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Notícias França. Condenado a 20 anos de prisão pela morte de prostituta no Natal

Lordelo

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Um homem de 32 anos foi condenado esta terça-feira a 20 anos de prisão por ter estrangulado uma prostituta num acesso de raiva na noite de Natal de 2019, perto de Cannes, em França.






Na audiência, começou a chorar quando se falou do filho da vítima. Segundo o Le Parisien, o corpo, parcialmente despido e queimado, foi encontrado na manhã de Natal num parque por uma mulher que passeava o seu cão.


Vários corredores e caminhantes tinham passado por ela sem reagir, disse ela, ainda em estado de choque.


A polícia identificou rapidamente a vítima, uma mulher albanesa de 37 anos que vivia em Cannes com o seu filho de 3 anos e trabalhava como prostituta.


As imagens das câmaras de vigilância mostraram que ela tinha entrado num Mercedes por volta das duas da manhã na sua esquina habitual e que, duas horas mais tarde, tinha seguido o percurso do carro até ao parque, o que levou à detenção do seu proprietário, um estafeta que tinha sido despedido alguns meses antes por não ter pontos na carta de condução.


Na audiência, o homem explicou que tinha tido relações sexuais pagas com a vítima e que foi tomado por um ataque de raiva quando descobriu que o preservativo se tinha rasgado e que ela não se tinha incomodado.


Em pânico com a ideia de que ela lhe poderia ter transmitido doenças, estrangulou-a durante vários minutos. “Nunca tive a intenção de matar, mas sabia que este gesto ia levar a isso”, explicou o arguido, que chorou quando se falou do filho da vítima.


“Matei duas pessoas, a mãe dele e ele. A vida dele nunca mais será a mesma e eu vou culpar-me para o resto da minha vida", disse.


O homem, que segundo o mesmo meio tinha tido uma vida sem incidentes, não consegue explicar a sua violência. Adepto do culturismo, apesar de numerosos problemas de saúde, afirmou apenas que o seu comportamento se tornou mais agressivo desde que começou a injetar esteroides. Contudo, os seus níveis de testosterona eram normais no momento da sua detenção.

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