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Há guerra na Ucrania

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Torre de televisão de Kharkiv destruída após ataque russo


A torre da televisão de Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, foi destruída na sequência de um ataque russo que não causou vítimas, inviabilizando a retransmissão do respetivo sinal, indicaram as autoridades regionais



Torre de televisão de Kharkiv destruída após ataque russo





A estrutura de 240 metros de altura, que já tinha sido danificada por um ataque em março de 2022, no início da invasão russa, desmoronou-se a partir do meio, observou um jornalista da agência noticiosa France-Presse (AFP) que se encontrava nas proximidades.



"Os ocupantes atacaram uma infraestrutura de televisão em Kharkiv", declarou o governador da região, Oleg Synegoubov, salientando que, durante o ataque, os funcionários esconderam-se.



"Não houve vítimas", declarou Synegoubov, lamentando as interrupções no sinal da televisão digital.



Nas últimas semanas, a cidade de Kharkiv, onde viviam mais de 1,4 milhões de pessoas antes da guerra e perto da fronteira com a Rússia, tem sido cada vez mais visada pelas forças de Moscovo.



As infraestruturas de produção de energia, em particular, têm sido alvo da artilharia russa, provocando prolongados cortes de energia desde o final de março.



No início deste mês, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, visitou as trincheiras defensivas escavadas recentemente na região, apesar de a linha da frente se situar a cerca de 40 quilómetros de Kharkiv.



nm
 

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Rússia acusa ucranianos de ataque com 'drones' na região de Smolensk


Várias instalações energéticas na região russa de Smolensk incendiaram-se hoje na sequência de ataques com 'drones' ucranianos, disse o governador regional Vasily Anokhin.



Rússia acusa ucranianos de ataque com 'drones' na região de Smolensk





"A nossa região foi mais uma vez alvo de ataques de 'drones' ucranianos", escreveu o governador nas redes sociais.



"Como resultado do ataque inimigo [Ucrânia] deflagraram incêndios", acrescentou o governador, sem fornecer mais pormenores sobre os locais afetados, a cerca de 400 quilómetros da fronteira ucraniana.



O ataque não causou vítimas, acrescentou o mesmo responsável local russo.




O Ministério das Situações de Emergência da Rússia enviou equipas de salvamento para o local.



Também hoje, outro ataque de 'drones' teve como alvo a zona económica especial na cidade de Lipetsk, também a cerca de 400 quilómetros da fronteira ucraniana, mas mais a sul, que alberga uma série de empresas metalúrgicas e farmacêuticas, disse o governador da região, Igor Artamonov.



"O regime criminoso de Kiev tentou atacar as infra estruturas da zona industrial de Lipetsk", afirmou Artamonov. O governador não registou vítimas e garantiu que as zonas residenciais não estão ameaçadas.



Nos últimos meses, o exército ucraniano intensificou os ataques com drones em território russo, visando sobretudo instalações ligadas ao setor da energia.




nm
 

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Vice-ministro da Defesa da Rússia detido por corrupção. Putin "informado"


O ministro da Defesa também foi informado, segundo revelou o Kremlin.


Vice-ministro da Defesa da Rússia detido por corrupção. Putin informado





Timur Ivanov, vice-ministro da Defesa russo, foi detido, esta terça-feira, por ser suspeito de aceitar "subornos". A informação foi avançada pelo Comité de Investigação da Rússia, segundo cita a imprensa estatal do país.



"O vice-ministro russo da Defesa, Timur Vladimirovich Ivanov, foi detido por suspeita de ter cometido um crime previsto no artigo 290º da Parte 6 do Código Penal russo (aceitação de subornos)", informou.



As investigações continuam em curso.



Entretanto, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, revelou que o presidente russo, Vladimir Putin, já foi informado da detenção de Timur Ivanov.



"O presidente russo, Vladimir Putin, foi informado da detenção do vice-ministro da Defesa, Timur Ivanov. O ministro [da Defesa] Sergey Shoigu também foi previamente informado", disse Peskov, segundo cita a agência estatal russa TASS.




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Rússia reclama conquista de várias localidades e aponta 500 mil mortos


O ministro da Defesa russo disse hoje que o exército tomou várias localidades ucranianas na última semana e estimou em cerca de 500 mil militares ucranianos mortos desde o início da invasão, em fevereiro de 2022.



Rússia reclama conquista de várias localidades e aponta 500 mil mortos





"As nossas tropas têm a iniciativa ao longo de toda a linha da frente e continuam a expulsar o inimigo das suas posições. Graças a ações intensivas, as forças armadas russas libertaram as localidades de Pervomaiske, Bogdanivka e Novomikhailivka da República Popular de Donetsk", afirmou Serguei Shoigu durante um 'briefing' sobre o curso da guerra na Ucrânia.


O relatório do Ministério da Defesa russo refere ainda que as forças russas estão atualmente a "expandir a sua zona de controlo em Berdichi e Gueorguivka", respetivamente a oeste de Avdivka e Marinka.



"O nosso elevado potencial militar permite-nos exercer uma pressão constante sobre o inimigo e não lhe permitir manter a linha de defesa", acrescentou.



Shoigu referiu-se à recente decisão de Washington de atribuir cerca de 61 mil milhões de dólares (57 mil milhões de euros) a Kiev para que os ucranianos "continuem a morrer pelos interesses [dos Estados Unidos] na sua luta contra a Rússia".



"No total, desde o início da operação militar, as baixas do exército ucraniano rondam o meio milhão", disse, sublinhando que a ajuda ocidental não ajudou Kiev a atingir os seus objetivos na contraofensiva "preparada pelos instrutores da NATO".



"O nosso exército destruiu o mito da superioridade do armamento ocidental", acrescentou.



Por outro lado, "as empresas do complexo militar-industrial russo multiplicaram consideravelmente a sua capacidade de produção" e "a situação na área da operação militar é a prova disso", argumentou Shoigu.



"Continuaremos a aumentar a produção dos modelos mais procurados de armas e equipamento militar, proporcionalmente às ameaças dos Estados Unidos e dos seus aliados, e continuaremos a melhorar a composição e a estrutura das forças armadas", advertiu.



O ministro anunciou ainda que o exército russo irá aumentar "a intensidade dos ataques aos centros logísticos e aos armazéns de equipamento militar ocidental", criticando a NATO por ter aumentado a sua presença nas proximidades das fronteiras russas.



"As forças da NATO têm até 33.000 soldados, cerca de 300 tanques e mais de 800 veículos blindados de combate perto das nossas fronteiras", disse Shoigu, para quem a entrada da Suécia na aliança também aumentou as tensões político-militares nas frentes ocidental e noroeste.



O responsável russo adiantou que o exército russo começará a receber este ano a nova geração de sistemas de mísseis antiaéreos de longo alcance S-400, para além dos tradicionais S-400, S-300V4, Buk-M3 e Tor-M2U.



Serão também produzidos radares de nova geração e sistemas de artilharia antiaérea Pantsir, que Shoigu afirma terem provado ser muito eficazes, pelo que o exército russo irá quase duplicar as suas aquisições este ano.



"A melhoria das forças de defesa antiaérea e antimíssil assegurará a proteção das instalações mais importantes do sistema de postos de comando, das forças nucleares estratégicas e dos agrupamentos do exército", concluiu.




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Líder ortodoxo acusado de revelar à Rússia posições de forças de Kyiv


Os serviços de segurança ucranianos acusaram hoje o líder ortodoxo do principal mosteiro do Leste da Ucrânia de ter revelado à Rússia posições das forças de Kyiv.


Líder ortodoxo acusado de revelar à Rússia posições de forças de Kyiv





Os serviços de segurança afirmaram que o metropolita (arcebispo) do principal mosteiro de Sviatogirsk era suspeito de "informar" os russos sobre "as posições dos postos de controlo das forças armadas ucranianas" no distrito de Kramatorsk, na região de Donetsk.



O dirigente é acusado de ter mencionado publicamente os locais à sua congregação "durante uma liturgia", segundo os serviços, sem especificar a data dos acontecimentos ou nomear explicitamente o metropolita Arseniy.



O líder ortodoxo arrisca até oito anos de prisão caso seja condenado por "transmitir informações sobre os movimentos ou a localização das forças armadas".



Em causa está um mosteiro gerido pelo ramo da Igreja Ortodoxa Ucraniana, historicamente ligado a Moscovo, mas que em maio de 2022, proclamou a sua independência em resposta ao apoio do Patriarca russo Kirill à invasão russa.



Segundo os serviços ucranianos, o mosteiro vem propagando sentimentos separatistas há anos e transmitindo "mensagens favoráveis ao Kremlin".



A região de Donetsk, que Moscovo afirma ter anexado e onde se situa o mosteiro, é uma das zonas onde os combates são particularmente violentos.



Na primavera de 2022, durante os primeiros meses da invasão russa da Ucrânia, o mosteiro de Sviatogirsk foi danificado por bombardeamentos russos.




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Rússia atacou instalações de gás críticas para abastecer UE, diz Zelensky


De recordar que a Rússia continua a fornecer gás à UE através da Ucrânia ao abrigo de um acordo de trânsito com a russa Gazprom, que expirará em dezembro.


Rússia atacou instalações de gás críticas para abastecer UE, diz Zelensky





O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, sugeriu, este sábado, que a Rússia atacou o setor energético do seu país e teve como alvo instalações de gás importantes para o abastecimento à União Europeia.



"O principal alvo era o setor da energia - várias instalações da indústria, tanto instalações de trânsito de eletricidade como de gás - em particular, aquelas instalações de gás que são cruciais para garantir a entrega segura à União Europeia", afirmou Zelensky, no seu discurso noturno em vídeo, citado pela Reuters.



Zelensky, que tem apelado ao fornecimento de sistemas de armas defensivas por parte dos seus parceiros internacionais, destacou ainda que as forças ucranianas "conseguiram abater alguns" dos 34 mísseis russos de vários tipos.



O presidente ucraniano não revelou de que instalações específicas estava a falar, nem se os mísseis russos atingiram esses alvos. No entanto, a empresa estatal ucraniana de petróleo e gás Naftogaz afirmou que a Rússia atacou as suas instalações, mas que ninguém ficou ferido e que o fornecimento aos consumidores e clientes ucranianos não foi afetado.




Maksym Kozytskyi, governador da região de Lviv, que faz fronteira com a Polónia, também deu conta que a sua região sofreu ataques de mísseis de cruzeiro e mísseis hipersónicos Kinzhal, embora as forças ucranianas tenham abatido três mísseis.



Segundo o governador, dois objetos críticos de uma infraestrutura energética nos distritos de Stryi e Chervonohrad ficaram danificados e pegaram fogo, que foi rapidamente extinto.



De recordar que a Rússia continua a fornecer gás à UE através da Ucrânia ao abrigo de um acordo de trânsito com a russa Gazprom, que expirará em dezembro. O ministro da Energia da Ucrânia afirmou, no mês passado, que Kyiv não tinha planos de prolongar ou substituir o acordo com Moscovo, que paga à Ucrânia para exportar o seu gás para a UE.




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Sobe para cinco o número de mortos em ataque com mísseis a Odessa


Pelo menos cinco pessoas morreram num ataque com mísseis russos realizado na segunda-feira na cidade portuária de Odessa, no sudoeste da Ucrânia, declararam hoje as autoridades locais.


Sobe para cinco o número de mortos em ataque com mísseis a Odessa








O balanço anterior realizado pelas autoridades ucranianas indicava quatro mortos.



"Infelizmente, o número de vítimas do ataque com mísseis russos de segunda-feira em Odessa aumentou para cinco pessoas", disse o governador regional Oleg Kiper nas redes sociais.



Oleg Kiper acrescentou que o total de vítimas aumentou após a morte de um homem com cerca de 60 anos no hospital.



O governador sublinhou ainda que outras 23 pessoas estavam a receber tratamento médico no hospital.



"Oito desses estão em estado grave, incluindo quatro em estado crítico, nomeadamente uma menina de quatro anos", disse Kiper.



Odessa, um porto no Mar Negro vital para as exportações ucranianas, é regularmente alvo de ataques com mísseis e 'drones'.



Já o governador da região de Kherson, no sul do país, disse que os bombardeamentos russos mataram uma pessoa nas últimas 24 horas.



A Rússia tem atacado incansavelmente cidades ucranianas há meses e avançado na frente oriental da Ucrânia, que ainda aguarda a chegada das armas prometidas pelos Estados Unidos.



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Ucrânia assume controlo de ilha perto de Kherson. Era "zona cinzenta"


O anúncio foi feito pelo comandante das Forças Armadas ucranianas, Oleksandr Syrskyi.



Ucrânia assume controlo de ilha perto de Kherson. Era zona cinzenta




As forças ucranianas assumiram o controlo da ilha de Nestryha, perto de Kherson, este domingo, anunciou o comandante das Forças Armadas ucranianas, Oleksandr Syrskyi.


"Na direção de Kherson, as nossas unidades conseguiram avançar perto da vila de Veletenske e estabelecer o controlo sobre a ilha de Nestryha", afirmou Syrskyi, citado pelo Espreso TV.



A ilha de Nestryha, mencionada por Syrskyi, faz parte diretamente das ilhas do delta do rio Dnipro e era, há muito tempo, uma "zona cinzenta" - uma terra de ninguém.



Segundo o comandante das Forças Armadas ucranianas, as tropas russas lançaram 11 bombas guiadas na margem direita da região de Kherson, na manhã deste domingo. Várias instituições educacionais em várias vilas ficaram danificadas.



A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.



Os aliados de Kyiv também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.



Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas têm-se confrontado com falta de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais.



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Pilotos ucranianos usam iPads para lançar mísseis ocidentais




A Força Aérea Ucraniana está a utilizar iPads nos cockpits dos seus jatos da era soviética para permitir uma rápida integração das modernas armas ar-terra ocidentais. Estas informações são confirmadas nas imagens que mostram o tablet instalado em cockpits durante missões de combate.




Imagem de jatos ucranianos a usarem iPads


iPads "de guerra"



Apesar do iPad não ser um equipamento talhado para utilização em guerra, é utilizado nos aviões comerciais para auxiliar os pilotos em várias tarefas relacionadas com informações relativas ao voo. Contudo, o cenário aqui é completamente diferente. O iPad está instalado no cockpit dos aviões de guerra para gerir armamento.



Este facto foi confirmado pelo Subsecretário da Defesa para a Aquisição e Manutenção, William LaPlante. Embora subsistam muitas dúvidas sobre o tablet e o seu funcionamento exato, existem agora imagens que o mostram instalado e em utilização de fogo real.



LaPlante falava no Fórum de Segurança Global anual do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS), no passado dia 24 de abril de 2024, quando lhe foi pedido que desse exemplos de programas bem sucedidos que rapidamente desenvolveram capacidades e as colocaram nas mãos dos militares. Um exemplo que escolheu foi o dos tablets nos cockpits dos caças ucranianos:




Há também uma série de... chamamos-lhe 'ar-terra', é o que lhe chamamos eufemisticamente... pensemos nos aviões que os ucranianos têm, não nos F-16, mas nos muitos aviões russos e da era soviética. Trabalhando com os ucranianos, conseguimos usar muitas armas ocidentais e pô-las a funcionar nos seus aviões, que são basicamente controlados pelo piloto através de um iPad. E eles começam a voar no conflito uma semana depois de lhas entregarmos.



O Subsecretário da Defesa não forneceu mais pormenores, mas é de salientar que um vídeo recentemente divulgado pela Força Aérea Ucraniana mostra um Su-27 Flanker equipado exatamente com este tipo de sistema - possivelmente um iPad, apesar de poderem usar outro tipo de tablet disponível no mercado.


Toque de modernidade nos aviões da era soviética



O vídeo em questão mostra o Su-27 a utilizar mísseis AGM-88 de alta velocidade antirradiação (HARMs) fornecidos pelos EUA, que proporcionaram a estes caças, bem como aos MiG-29 Fulcrums ucranianos, uma capacidade de supressão e destruição da defesa aérea inimiga (SEAD/DEAD).



Numa parte do vídeo, como podem ver na imagem de início, o tablet mostra um mapa de navegação, bem como outros dados não discerníveis. O facto de o tamanho do tablet, fixado horizontalmente, bloquear os principais instrumentos da cabina de pilotagem sugere que este apresenta uma variedade de dados críticos para o voo, para além de ser utilizado para navegação.






Vista inferior de um MiG-29 ucraniano que transporta uma munição Hammer, também vista no canto superior direito. Via X/Sagem
Com base nas observações de LaPlante, parece que o mesmo tablet é também vital para o emprego de várias armas ar-terra fornecidas pelo Ocidente.



Após a integração do HARM, os caças ucranianos da era soviética começaram também a utilizar bombas guiadas de precisão Joint Direct Attack Munition-Extended Range (JDAM-ER). Desde então, acrescentaram às suas listas de inventário as bombas Hammer assistidas por foguetões, fornecidas por França.



O Reino Unido também se comprometeu a enviar bombas guiadas de precisão Paveway IV de modo duplo, embora não se saiba atualmente quais os aviões que as transportarão.







No caso da HARM, da JDAM-ER e da Hammer, partiu-se do princípio de que são provavelmente utilizadas contra alvos com coordenadas conhecidas, sendo estas pré-programadas na linha de voo antes da descolagem do jato.



O piloto tem então de navegar para a área, talvez também auxiliado por um tablet com navegação GPS, e depois libertar a arma, que é guiada para o alvo utilizando o seu sistema de navegação inercial auxiliado por GPS.



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Moscovo ataca com munições de fragmentação para matar vários civis


A Ucrânia acusou hoje a Rússia de querer matar um elevado número de civis, após um ataque em Odessa com munições de fragmentação que matou cinco pessoas e feriu outras 30, além de destruir um edifício histórico.


Moscovo ataca com munições de fragmentação para matar vários civis





O ataque, com um míssil Iskander carregado com munições de fragmentação, atingiu na segunda-feira as imediações do edifício conhecido como 'o castelo do Harry Potter".



Para além de incendiar o castelo, situado no bairro turístico de Arcadia desta cidade portuária no sudoeste da Ucrânia, e pertencente a uma fundação universitária, as explosões de munições de fragmentação danificaram outros edifícios na zona.



"O ataque foi levado a cabo com um míssil balístico Iskander com munições de fragmentação na ogiva. É um armamento indiscriminado", lê-se num comunicado do Ministério Público ucraniano, que acrescenta que foram encontrados fragmentos de metal e partes do míssil num raio de 1,5 quilómetros.



O Ministério Público acrescenta que "há razões para acreditar que a decisão de utilizar este armamento" no ataque da Rússia tinha como objetivo "matar o maior número possível de civis ucranianos".



Juntamente com a declaração, a procuradoria distribuiu um vídeo que mostra as explosões das múltiplas submunições ou fragmentos de bombas que dão nome às munições de fragmentação.



As munições de fragmentação são frequentemente utilizadas para destruir vários alvos situados a alguma distância uns dos outros. Este tipo de munição é normalmente utilizado para atingir formações de tanques ou de infantaria e danificar ou derrubar o maior número de veículos blindados ou de caças espalhados numa determinada área.




De acordo com o especialista militar de Odessa Alexander Kovalenko, esta é a primeira vez que a Rússia utiliza munições de fragmentação contra a cidade.



"A ideia deste tipo de munições é atingir uma vasta área, que foi o que aconteceu ontem [segunda-feira] em Odessa, só que o ataque não visava alvos militares mas sim civis", escreveu Kovalenko nas suas redes sociais.



O perito disse que não havia alvos militares na área.



A Rússia tem atacado incansavelmente cidades ucranianas há meses e avançado na frente oriental da Ucrânia, que ainda aguarda a chegada das armas prometidas pelos Estados Unidos.



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"Legado vergonhoso". Rússia terá executado ucranianos que se renderam


A organização Human Rights Watch (HRW) acusou hoje a Rússia de executar, desde o início de dezembro, pelo menos 15 soldados ucranianos que se tentavam render e exigiu uma investigação por potenciais crimes de guerra.



Legado vergonhoso. Rússia terá executado ucranianos que se renderam





Num relatório, a organização não-governamental (ONG) de direitos humanos acrescentou ter recebido relatos de que as forças russas terão também executado outros seis soldados ucranianos que se estavam a render ou que já se tinham rendido.



"Desde a invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia, as forças [russas] cometeram muitos crimes de guerra hediondos", disse num comunicado a diretora de Crises e Conflitos da HRW, Belkis Wille.



"A execução sumária -- ou assassínio -- de soldados ucranianos rendidos e feridos, mortos a tiros a sangue-frio, expressamente proibida pelo direito humanitário internacional, também está incluída nesse legado vergonhoso", acrescentou Wille.



A HRW recordou que, em março de 2023, uma missão das Nações Unidas acusou as forças armadas da Rússia e o grupo paramilitar russo Wagner de executar 15 prisioneiros de guerra ucranianos.



Num outro relatório, divulgado em março passado, as Nações Unidas mencionaram a execução por parte de forças russas de pelo menos 32 prisioneiros de guerra ou soldados ucranianos já rendidos.



"Embora cada um destes casos seja horrível, talvez o mais contundente seja a prova que indica que, em pelo menos um caso, as forças russas deram ordens explícitas para matar soldados em vez de permitir que se rendessem, apoiando assim crimes de guerra", disse Belkis Wille.



O relatório da HRW referiu que, de acordo com vídeos capturados por drones militares russos e publicados online em fevereiro, um dirigente terá dado a seguinte ordem a soldados russos na região de Donetsk: "não façam prisioneiros, disparem contra todos".



A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).



Os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.



Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas têm-se confrontado com falta de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais.




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Forças de Kyiv sob pressão máxima no leste do país


As Forças de Defesa da Ucrânia encontram-se sob pressão máxima no leste do país, à medida que a Rússia intensifica as suas investidas em superioridade de homens e equipamento militar antes da chegada do novo apoio militar a Kiev.



Forças de Kyiv sob pressão máxima no leste do país





Desde a queda de Adviivka, em fevereiro passado, pouco antes de se assinalar o segundo aniversário da invasão russa, as tropas de Moscovo têm concentrado fogo na direção de Chasiv Yar, uma pequena cidade na província de Donetsk que tinha apenas 13 mil habitantes antes da guerra e que se encontra semi-destruída.



Nas últimas semanas, as forças russas fizeram progressões na região, aldeia após aldeia, com casos em que a mesma localidade muda sucessivamente de mãos no mesmo dia, a par de campanhas de ataques com bombas aéreas e planadoras que saturam os deficitários militares ucranianos.



Na quinta-feira, o comando do Exército de Kiev reafirmou que a situação na linha da frente no leste da Ucrânia estava a piorar, mas que os defensores conseguiam manter-se firmes face a um esforço concertado das tropas russas em vantagem.



"O inimigo está a atacar ativamente ao longo de toda a linha de frente e em várias direções conseguiu certos avanços táticos", descreveu Nazar Voloshyn, porta-voz do comando estratégico ucraniano no leste do país, acrescentando que a situação estava "a mudar dinamicamente".



De acordo com analistas militares, a conquista de Chasiv Yar parece uma inevitabilidade e permitirá às tropas de Moscovo tomar um importante centro logístico das forças ucranianas e abrir caminho contra outros objetivos na região, como Sloviansk e Kramatorsk, na região do Donbass, com graves consequências para a posição estratégica de Kiev.



Chasiv Yar tem sido ainda apontada como uma "prenda" simbólica a exibir pelo Kremlin no desfile do Dia da Vitória em Moscovo, em 09 de maio, que assinala a capitulação nazi na II Guerra Mundial.



Nos últimos dias de abril, o comandante das Forças de Defesa da Ucrânia, Oleksandr Syrskyi, já tinha admitido uma deterioração na frente, em particular nos setores de Kramatorsk e Kupyansk, descrevendo combates violentos e "sucessos táticos" da Rússia, apesar de as forças ucranianas conseguirem, em alguns casos, conservar posições.



Notícias dão também conta da transferência de batalhões russos no sul do país para a região de Donetsk, na tentativa de concentrar fogo à chegada dos meses quentes e antes de as forças de Kiev serem reforçadas com armas e munições, após a aprovação, no mês passado, de um grande pacote de ajuda militar e financeira dos Estados Unidos, avaliado em mais de 57 mil milhões de euros.



Logo após a "luz verde" na Câmara dos Representantes ao novo pacote de assistência a Kiev, que demorou mais de seis meses a alcançar devido ao bloqueio da ala radical republicana, o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW) advertiu, em 21 de abril, que a chegada da nova ajuda norte-americana demorará, porém, semanas para que produza efeitos na estabilização das frentes de combate e que até lá as forças de Kiev deverão continuar a sofrer revezes adicionais, sobretudo se a Rússia usar esta janela de oportunidade para intensificar, como tudo indica, a sua ofensiva.



A análise do ISW é aliás consistente com o aviso do chefe dos serviços de informações militares da Ucrânia, Kyrylo Budanov, que previu na mesma altura que a situação na frente deverá piorar em meados de maio e início de junho.



Em entrevista ao The Economist, o seu vice, Vadym Skibitsky, foi mais concreto, ao indicar que as forças russas deverão realizar uma investida nas regiões de Kharkiv e Sumy, tendo já concentrado cerca de 35 mil militares junto da fronteira para este esforço, que pretende mobilizar um total de 50 mil a 70 mil homens, mas, apesar disso, estimou que as respetivas cidades capitais de província dificilmente seriam tomadas.



Na sexta-feira, este aviso foi reafirmado pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky: "Estamos agora a enfrentar uma nova etapa da guerra. O ocupante prepara-se para ampliar as ações ofensivas. Juntos -- os ucranianos, os nossos guerreiros, o nosso Estado, os nossos parceiros -- devemos fazer tudo para frustrar os planos ofensivos da Rússia".



Ao mesmo tempo que prossegue a sua lenta progressão terrestre, à custa de elevadas baixas nos dois lados para conquistar uma estimativa de apenas cerca de 360 quilómetros quadrados este ano, a Rússia tem fortalecido os seus bombardeamentos às rotas logísticas, infraestruturas energéticas, incluindo a maior central elétrica do país nos arredores de Kiev, e a base industrial de defesa da Ucrânia, que ficaram perigosamente expostas nas últimas semanas devido à escassez de armamento e de munições à disposição das forças de Kiev.



Zelensky disse na quinta-feira que a Rússia lançou mais de 300 mísseis de vários tipos, quase 300 'drones' Shahed e acima de 3.200 bombas aéreas guiadas contra a Ucrânia só em abril, que têm castigado as infraestruturas críticas, localidades próximas das frentes de combate e, em particular Kharkiv, a segunda maior cidade ucraniana, situada no nordeste do país, e Odessa, no sudoeste, onde se localiza o principal porto de acesso ao Mar Negro.




No sentido inverso, a Ucrânia tem prosseguido o seu esforço de ataques em profundidade na Rússia ou nas regiões ucranianas ocupadas e na Crimeia anexada, com armamento cada vez mais sofisticado, visando alvos que sustentam a economia russa e o esforço de guerra, como refinarias de petróleo, somando mais de uma dúzia de ataques recentes a este tipo de instalações.



Segundo a publicação norte-americana Politico, estes ataques já levaram ao aumento dos preços de combustíveis para máximos desde o início do ano na Rússia, que já enfrenta também problemas no seu próprio abastecimento interno, somando-se às dificuldades levantadas pelas sanções ocidentais.



Mas, no curto prazo, a Ucrânia precisa sobreviver à superioridade russa, tentando fortalecer as suas linhas de defesa ao longo de cerca de mil quilómetros de frente de combate, enquanto lida com a gestão da poupança de homens e armamento, e reclama junto dos aliados mais apoio urgente, desde logo pelo menos sete sistemas de mísseis Patriot adicionais para proteger as suas cidades e infraestruturas vitais.



Após faltarem aos apoios e prazos previstos, os principais aliados de Kiev têm anunciado, nas últimas semanas, o reforço dos seus programas de assistência ou aceleração da ajuda prometida, mas persistem incógnitas, como a data da chegada aos céus da Ucrânia dos caças F-16, ou se a Alemanha poderá ceder os seus mísseis de longo alcance Taurus, que até ao momento Berlim se tem recusado a transferir.




Por outro lado, o atraso do novo pacote norte-americano expôs a fragilidade da dependência da defesa da Ucrânia a variáveis como a política interna dos seus parceiros, bem como o paradoxo de que, sem armas, como sucedeu nos últimos meses, os militares ucranianos ficam paralisados nas frentes de combate, e, por outro lado, também precisam renovar o seu efetivo para que exista quem possa usá-las.



A Ucrânia aprovou uma controversa lei de mobilização, que baixa a idade mínima do recrutamento para os 25 anos e aperta o controlo sobre as dezenas de milhares de homens que se encontram fora do país, numa altura em que as suas forças estavam à beira do colapso, acendendo todos os alertas vermelhos internamente e junto dos parceiros da NATO.



Entre os membros da Aliança Atlântica, discute-se uma proposta do secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg, da criação de um fundo de cem mil milhões de euros para assegurar à Ucrânia sustentabilidade e previsibilidade dos seus abastecimentos militares, mas também uma estratégia de longo-prazo que possa conduzir ao sucesso de Kiev, quando nenhuma análise prevê que as forças de Kiev estejam em condições de lançar tão depressa uma ofensiva em grande escala para reconquistar território, como aquela que no verão passado conduziu a poucos resultados e que agora estão a pagar bem caro.





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Kyiv reivindica abate de drones e Moscovo diz ter intercetado mísseis


A Ucrânia reivindicou hoje o abate de 'drones' russos em diversos pontos do país, enquanto Moscovo disse ter intercetado mísseis táticos de longo alcance de fabrico norte-americano que se dirigiam para a anexada península da Crimeia.


Kyiv reivindica abate de drones e Moscovo diz ter intercetado mísseis






As forças de defesa aérea ucranianas abateram 13 drones Shahed lançados pela Rússia durante a noite, indicou hoje o comandante da Força Aérea da Ucrânia, tenente-general Mikola Oleshchuk.



"O inimigo atacou com 13 aeronaves não tripuladas de ataque Shahed-131/136 e 4 mísseis antiaéreos guiados S-300. Todos os lançamentos foram realizados a partir da região de Belgorod, na Federação Russa", precisou o oficial ucraniano em mensagem no Telegram.



Como resultado das operações de combate, as unidades de mísseis antiaéreos da Força Aérea e os grupos de tiro móveis das Forças de Defesa da Ucrânia destruíram 13 'drones' de ataque nas regiões de Kharkiv e Dnipropetrovsk, acrescentou.



O chefe da administração militar regional de Kharkiv, Oleg Sinegubov, precisou, em mensagem no Telegram, que quatro pessoas ficaram feridas no ataque.



"Como resultado do impactos dos destroços [dos 'drones'] houve incêndios num edifício de escritórios e armazéns de dois andares, além de uma oficina de reparação de pneus. Quatro pessoas ficaram feridas", disse.



Por sua vez, o chefe da administração militar regional de Dnipropetrovsk, Sergei Lisak, informou que as forças de defesa antiaérea conseguiram derrubar durante a noite cinco 'drones' Shahed sobre o distrito de Pavlograd, embora uma infraestrutura crítica e três casas tenham sido danificadas, uma das quais incendiada.



"Um homem e uma mulher ficaram feridos. Ambos estão hospitalizados em estado de gravidade média", informou no Telegram.



Durante a tarde e noite de sexta-feira, os russos atacaram cinco vezes o distrito de Nikopol com artilharia pesada, lançadores de foguetes múltiplos Grad e um 'drone' kamikaze, sem registo de feridos, mas com danos em diversos edifícios, numa linha elétrica e em infraestruturas críticas, acrescentou Lisak.



Também hoje, a Rússia reivindicou que as suas defesas antiaéreas derrubaram na última noite quatro mísseis de longo alcance ATACMS sobre a península anexada da Crimeia.


A informação foi avançada pelo Ministério da Defesa russo, que não informou de vítimas nem de danos em resultado do ataque.
Esta foi a segunda vez nesta semana que a Rússia informou ter abatido mísseis ATACMS.



Em março, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, enviou secretamente para a Ucrânia os mísseis ATACMS de longo alcance (300 quilómetros), que Kiev reclamava há meses e que Washington tinha resistido a entregar, segundo confirmou a Casa Branca.



Em nota hoje divulgada sobre o conflito na Ucrânia, o Ministério da Defesa britânico sugere que a Rússia acabou de adaptar a sua estratégia para o conflito na Ucrânia a uma guerra de desgaste, após estimar que o número de baixas russas voltou a subir nas últimas semanas.



O Ministério da Defesa britânico estima que a média de baixas entre as forças russas, contando mortos e feridos, em abril foi de 899 efetivos por dia, subindo após uma "ligeira descida do ritmo das operações de Moscovo" após a sua conquista da estratégica localidade de Avdiivka em fevereiro deste ano.
De acordo com Londres, o total de baixas russas desde o início do conflito ascende já a cerca de 465.000.



Consequentemente, "é provável que, apesar do extremo custo de vida, a Rússia tenha já totalmente adaptado o seu exército a uma guerra de desgaste que se baseia em massa humana, em vez de qualidade"; uma estratégia que "procederá quase com toda a certeza ao longo da guerra e que terá efeitos a longo prazo no futuro Exército da Russia".




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Pelo menos seis mortos e 35 feridos em ataque ucraniano em Belgorod


Pelo menos seis pessoas morreram e 35 ficaram feridas num ataque ucraniano com 'drones' na região fronteiriça russa de Belgorod, disseram hoje as autoridades locais.


Pelo menos seis mortos e 35 feridos em ataque ucraniano em Belgorod






O governador de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, adiantou que os 'drones' atingiram veículos que transportavam trabalhadores de uma empresa agroindustrial.



"Seis pessoas morreram no local devido aos ferimentos sofridos e 35 ficaram feridas, de acordo com dados preliminares", escreveu Gladkov na plataforma Telegram.



O incidente ocorreu perto da aldeia de Beriozovka, no distrito de Borisovsky, acrescentou.



De acordo com as autoridades de Belgorod, todas as vítimas trabalham na empresa Agro-Belogorie, especializada na produção de produtos derivados de carne de porco.




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Putin? "Não é um presidente, mas um clássico ditador sem educação"


Vladimir Putin foi hoje oficialmente empossado como presidente russo, marcando o início do seu quinto mandato.



Putin? Não é um presidente, mas um clássico ditador sem educação





O conselheiro presidencial ucraniano Mykhailo Podolyak reagiu, esta terça-feira, à tomada de posse do presidente da Rússia, Vladimir Putin, que aconteceu hoje no Kremlin, considerando que a Rússia "não é um país livre" e a cerimónia representa "uma clássica coroação russa de mais um criminoso reincidente"


"Não é um presidente. Mas um clássico ditador sem educação da Federação russa. Não é uma inauguração. Mas uma clássica coroação russa de mais um criminoso reincidente...", começou por escrever Podolyak numa publicação na rede social X (antigo Twitter).



O conselheiro do presidente Volodymyr Zelensky considera que a Rússia "não é um país livre", mas sim "uma ditadura de pleno direito com complexos pronunciados de ódio, inveja e desejo pelo sangue dos outros".



"Não [há] uma vontade de se adaptar aos tempos modernos, mas uma intenção expressa de aumentar a agressividade, a expansão e a escala das guerras em diferentes formatos. Isso não é ainda óbvio?", acusou Podolyak.




O responsável ucraniano ainda questionou qual o possível "desejo" existente do mundo de "apreciar o espetáculo da coroação de mais um tirano russo sangrento".


De recordar que Vladimir Putin foi hoje oficialmente empossado como presidente russo, marcando o início do seu quinto mandato.



Este seu novo mandato prolongar-se-á pelo menos até 2030. Contudo, na sequência de uma alteração constitucional adotada em 2020, Vladimir Putin poderá, se o desejar, permanecer no poder durante mais seis anos, até 2036, quando completar 84 anos.




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Ucrânia desmantela rede russa que preparava assassinato de Zelensky


Notícia é avançada pela Reuters.


Ucrânia desmantela rede russa que preparava assassinato de Zelensky






Os Serviços de Segurança ucranianos conseguiram expor uma rede russa que estariam a preparar o assassinato do presidente ucraniano, avança a Reuters. Esta rede era composta por dois coronéis ucranianos.



Esta rede estaria a trabalhar ao serviço da guarda do Estado russo e planeavam não só a morte de Volodymyr Zelensky como a de outros funcionários do governo ucraniano.




"Os investigadores da contraespionagem e do SBU [Serviços de Segurança da Ucrânia] interromperam os planos do FSB para eliminar o Presidente da Ucrânia e outros representantes da mais alta liderança militar e política do Estado", escreveu esta entidade no seu canal de Telegram, esta terça-feira.




Segundo a mesma fonte, citada pela agência de notícias ucranianas Interfax, esta rede era supervisionadas pelo FSB a partir de Moscovo e incluía dois coronéis do Departamento de Segurança do Estado ucraniano que 'divulgavam' informações confidenciais da Federação Russa.



Estes dois militares ucranianos estariam a tentar aliciar os guarda-costas de Zelensky para o raptar. Um deles foi apanhado a viajar para diferentes partes da Ucrânia para receber explosivos e informações do seu contacto em Moscovo.



"Uma das tarefas da rede de serviços secretos do FSB era procurar, entre os militares próximos da proteção do Presidente, aqueles que o poderiam tomar como refém e, posteriormente, assassiná-lo", explica o relatório do SBU.



Para além do Presidente Zelensky, a SBU afirma que os alvos da Rússia incluíam também o chefe do Serviço de Segurança, Vasily Maliuk, e o chefe dos serviços secretos do Ministério da Defesa, Kirilo Budanov, que deveria ser morto antes da Páscoa ortodoxa, este ano celebrada a 31 de março.



"O ataque terrorista, que deveria ser um presente para Putin antes da tomada de posse [hoje efetuada], foi de facto um fracasso dos serviços especiais russos. Mas não devemos esquecer que o inimigo é forte e experiente e não pode ser subestimado", avisou o chefe do SBU, Vasili Maliuk.



A notícia é avançada no dia em que Vladimir Putin tomou posse como presidente da Rússia, para o seu 5.º mandato consecutivo.




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Rússia adverte que entrega de F-16 a Kyiv será considerada provocação


A Rússia advertiu hoje que o envio de caças F-16 à Ucrânia será considerado uma provocação dos Estados Unidos e da NATO, estejam ou não capacitados para transportar armamento nuclear.


Rússia adverte que entrega de F-16 a Kyiv será considerada provocação





"Independentemente das alterações efetuadas aos aviões entregues, serão por nós considerados como portadores de armas nucleares e consideramos esse passo dos Estados Unidos e da NATO como uma deliberada provocação", assinalou em comunicado o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.


Moscovo tem sublinhado desde há vários anos que este tipo de aviões tem sido utilizados nas designadas "missões nucleares conjuntas" da NATO.



"Espera-se que surjam em breve no teatro de operações da Ucrânia aviões polivalentes F-16 de fabrico norte-americano (...), não podemos ignorar o facto de esses aviões pertencerem às plataformas de duplo equipamento: nuclear e não nuclear", assinala o texto.



A Ucrânia insiste desde há semanas na necessidade de apressar o envio destes aviões face aos contínuos bombardeamentos das forças russas contra infraestruturas civis e posições do seu Exército.




A coligação de países ocidentais que há um ano se comprometeu em disponibilizar F-16 a Kyiv inclui a Dinamarca, que se propõe enviar os primeiros aviões este verão, a Bélgica, Países Baixos e Noruega.




Moscovo tem condenado os planos ocidentais sobre o aumento do apoio de armamento a Kyiv e a suas implicações nos combates na Ucrânia, que podem sugerir novas ameaças militares ocidentais dirigidas à Rússia.



Em particular, Moscovo acusa o ocidente de apoiar abertamente ações de sabotagem da Ucrânia em território russo, para além de fornecer a Kyiv mísseis de longo alcance franceses e britânicos, e os novos ATACMS norte-americanos, que podem alcançar território russo.



A Rússia também acusa os EUA de prosseguir com os seus planos de utilização de mísseis de curto e médio alcance "em diversas regiões do mundo" e acrescenta que, quando esse armamento for efetivamente disponibilizado, responderá suspendendo a sua própria moratória sobre estes envios.



O MNE russo também denuncia as afirmações do Presidente francês, Emmanuel Macron, sobre o possível envio à Ucrânia de contingentes da NATO e salienta as informações sobre a presença no terreno de efetivos da Legião Estrangeira francesa.


A diplomacia russa acusa o bloco ocidental de procurar "uma maior escalada da crise ucraniana até um confronto militar direto dos países da NATO e Rússia" com o objetivo de provocar uma "derrota estratégica" a Moscovo.



Este cenário, segundo Moscovo, justifica a ordem emitida pelo Presidente russo Vladimir Putin às Forças Armadas sobre a realização "em breve" de manobras com armas nucleares táticas.



Caso se concretizem, estes exercícios -- com o envolvimento da Força Aérea e Marinha --, poderão ocorrer em território ucraniano, pelo facto de o Distrito militar sul incluir as quatro regiões ucranianas ocupadas (Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia).



Moscovo também lamenta que a situação se encontre próximo do descalabro devido à acumulação de "decisões irracionais" por parte de Kyiv e aliados ocidentais, e frisa que estas ameaças estão "especificamente" contempladas na doutrina de dissuasão nuclear da Rússia.



A Ucrânia tem garantido uma substancial ajuda financeira e armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.



Os aliados de Kyiv também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.



Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas têm-se confrontado com falta de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais e que agora parecem estar ultrapassadas



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Ucrânia atinge depósito de petróleo em cidade controlada pela Rússia


Não há, até ao momento, declaração oficial ucraniana sobre o incidente.


Ucrânia atinge depósito de petróleo em cidade controlada pela Rússia






Forças ucranianas atacaram, na noite desta terça-feira, um depósito de armazenamento de petróleo e provocaram um grande incêndio ferindo cinco pessoas nos arredores da cidade controlada pela Rússia de Luhansk, no leste da Ucrânia, disse o líder da região.


"Durante a noite, o inimigo fez um ataque à pacífica cidade de Luhansk, bombardeando um depósito de armazenamento de petróleo na periferia da cidade", escreveu no Telegram Leonid Pasechnik, chefe da República Popular de Luhansk indicado pela Rússia.



Mais tarde, informou que cinco funcionários do depósito ficaram feridos e foram levados ao hospital.




Todas as unidades da divisão local do Ministério de Emergências da Rússia foram mobilizadas para apagar o fogo.



Não há, até ao momento, declaração oficial ucraniana sobre o incidente.




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Kyiv reclama ter intercetado dezenas de 'drones' e mísseis russos


A Força Aérea ucraniana afirmou hoje ter abatido dezenas de mísseis e 'drones' lançados pela Rússia durante a noite em todo o país, num ataque que visava instalações de energia.


Kyiv reclama ter intercetado dezenas de 'drones' e mísseis russos





"O inimigo utilizou 76 meios de ataque aéreo, dos quais 55 mísseis e 21 'drones' de ataque", afirmou a força aérea nas redes sociais, acrescentando que os sistemas de defesa aérea intercetaram 39 mísseis e 20 'drones'.



De acordo com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, o ataque da Rússia ocorrido na última madrugada atingiu sete regiões da Ucrânia.



Os ataques também danificaram a estação ferroviária e os carris de caminho de ferro na cidade de Kherson, nas margens do rio Dnieper, em território controlado pela Rússia, e feriram duas pessoas em Brovary, perto de Kiev.



A Rússia tem como alvo constante as infraestruturas de energia da Ucrânia.



Numa publicação difundida através das redes sociais, Zelensky referiu que os ataques de quarta-feira ocorreram no momento em que a Ucrânia assinala o fim dos combates europeus na Segunda Guerra Mundial (1939-1945).



"O mundo inteiro deve compreender claramente quem é quem; o mundo inteiro não tem o direito de dar outra oportunidade ao nazismo", acusou Zelensky.



O operador da rede elétrica ucraniano, Ukrenergo, informou que foram atingidas instalações nas regiões de Vinnytsia, Zaporijia, Kirovohrad, Poltava e Ivano-Frankivsk.



De acordo com o governador regional Maksym Kozytskyi, duas instalações de energia foram atingidas na região de Lviv, no extremo ocidental do país e distante dos combates da linha da frente.




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