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As primeiras imagens do Rali de Portugal de 2023

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Rali de Portugal: Amor ao desporto e convívio juntam milhares na Lousã


Porque o Rali de Portugal é uma festa diferente de tudo o resto.

Rali de Portugal: Amor ao desporto e convívio juntam milhares na Lousã



Milhares subiram hoje a serra da Lousã para verem os carros que competem no Rali de Portugal a descerem a encosta, num público que se junta por amor ao desporto, mas também pelo convívio, indiferente aos 'banhos de pó'.


Os galos cantam por volta das sete da manhã, mas a aldeia de Vilarinho, no concelho da Lousã, há muito está acordada.


É tempo de arrumar tendas, beber o café num balcão improvisado no centro da aldeia, e subir a custo a serra, por pequenos carreiros, até às zonas de espetáculo, escondidas no meio de uma encosta coberta por pinheiros, eucaliptos e acácias.



Duas horas antes do troço da Lousã arrancar, os melhores lugares parecem já estar todos ocupados para ver, com sorte, um ou dois segundos de mestria automobilística num cotovelo da estrada de terra batida e 'comer' nuvens de pó, de dois em dois minutos -- a cadência dos carros que vão passando.



O carro zero (que inaugura a competição no troço) passa e a expectativa sobe. Ouvem-se assobios e buzinas, as pessoas aproximam-se das baias de segurança e, pela serra, vão-se vendo nuvens de pó por entre a floresta que indiciam a chegada do primeiro carro, antes de se começar a ouvir sequer o roncar do motor.


Mário, de Tavira, lança para o ar reclamações contra a dificuldade de chegar à zona de espetáculo, mas, pouco depois, admite à agência Lusa que vale a pena, que o espetáculo "é bonito" por aquelas bandas.


Rúben, também algarvio, de cerveja na mão, interrompe a conversa e socorre-se do calão para adjetivar o que sente pelo rali.
"Isto é espetacular", resume, abandonando, por momentos, o palavreado mais prosaico.


Márcio Carvalheira, de 35 anos, é de Condeixa-a-Nova e acompanha o rali desde os 20 anos de idade.


Com o rali veio também a paixão pela fotografia. Começou com o telemóvel, mas depois de os amigos lhe gabarem o "olho" para a coisa, decidiu comprar uma câmara e está até a tirar um curso para alimentar o sonho de se profissionalizar na arte de tirar fotos a carros por entre a poeira que se levanta.


"Nunca falho um ano", diz à agência Lusa Márcio, que conta fazer 1.300 quilómetros para acompanhar toda a prova este ano.


Para o natural de Condeixa-a-Nova, o convívio "é maravilhoso".


"Conhecemos sítios novos e gente porreiraça", vinca.


Ricardo Domingues, que dormiu no carro depois de uma viagem de Santa Maria da Feira até à Lousã, também aponta para a camaradagem e boa disposição.


Para além disso, há, claro, os carros e o espetáculo que dão, nem que por vezes só se ouça e não se veja.


"O som... aquilo parecem umas motosserras. São segundos, mas é fantástico", salienta.


José Lopes, de Coimbra, é outro veterano que já não consegue contar pelos dedos das duas mãos as edições que já viu do Rali de Portugal, em particular na região.


"Já bato isto há muito tempo", diz, sublinhando que conhece bem os cantos à casa e sabe quais os melhores locais para ver o espetáculo e como chegar até eles.


Este ano, está por Vilarinho, mas admite que Celavisa, em Góis, é dos pontos mais interessantes.


O amor pelo desporto levou este agente funerário a investir em carros e chegou a ser navegador durante dois anos, em campeonatos regionais.
Já não compete, mas continua a percorrer as serras da região de Coimbra para assistir àquele desporto.


"Já tive um Honda CRX e agora tenho um BMW. Tenho o pé pesado e a maluqueira não passa com a idade", reconhece José Lopes, que apesar de todo o gosto pelos carros, é o convívio que o prende, que os automóveis passam "num instante".


Tiago Carvalho, de 38 anos, alugou uma autocaravana com mais dois amigos para acompanhar todo o Rali de Portugal -- um hábito tão devocional que assim que saem as datas da competição, tira logo férias.


"Conheci isto aos cinco anos, com o meu pai, e agora que estou prestes a ter um filho espero que possa fazer o mesmo, se ele gostar", vinca o homem de Ponte de Lima, que trabalha na indústria farmacêutica.


Na aldeia de Vilarinho, assim que chegou, foi logo à procura do senhor Abílio, habitante da aldeia com uns 80 anos, com quem travou amizade noutros anos, e que "bebe vinho do Porto como ninguém".


Apesar de adorar os carros, também Tiago salienta a camaradagem que se sente naquele lugar e aponta para José Lopes, que não conhecia, mas com quem já combinou para onde ir a seguir acompanhar a prova.


"Se tiver de vir sozinho, sei que não ficarei sozinho. O rali é isto: eu ofereço uma bebida a alguém, outra pessoa diz-me onde é que eu posso ver a prova noutra localidade, bebe-se uma cerveja e dá-se duas de treta. O rali é o antes, o durante e o depois", salienta o jovem, que pouco depois despede-se para seguir José Lopes e tentar a sorte em Celavisa




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ROVANPERÄ ASSUME LIDERANÇA COM VITÓRIA NA ESPECIAL



Góis 2 foi a segunda classificativa da tarde. Elfyn Evans, que abriu novamente a estrada, foi seis segundos mais lento do que na sua passagem da manhã. Kalle Rovanperä ficou 12,9 segundos à frente do galês e ganhou 7,9s a um cauteloso Ott Tänak.


Foi uma especial muito melhor para Thierry Neuville, com o belga a terminar quatro décimas de segundo atrás do finlandês e consolidando assim o terceiro lugar. Dani Sordo foi o terceiro mais rápido e perdeu a vantagem para o vencedor da especial e novo líder da geral, Rovanperä, com uma vantagem de apenas oito décimos de segundo, tornando-se, assim, o quarto líder absoluto nas primeiras cinco especiais!


Oliver Solberg estava envolvido num duelo emocionante com Adrien Fourmaux pela supremacia no WRC2, mas o prato da balança pendeu a favor do jovem sueco quando o rival parou durante mais de dois minutos com um furo. Solberg terminou a classificativa com 3,5 segundos de vantagem sobre Teemu Suninen.



Car 11. NEUVILLE/WYDAEGHE



"Não fiz mais nada do que nas outras especiais, para ser honesto. Tentei gerir os pneus e fazer uma passagem limpa. O piso estava muito duro. Fiquei surpreendido com o facto de ter tido um bom tempo. Mas gostei."

Car 69. ROVANPERÄ/HALTTUNEN



“Só tentei ser rápido. Foi um troço muito duro e no começo não estava suficientemente “limpo”. Fui cuidadoso para poupar os pneus, mas ainda consegui manter um bom ritmo”.

Car 8. TÄNAK/JÄRVEOJA



“Não tenho pneus. Não tenho nada a proteger por isso só preciso de avançar”.

Car 33. EVANS/MARTIN


“De momento tudo é complicado. As condições e o equilíbrio. Para já é tudo”.

Car 6. SORDO/CARRERA



“Muito duro para os pneus. Não quis forçar nem exagerar”.

Car 4. LAPPI/FERM



“Em alguns locais é realmente duro. Muito exigente para os pneus. Acho que não é bom para nós”.

Car 7. LOUBET/LANDAIS



“Está tudo bem. Foi muito duro”.

Car 20. GREENSMITH/ANDERSSON


“Temos mais tração, mas também é muito mais duro. Tentámos manter a velocidade e evitar os furos”.

Car 21. SOLBERG/EDMONDSON



“É difícil. É exigente para os pneus e ainda falta muito para terminar. Vamos ver”.

Car 22. GRYAZIN/ALEKSANDROV


Não terminou a PE4.

Car 23. SUNINEN/MARKKULA


“Esta última especial foi muito dura. É complicado andar nos limites. Mas é igual para todos nós e temos de gerir o carro”.

Car 24. MIKKELSEN/ERIKSEN


“Na primeira especial da tarde (PE4), tivemos um furo na roda traseira direita. Não toquei em nada. Continuo com dúvidas de como terá acontecido. Até andámos com pressões mais elevadas”.

Car 25. FOURMAUX/CORIA


Parou durante cerca de dois minutos ao quilómetro 9,4 km da especial e depois continuou lentamente, tendo perdido, no total, 2m15s. "Um furo. Não há nada a dizer. Foi um furo lento, decidimos mudar e ainda tínhamos 13 km para fazer. E ainda faltam duas especiais. Faz parte do jogo e nós sabemos disso".

Car 26. ROSSEL/DUNAND


“Não é fácil, obviamente. O piso está completamente arrasado. Estou feliz por ter conseguido terminar. Não comprava este carro depois desta classificativa... Mas está tudo bem”.

Car 27. ZALDIVAR/DER OHANNESIAN


Não terminou a PE4.

Car 68. MEEKE/FULTON


Parou ao quilómetro 8,3 da PE4. O norte-irlandês vinha a sofrer de problemas nos amortecedores desde esta manhã.




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SORDO PASSA PARA O COMANDO NA LOUSÃ



A emoção no rali recomeçou com uma segunda passagem pela Lousã. Takamoto Katsuta não chegou a começar a terceira especial, pelo que, esta tarde, o Rally1 está reduzido a sete duplas.


Elfyn Evans conseguiu retirar cinco segundos à sua passagem da manhã, mas ainda assim cedeu o mesmo tempo para Kalle Rovanperä. O finlandês herdou, temporariamente, a liderança absoluta quando Ott Tänak sofreu um furo na roda dianteira direita, perdeu 50,1 segundos e caiu para sétimo na geral.


Esapekka Lappi era um “homem” com uma missão e o finlandês deu à Hyundai a primeira vitória numa classificativa nesta edição do Rally de Portugal. Sordo foi o segundo mais rápido, mas isto foi suficiente para que o espanhol roubasse a liderança a Rovanperä por apenas 0,4 segundos.


Andreas Mikkelsen foi forçado a parar para reparar um furo, perdeu 55 segundos e caiu a pique na classificação do WRC2. Isto numa especial em que Greensmith perdeu tempo com o pó, o Oliver Solberg foi o mais rápido e Adrien Fourmaux mantém a liderança na categoria por 2,5 segundos. Tanto Nikolay Gryazin como Fabrizio Zaldivar pararam no troço com problemas nos pneus.

Carro 11. NEUVILLE/WYDAEGHE



“O troço correu muito bem. Ainda assim, penso que nos está a faltar tração. Muitas vezes já estava no limite em algumas curvas e continuávamos a deslizar imenso. Vamos ver se conseguimos melhorar o desempenho. Parece que a diferença de tempo já é grande”.

Carro 69. ROVANPERÄ/HALTTUNEN



“Não estou surpreendido, para ser honesto. Está realmente escorregadio nas trajetórias e são muito estreitas. Em vários locais parecia que era eu a abrir a classificativa. Vamos ver quão mais rápida fica este especial”.

Carro 8. TÄNAK/JÄRVEOJA



O pneu saiu da jante no troço e o estónio perdeu 50,1s para o novo líder. “Ao que parece, foi logo no início da classificativa...”.

Carro 33. EVANS/MARTIN


“Não há muito a dizer. Não está a correr bem de momento. Nada está a correr bem. Para já é só isso”.

Carro 6. SORDO/CARRERA



“Foi bom. Está a ser difícil gerir os pneus. Tive alguns cuidados durante a especial”.

Carro 4. LAPPI/FERM


“Ok, bom, gosto desta direção. Acho que o troço estava um pouco mais duro e mais rochoso. Acho que este se mantém similar, mas os outros dois serão muito diferentes”.

Carro 7. LOUBET/LANDAIS



“Está tudo bem, graças aos mecânicos. Conseguiram resolver tudo em apenas 10 minutos”.

Carro 20. GREENSMITH/ANDERSSON


Perdeu tempo no pó atrás de Mikkelsen, depois de o norueguês ter furado.

Carro 22. GRYAZIN/ALEKSANDROV


Parou ao quilómetro 4,1 da especial.

Carro 24. MIKKELSEN/ERIKSEN



Parou na PE para mudar um pneu e perdeu praticamente um minuto e o segundo lugar nos WRC2.

Carro 27. ZALDIVAR/DER OHANNESIAN


Parou ao km1 do troço para mudar uma roda furada.



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ROVANPERÄ AFASTA-SE DE SORDO EM ARGANIL



A segunda passagem por Arganil foi a última das repetições do dia, mas o piso já estava muito deteriorado. Elfyn Evans foi 14 segundos mais lento na sua segunda passagem, depois de ter sofrido um furo lento na traseira, já perto do controlo de chegada.


Kalle Rovanperä não teve problemas e registou a marca de 11m53,8s, enquanto Dani Sordo perdeu 2,1 segundos para o atual campeão do Mundo. Com este resultado, Rovanperä viu a vantagem na classificação geral aumentar para 2,9 segundos. Esapekka Lappi superou um furo na traseira direita e conseguiu manter o quinto lugar na geral, atrás de Pierre-Louis Loubet e Thierry Neuville.


Oliver Solberg aumentou a vantagem no WRC2 para 11,1s, depois do seu rival mais próximo, Teemu Suninen, ter parado para trocar um pneu furado, incidente sofrido numa zona plana da especial.


O francês Yohan Rossel subiu para o segundo lugar. Andreas Mikkelsen foi o mais rápido dos pilotos da frente no WRC2, mas Gus Greensmith chegou ao controlo de chegada com um furo e Adrien Fourmaux parou na especial para mudar outro pneu. Sami Pajari também parou novamente.



Car 11. NEUVILLE/WYDAEGHE



“Está um bocadinho melhor agora. É difícil prever durante quanto mais tempo teremos de salvaguardar os pneus. Podia ter feito um bocadinho melhor, mas acho que foi uma especial feita com inteligência”.



Car 69. ROVANPERÄ/HALTTUNEN



“Está realmente duro. A especial está em muito piores condições do que estava à espera e muito pior do que no ano passado. Os pneus estão a levar uma verdadeira “tareia”.

Car 8. TÄNAK/JÄRVEOJA



“É duro. Não há dúvida. Não há nada de novo!”

Car 33. EVANS/MARTIN


“A um par de km do fim tivemos um furo lento. Resolvemos e vamos continuar”.


Car 6. SORDO/CARRERA



“Tentei fazer o melhor que sabia. Dois segundos não é uma diferença grande e vejo alguns lugares onde posso ganhar mais algum tempo”. “Kalle é Campeão do Mundo, por isso estou contente”.

Car 4. LAPPI/FERM



“Tive um furo atrás do lado direito. Dez milhões de pedras e não faço ideia em qual acertei. Apercebi-me 10 km antes do fim da especial”.

Car 7. LOUBET/LANDAIS



“Bom troço. Foi uma grande sensação. Sabemos que a próxima especial será dura”.

Car 20. GREENSMITH/ANDERSSON


Terminou a classificativa com um furo na dianteira e perdeu mais tempo para Solberg. “Não faço ideia. Podes ser o mais limpo que queiras, mas estou com Pirelli. Um campeonato pode ser decidido por um pneu. Só pode ser uma anedota”.

Car 21. SOLBERG/EDMONDSON



“É uma loucura. Não tenho pneus. Ainda tenho 20 km pela frente e tive de ir com calma só para conseguir chegar ao fim. Vamos ver no próximo...“

Car 23. SUNINEN/MARKKULA


Parou ao quilómetro 6,1. “Um furo numa reta. Parece que é normal. Só temos de continuar”.


Car 24. MIKKELSEN/ERIKSEN


"É uma pena que nesta especial o pneu tenha saído da jante. Isso é realmente irritante e comprometeu a nossa escolha de pneus para o resto da ronda. Penso que poderíamos ter feito a diferença nesta secção."


Car 25. FOURMAUX/CORIA


Parou ao fim de 5,4 km para mudar um pneu furado. O francês utilizou o seu último pneu sobresselente, perdeu mais cinco minutos e meio e qualquer hipótese de uma vitória. "Queríamos mudar o pneu porque tínhamos outro furo, mas perdemos uma peça e tivemos de o fazer com a barra. Isso demora muito tempo. Não é o nosso dia. É mesmo assim".


Car 26. ROSSEL/DUNAND


“Fui um pouco cuidadoso e perdemos algum tempo, mas era a melhor solução para esta tarde. Vamos ver o que acontece na última especial porque os pneus estão nas últimas!”

Car 31. PAJARI/MÄLKÖNEN


Parou ao quilómetro 10,7 do troço. Outro furo?



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CRAIG BREEN HOMENAGEADO EM ARGANIL



O ACP e a Câmara Municipal de Arganil promoveram uma homenagem a Craig Breen, piloto irlandês que faleceu nos testes para o Rali da Croácia, em abril.


A Casa do PPD, local com história no Vodafone Rally de Portugal, foi o local escolhido para uma obra de homenagem ao malogrado piloto da Hyundai, da autoria de Mário Vitória.


Presentes na cerimónia estiveram, entre outros, Luís Paulo Costa, presidente da Câmara Municipal de Arganil, Carlos Barbosa, presidente do ACP, e Paulo Ferreira, da Hyundai Portugal.


Craig Breen, recorde-se, iniciou a época do Campeonato de Portugal de Ralis, em representação do Team Hyundai Portugal, além do programa no WRC com a marca coreana.




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12-05

LAPPI O MAIS RÁPIDO ANTES DA FIGUEIRA DA FOZ

Com as equipas a debaterem-se com o desgaste dos pneus, a especial de Mortágua (18,15 km) foi madrasta para alguns candidatos.


O frustrante dia do líder do WRC, Elfyn Evans, a quem coube abrir os troços, terminou com um despiste ao km 13,8 de Mortágua. O azar do galês levou Ott Tänak ao sexto lugar. Mas não havia como parar Kalle Rovanperä, que foi forçado a abrir o troço após o acidente do seu companheiro de equipa. O finlandês foi o segundo mais rápido e partiu para a última especial do dia com uma vantagem de 14,2 segundos, depois de Dani Sordo ter falhado um cruzamento e ter sido forçado a fazer marcha-atrás após 11 km.


Um mau tempo na especial para Thierry Neuville fez com que o belga caísse para quinto, atrás de Esapekka Lappi - que conquistou a segunda vitória do dia para a Hyundai - e Pierre-Louis Loubet.


Andreas Mikkelsen foi o líder do pelotão no WRC2, mas Oliver Solberg aumentou a vantagem na classificação geral depois de Yohan Rossel ter sofrido uma penalização de 40 segundos por um atraso na partida. O boliviano Marco Bulacia parecia pronto para chegar ao segundo lugar se não tivesse tido problemas na classificativa.


Carro 11. NEUVILLE/WYDAEGHE


“Nunca tinha feito a totalidade desta especial em boas condições. Esta foi a primeira vez. É uma especial muito complicada. Era difícil fazer muito melhor”.


Carro 69. ROVANPERÄ/HALTTUNEN


Subiu uma berma no interior de uma curva. “Tem sido um dia muito duro, uma tarde especialmente dura. Este está a ficar muito mais limpo, vamos ver quão mais rápidos vão ser os concorrentes que vêm atrás. Não é nada fácil abrir a Estrada depois de o Elfyn ter saído. É uma pena para ele”.


Carro 8. TÄNAK/JÄRVEOJA


“Não havia pó. Tem sido muito desafiante, com tantos problemas para ultrapassar. Obviamente que o furo também não ajudou”.


Carro 33. EVANS/MARTIN




Saiu de estrada no quilómetro 13,9 da especial. Ambos os membros da equipa saíram incólumes.


Carro 6. SORDO/CARRERA


Um pequeno peão e marcha atrás ao fim de 11 quilómetros. “Falhámos um cruzamento e perdemos algum tempo. Fizemos uma especial muito má. A traseira “dançava” muito e acabámos por perder tempo”.


Carro 4. LAPPI/FERM


“Esta é a minha grande especial. Não a fiz o ano passado com estes carros, tentei aprendê-la e estava realmente empenhado”.


Carro 7. LOUBET/LANDAIS

“Foi um bom dia. Uma das especiais mais duras da época. Não conseguíamos ver toda a estrada. É complicado. Falta uma...”.


Carro 20. GREENSMITH/ANDERSSON


“Não era, certamente, desta forma que queria começar este fim-de-semana. Estamos aqui. Só tentamos não cometer erros”.


Carro 21. SOLBERG/EDMONDSON


“Foi um dia consistentemente rápido e consegui passar por ele de forma limpa. Os meus pneus estão destruídos, mas de resto está tudo bem”.


Carro 23. SUNINEN/MARKKULA


"Quem me dera. Agora começa a ser uma questão de sobrevivência (em relação aos pneus). Vamos tentar dar o nosso melhor!"


Carro 24. MIKKELSEN/ERIKSEN


“É uma pena porque a velocidade está lá. Mas são os ralis. É assim que é. Temos de recuperar o tempo perdido. De certeza que não baixámos os braços”.


Carro 25. FOURMAUX/CORIA



"Perdemos muito tempo nas duas últimas etapas. Foi um desastre para nós. Estamos a conduzir
bem. Tenho três pneus completamente arrasados. Só um está bom para mim. Estamos a tentar ser eficazes".


Carro 26. ROSSEL/DUNAND


Sofreu uma penalização de tempo de 40 segundos no início da etapa. "Troquei as rodas dianteiras pelas traseiras e quando arranquei para a partida, a minha roda estava completamente bloqueada".



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Kalle-Rovanpera-1

ROVANPERÄ FECHA PRIMEIRO DIA NA FRENTE



Emoldurados por largos milhares de espetadores, os primeiros 121,25 km cronometrados do Vodafone Rally de Portugal mostraram que o vencedor do ano passado, Kalle Rovanperä (Toyota Gazoo), é um forte candidato a novo triunfo. O jovem campeão do Mundo em título terminou o primeiro dia de prova com 10,8s de vantagem sobre Dani Sordo (Hyundai Shell Mobis), numa etapa que teve quatro líderes diferentes.


A dupla da M-Sport Ford, Pierre-Louis Loubet e Ott Tänak, bem como a dupla de pilotos Sordo e Rovanperä passaram pelo comando da prova durante as oito classificativas disputadas na região Centro, com o piloto da Toyota a assumir a liderança na segunda passagem por Góis (PE5), uma das suas três vitórias nas especiais de sexta-feira.


Com a dureza dos pisos a provocar uma acentuada degradação dos pneus, Sordo fez uma gestão quase perfeita dos seus Pirelli e aproveitou a posição de partida (sétimo na estrada) para se colocar na luta pela vitória. O seu companheiro de equipa, Thierry Neuville, está a 26s de Rovanperä, admitindo que não se sentiu confortável ao volante do Hyundai. Loubet está logo atrás do belga, no quarto lugar, com Esapekka Lappi a colocar o terceiro Hyundai entre o top 5, a 27,3s do líder.

Tänak chegou a mostrar ritmo para discutir o triunfo em Portugal, mas um furo obrigou o estónio a ceder 54s - e a liderança do rali - na segunda passagem pelos 12,03 km da Lousã (PE4). Pior desfecho teve o líder do Mundial, Elfyn Evans, que sofreu uma saída de estrada em Mortágua (PE7), que destruiu o seu Toyota. A marca japonesa também ficou sem Takamoto Katsuta durante a primeira etapa, devido a problemas elétricos no Yaris GR Rally1, embora o piloto nipónico possa regressar amanhã em Super Rally.


Depois de Lousã, Góis, Arganil e Mortágua, as estrelas do WRC rumaram à Figueira da Foz para uma espetacular Super Especial de 2,94 km com o Atlântico em fundo (ganha por Dani Sordo), que marcou o regresso daquela cidade ao Vodafone Rally de Portugal, 26 anos depois da última presença.


Solberg lidera o WRC2


Com um plantel de luxo no WRC2, o mais forte de sempre em Portugal, a prova dos Rally2 é comandada por Oliver Solberg (Skoda), que fez uma gestão perfeita dos pneus até à Figueira da Foz. O jovem sueco, filho do ex-campeão do Mundo Petter Solberg, tem 50,2s de vantagem para Gus Greensmith (Ford), depois de uma penalização de Yohan Rossel (Citroën) ter promovido o britânico ao segundo lugar. Outro dos favoritos, o regressado Andreas Mikkelsen (Skoda), foi um dos afetados pelos furos, estando nesta altura no quarto lugar, já a 1m41,1s de Solberg.


Armindo Araújo vence no CPR


A prova pontuável para o Campeonato de Portugal de Ralis terminou esta sexta-feira, com as nove especiais disputadas na região Centro. Kris Meeke (Hyundai) foi o primeiro líder da prova, mas desistiu ao início da tarde, com problemas de suspensão na PE4 (Lousã 2). Miguel Correia (Skoda) assumiu o comando, mas viria a atrasar-se na PE6 (Arganil 2), altura em que Armindo Araújo colocou o seu Skoda na frente da competição nacional. O piloto de Santo Tirso confirmou mesmo o triunfo na prova do CPR na Figueira da Foz, garantindo a primeira vitória do ano, dois meses depois do grave acidente que sofreu em Boticas.


Miguel Correia foi o segundo classificado (a 13,9s de Armindo Araújo) e acumulou três pontos-extra, com a vitória na Powerstage em Mortágua. Este resultado permite ao piloto de Braga assumir o comando do CPR, por troca com Ricardo Teodósio (Hyundai), que desistiu em Góis 2 (PE5), com problemas de suspensão. Bernardo Sousa (Citroën) completou o pódio do CPR (o seu primeiro da época), a 54,9s de Armindo Araújo, com Pedro Almeida (Skoda) e Lucas Simões (Ford) a terminarem também entre os cinco primeiros.


Amanhã, os concorrentes rumam à região Norte para mais sete classificativas, numa etapa com 148,68 kms cronometrados.



WRC Vodafone Rally de Portugal - Classificação após PE8


1?. Rovanperä/Halttunen (Toyota), 1h22m27.7s

2?. Sordo/Carrera (Hyundai), a 10.8s

3?. Neuville/Wydaeghe (Hyundai), 26.0s

4?. Loubet/Gilsoul (M-Sport Ford), a 26.9s

5?. Lappi/Ferm (Hyundai), a 27.3s

Classificações online em rallydeportugal.pt

Programa


Sábado, 13 de maio

SS9 Vieira do Minho 1 (26,61 km) 07h35

SS10 Amarante 1 (37,24 km) 09h05

SS11 Felgueiras 1 (8,81 km) 10h35

SS12 Vieira do Minho 2 (26,61 km) 15h05

SS13 Amarante 2 (37,24 km) 16h35

SS14 Felgueiras 2 (8,81 km) 18h05

SS15 Lousada (3,36 km) 19h05



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ROVANPERÄ ALARGA VANTAGEM NA PRIMEIRA ESPECIAL DO DIA



Com os problemas de alternador já ultrapassados, após o dececionante abandono na manhã de sexta-feira, Takamoto Katsuta, da Toyota, foi incumbido de "varrer a estrada" à frente dos 77 carros para o início deste segundo dia de competição, com 148,68 quilómetros de extensão total. A ação começou com uma primeira passagem por Vieira do Minho (26,61 km), a leste do Porto - uma PE que foi utilizada pela primeira vez neste evento há 31 anos.


O sol baixo deste início de manhã dificultou a visibilidade em alguns locais para as primeiras equipas a passar e Katsuta registou o tempo de 17m22.2s numa superfície arenosa e por vezes escorregadia. Thierry Neuville estava empenhado, apesar de não estar confiante com a aderência e o comportamento errante da traseira do seu Hyundai, e foi 3,3 segundos mais rápido do que Ott Tänak, reforçando a sua posição de terceiro, deixando Pierre-Louis Loubet ficar para trás. Mas Esapekka Lappi tinha outras ideias e o finlandês foi mais rápido e “roubou” o terceiro lugar da geral ao belga.


Um Kalle Rovanperä “voador” utilizou a posição favorável à partida para a especial para estabelecer o tempo mais rápido e aumentar a sua vantagem sobre Dani Sordo para 24,1 segundos. Rovanperä abriu o “livro” e bateu o segundo classificado na especial, Lappi, por 12,8 segundos.


Oliver Solberg sobreviveu a um pião, mas a perda de tempo permitiu a Gus Greensmith aproximar-se e ficar a 40,8 segundos da liderança do WRC2. Yohan Rossel foi 21 segundos mais lento que o britânico e ficou mais de meio minuto atrás na luta pelo terceiro lugar.
Intervalo de 4 minutos nas saídas das equipas de Rally1.



Car 11. NEUVILLE/WYDAEGHE


“Não foi grande coisa, para ser honesto. Não confio na tração nem na traseira do carro. Estou várias vezes completamente atravessado, a perder tempo e tração. É um piso diferente do de ontem. Vamos continuar”.

Car 69. ROVANPERÄ/HALTTUNEN


“Eu hoje acordei e pensei que devíamos conduzir um pouco à rali. E foi isso que fizemos…”.

Car 8. TÄNAK/JÄRVEOJA


“Está escorregadio e difícil de conduzir. O equilíbrio é muito complicado e o piso hoje é muito diferente. Estamos com algumas dificuldades de momento. Vamos ver o que conseguimos aprender hoje”.

Car 33. EVANS/MARTIN


Não recomeçou depois dos danos substanciais que o Yaris sofreu no acidente de sexta-feira à tarde.

Car 6. SORDO/CARRERA


"Não conduzi muito bem aqui. O piso é muito escorregadio. Não consegui estar concentrado".

Car 4. LAPPI/FERM

“Senti-me terrível. Disse ao Janne que não tínhamos tração. Antes assim, pensei que ia perder 20 segundos”.

Car 18. KATSUTA/JOHNSTON

"Ontem não conduzi muito, por isso é bom estar de volta ao carro. Obrigado à equipa. Tudo parece parece estar bem agora. Estava muito escorregadio e com muita areia".

Car 7. LOUBET/LANDAIS


“Não toquei em nada” (sobre os danos na asa traseira).

Car 20. GREENSMITH/ANDERSSON


“A PE correu mal. Não consegui encontrar a tração e o equilíbrio dinâmico. Tentei manter tudo “limpo” e inteiro”.

Car 21. SOLBERG/EDMONDSON


Sobreviveu a um pequeno pião na especial. “Fiz um pião e perdi cerca de 10 segundos. O piso estava um pouco solto fora das trajetórias. Está tudo bem”.

Car 24. MIKKELSEN/ERIKSEN


"Hoje só temos de subir o mais possível na tabela classificativa. Temos de esquecer o dia de ontem e voltar a concentrarmo-nos e ver o que conseguimos fazer."

Car 26. ROSSEL/DUNAND


“Não sei se temos um problema. O carro está muito estranho”.




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LOUBET BATE ABANDONA EM AMARANTE 1



Amarante 1 (37,24 km) é a segunda especial do dia e a mais longa do rali. Ott Tänak começou a aumentar a pressão sobre Pierre-Louis Loubet e até estava a aproximar-se do francês, quando o companheiro de equipa na Ford cortou demais uma curva, embateu numa raiz de árvore do lado esquerdo da estrada e o impacto projetou o Puma para bater na margem oposta, partindo a direção.


Tänak herdou o quinto lugar e começou também a aproximar-se da luta pelos lugares do pódio contra o trio da Hyundai, Dani Sordo, Thierry Neuville e Esapekka Lappi, que estavam separados entre si por apenas seis segundos no segundo, terceiro e quarto lugares.



Kalle Rovanperä foi novamente o mais rápido do pelotão por 3,3 segundos, aumentando assim a sua vantagem sobre Sordo para 45,8 segundos. Gus Greensmith reduziu em mais 2,5 segundos a desvantagem que Oliver Solberg ainda detém na liderança do WRC2, enquanto Andreas Mikkelsen ficou a nove segundos de um Yohan Rossel em dificuldades na luta pelo terceiro lugar. Teemu Suninen foi o mais rápido dos pilotos do WRC2.


Carro 11. NEUVILLE/WYDAEGHE


“Fiz o que podia. O carro está muito desequilibrado. Forcei, mas o carro está mesmo difícil. Não consigo manter o controlo”.

Carro 69. ROVANPERÄ/HALTTUNEN


"É um bom tempo na especial. Não me senti muito bem no carro. Pneus macios, mas é uma classificativa demasiado longa para se cuidar dos pneus. Vamos tentar terminar a ronda com um bom tempo."

Carro 8. TÄNAK/JÄRVEOJA


"Conseguimos melhorar um pouco o equilíbrio dinâmico em relação à especial anterior, mas continuei a ter grandes dificuldade com a suspensão".

Carro 6. SORDO/CARRERA


“Pneus macios. Tentei ser um pouco mais limpo na condução”.

Carro 4. LAPPI/FERM



“Tenho a certeza de que os comissários nos vão devolver o tempo perdido (com o acidente de Loubet). Não vale a pena correr riscos naquele local quando alguém está parado. Foi uma boa classificativa. De certeza que o Kalle vai a andar muito depressa, mas estou mais preocupado com o Dani”.

Carro 18. KATSUTA/JOHNSTON


“Na verdade, não foi assim tão mau. Lá fora está bastante frio. No ano passado, tivemos mais problemas com aquecimento. Ainda está muito escorregadio, com uma fina camada de pó sob a superfície do piso”.

Carro 7. LOUBET/LANDAIS



Deslizou de lado no lado interior esquerdo, bateu a grande velocidade na raiz de uma árvore e o Ford foi embater no lado oposto da estrada. O carro ficou bloqueado no troço a menos de um quilómetro do final da especial e o francês tentou, freneticamente, sair da estrada para evitar parar quem vinha atrás. Não conseguiu.

Carro 20. GREENSMITH/ANDERSSON


"Tentámos ser o mais limpos possível para nos mantermos na trajetória. Em alguns sítios senti que podia ser mais rápido, mas se sair da trajetória perdemos tempo".

Carro 21. SOLBERG/EDMONDSON


"É horrível, acho eu. É tão difícil com os pneus macios. Não sei se esta foi a escolha correta. Conduzo de forma demasiado cuidadosa. Estou a liderar por 40 segundos, por isso tenho de ser consistente."

Carro 23. SUNINEN/MARKKULA


“Foi uma boa especial. Estou contente com o carro e é sempre bom mostrar um bom desempenho”.

Carro 24. MIKKELSEN/ERIKSEN


"Tentámos manter um bom ritmo e subir o mais possível na classificação, mas também é imperativo mantermo-nos na estrada, por isso temos de encontrar o equilíbrio ideal. Até agora, tudo bem."

Carro 26. ROSSEL/DUNAND


"Tenho um grande problema com o carro. É assim. O plano agora é chegar à assistência".

Carro 30. LINNAMÄE/MORGAN


Capotou, lentamente, na PE9, e está fora da prova por hoje.

Carro 35. BULACIA/VALLEJO


"Tinha a sensação de que talvez fôssemos perder muito. O estado do piso é demasiado solto e o carro é um pouco lento nas subidas. Estávamos também a tentar gerir um pouco os pneus. Tínhamos dois macios e dois duros e os macios, mesmo assim, sobreaqueceram".







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ROVANPERÄ CONTINUA A AUMENTAR A VANTAGEM



Felgueiras foi a última especial da manhã, antes do regresso à Exponor para o reagrupamento e a assistência do meio-dia.



Takamoto Katsuta saiu ileso de um despiste a baixa velocidade, mas não escapou a um problema no sistema híbrido. Thierry Neuville beneficiou de uma definição de suspensão mais rígida para levar a melhor sobre Ott Tänak e ficar a 0,9 segundos de Esapekka Lappi na luta pelo terceiro lugar à geral.



Dani Sordo alcançou um tempo semelhante ao do belga e manteve o segundo lugar, mas um Kalle Rovanperä ‘cirúrgico’, embora já mais descontraído, foi novamente o mais rápido e aumentou a vantagem para 52,4 segundos, isto após uma das manhãs mais impressionantes da sua curta e bem-sucedida carreira.


Gus Greensmith conseguiu reduzir a vantagem de Oliver Solberg no WRC2 para 37 segundos, enquanto Andreas Mikkelsen ficou a apenas 6,4 do terceiro lugar de Yohan Rossel.



Carro 11. NEUVILLE/WYDAEGHE


"Foi, sem dúvida, um esforço adicional. Em geral está bom, mas em alguns sítios está pior. Fizemos uma grande alteração na afinação, mas ainda continuo à espera de melhorar a traseira do carro. Ficámos um pouco mais rígidos. Isso compromete a tração, mas sinto o carro melhor".

Carro 69. ROVANPERÄ/HALTTUNEN


"Isto é realmente muito divertido. Gostei muito desta classificativa. Toda a ronda foi boa e vamos tentar continuar assim".

Carro 8. TÄNAK/JÄRVEOJA


Como é que estava o ‘cavalo’? "Torna-se muito selvagem. Como se nunca tivesse conduzido um carro de rali antes. Não faz mal. Agora podemos ter um bom almoço e voltar de novo”.

Carro 6. SORDO/CARRERA


"Não gosto desta especial. Tentei ir até ao limite e, por vezes, ultrapassei mesmo os limites. Na longa classificativa anterior cuidei bem dos pneus".

Carro 4. LAPPI/FERM


"Está tudo bem. Foi um pouco a mesma história de ontem. Não fiz esta especial no ano passado."

Carro 18. KATSUTA/JOHNSTON

Subiu a parte interior do troço e fez um pião, a 4,3 km do final da etapa. "Muito escorregadio. Era como conduzir no gelo. Está tudo bem. Estamos aqui".

Carro 20. GREENSMITH/ANDERSSON


Reduziu a diferança para o líder so WRC2, Solberg, para 37 segundos. “Só tenho de manter a pressão sobre o Oliver (Solberg). Ele cometeu um erro, esta manhã e penso que o final da longa especial da tarde (Amarante 2) vai ser interessante”.

Carro 21. SOLBERG/EDMONDSON


É difícil. Quando estás na liderança, vais perder sempre alguns segundos. À exceção do pião desta manhã, tem sido um dia bastante bom”.

Carro 23. SUNINEN/MARKKULA


“Tem corrido bem. Tivemos de geriri os pneus e o ritmo, mas foi na generalidade sem problemas”.

Carro 24. MIKKELSEN/ERIKSEN


“Está a diminuir (a diferença para Rossel), pelo que estamos na direção certa. Estamos a guiar bem, pelo que temos de manter o ritmo alto durante a tarde”.

Carro 26. ROSSEL/DUNAND


“Continua a má sensação desde o início da manhã. Vamos ver o que se passa durante a tarde. Espero que encontremos a solução na assistência. Penso que são os amortecedores ou a geometria da suspensão”.

Carro 35. BULACIA/VALLEJO


“Tem sido calmo. Neste último troço, a tração foi fraca. Foi difícil guiar e fácil cometer um erro, pelo que andámos com cuidado”.







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ROVANPERÄ CADA VEZ MAIS LÍDER NO VODAFONE RALLY DE PORTUGAL



Depois de ter sido o mais jovem piloto de sempre a ganhar o Vodafone Rally de Portugal, em 2022, Kalle Rovanperä (Toyota Gazoo) está a construir o seu segundo triunfo consecutivo na prova portuguesa do Campeonato do Mundo FIA de Ralis (WRC), com novo ‘banho’ de multidão nas classificativas da região Norte.



O jovem finlandês começou a etapa de hoje com 10,8s de vantagem sobre Dani Sordo (Hyundai Shell Mobis), mas, de manhã, na primeira ronda pelas especiais do Norte – Vieira do Minho (26,61 km), Amarante (37,24 km) e Felgueiras (8,81 km) – o campeão do Mundo aumentou o avanço sobre o espanhol até aos 52,4s.



O veterano piloto da Hyundai tem agora como principal tarefa manter os seus dois companheiros de equipa atrás de si, pois Esapekka Lappi está a 4,6s e Thierry Neuville está a 5,5s de Sordo, um trio da Hyundai entre os quatro primeiros do rali. Depois do furo de ontem, Ott Tänak (M-Sport Ford) já está a 1m34,1s de Rovanperä, com Oliver Solberg (Skoda) a ocupar a sexta posição da geral e a manter o comando do WRC2, com 37s de vantagem sobre Gus Greensmith (Ford). No WRC3, o finlandês Roope Korhonen (Ford) continua a dominar, na frente do compatriota Toni Herranen.


O duelo entre Miguel Correia (Skoda) e Armindo Araújo (Skoda) pelo lugar de melhor português é, nesta altura, favorável ao piloto bracarense, embora Armindo Araújo tenha vencido a prova do CPR, que terminou ontem. Na etapa de hoje, entram em ação os concorrentes do CPR2 (Campeonato de Portugal de 2 Rodas Motrizes), num dia que culmina com a sempre popular Super Especial de Lousada.



Vodafone Rally de Portugal – Classificação após PE11



1. Rovanperä/Halttunen (Toyota), 2h09m48.9s


2?. Sordo/Carrera (Hyundai), a 52.4s


3?. Lappi/Ferm (Hyundai), a 57.0s


4?. Neuville/Wydaeghe (Hyundai), 57.9s


5?. Tänak/Järveoja (M-Sport Ford), a 1m34.1s



Programa para a tarde



SS12 Vieira do Minho 2 (26,61 km) 15h05


SS13 Amarante 2 (37,24 km) 16h35


SS14 Felgueiras 2 (8,81 km) 18h05


SS15 Lousada (3,36 km) 19h05





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ROVANPERÄ CONTINUA A AUMENTAR A VANTAGEM​



Felgueiras foi a última especial da manhã, antes do regresso à Exponor para o reagrupamento e a assistência do meio-dia.


Takamoto Katsuta saiu ileso de um despiste a baixa velocidade, mas não escapou a um problema no sistema híbrido. Thierry Neuville beneficiou de uma definição de suspensão mais rígida para levar a melhor sobre Ott Tänak e ficar a 0,9 segundos de Esapekka Lappi na luta pelo terceiro lugar à geral.


Dani Sordo alcançou um tempo semelhante ao do belga e manteve o segundo lugar, mas um Kalle Rovanperä ‘cirúrgico’, embora já mais descontraído, foi novamente o mais rápido e aumentou a vantagem para 52,4 segundos, isto após uma das manhãs mais impressionantes da sua curta e bem-sucedida carreira.


Gus Greensmith conseguiu reduzir a vantagem de Oliver Solberg no WRC2 para 37 segundos, enquanto Andreas Mikkelsen ficou a apenas 6,4 do terceiro lugar de Yohan Rossel.



Carro 11. NEUVILLE/WYDAEGHE



"Foi, sem dúvida, um esforço adicional. Em geral está bom, mas em alguns sítios está pior. Fizemos uma grande alteração na afinação, mas ainda continuo à espera de melhorar a traseira do carro. Ficámos um pouco mais rígidos. Isso compromete a tração, mas sinto o carro melhor".

Carro 69. ROVANPERÄ/HALTTUNEN



"Isto é realmente muito divertido. Gostei muito desta classificativa. Toda a ronda foi boa e vamos tentar continuar assim".

Carro 8. T
ÄNAK/JÄRVEOJA


Como é que estava o ‘cavalo’? "Torna-se muito selvagem. Como se nunca tivesse conduzido um carro de rali antes. Não faz mal. Agora podemos ter um bom almoço e voltar de novo”.

Carro 6. SORDO/CARRERA



"Não gosto desta especial. Tentei ir até ao limite e, por vezes, ultrapassei mesmo os limites. Na longa classificativa anterior cuidei bem dos pneus".

Carro 4. LAPPI/FERM



"Está tudo bem. Foi um pouco a mesma história de ontem. Não fiz esta especial no ano passado."

Carro 18. KATSUTA/JOHNSTON


Subiu a parte interior do troço e fez um pião, a 4,3 km do final da etapa. "Muito escorregadio. Era como conduzir no gelo. Está tudo bem. Estamos aqui".

Carro 20. GREENSMITH/ANDERSSON


Reduziu a diferança para o líder so WRC2, Solberg, para 37 segundos. “Só tenho de manter a pressão sobre o Oliver (Solberg). Ele cometeu um erro, esta manhã e penso que o final da longa especial da tarde (Amarante 2) vai ser interessante”.

Carro 21. SOLBERG/EDMONDSON



É difícil. Quando estás na liderança, vais perder sempre alguns segundos. À exceção do pião desta manhã, tem sido um dia bastante bom”.

Carro 23. SUNINEN/MARKKULA


“Tem corrido bem. Tivemos de geriri os pneus e o ritmo, mas foi na generalidade sem problemas”.

Carro 24. MIKKELSEN/ERIKSEN


“Está a diminuir (a diferença para Rossel), pelo que estamos na direção certa. Estamos a guiar bem, pelo que temos de manter o ritmo alto durante a tarde”.




“Continua a má sensação desde o início da manhã. Vamos ver o que se passa durante a tarde. Espero que encontremos a solução na assistência. Penso que são os amortecedores ou a geometria da suspensão”.

Carro 35. BULACIA/VALLEJO


“Tem sido calmo. Neste último troço, a tração foi fraca. Foi difícil guiar e fácil cometer um erro, pelo que andámos com cuidado”.





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Trio da Hyundai em luta pelo pódio



O regresso a Vieira do Minho marcou a primeira etapa da tarde. Takamoto Katsuta queixou-se da poeira fina dentro do carro, embora o japonês tenha conseguido bater confortavelmente seu o tempo desta manhã.


Um Ott Tänak menos satisfeito foi mais lento do que na sua primeira passagem e cedeu 9,7 segundos a Thierry Neuville. Ainda assim, o belga ficou a 5,8 segundos atrás de Esapekka Lappi nesta luta interna no seio da equipa Hyundai pelo terceiro lugar.


Dani Sordo reforçou a sua posição de segundo classificado (na especial e na geral) por 0,1 segundos, isto enquanto Kalle Rovanperä continua a amealhar segundos de vantagem na frente do pelotão entre os WRC. O finlandês voltou a rubricar o tempo mais rápido, embora por apenas 2,8 segundos, aumentando a vantagem na classificação geral para 55,2 segundos.


Oliver Solberg queixou-se de falta de potência e perdeu 1,3 segundos para Gus Greensmith, mas o sueco continua a liderar o WRC2 com 35,7 segundos de vantagem. Andreas Mikkelsen ultrapassou Yohan Rossel para conquistar o terceiro lugar na categoria.

Carro 11. NEUVILLE/WYDAEGHE


"Eles vão esforçar-se muito (Lappi e Sordo). Fiz uma boa especial e posso estar satisfeito. É mais acidentada, mas um pouco mais fácil de manter o carro na trajetória.

Carro 69. ROVANPERÄ/HALTTUNEN


"Para ser sincero, agora tentámos ser um pouco mais seguros. Há sítios nesta especial que são muito difíceis e tentei evitar as pedras e contornar as linhas”.

Carro 8. TÄNAK/JÄRVEOJA


"O piso estava bastante esburacado e continua a ser muito escorregadio. Era só isso que queria dizer. Deixem estar, deixem ser assim".

Carro 6. SORDO/CARRERA


“"É bom estar na luta. Esforço-me muito e tento manter o ritmo. Já há muito mais aderência e estou estou bastante satisfeito com o carro agora."


Carro 4. LAPPI/FERM



"O piso ainda está escorregadio como de manhã, por isso acho que o Kalle nos vai ganhar por 15 segundos. Uma condução bastante limpa, mas sofremos de alguma subviragem devido à mudança da superfície no piso".

Carro 18. KATSUTA/JOHNSTON


"No final da etapa, estava a perder muito tempo e entrava bastante pó no carro. Parecia o Quénia. A visibilidade era muito má devido ao pó que pairava no carro”.

Carro 20. GREENSMITH/ANDERSSON


"Só podemos continuar a tentar ganhar terreno. Manter a pressão e ver o que acontece".

Carro 21. SOLBERG/EDMONDSON


"Não tenho potência. Provavelmente o filtro de ar está completamente entupido. Estou sempre a fundo para manter a potência. A meio da especial perdi a potência."

Carro 23. SUNINEN/MARKKULA


A mais rápida das duplas do WRC2. "Foi bom. Bastante difícil e estamos a bater muito no fundo do carro. Mas conseguimos terminar”.

Carro 24. MIKKELSEN/ERIKSEN


"Estava à espera de perder algum tempo, o Rossel estava com todos os pneus macios”.

Carro 26. ROSSEL/DUNAND


"É um milagre estar aqui. Esforço-me ao máximo, mas o carro é de doidos. Estou feliz por ter acabado. Normalmente, quando se faz uma etapa como esta, com 10 momentos “quentes”, fica-se perto do “abismo”.

Carro 35. BULACIA/VALLEJO


"Foi um pouco melhor, mas, mesmo assim, penso que não optámos pelos pneus corretos."





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SORDO VENCE SEGUNDA PASSAGEM POR AMARANTE​



Amarante 2 (a especial mais longa da temporada do WRC até à data) registou temperaturas mais quentes durante esta tarde. Ott Tänak teve de percorrer grande parte da classificativa com uma grande fenda no para-brisas, mesmo na linha de visão, e o estónio perdeu 10,2 segundos para Takamoto Katsuta, que abriu a especial.


Thierry Neuville vinha com a “faca entre os dentes” e encontrou um ritmo forte que lhe permitiu ultrapassar Esapekka Lappi e recuperar o terceiro lugar, ainda que por uma margem de apenas 2,7 segundos. Até aqui, esta foi a quarta vez que o duo da Hyundai trocou de lugares no rali. Dani Sordo, segundo classificado, foi o mais rápido de todos no troço e conseguiu 12,8 segundos de vantagem sobre Neuville e sete décimas para Kalle Rovanperä, que assim não venceu pela primeira vez na etapa.


Gus Greensmith reduziu em mais 5,7 segundos a diferença para Oliver Solberg no WRC2, embora o britânico tenha ficado preocupado com um problema técnico que surgiu no Skoda da Toksport. Uma delaminação num pneu do carro de Marco Bulacia permitiu a Teemu Suninen ficar em quinto lugar na categoria, atrás do vencedor do WRC2, Andreas Mikkelsen, e de Yohan Rossel.






Carro 11. NEUVILLE/WYDAEGHE



"Não sei. É estranho. Estou sempre a tentar, mas às vezes funciona e outras vezes não. Não nos sentimos confortáveis no carro. Para ser honesto, fiz o que pude".





Carro 69. ROVANPERÄ/HALTTUNEN


"Tudo bem, mas foi uma especial muito dura. No início estava a conduzir normalmente para ter um bom feeling e depois um pouco mais lento. Espero que os pneus estejam bons e que possamos fazer uma boa ronda."





Carro 8. TÄNAK/JÄRVEOJA


Durante a especial, uma pedra partiu o para-brisas exatamente na linha de visão do piloto. "É frustrante para mim. É um fim-de-semana difícil. Não podemos estar onde queríamos. Não há nada que possamos fazer neste momento".





Carro 6. SORDO/CARRERA


"Preciso de forçar para me manter na luta. Decidimos que precisamos de fazer dar o máximo, mas temos de evitar cometer um erro."





Carro 4. LAPPI/FERM



"Está tudo bem. Há muita rocha e pedra, talvez mais do que alguns de nós esperávamos, mas está muito melhor do que ontem."





Carro 18. KATSUTA/JOHNSTON


Quatro segundos mais rápido nesta segunda passagem. "O piso é irregular, com muitas pedras e algumas são afiadas. Na verdade, não é assim tão mau e conseguimos sobreviver".





Carro 20. GREENSMITH/ANDERSSON


"Como é que estamos aqui?, não faço ideia. Temos um problema. Temos de ir..."





Carro 21. SOLBERG/EDMONDSON


"Tive de pôr os pneus macios, por isso não foi muito bom. Conduzi de forma demasiado limpa, demasiado racional".





Carro 23. SUNINEN/MARKKULA


"Foi muito duro e estava apenas a tentar sobreviver”.





Carro 24. MIKKELSEN/ERIKSEN



"Acho que tentei gerir os pneus e talvez tenhamos conseguido fazer uma pequena diferença no final por causa disso”.





Carro 26. ROSSEL/DUNAND


"É uma situação completamente estranha para mim, mas é assim. Não podemos cometer erros, mas é impossível sermos rápidos neste momento".





Carro 35. BULACIA/VALLEJO



Perdeu o quinto lugar no WRC2 para Teemu Suninen após um furo na frente esquerda. "No início, quando comecei a sentir algo de errado, era um furo lento. Percebi que os pneus estavam a começar a sobreaquecer, a situação piorou e o pneu delaminou. Acabámos mesmo por perder muito tempo."





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SORDO BRILHA PERANTE OS MILHARES DE LOUSADA



Dois carros lado a lado durante duas voltas na famosa pista de Lousada puseram termo à etapa intermédia deste 56.º Vodafone Rally de Portugal, perante uma impressionante moldura humana e os milhões que seguiram a transmissão televisiva


Takamoto Katsuta bateu Ott Tänak e Thierry Neuville foi um décimo de segundo mais rápido do que Esapekka Lappi. Dani Sordo viria a vencer a especial, muito à custa das cautelas do líder à geral, Kalle Rovanperä, que estava sem intercomunicadores.


Oliver Solberg confirmou a liderança provisória no WRC2, numa especial em que Marco Bulacia foi o mais rápido entre o pelotão da segunda categoria do Mundial de Ralis.




Carro 11. NEUVILLE/WYDAEGHE



“Não adotei obviamente uma boa estratégia de pneus para esta tarde e usei slicks. Com esta multidão, foi um grande espetáculo e é isso que nós amamos”.

Carro 69. ROVANPERÄ/HALTTUNEN


Não sinto que hoje tenha sido assim tão especial. Nesta última, viemos com muito cuidado. Fiquei sem intercomunicador na especial anterior e fizemos uma passagem cautelosa. É bom ver tantos fãs aqui. É espantoso”.

Carro 8. TÄNAK/JÄRVEOJA


“Fiquei sem travão de mão, aqui. Que dia! Dia fantástico…”.

Carro 6. SORDO/CARROSRERA


Não é o meu troço favorito, mas ver todas estas pessoas, aqui, eleva-o para outro nível. É uma classificativa engraçada. Estou muito contente pelo público, e vencemos o Kalle, aqui, o que foi bom para eles e para mim”.

Carro 4. LAPPI/FERM


“Foi engraçado ver como evoluímos de uma volta para a outra. Uma quantidade incrível de gente”.

Carro 18. KATSUTA/JOHNSTON


“É bom chegar ao fim. Fiz um pião após o final, mas está tudo bem. Foi só pelo gozo…”.

Carro 20. GREENSMITH/ANDERSSON



“Se abordasse o salto depressa, poderia ter tido uma vitória fácil (contra o Solberg). Depois da primeira especial da ronda da tarde, não pensei que pudéssemos chegar até aqui, pelo que tivemos bastante sorte”.

Carro 21. SOLBERG/EDMONDSON


“Muito traiçoeira, mas é excelente estar aqui. Fiz alguns ‘doughnuts’ para os fãs. Foi um bom dia, consistente e achei os pisos muito duros, esta tarde. Fui apenas com calma, mas forcei muito na última especial”.

Carro 23. SUNINEN/MARKKULA


“Estive bastante bem, mas esta última especial foi embaraçosa. Tivemos algumas questões e também com o travão de mão. Vai ficar tudo bem”,

Carro 24. MIKKELSEN/ERIKSEN


“Penso que fizemos uma condução inteligente, hoje, e poupámos um pouco os pneus na segunda ronda, pelo que temos seis novos para amanhã. Comprometemos esta tarde por isso”.

Carro 26. ROSSEL/DUNAND


“Às vezes podes lutar pela vitória e outras não. É assim. O mais importante é perceber porquê”.

Carro 35. BULACIA/VALLEJO


É uma bela maneira de terminar o dia. Um momento feliz, depois do furo em Amarante. Isto são ralis e estas cisas acontecem”.




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Rovanperä ‘abre o livro’ e fica próximo da vitória



“Hoje, simplesmente acordei e pensei que devíamos pilotar à rali.” As palavras de Kalle Rovanperä, na manhã deste sábado, foram o prenúncio de uma demonstração de talento do jovem finlandês. O jovem finlandês da Toyota foi o mais rápido em cinco das sete especiais disputadas na região Norte, ganhando 46,7s ao longo do dia a Dani Sordo (Hyundai Shell Mobis), segundo classificado da geral. Multidão de adeptos voltou a emoldurar os troços da prova.



A história do Vodafone Rally de Portugal, iniciada em 1967, está repleta de demonstrações de classe. Ficaram célebres, por exemplo, os quatro minutos ganhos por Walter Röhrl nos 42 quilómetros de nevoeiro em Arganil, em 1980. Ou quando Colin McRae ‘brindou’ a (cotada) concorrência com quase 40s nos três primeiros troços da edição de 1999. Kalle Rovanperä, o mais jovem campeão do Mundo de sempre, voltou a mostrar este sábado que pertence ao lote dos ‘especiais’.


O piloto da Toyota começou o dia com 10,8s de vantagem sobre Dani Sordo, construídos na etapa de ontem, onde tinha uma posição na estrada mais penalizadora do que o espanhol. Na manhã deste sábado, Rovanperä acordou inspirado e partiu para uma série de cinco vitórias nas sete especiais do dia, esticando o avanço para o seu rival da Hyundai até aos 57,5s.


Perante largos milhares de espectadores em Vieira do Minho, Amarante e Felgueiras, Sordo conseguiu manter os dois companheiros de equipa atrás de si, sendo o mais rápido na segunda passagem pelo troço mais longo do rali, os 37,24 km de Amarante. Thierry Neuville surge a 11,1s do veterano piloto espanhol e 2,3s na frente de Esapekka Lappi. Resta saber qual a tática da Hyundai para o dia decisivo, numa altura em que Neuville é o piloto mais bem posicionado da equipa no Mundial.


Depois do furo de ontem, Ott Tänak (M-Sport Ford) fecha o lote dos Rally1 ainda em prova, terminando o dia a mais de dois minutos de Rovanperä, após ter partido o para-brisas do seu Ford no troço de Amarante. O melhor WRC2 está no sexto lugar da geral, com Oliver Solberg (Skoda) a manter o comando na prova dos Rally2, embora Gus Greensmith (Ford) tenha encurtado a sua desvantagem para os 34,8s.



Apoteose em Lousada


A primeira incursão pelas especiais da região Norte fica marcada por novo ‘banho’ de multidão neste Vodafone Rally de Portugal. A cada classificativa, as Zonas Espetáculo, com largos milhares de espectadores, proporcionaram imagens televisivas que correram mundo, com o público a revelar, novamente, um comportamento exemplar.


Tudo culminou com a tradicional Super Especial no Eurocircuito da Costilha, em Lousada, onde cerca de 10.000 aficionados vibraram com os duelos na famosa pista de Ralicross, onde Sordo foi o mais rápido.


Entre os portugueses, Armindo Araújo (Skoda), que ontem venceu a prova do CPR, e Ricardo Teodósio (Hyundai) conseguiram evitar as ‘armadilhas’ que atrasaram o novo líder do campeonato, Miguel Correia, após o Skoda do bracarense ter sofrido problemas de motor.



Amanhã, a 56.ª edição do Vodafone Rally de Portugal tem o seu dia decisivo, com os últimos 55,42 quilómetros cronometrados, divididos por quatro classificativas, em Paredes (uma novidade), Cabeceiras de Basto e Fafe (duas passagens, entre elas a Power Stage).



VODAFONE RALLY DE PORTUGAL – CLASSIFICAÇÃO APÓS PE15



1?. Rovanperä / Halttunen (Toyota), 2h59m48.6s


2?. Sordo / Carrera (Hyundai), a 57.5s


3?. Neuville / Wydaeghe (Hyundai), 1m08.6s


4?. Lappi / Ferm (Hyundai), a 1m10.9s


5?. Tänak / Järveoja (M-Sport Ford), a 2m21.8s


Classificações online em rallydeportugal.pt.


PROGRAMA



Domingo, 14 de maio


SS16 Paredes (11,05 km) 07h05


SS17 Fafe 1 (11,18 km) 08h35


SS18 Cabeceiras de Basto (22,01 km) 09h35


SS19 Fafe 2 - Power Stage (11,18 km) 12h15





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kok@s

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Katsuta

KATSUTA VENCE A PRIMEIRA ESPECIAL DA MANHÃ

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O líder do WRC2, Oliver Solberg, foi penalizado em um minuto, ainda durante a noite, por ter entretido o público com alguns piões no final da super especial de Lousada, no final da tarde deste sábado. A penalização foi imposta pelos Comissários Desportivos devido ao facto de o piloto do Skoda Fabia da Toksport ter violado o Art.º 12.21 do Regulamento Complementar em conjugação com o Art.º 34.1.3 do Regulamento Desportivo da FIA 2023.



Isto significou que o sueco ficou 25.6s atrás de Gus Greensmith, antes mesmo de os carros da frente se dirigirem para a primeira especial da manhã.


A abertura da estrada coube novamente a Takamoto Katsuta, que venceu a classificativa, enquanto Pierre-Louis Loubet conduziu cautelosamente para conservar os pneus para a última Power Stage em busca de pontos adicionais.


Ott Tänak debateu-se com um problema no sistema híbrido do Puma da M-Sport Ford e Esapekka Lappi esteve também em modo de poupança de pneus. Já Thierry Neuville viu-se a braços com um grave problema técnico. O belga tinha entrado no Parque Fechado, à noite, com fumo a sair do Hyundai i20 Rally1 e o problema parece ter persistido: perdeu 1m26.4s para o mais rápido na especial de abertura e caiu para quinto da geral, atrás de Tänak. Kalle Rovanperä foi o segundo mais rápido e tem agora uma vantagem de 58 segundos sobre o segundo, Dani Sordo.


Neuville parou na ligação após a especial para tentar fazer reparações no Hyundai.



Car 11. NEUVILLE/WYDAEGHE



“É o fim. Foi qualquer coisa após ontem à noite. Temos de perceber o que terá sido”


Car 69. ROVANPERÄ/HALTTUNEN


"Parece que ainda vamos demasiado depressa. Não sei quão devagar devemos conduzir. Parece-me tão lento".


Car 8. TÄNAK/JÄRVEOJA


“"Parece que o sistema híbrido não gostou. Parece que este carro ainda não acordou."


Car 6. SORDO/CARRERA


"Estou muito triste pelo Thierry. Espero que eles consigam resolver o problema antes da próxima especial. Temos de tentar manter o que temos e procurar terminar o rali."


Car 4. LAPPI/FERM


"Tudo o que posso fazer hoje é poupar os pneus e tentar ganhar alguns pontos na power stage."



Car 18. KATSUTA/JOHNSTON


"Os organizadores fizeram um bom trabalho a reparar o troço depois do Shakedown, porque parte desta classificativa também foi utilizada. A aderência não é má e estou a gostar".


Car 7. LOUBET/LANDAIS



"Estou a conduzir devagar para poupar os pneus. Não temos mais nada a fazer depois de ontem. Vamos apenas tentar fazer uma boa Power Stage, se possível. Fafe é sempre algo um pouco especial para todos".


Car 21. SOLBERG/EDMONDSON



Conseguiu bater Greensmith por 2,5s e reduziu a diferença no WRC2 para 22,1 segundos.





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ASSINATURA-CONTRATO-ACP-WRC-PROMOTER

Vodafone Rally de Portugal confirmado no WRC em 2024



A prova portuguesa do Campeonato do Mundo FIA de Ralis (WRC) vai continuar no calendário no próximo ano, após a assinatura de um contrato entre o Automóvel Club de Portugal (ACP) e o promotor do Mundial, que prevê uma opção para 2025, a exercer em setembro. Está confirmada a 44.ª presença de Portugal entre a elite dos ralis mundiais.



O ACP e promotor do WRC confirmaram, este domingo, a continuidade do Vodafone Rally de Portugal no Campeonato do Mundo de Ralis. Carlos Barbosa, presidente do ACP, e Jona Siebel, diretor-geral do WRC Promoter, formalizaram o contrato na Exponor, num acordo que prevê uma opção também para a época de 2025, a exercer no próximo mês de setembro, aquando do Conselho Mundial da Federação Internacional do Automóvel.



“A assinatura deste contrato demonstra a confiança que o promotor do WRC tem na organização e é o reconhecimento do esforço que temos feito para organizar um dos ralis referência do calendário do Campeonato do Mundo”, sublinhou Carlos Barbosa, presidente do ACP.



Disputado pela primeira vez em 1967, o Rally de Portugal fez parte do grupo de eventos fundadores do Campeonato do Mundo de Ralis, em 1973, ano em que foi a terceira prova do calendário, ao lado de outros eventos emblemáticos como Monte Carlo, Suécia, Safari (Quénia) ou Finlândia.


Durante os 29 anos seguintes, Portugal tornou-se um dos ralis mais populares do calendário, considerado oficialmente o melhor rali do mundo por cinco vezes. Um hiato entre 2002 e 2006 foi quebrado com a primeira edição ‘mundialista’ no Algarve, em 2007. A prova do ACP mantém-se ininterruptamente no WRC desde 2009.



O Vodafone Rally de Portugal é o mais importante evento desportivo realizado em Portugal, com um impacto económico de 153,7 milhões de euros em 2022, segundo um estudo da Universidade do Algarve. Cinquenta anos depois da estreia, Portugal confirma a 44.ª presença entre a elite mundial da modalidade.




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Tanak

Tänak o mais rápido antes da Power Stage



Cabeceiras de Basto é a penúltima especial do rali. Ott Tänak bateu Pierre-Louis Loubet por 30,5 segundos, apesar de todas as equipas de Rally1 terem tentado conservar os pneus para a Power Stage (última PE, Fafe 2), à excepção de Thierry Neuville, que continua a debater-se com problemas no carro.


Sem potência no Hyundai, o belga perdeu mais 2m50s e parte para a última PE com 2m43s de vantagem sobre Gus Greensmith, o sexto classificado e líder do WRC2.


Tänak conquistou a segunda vitória numa especial neste fim-de-semana. Oliver Solberg foi o quarto mais rápido na sua “furiosa” tentativa de apanhar Gus Greensmith e parte para a Power Stage apenas 8,7 segundos atrás do britânico. Afinal, a batalha do WRC2 estava longe de terminar…



Car 11. NEUVILLE/WYDAEGHE


“Não tenho nada a acrescentar…”


Car 8. TÄNAK/JÄRVEOJA


"Provavelmente mais ninguém está a pilotar. É apenas um caminho mais rápido para o fim..."


Car 6. SORDO/CARRERA



"Agora temos de ter cuidado e levar os dois carros até ao fim. Estou apenas a rodara para concluir a especial e a desfrutar dos troços. Estou muito triste pelo Thierry, porque isto é realmente mau para os nossos planos. Mas é assim que as coisas são”.


Car 4. LAPPI/FERM


“Vamos dar o tudo por tudo na Power Stage. Esse é o objetivo. Poupámos os pneus para esta última especial. Temos esta oportunidade, vamos tentar alcançar o objetivo”.



Car 18. KATSUTA/JOHNSTON


"Este troço tem muitas pedras e piso solto sobre a superfície do piso. Estou ansioso pela próxima. Vou tentar forçar o andamento".


Car 7. LOUBET/LANDAIS


"Não pilotámos. Conduzimos devagar para tentar poupar os pneus para a Power Stage. Tenho dificuldades com a tração, por isso guio muito devagar".


Car 21. SOLBERG/EDMONDSON


Foi o quarto mais rápido nesta especial.





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R2

A segunda vitória de Rovanperä no Vodafone Rally de Portugal​

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Um ano depois de se ter tornado o mais jovem vencedor de sempre, Kalle Rovanperä dominou o 56.º Vodafone Rally de Portugal e juntou-se a Kankkunen, Sainz, McRae, Mäkinen e Loeb no lote de pilotos com dois triunfos na prova. O piloto da Toyota, que é o novo líder do Mundial, deixou Dani Sordo a 54,7s, com Esapekka Lappi a colocar um segundo Hyundai no pódio final, em Matosinhos. Armindo Araújo foi pela 12ª vez o melhor piloto nacional. A organização do Automóvel Club de Portugal (ACP) foi alvo de rasgados elogios, num evento onde o público voltou a comparecer em número impressionante – estima-se que, na ordem, do milhão e meio de espetadores.


Com 22 anos, Kalle Rovanperä parece destinado a (continuar a) fazer História no Campeonato do Mundo de Ralis. Antes de chegar a Portugal, o mais jovem campeão de sempre do WRC tinha admitido dificuldades nas primeiras quatro provas do ano, referindo que não se sentia inteiramente confortável com a versão atualizada do Toyota Yaris GR Rally1. Ainda assim, chegou à prova portuguesa a apenas um ponto dos líderes do Mundial, os companheiros de equipa Sébastien Ogier e Elfyn Evans. Após uma exibição dominadora no Vodafone Rally de Portugal, é caso para dizer que Rovanperä está de volta ao seu nível habitual, chegando ao segundo triunfo consecutivo na prova do ACP.


Repetindo uma fórmula de sucesso entre as regiões Centro e Norte do país, o 56.º Vodafone Rally de Portugal arrancou, oficialmente, em Coimbra, na quinta-feira, e começou animado no dia seguinte, com quatro líderes diferentes durante a primeira etapa. Só que Rovanperä ‘abriu’ definitivamente o livro no sábado, colocando a diferença para Dani Sordo, o ‘melhor dos outros’, em 57,5s. O veterano espanhol da Hyundai concentrou-se em manter o carro na estrada durante a etapa de hoje, com Rovanperä a confirmar a sua primeira vitória da temporada (e a nona no WRC), para além de ser o mais rápido na emblemática Power Stage em Fafe.


“Demorou, mas finalmente estamos de volta! Tenho de agradecer muito ao Jonne (Halttunen, navegador) e à equipa. Eles têm puxado por mim e obrigaram-me a continuar em frente numa fase mais difícil, desde o final do ano passado”, afirmou o jovem finlandês, que agora tem 17 pontos de vantagem sobre o segundo do Mundial, Ott Tänak.


Duplo pódio para a Hyundai


Sordo acumulou o sétimo pódio no Vodafone Rally de Portugal – o terceiro consecutivo -, voltando a corresponder à chamada da Hyundai. A marca coreana ainda colocou Esapekka Lappi no derradeiro lugar do pódio, a 1m20,3s de Rovanperä, depois de problemas de turbo no carro de Thierry Neuville terem relegado o belga para o quinto lugar. “Este é um dos desportos mais cruéis do mundo, mas quero deixar aqui o meu aplauso à organização, que fez um trabalho incrível, assim como aos espectadores”, destacou Neuville no final.


Com Evans fora de prova logo na sexta-feira, após uma aparatosa saída de estrada que destruiu o seu Toyota, Tänak foi o outro candidato ao título a perder pontos para Rovanperä em Portugal. O estónio da M-Sport Ford ganhou uma classificativa na sexta-feira, mas furou no sábado e hoje teve problemas no sistema híbrido do Puma Rally1, terminando no quarto lugar, a 2m04,2s de Rovanperä.


Greensmith vence no WRC2, Armindo o melhor português


O melhor concorrente do WRC2 terminou no sexto lugar, com Gus Greensmith (Skoda) a bater Oliver Solberg (Skoda) por escassos 1,2s, após o jovem sueco ter sido penalizado em 1 minuto, por ter realizado piões no final da Super Especial de Lousada, no sábado. O regressado Andreas Mikkelsen (Skoda) completou o pódio numa das melhores listas de inscritos de sempre do Mundial dos Rally2, com 43 equipas. O duelo de finlandeses do WRC3 viu Roope Korhonen ficar na frente de Toni Herranen, ambos em Ford.


Apesar de três dias de prova e 325,35 quilómetros cronometrados, Armindo Araújo ‘sobreviveu’ à dureza do rali como o melhor português – pela 12.ª vez em 17 participações no Vodafone Rally de Portugal –, vencendo ainda a prova do CPR, disputada na sexta-feira. Miguel Correia teve problemas mecânicos no seu Skoda, mas assumiu o comando do campeonato, com o treinador de pilotos, o regressado Nuno Pinto (Citroën) a secundar Armindo Araújo entre os portugueses, na frente de Francisco Teixeira (Skoda).


Ricardo Sousa (Peugeot) ganhou a prova do CPR2, ao impor um andamento forte e ao conseguir evitar os furos na etapa de sábado. Gonçalo Henriques (Renault) foi o segundo classificado e Hugo Mesquita (Renault) completou o pódio final. O campeão em título, Ernesto Cunha (Peugeot), continua na frente do campeonato dos 2 Rodas Motrizes. Ricardo Sousa também foi o mais forte na Peugeot Rally Cup Ibérica, o troféu dos Peugeot 208 Rally4, onde o piloto português bateu os espanhóis Sergi Pérez e Iago Gabeiras, num pelotão com 12 equipas.


Novidades aprovadas


Grandes novidades no percurso deste ano, tanto a Super Especial da Figueira da Foz na sexta-feira, como a nova classificativa de Paredes, a abrir a etapa de hoje, foram apostas ganhas do ACP, emolduradas por largos milhares de espectadores. Aliás, a afluência massiva de público – na ordem do milhão e meio – continua a ser uma das imagens de marca do Vodafone Rally de Portugal, que também se afirma, cada vez mais, pelo comportamento exemplar dos espectadores.



56.º VODAFONE RALLY DE PORTUGAL


1. K. Rovanperä / J. Halttunen (Toyota), 3m35.11,7s

2. D. Sordo / C. Carrera (Hyundai), a 54,7s

3. E. Lappi / J. Ferm (Hyundai), a 1m20,3s

4. O. Tänak / M. Järveoja (M-Sport Ford), a 2m04,1s

5. T. Neuville / M. Wydaeghe (Hyundai), a 8m22,5s

6. G. Greensmith / J. Andersson (Skoda), a 9m43,4s

7. O. Solberg / E. Edmonson (Skoda), a 9m44,6s

8. A. Mikkelsen / T. Eriksen (Skoda), a 10m26,4s

(…)
17. A. Araújo / L. Ramalho (Skoda), a 20m33,1s


Classificações online em rallydeportugal.pt


MUNDIAL


1. K. Rovanpera, 98 pontos

2. O. Tänak, 81

3. S. Ogier, 69

4. E. Evans, 69

5. T. Neuville, 68

6. E. Lappi, 49





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