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Antena Yagi de 35 elementos

Lavalar

GF Ouro
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Antenas de ATV

Para que tudo funcione na perfeição siga rigorosamente as medidas anunciadas.

Materiais empregues:

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Tubo suporte, "boom", em varão de alumínio de secção quadrada, com 25 mm de lado, poder-se-á usar uma medida superior, por exemplo 30 mm. Comprimento necessário: 3,2 metros.
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Os elementos são feitos com fio de cobre esmaltado de 3 mm, usado em bobinagem. Para uma antena são necessários cerca de 3,2 metros para fazer o reflector, o dipolo e os 33 directores.
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Suporte dos elementos. Varão de fibra branca com 12 mm de diâmetro. Para uma antena são necessários 2 metros para fazer os 34 suportes.
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Suporte do dipolo. Tubo de hidronil com diâmetro de 1'1/4 (33 mm); 8 cm de comprimento; espessura das paredes de 5 mm.
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35 parafusos, rosca de chapa, anonizados, de boa qualidade, com 3,5 cm de comprimento e 3mm de diâmetro.
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Cabo de RF de boa qualidade para a baixada. Para a recepção pode ser de 75 ohm ou 50 ohm de qualquer origem.
Para a emissão deverá ser cabo maleável, com pouca atenuação em 1,2 Ghz (muito importante!) e de 50 ohm, recomenda-se o AIRCOM PLUS.

Descrição da "obra":

Com o "boom" cortado com 3,2 metros procede-se à furação do mesmo, segundo as medidas dadas pela tabela. A diâmetro dos furos para a fixação dos elementos é de 3 mm. Atenção! não faça o furo para o 1º director (3º furo), a frente será dada a explicação.
Para uma boa afinação da antena, a furação do 2º director deve ser feita com a medida tirada entre o dipolo e respectivo elemento ou seja para a antena de recepção, a medida entre o dipolo e o 2º director será de 89 mm.
Porquê esta estratégia? a razão é simples, o primeiro director deve ser o último elemento a fixar, porque a distância deste ao dipolo vai "tirar" as estacionárias ou seja tornar ressonante a antena em relação à frequência de trabalho, logo a sua posição flutuante, condiciona o ponto de fixação do 2º director.
Os suportes dos elementos, são construídos com a fibra branca de 12 mm. São necessários 34 suportes com o comprimento de 50 mm, o corte dos mesmos, preferencialmente, deverá ser feita ao torno, que, como é um serviço rápido, fica económico.
Em alternativa, faz-se um suporte num tubo de ferro (cerca de 15 cm) com diâmetro interior, onde caiba o varão de fibra a cortar, depois faz-se um rasgo com um serrote a 50 mm de um dos topos. Para efectuar o corte coloca-se a varão de fibra num berbequim com velocidade regulável, com um xizato coloca-se a lamina no rasgo e com a rotação da fibra dá-se o corte.
A furação para a colocação do elemento de cobre deve ser feita a 45 mm da base com uma broca de 3 mm. Este furo é um pouco complicado de fazer, dada a curvatura da fibra, faz desviar facilmente a broca mas se utilizar o suporte descrito para o corte da fibra, basta fazer um furo a 45 mm numa das extremidades, colocar a fibra cortada lá dentro e com a broca efectuar o furo. O furo de fixação do elemento ao "boom" é também efectuado com uma broca de 3 mm, com uma profundidade de +/- 5 mm.
Os elementos são feitos a partir de fio de cobre esmaltado de 3 mm, utilizado na bobinagem, deve ser cortado com as medida exactas dadas na tabela. Pode-se fazer o corto a "grosso" com um bom alicate de corte e depois afinar os elementos no esmeril ou com uma lima.
A colocação dos elementos na fibra, é feita com um maço de madeira ou de fibra deixando-os centrados. Se tornar difícil a operação, poderá colocar um pouco de sabão no elemento de cobre.
O dipolo será feito com as medidas indicadas e como a figura ilustra, tentado que a curvatura faça um arco perfeito. O suporte do mesmo é feito com tubo de hidronil com diâmetro de 1'1/4 (33 mm); 7,5 cm de comprimento; espessura das paredes de 5 mm. Faz-se um encaixe para que fique assente no "boom", depois fazem-se dois furos para a colocação do dipolo de modo que fiquem a 32 mm da base.
Solda-se o cabo da baixada, que passa por um furo feito no "boom" com o diâmetro do cabo, com os devidos cuidados, especialmente na antena de emissão.

Para todos estes trabalhos aconselhamos a utilização de uma broca de aço especial, porque a fibra é "dura de roer" e uma boa broca é uma boa ajuda.

Afinação:

Depois de tudo montado, a excepção do 1º director, colocamos um receptor de satélite sintonizado à frequência da antena.
Cuidado! como o dipolo está em curto-circuito, se não utilizar um pré-amplicador, terá de descapsular a tensão de 14 ou 18 V existentes à saída do receptor com um condensador de 27pF... senão faz fumo!
Deverá ter uma emissão na frequência da antena vinda de um repetidor ATV ou de um colega que possa efectuar uma emissão. Coloque um multímetro na saída de AGC do receptor ou utilize o indicador de sinal do mesmo. Atenção à polarização do emissor, vertical ou horizontal.
Coloque o 1º director na distância indicada na tabela, tire a valor de sinal captado, depois vá deslocando o elemento até obter a leitura máxima de sinal. Marque o sitio, faça o respectivo furo de 3 mm e fixe o elemento.
Na antena de emissão procede-se da mesma forma mas utilizando um emissor, de preferência com potência superior aos 5W, e com o medidor de estacionárias, procura-se o ponto mais próximo do ideal. Para a antena de recepção pode utilizar o mesmo processo, que é mais fiável mas nem sempre ao dispor de todos os colegas.

73's au amigo CT2HGF.
 
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