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Locais Misteriosos na Rússia!

mjtc

GF Platina
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Na Rússia existem centenas de locais incrivelmente bonitos. A sua natureza e arquitectura são famosas em todo o mundo, mas poucos sabem que neste país existem também locais temíveis e aterradores que fazem gelar o sangue: ingredientes dignos de um filme de terror!

O Triângulo Molebka!

Um dos locais mais temíveis é o famoso Triângulo de Molebka, situado na região de Kishert, no território de Perm. É uma das primeiras zonas de anomalias geológicas, descobertas no território da Rússia. As primeiras citações desse local maldito, que atrai todos os fenómenos sobenaturais, são datadas dos anos 30 do século XIX. Já então os camponeses locais contavam sobre estranhos aparelhos voadores e objectos brilhantes, que viam na região da aldeia Molebka.

Mas a maior descoberta no Triângulo de Molebka, ocorreu em meados dos anos de 1980, quando o geólogo de Perm, Emil Batchurin, descobriu no meio da neve um círculo de 62 metros de diâmetro e escreveu a respeito disso no seu relatório. Depois dessa descoberta, numerosas expedições científicas foram ao Triângulo de Molebka, tentar decifrar o enigma.
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Aldeia Molebka situada no triângulo com o mesmo
nome, na região de Kishert, no territorio de Perm.

Surgem relatos de avistamento de bolas brilhantes sobre os bosques e campos, e os habitantes locais chamam de "laranjas de fogo". O mais interessante é que quando os aventureiros chegam a Molebka, são atacados subitamente por fortes dores de cabeça, febres e a sua pressão arterial dispara, e por vezes, o corpo fica inchado. Os habitantes da aldeia Molebka afirmam ter visto discos voadores voando e aterrando, como se houvesse uma base na áerea.

A Montanha dos Mortos!

O segundo local que causa verdadeiro pavor pode ser considerado por direito o Passo Dyatlov, ou Montanha dos Mortos. Esta montanha situa-se no norte dos Urais, na fronteira da região de Sverdlovsk com a república Komi. Estão relacionadas com este local muitas histórias assustadoras e inexplicáveis, pois justamente ali muitas pessoas morreram em circunstâncias misteriosas.
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Na Rússia, muitas pessoas recordam da tragédia com a expedição Igor Dyatlov, em Fevereiro de 1959. Um grupo de nove turistas não conseguiu escalar a montanha antes de escurecer e parou para dormir na encosta. À noite, aconteceu o inexplicável: toda a expedição morreu. O inquérito descobriu que naquela noite, os turistas semi-despidos cortaram as tendas e apavorados desceram correndo para a aldeia. A maioria morreu de frio, mas três estavam com as costelas partidas e a cabeça partida. Uma mulher ficou sem a sua língua, que tinha sido arrancada. Entretanto, não havia equimoses e escoriações nos corpos. A pele da expedição tinha uma tonalidade vermelha, os cabelos grisalhos e no rosto havia uma máscara de horror. Os peritos detectaram altos níveis de radiação nas roupas das vítimas. Mas o caso foi encerrado e permanece um mistério.

Cadeia de Montanhas Medveditskaya!

Outro dos lugares mais temíveis da Rússia é a cadeia de Montanhas Medveditskaya, situada na região de Zhirnov, na província de Volgogrado. Este local é simplesmente um imãn para os raios: raios esféricos furiosos que voam sobre os campos, ou simplesmente fortes raios que facilmente cortam árvores pela metade e deixam marcas em pedras: são comuns na cadeia de Montanhas Medveditskaya. Acrescenta-se a isso, o solo contaminado com elevada radiação e mortes misteriosas periódicas de animais.

Relatos mencionam túneis de origem desconhecida, numa profundidade de 20 metros, e entre 10 e 12 metros de diâmetro. Os habitantes locais estão convencidos de que existem nessas montanhas bases de extraterrestres ou uma cidade subterrânea de bandidos que escondem tesouros roubados. Também relatam fontes estranhas: se num local a água é pura, noutra fonte a água está envenenada!

Os cientistas ainda não desvendaram os famosos fenómenos inexplicáveis aparentemente sobrenaturais que assolam a região.

A Expedição Dyatolov!

Em 28 de Janeiro de 1959, 10 esquiadores, 8 homens e 2 mulheres, saíram para uma expedição de esqui na Montanha Otorten, situada na região norte dos Urais, na Rússia. Yury Yudin (o único sobrevivente), ficou doente durante a última parada antes de seu destino e deixou o grupo. Essa seria a última vez que ele viria vivo o grupo de amigos.

Aproximadamente às 17h, em Fevereiro, o grupo, liderado por Igor Dyatlov, armou suas tendas na montanha vizinha do Monte Otorten, o Kholat-Syakhl. O local do acampamento era incomum para um esquiador experiente, considerando que era um local aberto, em vez de ser numa área de floresta que estava próxima.

Dyatlov deveria enviar um telegrama quando tivesse regressado ao Instituto Politécnico do Ural, no dia 12 de Fevereiro, de onde os esquiadores partira. Esta era a data que o grupo deveria retornar de sua expedição. De acordo com Yudin, Dyatlov disse-lhe para não se preocupar se o grupo atrasar um dia ou dois dias.

Em 26 de Fevereiro, uma equipa de resgate encontrou o acampamento completamente abandonado. Ainda mais alarmante foi terem encontrado dentro das tendas, todo o material pertencente aos esquiadores, incluindo seus sapatos e equipamento para o frio.

Uma das tendas estava rasgada pela metade e parcialmente coberta por neve. Havia alguma indicação de que ela teria sido aberta de dentro para fora. Nenhuma prova de ter havido luta foi encontrada, mas havia indícios de que os esquiadores saíram rapidamente do local.

Na neve de aproximadamente um metro de profundidade, os investigadores encontraram nove pegadas, indicando que somente as pessoas do grupo estiveram presentes no acampamento. Estranhamente, algumas das pegadas foram deixadas por pessoas usando somente meias, um sapato, ou mesmo descalças.

A aproximadamente 500 metros abaixo, na beira de uma floresta próxima, os investigadores encontraram os primeiros dois corpos sob um enorme pinheiro: Georgy Krivonischenko e Yury Doroschenko estavam descalços, usando somente suas roupas de baixo. Foi determinado que eles tinham morrido de hipotermia.

Ramos partidos ao redor da base de um cedro indicava que um deles tinha subido na árvore. Possivelmente eles estavam procurando pelo acampamento, ou pelos outros membros do grupo, ou talvez até por algo mais sinistro. Também era evidente que a dupla tinha tentado acender uma fogueira, pois foram encontrados restos chamuscados de ramos.

Aproximadamente na metade do caminho entre a beira da floresta e do acampamento, três outros corpos foram encontrados: Igor Dyatlov, Zina Kolmogorova e Rutem Slobodin, foram descobertos com suas faces voltadas para o acampamento. As autoridades determinaram que provavelmente o trio estava tentando regressar ao acampamento. Embora o crânio de Slobodin havia sido fraturado, os médicos determinaram que esse ferimento não teria sido fatal. Novamente, todos os três morreram de hipotermia, de acordo com as autópsias.

Dois meses após a descoberta dos primeiros cinco corpos, os quatro restantes foram encontrados, sob 4 metros de neve, numa ravina, e a 75 metros do pinheiro mencionado anteriormente. Nicolas Thibeaux-Brignollel, Alexander Zolotaryov, Ludmila Dubinina e Alexander Kolevatov tinham sofrido alguns ferimentos e mortes traumáticas. O crânio de Thiebeaux-Brignollel tinha sido esmagado e os outros três indivíduos tinham várias costelas partidas. Todos os quatro esquiadores tinha morrido devido a enormes ferimentos internos.

Os médicos compararam os ferimentos com os que ocorrem quando uma pessoa é atingida por um automóvel. Porém, diferentemente de um acidente com automóvel, os corpos não mostravam nenhum sinal de ferimento externo. O mais perturbador era que a língua de Ludmila Dubinina havia sido removida. Esses quatro estavam melhor vestidos do que os outros cinco. Aparentemente eles retornaram ao acampamento, ou tiraram as roupas daqueles que já estavam mortos.

Alguns meses mais tarde o caso foi fechado e os documentos foram alegadamente enviados para um arquivo militar secreto. Os investigadores não encontraram nenhuma prova de violência entre os membros do grupo. A área também ficou fechada por três anos para esquiadores e outros aventureiros.

A maioria dos detalhes do evento foi escondida do público em geral. De acordo com Lev Ivanov, investigador chefe do caso, uma das razões para isso foi que as autoridades regionais tinham estado preocupadas pelos relatos de civis, funcionários do serviço de meteorologia e até mesmo por militares, sobre esferas voadores na área, de Fevereiro a Março de 1959. Ivanov especulou que as esferas tinha algo a ver com as misteriosas circunstâncias do evento.

Há também as seguintes alegações sobre este misterioso caso:

- Yury Kuntsevich, de 12 anos, que mais tarde se tornou director da Fundação Dyatlov, foi ao funeral dos cinco esquiadores e lembra que suas peles tinham a cor castanha profundamente bronzeada.

- Um outro grupo de esquiadores que estavam a aproximadamente 50 km de onde ocorreu o incidente relataram ter visto estranhas esferas alaranjadas na noite do acidente.

- As roupas dos esquiadores registavam um alto nível de radiação.

- Alguns relatos sugerem que havia uma grande quantidade de pedaços de metal na área, levando à especulação de que os militares teriam utilizado a região secretamente e encobriram o caso.

A verdade sobre este caso provavelmente está guardada a sete chaves nalgum arquivo secreto da Rússia e nunca será revelada.
 
Última edição:

maar3amt

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Muito interessante.

Obrigado por mais esta excelente partilha amigo mjtc.

Um abraço
 
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