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Existem duas vezes mais pinguins do que se pensava

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Existem 595.000 pinguins-imperador na Antártica, um número quase duas vezes superior ao que se pensava. Esta nova contagem mais rigorosa foi possível graças a uma investigação inédita que usou imagens de satélite para estudar as populações de pinguins na zona.

O estudo, publicado esta sexta-feira na revista PLoS One, foi feito por um grupo de cientistas internacional envolvido na investigação da British Antarctic Survey. Esta investigação é inédita, uma vez que este é o primeiro levantamento de uma população de uma espécie recorrendo a imagens satélite de muito alta resolução.


A investigação veio colmatar algumas dificuldades no estudo da espécie na Antártica, uma vez que o pinguim-imperador procria em áreas muito remotas e praticamente inacessíveis onde se verificam temperaturas que chegam até aos 50º graus negativos.
Toda a zona costeira da Antártica foi examinada através de satélites, tendo sido utilizada uma combinação de imagens, de média e de muito alta resolução, para identificar a localização das várias colónias de pinguins imperador.
As imagens recolhidas foram analisadas através de uma nova tecnologia que permite aumentar as imagens satélite. Desta forma, foi possível ao grupo de investigadores identificar aves, gelo, sombras e guano (fezes de pinguim).
Segundo o estudo, foram encontradas quatro novas colónias e confirmada a localização de mais três supostos sítios de permanência destas aves, totalizando cerca de 46 colónias com 595.000 pinguins-imperador.
As alterações climáticas
Devido ao aquecimento global, estima-se que na segunda metade deste século a extensão de gelo na Antártica diminua cerca de 33%, no Inverno e na Primavera, o que poderá por em risco a sobrevivência do pingim-imperador.

Com o degelo, os cientistas preveêm que a zona sul da área costeira da Antárctica seja inviável para ser habitada pelos pinguins-imperador.
No futuro, os cientistas envolvidos neste estudo pretendem monitorizar toda a zona costeira através dos métodos utilizados nesta investigação, como forma de perceber o comportamento desta espécie nas zonas afectadas pelo degelo.
Por outro lado, pretendem, também, aplicar este metodo na análise de outras espécies animais, tentando compreender por exemplo, os padrões de migração de espécies herbivoras cujos habitats se vão deteriorando com as alterações climáticas ou o com o impacto do homem.
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