Matapitosboss
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Os acasalamentos representam uma das virtudes mais destacadas do nosso desporto. Segundo a forma de os realizar vai depender a qualidade da futura colónia.
Se não houver cuidado na selecção dos pombos a acasalar a colónia degenerará, tornando-se, cada vez mais, ineficiente em termos competitivos. Por tal motivo, devem deixar-se para a reprodução somente pombos com reconhecida categoria ou os provenientes de pombais com um pedigree comprovado. Independentemente do seu fim (melhorar a colónia), o conhecimento dos acasalamentos, reprodução e cria são importantes porque o desporto columbófilo baseia muito da sua estratégia na opção do tipo de jogo, nomeadamente metendo os pombos em celibato (machos e fêmeas separados) com ovos, com borrachos ou em viuvez.
A distinção de machos e fêmeas faz-se por caracteres externos, normalmente o macho é de maior tamanho, possui um arrolhar característico, que se quando persegue outros pombos, estendendo as penas do rabo pelo chão. O macho costuma ter a cabeça, o bico, assim como, as carúnculas de maior tamanho que a fêmea.
O Acasalamento
Normalmente, juntam-se os pombos quando o fotoperíodo natural vai aumentando, isto é, a partir de Janeiro até Junho. Embora dependendo da latitude e da época de muda, pode estender-se até aos meses de Agosto / Setembro.
A escolha dos casais é primordial na Columbofilia, nomeadamente, no apuramento de linhas mais aptas para os concursos de velocidade e outras adequadas a grandes distâncias. Seleccionar-se-ão para os acasalamentos machos e fêmeas que possuem constituição harmónica, uma força comprovada, um olho apropriado, uma rapidez no voo verificada nos diferentes concursos, etc., única forma de fixar nos seus descendentes as melhores características. Ainda assim, isso não quer dizer que se obtenham excelentes borrachos. É o columbófilo quem deve com a sua persistência ir eliminando as características defeituosas e introduzir as melhores à base de cruzamentos com pombos procedentes de outros pombais.
Quando um casal der bons borrachos, deverá conservar-se unicamente para a reprodução não o expondo aos riscos da competição. Desta forma, alternando diferentes machos e fêmeas e comprovando sempre os resultados dos seus produtos no "cesto", é como ao final de algumas gerações se consegue colónias de absoluta confiança.
Para fazer o acasalamento coloca-se o macho e a fêmea numa gaiola preparada para o efeito, onde efectuam a postura e a cria dos borrachos. Quando se quer acasalar um macho excepcional com várias fêmeas - o que é difícil, devido ao pombo ser monogâmico - existe um sistema chamado "a caixa do touro" através do qual se pode acasalar o referido "crack" com quatro fêmeas em simultâneo. Esta já é, no entanto, matéria para columbófilos experientes.
As Fases da Cria
As diferentes fases fisiológicas da cria resumem-se da seguinte maneira:
a postura efectua-se uns oito ou dez dias depois do acasalamento;
a fêmea põe os ovos: o primeiro pela tarde e o segundo dois dias depois, ao meio dia;
a incubação começa depois da postura do segundo ovo e dura 17 dias;
o macho incuba desde as dez até às dezasseis horas e a fêmea o resto do tempo;
entre duas posturas sucessivas decorrem uns trinta e cinco dias.
Quando as crias da primeira postura cumprirem os dez dias, deve colocar-se outro ninho para evitar:
que a fêmea ponha no mesmo ninho e que os ovos possam partir-se;
que a incubação seja irregular, por impossibilidade física de estar crias e pais juntos no mesmo ninho;
os borrahos separam-se dos pais aos 25 dias. A partir daqui já podem comer sós.
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Se não houver cuidado na selecção dos pombos a acasalar a colónia degenerará, tornando-se, cada vez mais, ineficiente em termos competitivos. Por tal motivo, devem deixar-se para a reprodução somente pombos com reconhecida categoria ou os provenientes de pombais com um pedigree comprovado. Independentemente do seu fim (melhorar a colónia), o conhecimento dos acasalamentos, reprodução e cria são importantes porque o desporto columbófilo baseia muito da sua estratégia na opção do tipo de jogo, nomeadamente metendo os pombos em celibato (machos e fêmeas separados) com ovos, com borrachos ou em viuvez.
A distinção de machos e fêmeas faz-se por caracteres externos, normalmente o macho é de maior tamanho, possui um arrolhar característico, que se quando persegue outros pombos, estendendo as penas do rabo pelo chão. O macho costuma ter a cabeça, o bico, assim como, as carúnculas de maior tamanho que a fêmea.
O Acasalamento
Normalmente, juntam-se os pombos quando o fotoperíodo natural vai aumentando, isto é, a partir de Janeiro até Junho. Embora dependendo da latitude e da época de muda, pode estender-se até aos meses de Agosto / Setembro.
A escolha dos casais é primordial na Columbofilia, nomeadamente, no apuramento de linhas mais aptas para os concursos de velocidade e outras adequadas a grandes distâncias. Seleccionar-se-ão para os acasalamentos machos e fêmeas que possuem constituição harmónica, uma força comprovada, um olho apropriado, uma rapidez no voo verificada nos diferentes concursos, etc., única forma de fixar nos seus descendentes as melhores características. Ainda assim, isso não quer dizer que se obtenham excelentes borrachos. É o columbófilo quem deve com a sua persistência ir eliminando as características defeituosas e introduzir as melhores à base de cruzamentos com pombos procedentes de outros pombais.
Quando um casal der bons borrachos, deverá conservar-se unicamente para a reprodução não o expondo aos riscos da competição. Desta forma, alternando diferentes machos e fêmeas e comprovando sempre os resultados dos seus produtos no "cesto", é como ao final de algumas gerações se consegue colónias de absoluta confiança.
Para fazer o acasalamento coloca-se o macho e a fêmea numa gaiola preparada para o efeito, onde efectuam a postura e a cria dos borrachos. Quando se quer acasalar um macho excepcional com várias fêmeas - o que é difícil, devido ao pombo ser monogâmico - existe um sistema chamado "a caixa do touro" através do qual se pode acasalar o referido "crack" com quatro fêmeas em simultâneo. Esta já é, no entanto, matéria para columbófilos experientes.
As Fases da Cria
As diferentes fases fisiológicas da cria resumem-se da seguinte maneira:
a postura efectua-se uns oito ou dez dias depois do acasalamento;
a fêmea põe os ovos: o primeiro pela tarde e o segundo dois dias depois, ao meio dia;
a incubação começa depois da postura do segundo ovo e dura 17 dias;
o macho incuba desde as dez até às dezasseis horas e a fêmea o resto do tempo;
entre duas posturas sucessivas decorrem uns trinta e cinco dias.
Quando as crias da primeira postura cumprirem os dez dias, deve colocar-se outro ninho para evitar:
que a fêmea ponha no mesmo ninho e que os ovos possam partir-se;
que a incubação seja irregular, por impossibilidade física de estar crias e pais juntos no mesmo ninho;
os borrahos separam-se dos pais aos 25 dias. A partir daqui já podem comer sós.
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