Um incêndio deflagrou esta sexta-feira num edifício de quatro andares, na Baixa de Lisboa, onde existe um centro de emergência do Instituto de Apoio à Criança e duas casas de comércio. O prédio estava em obras e não houve feridos.
"Eu estava a chegar quando um vizinho me perguntou se eu já sabia o que me tinha acontecido. Respondi que não e ele então lá disse que havia um incêndio. Quando cheguei à ourivesaria é que vi o aparato todo", contou Amândia Fernandes, proprietária de uma das duas lojas afectadas pelo fogo no número 100 da Rua dos Douradores.
Pouco passava das 7 horas quando um morador deu o alerta aos bombeiros. Havia muito fumo a sair das janelas da frente do primeiro andar do prédio, que está desabitado há anos. Com excepção do segundo andar - onde funciona um pequeno centro de emergência do Instituto de Apoio à Criança e das lojas térreas - tudo o resto está devoluto, incluindo as águas furtadas.
"Não sei como terá acontecido. A porta do prédio estava sempre fechada. Não se tratou de vandalismo", assegurou Amândia Fernandes, acrescentando que o prédio entrou em obras de reabilitação há uma semana e que as paredes estavam a ser escoradas para haver mais segurança. "Antes não tivesse entrado em obras", desabafava a empresária.
A ourivesaria estava ontem sem electricidade devido ao incêndio. Houve entrada de água, mas Amândia ainda não tinha começado a árdua tarefa de contabilizar os estragos. Ao lado, Maria Teresa, que também vende jóias e outros artigos em segunda mão, quase não sofreu prejuízos. "Temos apenas um pouco de água no armazém. O pior foi mesmo o susto", queixou-se.
No imóvel, propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, não se encontrava ninguém. As lojas não tinham aberto as portas e, no segundo andar, ocupado pelo Instituto de Apoio à Criança (IAC), também não estavam funcionários ou menores.
"Nós já andávamos à procura de novas instalações. O fogo veio precipitar tudo. Os funcionários serão transferidos para outras instalações provisoriamente, mas o centro de emergência (que tinha duas, três camas) terá que ser desactivado temporariamente", explicou Matilde Sirgado, coordenadora do Projecto Rua do IAC.
A responsável adiantou que o Instituto já está a negociar com a Santa Casa e a Câmara, no sentido de se encontrar novas instalações para o serviço que funcionava na Rua dos Douradores.
O último morador do prédio, um idoso que habitava as águas furtadas, foi realojado pela Misericórdia há quatro meses.
fonte: jn
"Eu estava a chegar quando um vizinho me perguntou se eu já sabia o que me tinha acontecido. Respondi que não e ele então lá disse que havia um incêndio. Quando cheguei à ourivesaria é que vi o aparato todo", contou Amândia Fernandes, proprietária de uma das duas lojas afectadas pelo fogo no número 100 da Rua dos Douradores.
Pouco passava das 7 horas quando um morador deu o alerta aos bombeiros. Havia muito fumo a sair das janelas da frente do primeiro andar do prédio, que está desabitado há anos. Com excepção do segundo andar - onde funciona um pequeno centro de emergência do Instituto de Apoio à Criança e das lojas térreas - tudo o resto está devoluto, incluindo as águas furtadas.
"Não sei como terá acontecido. A porta do prédio estava sempre fechada. Não se tratou de vandalismo", assegurou Amândia Fernandes, acrescentando que o prédio entrou em obras de reabilitação há uma semana e que as paredes estavam a ser escoradas para haver mais segurança. "Antes não tivesse entrado em obras", desabafava a empresária.
A ourivesaria estava ontem sem electricidade devido ao incêndio. Houve entrada de água, mas Amândia ainda não tinha começado a árdua tarefa de contabilizar os estragos. Ao lado, Maria Teresa, que também vende jóias e outros artigos em segunda mão, quase não sofreu prejuízos. "Temos apenas um pouco de água no armazém. O pior foi mesmo o susto", queixou-se.
No imóvel, propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, não se encontrava ninguém. As lojas não tinham aberto as portas e, no segundo andar, ocupado pelo Instituto de Apoio à Criança (IAC), também não estavam funcionários ou menores.
"Nós já andávamos à procura de novas instalações. O fogo veio precipitar tudo. Os funcionários serão transferidos para outras instalações provisoriamente, mas o centro de emergência (que tinha duas, três camas) terá que ser desactivado temporariamente", explicou Matilde Sirgado, coordenadora do Projecto Rua do IAC.
A responsável adiantou que o Instituto já está a negociar com a Santa Casa e a Câmara, no sentido de se encontrar novas instalações para o serviço que funcionava na Rua dos Douradores.
O último morador do prédio, um idoso que habitava as águas furtadas, foi realojado pela Misericórdia há quatro meses.
fonte: jn