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Implante, que funciona como um “painel solar no olho”, promete restaurar a visão

kok@s

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Dez 9, 2019
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A ciência e a tecnologia de mãos dadas para devolver a visão quando há danos severos. Foi desenvolvida uma prótese que gera voltagens que são depois enviadas para o nervo danificado e criam um impulso que "reativa" a função do olho. Esta "lente" funciona como se fosse um painel solar.



Ilustração de lente de implante ocular que funciona como painel solar






Lente de contacto que funciona como painel solar



O projeto ainda está em fase de testes e há ainda um longo caminho a percorrer até se tornar realidade.



A visão é um dos sentidos mais importantes que temos. Embora seja muitas vezes ignorada e subestimada pelas pessoas que não têm qualquer problema ocular, para aqueles que sofrem de algum tipo de deficiência é algo que condiciona completamente as suas vidas.



O desenvolvimento tecnológico não se centra apenas na invenção de novas aplicações ou dispositivos, mas cada empresa ou instituição tenta aplicá-lo ao seu setor. Sem dúvida, um dos mais interessantes e com maior potencial devido ao rápido avanço da tecnologia é o da neuroprostética, ou seja, a inserção de um chip no cérebro.



Embora atualmente seja Elon Musk quem tem o projeto mais famoso com a sua empresa Neuralink, que já conseguiu implantar o primeiro chip no cérebro de um paciente tetraplégico que agora pode mover um rato com o olhar, é claro que não é o único a desenvolver projetos deste tipo.



Por exemplo, a Universidade de Nova Gales do Sul (UNSW), na Austrália, trabalha num implante ocular que visa devolver a visão a pessoas com lesões nas células fotorrecetoras da retina causadas por doenças como a retinite pigmentosa ou a degenerescência macular relacionada com a idade.



A ideia é que estas próteses oculares interajam com o sistema nervoso e, através dos sinais que este emite, restaurem a função que o órgão, neste caso o olho, tem. No caso deste projeto, estes sinais são transmitidos através de elétrodos capazes de criar voltagens que são enviadas para o nervo danificado e criam um impulso semelhante a um pixel (descrevendo o brilho e a cor de um ponto).





Energia gerada irá dar uma "faísca" no cérebro



O projeto ainda tem um longo caminho a percorrer, uma vez que se deparou com inúmeras dificuldades, a maior das quais é o problema explicado por um dos investigadores da UNSW, Udo Roemer.



Inicialmente, para conseguir esta "faísca" que gera o sinal, tentaram um sistema que exigia cabos ligados à cavidade ocular, o que era demasiado complicado e causava desconforto aos pacientes.



Assim, decidiram substituir esta tecnologia por lentes que se fixam ao olho e funcionam como pequenos painéis solares, sendo capazes de converter a luz que passa através delas em leves impulsos elétricos. Isto elimina a necessidade de uma fonte de energia externa.



Tal como foi explicado, este projeto ainda está na fase de prova de conceito. Embora já tenham conseguido criar painéis com duas camadas empilhadas, explicam que precisam de fazer mais uma camada. Além disso, mesmo que o consigam, para ser viável à colocação no olho humano, o tamanho destes painéis tem de ser reduzido.




nm
 
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