu
Presidente da Ucrânia receia que Estados Unidos da América deixem de proteger o país.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou este sábado que “chegou a altura de as Forças Armadas europeias serem criadas”, alertando o continente que já não pode ter a certeza da proteção dada pelos Estados Unidos da América.
“Não podemos excluir a possibilidade da América dizer não à Europa em problemas que a ameacem”, disse o chefe de Estado na Conferência de Segurança, em Munique. Acrescentou ainda que ter uma tropa organizada pode fazer com que os europeus ganhem o respeito dos Estados Unidos para que “queiram estar com uma Europa forte”.
Zelensky avisou que o continente pode ser o próximo alvo da Rússia se “esta guerra acabar da forma errada”. “Putin terá um excedente de soldados testados em combate, que só sabem matar e pilhar”, assinalou.
A conversa ao telefone entre os Presidentes dos Estados Unidos e da Rússia apanhou a Europa de surpresa. O líder ucraniano apontou que se Trump aceitar o convite para ir a Moscovo a 9 de maio será usado “não como um líder respeitado, mas como um adereço”.
Para Kiev, será “perigoso” se Trump se reunir primeiro com o Presidente russo. Sobre a eventual troca de minerais preciosos por apoio militar norte-americano, Zelensky revelou que o acordo “ainda não está pronto para defender os nossos interesses”. Em causa estão mais de 470 mil milhões de euros em minerais como urânio ou lítio.
PEDE MAIS GASTOS EM DEFESA
O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, pediu aos europeus para “aumentarem os gastos em defesa”. O chefe da Aliança Atlântica apelou a que a Europa “apresente propostas concretas e ideias” sobre a resolução do conflito.
APOIO A KIEV COM ARMAMENTO
O ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Antonio Tajani, apontou que a Europa “já está a ajudar o Exército ucraniano com armas” e que estarão dispostos a manter esse apoio, afastando uma força militar conjunta da Europa.
Correio da Manhã
Presidente da Ucrânia receia que Estados Unidos da América deixem de proteger o país.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou este sábado que “chegou a altura de as Forças Armadas europeias serem criadas”, alertando o continente que já não pode ter a certeza da proteção dada pelos Estados Unidos da América.
“Não podemos excluir a possibilidade da América dizer não à Europa em problemas que a ameacem”, disse o chefe de Estado na Conferência de Segurança, em Munique. Acrescentou ainda que ter uma tropa organizada pode fazer com que os europeus ganhem o respeito dos Estados Unidos para que “queiram estar com uma Europa forte”.
Zelensky avisou que o continente pode ser o próximo alvo da Rússia se “esta guerra acabar da forma errada”. “Putin terá um excedente de soldados testados em combate, que só sabem matar e pilhar”, assinalou.
A conversa ao telefone entre os Presidentes dos Estados Unidos e da Rússia apanhou a Europa de surpresa. O líder ucraniano apontou que se Trump aceitar o convite para ir a Moscovo a 9 de maio será usado “não como um líder respeitado, mas como um adereço”.
Para Kiev, será “perigoso” se Trump se reunir primeiro com o Presidente russo. Sobre a eventual troca de minerais preciosos por apoio militar norte-americano, Zelensky revelou que o acordo “ainda não está pronto para defender os nossos interesses”. Em causa estão mais de 470 mil milhões de euros em minerais como urânio ou lítio.
PEDE MAIS GASTOS EM DEFESA
O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, pediu aos europeus para “aumentarem os gastos em defesa”. O chefe da Aliança Atlântica apelou a que a Europa “apresente propostas concretas e ideias” sobre a resolução do conflito.
APOIO A KIEV COM ARMAMENTO
O ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Antonio Tajani, apontou que a Europa “já está a ajudar o Exército ucraniano com armas” e que estarão dispostos a manter esse apoio, afastando uma força militar conjunta da Europa.
Correio da Manhã