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Portugal entra a ganhar: Hugo Félix assistiu, marcou e dedicou ao irmão João
Portugal entrou esta segunda-feira com o pé direito no Campeonato da Europa sub-19 da UEFA Malta-2023, que neste dia se iniciou e decorre até dia 16 do corrente mês, ao vencer a Polónia por 2-0 em encontro da 1.ª jornada do Grupo A disputado no Hibernians Stadium, em Paola (Malta).
A Seleção orientada por Joaquim Milheiro adiantou-se no marcador logo aos 4’ (1-0), com Gabriel Brás a corresponder, de cabeça, a um livre ao jeito de canto mais curto apontado por Hugo Félix.
E se tinha assistido para o primeiro golo, Hugo Félix – que teve o irmão, João Félix (Atlético de Madrid) na bancada, tal como o seu pai – marcou mesmo, em bela jogada, o segundo golo de Portugal (2-0), aos 60’. De imediato, foi à bancada dedicar-lhes o golo, com o ‘mano’ João a agradecer o gesto.
A partir das 20 horas, Malta e Itália defrontam-se no outro jogo da 1.ª jornada do Grupo A deste Europeu, que conta com oito seleções – Grupo B composto por Espanha, Noruega, Islândia e Grécia – e na qual os dois primeiros de cada grupo se apuram para as meias-finais – e em que a Seleção Nacional volta a jogar na quinta-feira, dia 6, diante de Itália (17 horas de Portugal Continental), na 2.ª jornada
Num grupo que Portugal lidera, para já, isolado, com três pontos, a Seleção fecha a sua participação no Grupo A frente à anfitriã, Malta, no domingo, dia 9 (17 horas em Portugal Continental).
‘Mão cheia’ de soberbo Portugal na goleada a Itália: a um passo das ‘meias’
Portugal ficou na tarde desta quinta-feira a um curto passo de selar o apuramento para as meias-finais do Europeu de sub-19, a decorrer até dia 16 em Malta, ao goleat, após reviravolta – esteve a perder 0-1 - a Itália por 5-1, em jogo da 2.ª jornada do Grupo A disputado no Centenary Stadium, de relvado sintético, em Ta’Qali (Malta) em que uma segunda parte inspirada da Seleção e a inferioridade numérica na ‘squadra azzurra’ desde os 44’, por expulsão de Lipani, foram as notas dominantes.
Após o triunfo sobre a Polónia (2-0) na 1.ª jornada do Grupo A, e com os dois primeiros de cada agrupamento a passarem às ‘meias’ – Grupo B integra Espanha, Grécia, Islândia e Noruega -, a 2.ª jornada deste Grupo A ficará completa a partir das 20.15 horas de Portugal continental, com o Malta-Polónia.
Itália e Portugal lideravam o Grupo A, ambas com três pontos, e a equipa das quinas está agora a um curto passo de selar o apuramento para as meias-finais, com seis pontos, para três pontos da ‘squadra azzura’, enquanto Malta e Polónia, que se defrontam a partir das 20.15 horas no mesmo palco, para esta 2.ª jornada do Grupo A, ainda não pontuaram.
Na última jornada, no domingo, dia 9, a Seleção orientada por Joaquim Milheiro defronta a anfitriã, Malta, enquanto a Itália enfrentará a Polónia, ambos os jogos às 17 horas de Portugal Continental.
A Itália começou melhor e, logo aos 6’, adiantou-se no marcador (0-1), num canto marcado à maneira curta, com Luis Hasa a centrar da direita e, à vontade ao segundo poste, Luca Lipani a cabecear para as redes, sem hipóteses para Gonçalo Ribeiro.
Portugal não se desorganizou e, paulatinamente, foi reassumindo as rédeas do jogo, com Gustavo Sá a testar o guardião transalpino, Davide Mastrantonio (23’) antes de, após insistência de Samuel Justo e de um centro/remate de Carlos Borges acabar por encontrar Ricardo Ribeiro desmarcado e só na direita para o empate (1-1) que, então, Portugal já de há muito justificava, aos 35’.
E Lipani, que já havia sido ‘amarelado’ pelo árbitro, o alemão Sven Jablonski, passou de herói a vilão ao deixar a ‘squadra azzurra’ a jogar em inferioridade numérica (dez jogadores, para onze de Portugal) ainda antes do intervalo, aos 44’, após agressão a Gustavo Sá justamente punida com o cartão vermelho direto… e a expulsão na equipa orientada por Alberto Bollini.
Portugal poderia ter operado a reviravolta no marcador ainda antes da ida para o descanso, mas o ‘keeper’ Mastrantonio voltou a mostrou a sua agilidade a negar o 2-1 a Nuno Félix, num belo remate de fora da área, já na compensação (45+7’).
No reatamento, festival ofensivo de Portugal e de recursos do guardião Davide Mastrantonio, a negar, em escassos oito minutos, golos ‘cantados’ a Gustavo Sá (49’ e 54’) e Hugo Félix (53’), além de Samuel Justo (47’) e Rodrigo Ribeiro (48’), terem tido boas ocasiões sem a pontaria no alvo que se desejaria.
Mas uma grande segunda parte da Seleção, aliada à desvantagem numérica que os italianos nunca conseguiram disfarçar, teve o justo prémio no ‘golo do jogo’, após jogada de Gonçalo Esteves e Rodrigo Ribeiro, apontado por Gustavo Sá, num pontapé fulminante (2-1), a deixar o guardião italiano, Davide Mastrantonio, pregado ao solo (57’).
E a justiça do triunfo luso ficou selada aos 68’, com Gabriel Brás, de novo, de cabeça, a cabecear para o golo a assistência de Hugo Félix, de novo num lance de bola parada (3-1): agora num canto, depois de, diante da Polónia, a ‘fórmula do sucesso’ ter valido, da mesma forma e com os mesmos protagonistas, o golo inaugural do encontro ante a seleção de leste.
Quando se pensava que as contas do jogo estavam fechadas, surgiu, aos 88’, grande jogada de envolvimento coletivo e finta de Hugo Félix, coroada com remate indefensável, a ampliar para 4-1, a assistência de João Gonçalves… que aos 90+1’ fechou as contas do marcador (5-1) ele próprio, após um belo trabalho, também, e jogada da Seleção.
Susto não impede pleno de vitórias de Portugal: Itália também nas 'meias'
Já vencedor do Grupo A e qualificado de antemão para as meias-finais, Portugal fechou na tarde deste domingo a sua participação no agrupamento fazendo o pleno de vitórias (três noutros tantos jogos) até à data no Campeonato da Europa de sub-19 da UEFA, a decorrer até dia 16 do corrente em Malta, ao vencer a seleção anfitriã por 2-1, em encontro disputado no Gozo Stadium, em Gozo (Malta).
Um golo de Miguel Falé, avançado de 19 anos do SC Braga, adiantou a Seleção no marcador, logo aos 8’, num jogo em que, já com a vitória virtual no grupo e o apuramento para as meias-finais nessa condição assegurado, o selecionador nacional aproveitou para gerir o grupo e rodar a equipa: do onze que goleara (5-1) a Itália, na 2.ª jornada, mudou nove unidades e manteve apenas o defesa-central Gabriel Brás e o goleador Gonçalo Esteves.
Com Malta, orientada por outro técnico português, Tozé Mendes (V. Guimarães B, ao qual voltará agora) já eliminada de antemão, e a presença de Portugal na primeira meia-final – quinta-feira, dia 13, 17 horas, Tony Bezzina Stadium, em Paola, diante do segundo classificado do Grupo B, ainda por apurar (Espanha qualificada, Noruega e Islândia na corrida) – selada de antemão, a Seleção, mesmo com Joaquim Milheiro a gerir o grupo, dominou quase sem oposição um rival frágil, e ficou a dever à crença não ter conseguido maior vantagem logo na primeira parte, tão clara foi a superioridade e reduzida a réplica e ânimo maltês.
Na segunda parte, o domínio português quase nunca foi contrariado, com Joaquim Milheiro a continuar a rodar os jogadores e a lançar Hugo Félix (irmão de João Félix, do Atlético de Madrid), grande figura da Seleção nos dois jogos anteriores.
Quando tudo parecia tranquilo, com Portugal sempre a dominar e Malta incapaz de fazer ‘cócegas’ à equipa das quinas, desarme de Viviani a Gonçalo Esteves e, depois, um passe disparatado do guardião Diogo Pinto (em estreia, no lugar habitual de Gonçalo Ribeiro), na direção de Basil Tuma, permitiu a Malta uma igualdade (1-1) quase ‘caída do céu’, aos 72’.
Joaquim Milheiro reagiu, mudou mais três unidades e Portugal, volvidos três minutos (75’, voltou a liderar o marcador (2-1), com João Gonçalves a dar a melhor sequência a uma bela jogada coletiva, após centro de Carlos Borges, da esquerda, e a conferir justiça ao marcador de um jogo que, à exceção do lance do golo maltês, foi de sentido único.
Curiosidade suplementar do Grupo A era a de se saber, também, quem acompanharia Portugal, como segundo classificado do Grupo A, às meias-finais, ante o vencedor do Grupo B, com a Polónia a necessitar de vencer a Itália, em jogo desta 3.ª jornada que decorreu em simultâneo com o da equipa das quinas.
Os polacos adiantaram-se cedo no marcador, por Igor Strzalek (8’), mas Luis Hasa, aos 34’, restabeleceu a igualdade para a ‘squadra azzurra’, o resultado mínimo que permite aos italianos acompanharem Portugal na próxima ronda: jogam a segunda meia-final, também na quinta-feira, dia 13, no mesmo Tony Bezzina Stadium, em Paola, a partir das 20 horas de Portugal Continental, ante o vencedor do Grupo B, cuja 3.ª e última jornada se cumprira na segunda-feira, dia 10 do corrente mês.
A Seleção de Portugal deu espetáculo e, com goleada à Noruega (5-0), garantiu lugar na final do Europeu sub-19, marcada para este domingo, aguardando pelo nome do adversário, que sairá do Espanha-Itália desta noite.
Os golos de Gustavo Sá (4'), Hugo Félix (17' de penálti), Rodrigo Ribeiro (31' e 66’) e Carlos Borges (69’) na meia-final garantiram a sexta presença portuguesa no jogo decisivo desta competição, depois das finais de 2013, 2014, 2017, 2018 (a única que Portugal venceu) e 2019.
Contas feitas, Portugal soma quatro vitórias nos quatro jogos disputado nesta fase final, com um total de 14 golos marcados contra somente dois sofridos. O sonho está vivo!
Aí está o adversário de Portugal na final do Europeu!
Portugal vai defrontar a Itália na final do Europeu de sub-19, no domingo (20 horas), uma vez que a ‘squadra azzurra’ bateu a Espanha por 3-2 na outra meia-final, com todos os golos apontados na segunda parte.
A ‘la roja’ era favorita no papel, mas a Itália levou a melhor depois de ter estado sempre em vantagem no marcador com golos de Vignato (52’), Pisilli (66’) e Lipani (85’), com Barbera (58’) e Gasiorowski a assinarem os golos espanhóis
Portugal bateu também esta quinta-feira a Noruega, na outra meia-final, por 5-0, carimbando a sexta presença em finais de Europeus de sub-19, duas das quais foram jogadas precisamente com a Itália, com uma vitória e uma derrota para cada lado.
Recorde-se que na fase de grupos Portugal goleou a Itália por 5-1, mas nessa partida os transalpinos ficaram reduzidos a dez jogadores aos 44’ (expulsão de Lipani, o herói frente à Espanha), e uma final é sempre uma final.
Portugal perdeu a final do Euro sub-19 frente à Itália (0-1), falhando assim a repetição da proeza de 2018, quando se sagrou campeão europeu, também frente aos italianos.
Contas feitas, esta foi a quinta final perdida pela Seleção Nacional, a par do que já sucedera em 2003, 2014, 2017 e 2019.
Num jogo em que os portugueses foram uma sombra do que se vira nos quatro jogos anteriores (num deles, na fase de grupos, goleou a Itália por 5-1…), o golo transalpino foi marcado por Michael Kayode, aos 19 minutos, e ditou o fim do sonho lusitano.
