Viola da Terra
“Viola da terra” ou 'viola de arame', são os nomes que se dão ao mais popular instrumento dos Açores. A viola é um instrumento de grande rusticidade que pertence á mais antiga tradição musical do arquipélago e a sua importância tal que até há pouco tempo, como relata Ernesto Veiga de Oliveira, no livro Instrumentos Populares Musicais dos Açores, ela faria parte do enxoval do noivo e do mobiliário domestico de 50% dos casais, vendo-se geralmente no lugar de honra da casa, em cima da cama dos donos, sobre a colcha para se proteger da humidade. E figurava muitas vezes na escassa bagagem do emigrante açoriano que partia para os Estados Unidos da América. A viola actual açoriana mais comum apresenta bastantes semelhanças à viola amarantinas, com a abertura central em forma de dois corações. Consta que antigamente era vulgar a boca redonda. Porém, hoje, esse é o formato mais associado a violada Terceira, ao contrário de S. Miguel e Faial, onde predominam os dois corações.
No arquipélago, a tradição da viola está ligada aos cantares festivos as “modas" e "balhos”, desgarradas, desafios e despiques, serões animados, matanças do porco, desfolhadas e outros trabalhos colectivos. A decoração é uma das marcas significativas desta viola. Os embutidos com motivos florais em torno da boca em madeira de várias cores e osso de baleia e as incrustações em madrepérola no braço, demonstram uma significativa preocupação pela estética.
“Viola da terra” ou 'viola de arame', são os nomes que se dão ao mais popular instrumento dos Açores. A viola é um instrumento de grande rusticidade que pertence á mais antiga tradição musical do arquipélago e a sua importância tal que até há pouco tempo, como relata Ernesto Veiga de Oliveira, no livro Instrumentos Populares Musicais dos Açores, ela faria parte do enxoval do noivo e do mobiliário domestico de 50% dos casais, vendo-se geralmente no lugar de honra da casa, em cima da cama dos donos, sobre a colcha para se proteger da humidade. E figurava muitas vezes na escassa bagagem do emigrante açoriano que partia para os Estados Unidos da América. A viola actual açoriana mais comum apresenta bastantes semelhanças à viola amarantinas, com a abertura central em forma de dois corações. Consta que antigamente era vulgar a boca redonda. Porém, hoje, esse é o formato mais associado a violada Terceira, ao contrário de S. Miguel e Faial, onde predominam os dois corações.
No arquipélago, a tradição da viola está ligada aos cantares festivos as “modas" e "balhos”, desgarradas, desafios e despiques, serões animados, matanças do porco, desfolhadas e outros trabalhos colectivos. A decoração é uma das marcas significativas desta viola. Os embutidos com motivos florais em torno da boca em madeira de várias cores e osso de baleia e as incrustações em madrepérola no braço, demonstram uma significativa preocupação pela estética.