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Animais Reais, Duvidosos, Lendários!

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GF Platina
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Besta de Gévaudan

A Besta de Gévaudan foi um animal feroz que aterrorizou a região francesa de Gévaudan, no final do século XVIII. Do ponto de vista histórico, o animal é comprovado, tendo sido documentados os ataques, os corpos das vítimas, os sobreviventes descreveram o animal que os atacou, havendo registos de que o animal foi caçado, morto e teve seu corpo exibido na corte de Luís XV. Segundo as descrições, a sua pele tinha um tom avermelhado, e foi dito emitir um odor insuportável. Ele matava suas vítimas rasgando suas gargantas com os dentes. O número de vítimas varia de acordo com fonte. Estima-se em 210 ataques, resultando em 113 mortes e 49 feridos, 98 das vítimas mortas foram parcialmente comidas.
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Gévaudan, zona que pertence a Languedoc (sul de França), foi desde sempre uma zona onde os ataques de lobos aos rebanhos eram frequentes. Porém, em 30 de Junho de 1764 e pela primeira vez, uma jovem de 14 anos (Jeanne Boulet) é assassinada perto de Langogne, uma povoação pertencente ao departamento francês de Lozère. E depois dessa primeira vítima seguiram outras, tratando-se sempre de jovens (curiosamente, nenhum dos homens mortos passava dos 16 anos) e mulheres, cujos corpos se encontravam mutilados com uma violência desconhecida até então, decapitadas ou estripadas. Logo segue uma extensa lista de ataques.

Foram feitas na região numerosas investidas para caçar o animal, organizadas muitas vezes por nobres da zona, como o Marquês de Apcher ou o Conde de Morangias, mas sempre sem resultado. As notícias dos ataques da besta acaba chegando até a Corte, em Paris, e o rei Luís XV vê-se obrigado a responder de algum jeito às demandas cada vez mais insistentes dos camponeses, apesar de estar totalmente imerso na guerra pelas colónias da América contra a Inglaterra, pelo que decide oferecer seis mil libras de recompensa a quem matasse a besta.

Em 21 de Setembro de 1765, foi abatido um grande animal que foi identificado como a Besta, por Antoine de Beauterne. Este animal pesava 64 kg, tinha 87 centímetros de altura e 1,83 metro de comprimento. O animal foi empalhado e enviado para Versalhes, onde Antoine foi recebido como um herói, recebendo uma grande soma de dinheiro, bem como títulos e prémios. Entretanto, em 2 de Dezembro do mesmo ano, foram relatados novos ataques a duas crianças que ficaram gravemente feridas. Dezenas de casos de ataques foram novamente relatados.

O assassinato da segunda criatura que, eventualmente, marcou o fim dos ataques é creditado a um caçador local, Jean Chastel, em Sogne d`Auvers, em 19 de Junho de 1767. Segundo os dados da época, este animal pesava 58 kg, e foi morto com uma bala de prata benzida por um padre. Sendo este o primeiro registo desse tipo de caçada, depois popularizada nas buscas a lobisomem. Ao ser aberto, no estômago do animal foi encontrado restos humanos.

Certos criptozoologistas sugerem que a Besta poderia ser uma reminiscência de um Mesoniquídeos (garras médias), uma ordem extinta de mamíferos carnívoros ungulados que são considerados próximos dos artiodáctilos (ordem de animais mamíferos ungulados com um número par de dedos nas patas) e das baleias. Nota-se que algumas testemunhas descreveram o animal, como um lobo enorme com cascos ao invés de patas e era maior do que qualquer lobo de tamanho normal.
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Em Outubro de 2009, o canal História exibiu um documentário chamado "A Real Wolfman", argumentando que se tratava de um animal exótico na forma de uma hiena asiática, uma espécie de pêlos compridos de Hyaenidae agora extinta na Europa.
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Imagem artistica: ataques de hienas gigantes a uma presa.
 
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Besta de Exmoor

Segundo consta-se trata-se de um grande felino negro culpado pela morte de centenas de ovelhas ao longo das arborizadas colinas de Exmoor, na Inglaterra, na década de 80. A estranha criatura também foi considerada responsável pela morte de 200 animais numa fazenda no ano de 1987. Entre os ataques mais recentes, está uma ovelha achada em Agosto de 1995. A ovelha tinha a sua garganta arrancada e apresentava um rasgo na pele que ia das orelhas até os ombros.

Descrições da besta de Exmoor indicam que se trata de um grande felino, negro ou cinzento, que possui um longo rabo. John Milton informou que a besta teria olhos verdes, ao observar o animal que cruzou à frente de seu carro na estrada. O felino também ficou conhecido por saltar grandes cercas.
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Investigadores da criatura estudaram todas as possíveis teorias, inclusive raposas ou cães selvagens. O modo como as ovelhas e outros animais foram atacados sugerem que um grande felino foi o responsável. Felinos costumam atacar primeiramente o pescoço de suas vítimas, partindo ou arrancando a garganta. Cães por outro lado, atacam de todos os ângulos inclusive as partes traseiras e pernas. Raposas seriam um predador improvável, pois elas são pequenas e não teriam força para derrubar um animal de grande porte. O problema com essa teoria é que não existe nenhum grande felino nativo de Exmoor, Inglaterra.

No entanto os que investigam a besta acreditam que os felinos seriam o resultado do possível acasalamento entre um puma e um leopardo, criando-se assim uma nova espécie de predadores.

Considerando a adaptabilidade dos Pumas, essa nova espécie teria se ajustado no novo ambiente sem muitos problemas, no caso Exmoor. O comportamento desses felinos porém, seria semelhante ao da pantera: nocturnos, morariam em florestas e seriam altamente reservados.
 
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Besta de Bodmin Moor

Gatos não são muito amigáveis. Ao contrário dos cães, eles são individualista, egoístas, interesseiros e acima de tudo, traiçoeiros. Quem teve gato deve saber que eles não são muito de respeitar seus donos. Agora imagine um gato alienígena demoníaco! Essa é a Besta de Bodmin Moor. Segundo a descrição das testemunhas, a besta é um gato selvagem, uma espécie de monstro/alienígena que deambula na Cornualha, no Reino Unido.
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Bodmin Moor foi alvo de avistamentos. Centenas de relatos ocasionais de animais mutilados ou mortos pela tal Besta foram registados nos departamentos locais de polícia. Também houve avistamentos semelhante em Hedge End, Southampton, Hampshire. Alguns especialistas especulam que o animal poderia ser uma espécie de gato selvagem que supostamente estava extinto na Grã-Bretanha à mais de um século. Mas as opiniões divergem.

Mais provavelmente, os grandes felinos são panteras, linces ou que tenham sido libertados pelos seus proprietários privados ou fugidos de jardins zoológicos. Graças ao seu instinto de sobrevivência, têm sido capazes de sobreviver e reproduzir-se em algumas áreas desertas.

Os adeptos dos ovnis dizem que é um extraterrestre, uma espécie parecida com gatos. Outros dizem tratar-se de uma experiência mal sucedida da genética, especialmente porque a região contém duas bases militares. Psicólogos relatam que o caso é reflexo de uma psicose colectiva, fruto da imaginação dos habitantes locais devido ao stresse que sofrem frente ao medo que as notícias sobre a criatura geram nas pessoas mais vulneráveis.
 
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Besta de Bladenboro

Muitos anos antes que o fenómeno real ou imaginário do chupa cabras alcançasse as manchetes dos jornais sensacionalistas, um animal desconhecido, com as mesmas características, aterrorizou no mês de Janeiro de 1954 uma pequena cidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos. Até hoje a criatura permanece um mistério. Tudo começou em 4 de Janeiro de 1954, quando em Bladenboro, a aproximadamente 60 milhas a oeste de Wilmington, três cães tiveram os maxilares partidos, seus crânios esmagados e mastigados por um animal desconhecido. A fera, além da violência do ataque, deixou os animais totalmente exangues. O ataque não ficou restrito aos cães. Logo as cabras, os porcos e as vacas, também foram atacados com a mesma fúria e modus operandi.

A população amedrontada convocou o chefe de policia Roy Fores que foi a caça do animal com três cães, mas os cães recusaram-se a seguir o rasto.

Täter Shaw que na época tinha 35 anos, e era dono de um posto de gasolina, foi uma testemunha ocular dos acontecimentos, e viu a carnificina em primeira mão. Shaw descreve assim o medo dos habitantes de Bladenboro: "Toda a gente estava com medo. Todos que tinham uma arma andavam com ela carregada. A irracionalidade começou a dominar, e os locais diziam ter visto o monstro. Um residente ouviu seus cães ladrar uma noite, olhou pela janela e viu uma sombra. Pegou a espingarda de caça e saiu apressado. Mirou e atirou de longe. Quando se deu por conta havia acertado a bicicleta da sua filha que estava tombada rente ao chão com os pneus em tiras e o acento dilacerado com um tiro de espingarda de caça".

Os depoimentos das testemunhas são contraditórios. Dizem que o animal tinha 90 kg, outros 100 kg ou até mesmo 150 kg. Alguns dizem que o animal era negro, ou castanho, ou apenas de cor escura. A maioria concorda que era um felino, mas um veterinário afirmou que poderia ser um cão grande. O som do animal é a única coisa em que não há discordância. Descrevem-no como o choro de um bebé ou uma mulher chorando, só que mais alto, de gelar o sangue. De qualquer modo as coisas estavam complicando-se, pois além de surgir a notícia no jornais e rádios, vieram de toda a parte dos E.U.A., caçadores profissionais. No auge da caçada, 1000 homens armados de revólveres e espingardas, dividiram-se em 400 acres no campo. Alguns eram amadores, mas os outros eram caçadores profissionais, acostumados a caçar leões e tigres.

Jabe Frink, outra testemunha ocular, lembra que uma senhora, E.C. Kinlaw, foi perseguida e viu o animal a aproximadamente 20 metros no dia 6 de Janeiro. Kinlaw correu para casa e avisou o marido que saiu com uma espingarda mas não encontrou mais nada. Apenas as pegadas no quintal.

Os piores receios pareciam confirmados. O animal mostrara interesse por seres humanos. Nesse mesmo dia seis cães foram mortos, incluindo um que foi arrastado para o pântano e nunca mais foi visto. No dia seguinte a contagem subiu para sete. S. W. Garret, um experiente caçador de Wilmington, alertou as mulheres e as crianças a permanecerem dentro de casa. O mesmo foi pedido em relação aos cães. As vítimas multiplicavam-se. Então o chefe Fores considerou amarrar alguns cães na floresta como isca, mas foi desaconselhado pelo Prefeito W.G. Fussell. O Prefeito encerrou a caçada a 9 de Janeiro por motivos de segurança.

Com tantos caçadores no pântano alguém podia acabar sendo confundido com o monstro. Nesse dia o jornal Morning Star publicou a seguinte manchete: "A Besta Vampiro Vence a Batalha de Bladenboro".
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Em 13 de Janeiro parecia que o mistério havia chegado ao fim tão rapidamente como começou. Um lince foi capturado numa armadilha de aço e abatido com um tiro na cabeça. Mesmo assim nem todos se convenceram de que a fera havia sido morta, nem mesmo o Prefeito. No fim a besta riu por último. Após novos ataques os jornais estampariam a manchete: "Retorna a Besta oculta de Bladenboro".
 
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Bunyip

O bunyip é uma classe de monstros das lendas e tradições dos aborígenes australianos, conhecido também por vários nomes regionais. É descrito como uma criatura grande, escura e peluda com braços longos e enormes garras nas mãos. Habita águas interiores, pântanos e poças de água estagnada formadas no leito de rios que só enchem em períodos de chuva, e devora qualquer criatura que entre em seu domínio, inclusive humanos.
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No século XIX, era comum entre os colonos da Austrália a ideia de que o bunyip era um animal real, ainda não descoberto. A falta de familiaridade dos europeus com a fauna exótica do continente e com os sons que produz ajudaram a alimentar a lenda. Em 1846, a descoberta de um crânio estranho (depois considerado como de um cavalo ou bezerro deformado) convenceu a muitos da realidade do bunyip e multiplicou os relatos de pessoas que diziam ter ouvido uivos perto de alguma lagoa ou visto formas escuras sob as águas e os esforços de exploradores que procuravam provas da existência do monstro, até que todo o continente foi detalhadamente explorado
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Especulações de criptozoologistas sugerem que o bunyip é a recordação transformada em mito de um animal grande e real que foi encontrado pelos primeiros aborígenes a habitar o continente, por volta de 50.000 A.C., e depois se extinguiu, possivelmente o Diprotodon optatum, cujos fósseis são às vezes considerados pelos aborígenes como ossos de bunyip. Outros animais extintos que possivelmente coexistiram com os aborígenes e poderiam ter inspirado o mito são o Procoptodon, animal semelhante ao canguru, mas de rosto redondo e com braços grandes, que podiam ser levantados acima da cabeça, e o crocodilo terrestre Quinkana.

Os gritos e uivos atribuídos ao bunyip por colonos europeus podem ser produzidos por vários mamíferos e aves, incluindo o gambá, o koala, o socó australiano (Botaurus poiciloptilus) e o alcaravão ou téu-téu australiano (Burhinus grallarius), que podem ser encontrados perto de lagos e pântanos, emitindo sons assustadores e surpreendentes para seu tamanho. A coruja-ladradora (Ninox connivens), que também vive nesse ambiente faz sons que lembram uma mulher ou criança chorando, também foi responsabilizada por muitos desses sons. Em regiões como a da bacia do rio Murray-Darling, a explicação mais provável para o bunyip é o leão-marinho australiano (Arctocephalus pusillus), que frequentemente nada rio acima durante as cheias e fica preso nos poços de água estagnada quando as águas baixam. Muitos desses animais foram encontrados e capturados no interior, tão ao norte e longe do mar quanto em Camberra, perto de áreas onde se disse ter sido visto ou ouvido um bunyip.
 

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Chupa Cabra

É uma suposta criatura responsável por ataques sistemáticos a animais rurais em regiões de países hispânicos da América, bem como no Brasil e nos E.U.A. (Florida). O nome da criatura deve-se à descoberta de várias cabras mortas em Porto Rico com marcas de dentadas no pescoço e o seu sangue alegadamente drenado. Embora o assunto tenha sido explorado nos meios de comunicação social brasileiros, os rumores sobre a existência do misterioso ser foram gradualmente desaparecendo, cessando antes da virada do milénio.
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Os defensores dos extraterrestres, pensam que
o Chupa Cabra pode ser um animal doméstico
alienígena, deixado pelos extraterrestres.
 
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Con Rit

Criatura gigante aquática que se assemelha a um milípede, se existir, pode ser um crustáceo enorme e longo. Pensa-se ser uma serpente longa do mar ou uma centopeia gigante. Mede 50 metros de comprimento e 1 metro de largura aproximadamente. A sua barriga é amarela e a parte mole é castanha. É encontrada no sudeste da Ásia. No folclore vietnamita, é considerado um dragão. Outros dizem que é uma baleia primitiva ou outra criatura marinha segmentado.
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O con rit segundo algumas teorias surgiu a partir de 1883. Os cientistas achavam que o reconhecimento desta espécie poderia ser rápido. Porém, os anos passaram, e tornou-se difícil o aparecimento desta espécie, assim considerando os Con Rit, uma espécie não oficial.
 
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Dobhar Chu

Mamífero aquático semelhante a um crocodilo peludo. Talvez seja uma população de Pakicetus (um género extinto de cetáceos encontrados no início do Eoceno (55 a 33 milhões de anos), no Paquistão, daí o seu nome. Os estratos onde os fósseis foram encontrados eram então parte da costa do Mar de Tétis. Pensa-se ser a ligação entre estes grupos de mamíferos terrestres e os modernos cetáceos. Era um animal terrestre do tamanho de um lobo). Dobhar Chu pode ser também uma lontra mutante que habita os lagos da Irlanda, muitas vezes mencionada nos contos e cantos regionais.
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Emela-Ntouka

Emela-ntouka é uma criatura lendária da mitologia das tribos de pigmeus, que supostamente habita na África Central, que parece uma mistura de búfalo com rinoceronte. Diz-se que o seu nome significa Matador de Elefantes, na língua lingala. Em outras línguas é supostamente chamada Aseka-moke, Njago-gunda, Ngamba-namae, Chipekwe or Irizima.
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Essa criatura aparece em quase todas as culturas das tribos da África Central (embora com nomes diferentes) e era temida pelos nativos da região. Os anciões das tribos alegavam que o encontro com a fera resultava em morte, pela sua ferocidade. Aos curiosos é aconselhável vê-la à distancia, pois o animal tem o hábito de atacar tudo que se mexer.
 

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Gambo

Gambo é um apelido dado por criptozoologistas a um animal marinho não identificado cuja carcaça supostamente apareceu nas costas da Gambia em 1983. Foi descrito como de pescoço curto, bico e nadadeiras, com cerca de 4,5 metros de comprimento. A cabeça tinha 1,4 metro de comprimento, com bico de 75 centímetros. Acredita-se que a carcaça pertencia a um filhote. Acredita-se ser semelhante a um golfinho peludo e com patas traseiras. Caso exista, deve ser um dos cetáceos mais primitivos já descobertos.
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Gato de Chifres

Um mamífero semelhante a um gato, porém, com chifres na cabeça que se acredita viver na Indonésia. Se existir, é a primeira espécie de mamífero carnívoro com chifres já descoberta.
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Kongamato

Animal voador africano, que antes se acreditava ser um Pterossauro, hoje acredita-se que se existir, é mais provavelmente uma espécie gigante de morcego.

A primeira menção do nome Kongamato, foi no ano de 1923, quando Frank H. Melland, um viajante, estava investigando na Zâmbia, recolhendo relatos de nativos sobre uma misteriosa ave, sem pêlos, que atacava os nativos naquela região. Eles a chamavam de Kongamato (significando dominador de barcos).
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Em 1920, o chefe da tribo Kanyinga morador da área de Jiwundu Swamp próximo da fronteira do Zaire identificou uma figura do pterodátilo como um Kongamato. Em 1958, o jornalista científico Maurice Burton escreveu para uma revista que vários relatos na África diziam de uma criatura parecida como um pterodátilo que vivia nos pântanos de Bangweulu. Ela vive nos pântanos de Jiundu até o Oeste de Zâmbia, Congo e Angola e há muitos relatos de ataques contra os nativos. Criaturas similares são encontradas no Camarão, onde são chamadas de Olitiau, e em Gana são denominadas de Sasabonsam. Alguns dizem que ele tem a habilidade de brilhar à noite. Suas cores variam, mas é dito que é principalmente de cor vermelha ou negra, tanto que muitos cientistas dizem que se trata na verdade de um morcego ou uma cegonha, mas que os criptozoólogos teimam em dizer que é um pterodátilo.

Também é descrito como um dragão voador de mais ou menos 1,22 metro, em cores que variam de verde a azulado, mas em linhas gerais é sempre descrito como de corpo alongado, com pés pequenos, e grandes asas semelhantes a de um morcego. Algumas tribos os adoram como deuses.
 

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Lusca

Lusca é nome dado a um monstro marinho que viveria nas Caraíbas. Foi sugerido por criptozoólogos como sendo um polvo gigante, muito maior do que os polvos gigantes do género Enteroctopus. Lusca é descrito como um emaranhando de tentáculos que consome tudo que toca os seus tentáculos mortais. Os seus contos assemelham-se aos do Kraken.
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As lendas caribenhas dizem que Lusca reina tranquilo entre os demais animais marinhos. Os mais crentes teme o encontro de suas embarcações com essa armadilha mortal. Há quem diga que o monstro encontrou seu fim no ano de 1945, quando foi encontrada um pedaço de carcaça de um animal marinho gigantesco, semelhante a um polvo. Na época não existia preocupação em preservar a carcaça para posterioridade, sendo dividida e guardada como recordação entre os nativos.
 

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Megalania

Megalania também chamado Varanus priscus é um lagarto monitor gigante aparentemente extinto. Fazia parte da fauna que habitava o sul da Austrália, e parece ter desaparecido à cerca de 40.000 anos juntamente com várias outras espécies australiana. É possivelmente o maior réptil terrestre que já existiu. Relatos de avistamentos dessa criatura ainda ocorrem na Austrália, contudo, nenhuma fotografia ou filme ou qualquer prova concreta foi apresentada para comprovação da existência dessa espécie, por isso, é considerada como extinta.
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Verme da Mongólia

Vista pela primeira vez em 1926, no deserto de Gobi, na Mongólia. A larva tem tamanho variado (1,5 metro de comprimento a 20 metros dependendo do relato), é corpulenta e capaz de expelir um ácido que causa morte instantânea ou ainda mata à distância através de descarga eléctrica. Centenas de casos já foram registados de avistamentos desses invertebrados e inclusive há o relato de um Primeiro Ministro desse país. Apesar de inúmeras expedições, nunca ninguém conseguiu encontrar uma. Os nativos da região dizem que a criatura vive no deserto à séculos e que pode haver mais de que uma. Falam também que estão activas entre os meses de Junho e Julho e hibernam durante o resto do ano.
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Ivan Mackerle, um explorador checo, tentou fazer com que o verme viesse à superfície usando explosivos, mas não teve sucesso. Tentou novamente em 2004, fotografar o verme de um avião, mas não achou nada.
 

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Trunko

O trunko é um suposto animal visto em 1 de Novembro de 1922 em Margate, na África do Sul, em batalha com duas orcas. O animal, coberto de pêlos brancos como neve, foi aparentemente morto no combate e à noite seu corpo deu à costa. Tinha pouco mais de 14 metros de comprimento, uma cauda de 3 metros e estava coberto por pêlos de 20 cm de comprimento. No lugar da cabeça, tinha uma tromba (trunk em inglês) de 1,5 metro de comprimento, à qual deveu seu apelido. O cadáver permaneceu dez dias até ser levado para o mar, sem chegar a ser examinado por cientistas. Pensa-se ser um animal marinho com tromba de elefante, rabo de lagosta e pele branca. Alguns acreditam ser uma carcaça de baleia. Outros acham que é uma nova espécie de baleia.
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Trunko lutando com duas orcas (África do Sul)
 

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Urso Nandi

Trata-se de um animal cuja existência ainda não foi provada, contudo existem muitas histórias e relatos desta raça ter sido vista em África. É conhecido por vários nomes diferentes em países africanos, contudo o nome mais popular é mesmo de urso Nandi. Alguns caçadores afirmam que este animal é muito semelhante a um urso (daí o nome), com cerca de metro e meio de comprimento, de cor castanha e tem a capacidade subir às árvores para evitar os perigos. Não se sabe bem se trata-se realmente de um urso ou de alguma espécie de macaco, ou até algum exemplar da antiga hiena gigante que já se encontra extinto.
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As imagens desta raça são apenas ilustrativas, criadas de
acordo com as características detalhadas por quem indica
que já viu este animal.

Não há espécies conhecidas de urso na África ao sul do Saara, e ao norte, o urso do Atlas, que existiu no Marrocos, extinguiu-se na década de 1820. Outros relatos, principalmente os nativos, parecem descrever uma espécie de macaco. Criptozoologistas sugerem que pode-se tratar de uma espécie desconhecida de urso, de um babuíno gigante ou um insectívoro semelhante ao porco-formigueiro (Orycteropus afer). Karl Shuker, Zoólogo britânico, sugeriu que pudesse-se tratar de uma sobrevivência da extinta hiena gigante de focinho curto (Pachycrocuta brevirostris) que viveu na Eurásia e África até à 500 mil anos.
 
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Waheela

Mamífero carnívoro semelhante a uma mistura de lobo com urso que vive no Canadá. Se existir pode ser da família dos extintos cães-ursos.
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GF Ouro
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Espectaculo tás lá mjtc ,parabens amigo ,brutais post .
 

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Monstro do Lago Nessie

Durante séculos circulou mitos sobre um monstro que vivia nas profundezas do Lago Ness na Escócia. Loch Ness é um lago, com cerca de 38 km de comprimento, 1,5 km de largura e com profundidades de até 290 metros; localizado numa falha geológica na Escócia. A lenda sobre um monstro que moraria nas profundezas do lago vem desde a Idade Média. Consta-se que, em 565 D.C., o missionário irlandês São Columbano teria salvo um aluno do ataque de um monstro do lago. Desde então, mais de 10.000 aparições estão registadas na história do folclore escocês.

A sua existência (ou não) continua a suscitar debate entre os céptico e os crentes, e é um dos mistérios da criptozoologia. Quase todos os relatos de aparições do monstro descrevem-no à semelhança de um Plesiossauro, um animal parente dos dinossauros, extinto desde o Mesozóico.
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Os plessiossauros eram répteis aquáticos de grandes
dimensões, com um pescoço grande em relação à cabeça,
que se deslocavam com a ajuda de enormes membros em
forma de barbatana.

A semelhança com um animal extinto levou alguns criptozoólogos a defender que o monstro de Loch Ness é um plessiossauro que, de alguma forma, sobreviveu à extinção da sua espécie no fim do Cretácico. Os cépticos argumentam com a impossibilidade de um único indivíduo sobreviver 63 milhões de anos e que esta hipótese implica a existência não de um monstro, mas de uma pequena comunidade. Baseado no tamanho do lago e na quantidade de alimento, George Zug, do Smithsonian, calculou que o número de criaturas como Nessie poderia variar de 10 a 20 animais se cada um pesarem cerca de 1500 kg. Cientistas dizem que um Plesiossauro nunca levantaria o pescoço acima da água, como o monstro supostamente faz. Além disso, o plesiossauro era adaptado ao calor, e não às temperaturas absurdamente baixas do Lago Ness.

Baseando-se nisso, um grupo de cientistas criaram uma teoria que diz que o monstro é um dinossauro parente do plesiossauro, que além de nunca ter sido documentado, possuía uma estrutura óssea diferente de seu suposto primo e o corpo adaptado a condições climáticas diferentes, que vivia no Oceano Árctico ou Atlântico. Assim, um grupo dessas criaturas entrou pelo rio Ness (uma das únicas ligações do lago com o mar) e depois de certo tempo o rio ficou muito raso, e as criaturas não puderam sair, graças ao alimento farto de salmões, enguias e trutas, as criaturas se adaptaram à vida no lago.

Outras explicações para os registos visuais sugerem que as testemunhas teriam confundido o monstro com os esturjões que abundam no lago e que, graças à sua estranha aparência, possam ter causado confusão. Há ainda quem relacione os registos visuais com libertação de gases da falha tectónica que modela o lago, que podem chegar à superfície sobre a forma de bolhas.

O primeiro relato sobre o monstro Ness do século XX, surgiu em 1923, quando Alfred Cruickshank avistou uma criatura com cerca de 3 metros de comprimento e dorso arqueado, mas o registo visual que iniciou a popularidade de Nessie data de 2 de Maio de 1933, e foi relatado pelo jornal local Inverness Courier, numa reportagem cheia de sensacionalismo. Na peça conta-se que um casal viu um monstro aterrorizante a entrar e sair da água. A notícia gerou sensação e um circo chegou mesmo a oferecer 20.000 libras pela captura da criatura. A esta oferta seguiu-se uma onda de registos visuais que resultaram em 19 de Abril de 1934, na mais famosa fotografia do monstro, tirada pelo cirurgião R.K. Wilson.
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A fotografia circulou pela imprensa mundial como prova absoluta
da existência real do monstro.

Décadas depois, em 1994, Marmaduke Wetherell confessou ter falsificado a fotografia enquanto repórter free lancer do Daily Mail em busca de um furo jornalístico. Wetherell afirmou também que decidiu usar o nome do Dr. Wilson como autor para conferir mais credibilidade ao embuste.

Em Julho de 2003, uma equipa da BBC realizou uma investigação exaustiva na zona, com o fim de determinar de vez a existência ou não do monstro. O lago foi percorrido de uma ponta à outra por mergulhadores e cerca de 600 sonares, sem qualquer resultado. A BBC concluiu que o monstro não existe mas nem isto impediu os defensores de Nessie.

Em 25 de Maio de 2007, Gordon Holmes, um técnico de laboratório de 55 anos de idade, filmou um vídeo que ele diz ser de uma criatura preta, com cerca de 45 pés de comprimento, movendo-se rapidamente na água. O vídeo foi estudado por biólogos e sem dúvida trata-se realmente de uma filmagem de um animal não identificado, no qual as características físicas são mesmo parecidas com as de um plesiossauro, portanto, ainda assim não é considerado uma prova de sua existência. Diz-se que o vídeo está entre as mais brilhantes aparições do monstro já feitas. A BBC da Escócia transmitiu o vídeo em 29 de Maio de 2007.

Todos os anos, milhares de pessoas visitam a Escócia com a esperança de fotografar o animal que, diz a lenda, mora no fundo do Lago Ness; expedições científicas foram montadas para demonstrar a existência, ou não, do animal. Apesar disso, a polémica continua despertando paixões e curiosidades.
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Estátua do monstro Loch Ness, o
"Nessie", na região de Inverness,
na Escócia.

A grande parte da dificuldade em encontrar ou provar a ausência da criatura é devida à peculiaridade geológica do próprio lago. Ele tem forma estreita, profunda e alongada. A visibilidade da água é extremamente reduzida devido ao teor de turfa dos solos circundantes, que é trazida para o lago através das redes de drenagem. Pensa-se que o lago Ness tenha sido modelado pelos glaciares da última Era Glacial. Além disso, a visibilidade na superfície costuma ser má, o que explica a má qualidade das fotos. Na Escócia, a média dos últimos 30 anos é de apenas 48 dias de sol por ano.
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Real ou imaginário, o monstro de Loch Ness faz
parte do imaginário popular e da cultura da Escócia
e do resto do mundo ocidental.
 
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