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Jovens que mataram rapariga transexual com 28 facadas condenados a prisão perpétua
Juíza descreveu o homicídio como "brutal, planeado e de natureza sádica".
Brianna Ghey tinha 16 anos quando foi brutalmente assassinada num parque em Warrington, Inglaterra, por ser transexual. Esta sexta-feira, quase um ano após o crime, Eddie Ratcliffe e Scarlett Jenkinson, os homicidas, foram condenados a prisão perpétua, informa o The Guardian.
O corpo de Brianna foi encontrado deitado de barriga para baixo na lama com 28 golpes de faca a 11 de fevereiro do ano passado. O crime foi descrito como "excecionalmente brutal" e chocou a comunidade.
"Participaram ambos num homicídio brutal, planeado e de natureza sádica, que teve como motivo secundário a hostilidade para com Brianna devido à sua identidade transgénero", disse a juíza quando proferia a sentença.
Os assassinos, descritos como um "perigo para a sociedade", tinham 15 anos quando começaram a planear meticulosamente o assassinato de Brianna.
Segundo o The Guardian, Scarlett começou a ser amiga de Brianna quando mudou de escola e ficou rapidamente obcecada.
A polícia chegou a encontrar uma nota de Scarlett que tinha escrito "Sábado, 11 de fevereiro. Vítima: Brianna Ghey". A homicida escreveu ainda à mão um plano de como e onde iria esfaquear a vítima e até criou um código para saber quando deveria partir para o ataque no dia marcado.
Em tribunal, Scarlett Jenkinso admitiu pela primeira vez que foi quem esfaqueou Brianna Ghey e que gostou de planear o homicídio. Chegou ainda a confessar que pretendia levar partes do corpo da amiga como "troféu".
Desejo de matar e transfobia
Uma avaliação psiquiátrica inicial de Scarlett sugeriu que ela tinha traços de autismo e défice de atenção e hiperatividade, mas o diagnóstico foi retificado e referia "uma forma grave de distúrbio de conduta-dissocial, uma das características da qual é não ter empatia".
"A principal motivação para a morte de Brianna foi o seu profundo desejo de matar. As mensagens revelam as fantasias e mostram os motivos sádicos. O assassínio de Brianna foi excecionalmente brutal", disse a juíza.
Ja Eddie Ratcliffe foi "motivado em parte pela hostilidade para com Brianna por ela ser transgénero". O jovem referia-se a Brianna como "aquilo" e disse que gostaria de a ver morta para saber qual era o tamanho dos seus genitais.
Caso perturbador
"Esta audiência de condenação conclui um dos casos mais perturbadores com que o Serviço de Acusação da Coroa teve de lidar. Com apenas 16 anos, Scarlett Jenkinson e Eddie Ratcliffe são assassinos condenados, responsáveis pelo assassínio brutal de uma jovem vulnerável que pensava que eles eram seus amigos. Foram condenados a prisão perpétua e não mostraram qualquer remorso", disse a procuradora Nicola Wyn Williams.
Correio da Manhã
Juíza descreveu o homicídio como "brutal, planeado e de natureza sádica".
Brianna Ghey tinha 16 anos quando foi brutalmente assassinada num parque em Warrington, Inglaterra, por ser transexual. Esta sexta-feira, quase um ano após o crime, Eddie Ratcliffe e Scarlett Jenkinson, os homicidas, foram condenados a prisão perpétua, informa o The Guardian.
O corpo de Brianna foi encontrado deitado de barriga para baixo na lama com 28 golpes de faca a 11 de fevereiro do ano passado. O crime foi descrito como "excecionalmente brutal" e chocou a comunidade.
"Participaram ambos num homicídio brutal, planeado e de natureza sádica, que teve como motivo secundário a hostilidade para com Brianna devido à sua identidade transgénero", disse a juíza quando proferia a sentença.
Os assassinos, descritos como um "perigo para a sociedade", tinham 15 anos quando começaram a planear meticulosamente o assassinato de Brianna.
Segundo o The Guardian, Scarlett começou a ser amiga de Brianna quando mudou de escola e ficou rapidamente obcecada.
A polícia chegou a encontrar uma nota de Scarlett que tinha escrito "Sábado, 11 de fevereiro. Vítima: Brianna Ghey". A homicida escreveu ainda à mão um plano de como e onde iria esfaquear a vítima e até criou um código para saber quando deveria partir para o ataque no dia marcado.
Em tribunal, Scarlett Jenkinso admitiu pela primeira vez que foi quem esfaqueou Brianna Ghey e que gostou de planear o homicídio. Chegou ainda a confessar que pretendia levar partes do corpo da amiga como "troféu".
Desejo de matar e transfobia
Uma avaliação psiquiátrica inicial de Scarlett sugeriu que ela tinha traços de autismo e défice de atenção e hiperatividade, mas o diagnóstico foi retificado e referia "uma forma grave de distúrbio de conduta-dissocial, uma das características da qual é não ter empatia".
"A principal motivação para a morte de Brianna foi o seu profundo desejo de matar. As mensagens revelam as fantasias e mostram os motivos sádicos. O assassínio de Brianna foi excecionalmente brutal", disse a juíza.
Ja Eddie Ratcliffe foi "motivado em parte pela hostilidade para com Brianna por ela ser transgénero". O jovem referia-se a Brianna como "aquilo" e disse que gostaria de a ver morta para saber qual era o tamanho dos seus genitais.
Caso perturbador
"Esta audiência de condenação conclui um dos casos mais perturbadores com que o Serviço de Acusação da Coroa teve de lidar. Com apenas 16 anos, Scarlett Jenkinson e Eddie Ratcliffe são assassinos condenados, responsáveis pelo assassínio brutal de uma jovem vulnerável que pensava que eles eram seus amigos. Foram condenados a prisão perpétua e não mostraram qualquer remorso", disse a procuradora Nicola Wyn Williams.
Correio da Manhã