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Investigador privado contratado pelos Mc Cann volta ao Algarve
O investigador privado sul-africano pago pelo casal McCann regressou à Praia da Luz em busca do paradeiro de Madeleine, desaparecida desde 3 de Maio. Três meses depois de ter passado a pente fino, com o apoio de equipamento alegadamente sofisticado e por iniciativa do casal McCann, a zona da Praia da Luz, o detective sul-africano Daniel Kruger, que na altura afirmou à imprensa inglesa saber onde está o corpo da criança, apontando nesse sentido uma área de difícil acesso, regressou a esta localidade para novas investigações.
Segundo apurou o DN, Daniel Kruger, que alugou há uma semana um apartamento num edifício localizado no centro da Praia da Luz, encontra-se sozinho, actua com bastante discrição a "olhar para as pessoas" e aparenta ser "apenas mais um dos muitos turistas estrangeiros que aqui passam férias. Usa calções, chinelos, tem o cabelo normalmente despenteado e até se apresenta mal vestido. Ninguém diria que é um detective à procura de Madeleine", afirmou ontem um residente naquela localidade, a quem o sul-africano perguntou onde fica a "Casa Liliana", moradia do luso-britânico Robert Murat. Murat, recorde-se, foi constituído arguido pela PJ a 14 de Maio por suspeita de rapto da criança. Quando aquele habitante da Praia da Luz o questionou sobre o qual o interesse, Daniel Kruger exibiu então o seu cartão de detective na África do Sul. Aquele detective, de 40 anos e conhecido no seu país pela alcunha de "O localizador", após alguns casos de sucesso na descoberta de cadáver de crianças desaparecida, admitiu, em Julho, aos pais de Madeleine ser "pouco provável encontrar viva" a menina, quando ainda predominava como mais forte a tese de rapto inicialmente defendida pela Judiciária.
Em Inglaterra, o porta-voz do casal, Clarence Mitchell, já confirmou o recurso a meios não oficiais para tentar localizar Madeleine. Admitindo que os pais da criança consideram "todas as ofertas de ajuda", entre as quais a deste sul-africano que alega ter inventado uma máquina capaz de localizar desaparecidas.
O regresso daquele investigador ao Algarve surge também numa altura em que os pais de Maddie estão a fazer um elevado investimento a nível internacional ao contarem com detectives igualmente em Espanha e em Marrocos, mantendo a esperança de encontrar a filha ainda viva, enquanto ao que se sabe a nova equipa da Polícia Judiciária (PJ), liderada por Paulo Rebelo, continua a analisar o processo e todo o trabalho levado a efeito pelos investigadores portugueses desde que a menina desapareceu do resort The Ocean Club, onde passava férias com os pais, dois irmãos e um grupo de amigos britânicos.
A concentração dos esforços de investigação da família McCann no sul da Península Ibérica ainda ontem foi reforçada por Gerry, o pai de Madeleine, no blogue criado após o desaparecimento da filha referia. "A primeira entrevista que demos desde que fomos constituídos arguidos foi a uma televisão espanhola. Foi um momento muito difícil mas que teve uma razão de ser: anunciámos que investigadores privados estão à procura de Madeleine e foi criada uma linha telefónica para permitir, de forma anónima, que sejam prestadas informações que levem ao paradeiro da nossa filha".
Diário de Noticias
O investigador privado sul-africano pago pelo casal McCann regressou à Praia da Luz em busca do paradeiro de Madeleine, desaparecida desde 3 de Maio. Três meses depois de ter passado a pente fino, com o apoio de equipamento alegadamente sofisticado e por iniciativa do casal McCann, a zona da Praia da Luz, o detective sul-africano Daniel Kruger, que na altura afirmou à imprensa inglesa saber onde está o corpo da criança, apontando nesse sentido uma área de difícil acesso, regressou a esta localidade para novas investigações.
Segundo apurou o DN, Daniel Kruger, que alugou há uma semana um apartamento num edifício localizado no centro da Praia da Luz, encontra-se sozinho, actua com bastante discrição a "olhar para as pessoas" e aparenta ser "apenas mais um dos muitos turistas estrangeiros que aqui passam férias. Usa calções, chinelos, tem o cabelo normalmente despenteado e até se apresenta mal vestido. Ninguém diria que é um detective à procura de Madeleine", afirmou ontem um residente naquela localidade, a quem o sul-africano perguntou onde fica a "Casa Liliana", moradia do luso-britânico Robert Murat. Murat, recorde-se, foi constituído arguido pela PJ a 14 de Maio por suspeita de rapto da criança. Quando aquele habitante da Praia da Luz o questionou sobre o qual o interesse, Daniel Kruger exibiu então o seu cartão de detective na África do Sul. Aquele detective, de 40 anos e conhecido no seu país pela alcunha de "O localizador", após alguns casos de sucesso na descoberta de cadáver de crianças desaparecida, admitiu, em Julho, aos pais de Madeleine ser "pouco provável encontrar viva" a menina, quando ainda predominava como mais forte a tese de rapto inicialmente defendida pela Judiciária.
Em Inglaterra, o porta-voz do casal, Clarence Mitchell, já confirmou o recurso a meios não oficiais para tentar localizar Madeleine. Admitindo que os pais da criança consideram "todas as ofertas de ajuda", entre as quais a deste sul-africano que alega ter inventado uma máquina capaz de localizar desaparecidas.
O regresso daquele investigador ao Algarve surge também numa altura em que os pais de Maddie estão a fazer um elevado investimento a nível internacional ao contarem com detectives igualmente em Espanha e em Marrocos, mantendo a esperança de encontrar a filha ainda viva, enquanto ao que se sabe a nova equipa da Polícia Judiciária (PJ), liderada por Paulo Rebelo, continua a analisar o processo e todo o trabalho levado a efeito pelos investigadores portugueses desde que a menina desapareceu do resort The Ocean Club, onde passava férias com os pais, dois irmãos e um grupo de amigos britânicos.
A concentração dos esforços de investigação da família McCann no sul da Península Ibérica ainda ontem foi reforçada por Gerry, o pai de Madeleine, no blogue criado após o desaparecimento da filha referia. "A primeira entrevista que demos desde que fomos constituídos arguidos foi a uma televisão espanhola. Foi um momento muito difícil mas que teve uma razão de ser: anunciámos que investigadores privados estão à procura de Madeleine e foi criada uma linha telefónica para permitir, de forma anónima, que sejam prestadas informações que levem ao paradeiro da nossa filha".
Diário de Noticias