• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Ciclismo - Volta à Galiza (El Gran Camiño) 2024

benfas69

Administrator
Team GForum
Entrou
Out 5, 2016
Mensagens
57,263
Gostos Recebidos
2,362
Tarling lidera uma geral 'empatada' d'O Gran Camiño após vencer 'crono' inicial

img_920x518$2024_02_22_18_51_17_2224100.jpg

Joshua Tarling pôs hoje um ponto final na invencibilidade de Jonas Vingegaard n'O Gran Camiño, vencendo o contrarrelógio da primeira etapa, em que os tempos dos ciclistas, por decisão das equipas, não contaram para a geral.

A ameaça de anulação da primeira tirada pairou toda a manhã na Corunha, mas as formações presentes acabaram por decidir enfrentar o vento forte, as rajadas impossíveis e os 14,8 quilómetros de exercício individual com a condição de que as diferenças de tempo hoje registadas não contassem para a classificação geral.

O campeão europeu da especialidade ganhou, deixando o segundo classificado, o irlandês Darren Rafferty (EF Education-EasyPost), a 42 segundos, e o terceiro, o espanhol Pablo Castrillo (Kern Pharma) a 48, vestiu a camisola amarela, mas na sexta-feira vai partir para a segunda etapa, uma ligação de 151,1 quilómetros entre Taboada e Chantada, empatado em tempo com todos os outros 117 ciclistas presentes na prova galega.

O campeão em título, Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike), preferiu não correr riscos, e foi apenas 45.º, a 02.26 minutos do britânico de 20 anos, perdendo a invencibilidade n'O Gran Camiño -- no ano passado, na estreia na prova, ganhou as três etapas disputadas (uma foi anulada devido à queda de neve).

O alerta laranja por "temporal costeiro" acionado pelo governo regional na véspera para o litoral galego era um mau prenúncio e o agravamento do mesmo para vermelho durante a manhã, em resposta aos ventos ciclónicos (os semáforos curvavam-se e era impossível andar na rua) e à chuva intensa e persistente, indiciavam que o cancelamento da etapa era uma inevitabilidade.

Mas, à medida que a saída do primeiro ciclista, o português Duarte Domingues (Sabgal-Anicolor), se aproximava, o vento 'acalmou', o sol apareceu entre as nuvens, e a ameaça que pairava sobre a corrida não passou disso mesmo, embora com uma grande ressalva: por votação das equipas, já depois de os ciclistas terem saído para fazer o reconhecimento do percurso, os tempos do 'crono' de hoje não seriam contabilizados para a geral -- e só poderiam ser usadas bicicletas 'normais' em vez das tradicionais 'cabras'.

Apesar de drástica, a decisão acautelava as pretensões dos candidatos à vitória final, como Vingegaard, que já não teriam de arriscar tanto, evitando azares como o do francês David Gaudu (Groupama-FDJ), o quarto classificado do Tour2022, que caiu quando foi conhecer os 14,8 quilómetros com início e final na Torre de Hércules, o farol mais antigo do mundo ainda em funcionamento e Património da Humanidade.

Depois de uma parte a rolar entre prédios, os ciclistas entravam finalmente num troço de paralelo, com o mar ao lado esquerdo, num postal calculado com tanto de bonito como de perigoso. Aos dois quilómetros de empedrado seguia-se uma descida acentuada, que desembocava ao lado do Estádio Riazor, antes de entrar novamente na avenida principal, palco das primeiras pedaladas e onde o vento só soprava menos forte do que na subida para o ponto mais emblemático da Corunha.

Os primeiros tempos 'de registo' foram marcados por especialistas como o norte-americano Neilson Powless (EF Education-EasyPost), Ethan Hayter (INEOS), o vice-campeão da Volta ao Algarve de 2021 e duas vezes campeão britânico da especialidade, ou Wilco Kelderman, o neerlandês que parou o cronómetro nos 19.23 minutos.

Enquanto o corredor da Visma-Lease a Bike ia enviando beijos para a câmara, vários ciclistas ameaçavam o seu tempo nos pontos intermédios, mas só o espanhol Xabier Azparren (Q36.5 Pro Cycling) o conseguiu bater (19.19). Mas o vice-campeão da Volta ao Alentejo em 2022 saboreou o feito apenas por minutos, porque Joshua Tarling pulverizou completamente o melhor registo, com 18.21.

Apesar do vento, o jovem britânico, que no ano passado bateu o campeão mundial Remco Evenepoel no Chrono des Nations e conquistou o bronze no Campeonato do Mundo, pedalou a uma média de 48,719 km/h para ser o primeiro líder da terceira edição d'O Gran Camiño.

Entre os portugueses, Ruben Guerreiro (Movistar), terceiro classificado da prova galega em 2023, foi o melhor, na 20.ª posição, com Rafael Reis (Sabgal-Anicolor) a ficar seis lugares mais abaixo e a ser o melhor representante das equipas nacionais no 'crono' de hoje.

Record
 

benfas69

Administrator
Team GForum
Entrou
Out 5, 2016
Mensagens
57,263
Gostos Recebidos
2,362

Jonas Vingegaard vence segunda etapa do O Gran Camiño​


img_920x518$2024_02_23_16_44_22_2224370.jpg

Jonas Vingegaard (Visma) já começa a dar cartas na sua primeira prova da temporada de 2024. O dinamarquês venceu esta sexta-feira a segunda etapa do O Gran Camiño, na Galiza, impondo-se na chegada de terceira categoria com 23 segundos sobre Egan Bernal (Ineos).

Já Ruben Guerreiro (Movistar) foi o 11.º a cortar a meta, a 47 segundos do bicampeão da Volta a França. O português subiu ao sexto posto da geral (era 20.º), estando a 53 segundos de Vingegaard.

Refira-se que a primeira edição do O Gran Camiño, em 2023, foi ganha precisamente por Jonas Vingegaard, è frente do espanhol Jesus Herrada e de Ruben Guerreiro, que volta agora a estar na luta pelo pódio final

Entre as equipas portuguesas presente na prova espanhola, Frederico Figueiredo (Sabgal) foi o melhor, em 38.º (a 6.23 minutos) numa etapa marcada pelo mau tempo.

Record
 

benfas69

Administrator
Team GForum
Entrou
Out 5, 2016
Mensagens
57,263
Gostos Recebidos
2,362

Vingegaard dá mais uma demonstração de força na Galiza​

img_920x518$2024_02_24_15_51_50_2224648.jpg

Jonas Vingegaard consolidou a liderança no O Gran Camiño, na Galiza, ao impor-se na terceira etapa, depois de na véspera ter ganho a segunda.

Em mais um dia de chuva e frio, o dinamarquês da Visma fulminou a concorrência, ao vencer isolado em Castelo de Ribadavia, com 29 segundos sobre um pequeno grupo, liderado pelo espanhol Carlos Canal (Movistar) e onde vinha também Ruben Guerreiro (Movistar), a fechar o top dez na meta.

No que aos ciclistas das equipas portuguesas diz respeito, Joaquim Silva (Efapel) andou em fuga, sendo que o dinamarquês Mathias Bregnhøj (Sabgal) foi o melhor na etapa, em 33.º (a 3.10 minutos).

Na geral, Vingegaard comanda com 1.10 minutos de vantagem para Egan Bernal (Ineos), enquanto Ruben Guerreiro desceu um lugar, para sétimo (a 1.35 minutos). Frederico Figueiredo (Sabgal), em 38.º (a 9.53 minutos) mantém-se como o mais bem poscionado entre as formações nacionais.

O Gran Camiño termina com a etapa rainha, que tem final numa contagem de primeira categoria.

Record
 

benfas69

Administrator
Team GForum
Entrou
Out 5, 2016
Mensagens
57,263
Gostos Recebidos
2,362

Nem o dilúvio travou a previsível vitória de Jonas Vingegaard n'O Gran Camiño​


img_920x518$2024_02_25_15_54_06_2225014.jpg

Nem a meteorologia destronou Jonas Vingegaard, com o ciclista dinamarquês da Visma-Lease a Bike a defender com sucesso o título n'O Gran Camiño, após vencer a quarta e última etapa, no alto do Monte Aloia.

Num dia impróprio para a prática de ciclismo, que levou a organização a anular a segunda subida ao alto de primeira categoria, Vingegaard ampliou a sua lenda na prova galega, conquistando-a pelo segundo ano consecutivo, novamente com um pleno de triunfos nas etapas 'a contar'.

Talvez demasiado ávido de vitórias - ganhou todas as classificações, exceto a da juventude -, o agora bicampeão d'O Gran Camiño não permitiu veleidades a Lenny Martinez (Groupama-FDJ), o único a ousar contrariar o camisola amarela e as condições infernais, contra-atacando o francês para chegar isolado ao alto do Monte Aloia, após 03:27.20 horas debaixo de chuva.

O jovem de 20 anos, que cortou a meta 16 segundos depois do vencedor, viu, contudo, a sua coragem premiada com um salto de três lugares na geral, acabando em segundo, a 01.55 minutos do dinamarquês. O colombiano Egan Bernal (INEOS) conseguiu salvar o pódio e foi terceiro, a distantes 02.11

Meteorologicamente, a terceira edição d'O Gran Camiño presenteou os ciclistas com o pior: depois dos ventos fortes que obrigaram a neutralizar o contrarrelógio da primeira etapa, do frio agónico da segunda (neste caso acompanhado de chuva) e da terceira tiradas, hoje um dilúvio acompanhou o pelotão desde que saiu de Ponteareas para cumprir os previstos 162,2 quilómetros até ao Monte Aloia, todo ele submerso em nevoeiro

Estavam decorridos 20 quilómetros quando Neilson Powless (EF Education-EasyPost) atacou, provisoriamente na companhia de Wilco Kelderman (Visma-Lease a Bike) e Javier Romo (Movistar), de quem se distanciou pouco depois, insistindo na fuga a solo apesar de não ter mais de 30 segundos sobre o pelotão.
Outros corredores, entre os quais os portugueses Rafael Reis (Sabgal-Anicolor), Joaquim Silva, nono classificado da prova galega em 2023, e Pedro Pinto, ambos da Efapel, tentaram alcançar o norte-americano, missão cumprida com sucesso

A fuga, que incluía ainda Eric Fagúndez (Burgos-BH), Asier Etxeberria (Euskaltel-Euskadi) e Walter Calzoni (Q36.5 Pro Cycling), colaborou ativamente para conseguir um avanço de três minutos para o pelotão, numa altura em que já era por demais evidente que era imperativo anular a segunda subida ao Monte Aloia, sobretudo pelo perigo da descida (além das curvas traiçoeiras, o vento e a chuva deixaram a estrada suja) que se seguia à primeira passagem pela contagem de montanha de primeira categoria.
O anúncio da organização chegou pouco depois: devido à meteorologia adversa, um eufemismo para aquilo que se viveu hoje naquela montanha do Parque Natural galego, a etapa acabaria aos 130,1 quilómetros.

Nem isso reduziu a dureza da quarta etapa, uma vez que havia sete quilómetros, com 8% de pendente média de inclinação, para subir até ao alto do Monte Aloia, que os resistentes Joaquim Silva, pelo segundo dia consecutivo em fuga, Fagúndez e Calzoni começaram a escalar com 50 segundos de vantagem.

Sem transmissão televisiva - o avião não conseguiu voar -, quase nada se soube do que aconteceu nos derradeiros quilómetros, apenas que os fugitivos foram alcançados num momento indefinido e que Martinez foi o único a ter coragem para contrariar o domínio de Vingegaard, atacando a três quilómetros da meta - foi um digno vice-campeão, pela combatividade hoje demonstrada.

O francês haveria, inevitavelmente, de ser apanhado pelo agora bicampeão d'O Gran Camiño, que o deixou para trás rumo à terceira vitória consecutiva numa edição em que, novamente, só três etapas foram 'a contar'.

As condições atmosféricas infernais tornaram impossível contar a história de uma tirada em que Bernal segurou o pódio por pouco, ao ser quarto na meta a 48 segundos, secundado por Jefferson Cepeda (Caja Rural), que viu o seu lugar no top 3 fugir-lhe por apenas três segundos, e antecedido por Hugh Carty (EF Education-EasyPost), terceiro na etapa, a 45.

Terceiro no ano passado, o português Ruben Guerreiro (Movistar) foi oitavo nesta edição, a 02.59 minutos de Vingegaard, depois de acabar a última etapa na 11.ª posição, a 01.11 minutos.

Entre os portugueses, destaque ainda para Frederico Figueiredo (Sabgal-Anicolor), hoje 31.º na etapa e melhor representante das equipas nacionais (e também das formações continentais) na geral, na qual ocupou o 33.º posto, a 13.14 minutos do líder da Visma-Lease a Bike.

Record
 
Topo