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NASA estuda alargar prazo de validade dos vaivéns até 2015
O responsável máximo da agência espacial norte-americana NASA, Michael Griffin, solicitou um relatório para avaliar quais as opções possíveis para que os vaivéns espaciais voem até 2015, mais cinco anos do que o previsto.
O pedido consta de um e-mail interno da NASA a que o jornal norte-americano Orlando Sentinel teve acesso.
«O Administrador (M. Griffin) pediu aos responsáveis do programa dos vaivéns, da Constellation (o programa que vai suceder aos actuais vaivéns) e do programa da Estação Espacial Internacional (ISS) para que apresentassem opções com vista a prolongar os voos dos vaivéns até 2015», escreveu John Coggeshall, director de planeamento do Centro Espacial Johnson (no Texas) no e-mail enviado quarta-feira.
«Queremos concentrar-nos na forma de eliminar o fosso (entre 2010 e 2015) no que diz respeito ao acesso de astronautas norte-americanos ao espaço», acrescenta Coggeshall nos excertos do seu e-mail publicados pelo Orlando Sentinel.
Um porta-voz da NASA confirmou a autenticidade do e-mail, minimizando no entanto a notícia.
A opção de prolongar os voos dos vaivéns espaciais é «prematura», uma vez que a NASA ainda nem concluiu os estudos para tomar essa decisão, declarou o porta-voz John Yembrick.
«O nosso objectivo, naturalmente, por enquanto mantém-se: deixar de utilizar os vaivéns em 2010», acrescentou.
No entanto, os estudos pedidos por Griffin podem significar uma mudança da política espacial norte-americana, com a entrada de um novo presidente e de um novo Congresso em Janeiro de 2009.
Em 2004 a administração Bush decidiu retirar das missões de voo os três vaivéns a partir de 1 de Outubro de 2010, uma vez finalizada a construção da ISS, financiada em grande parte pelos Estados Unidos.
Os quatro mil milhões de dólares de poupança por ano que significaria esta medida permitiriam aos Estados Unidos financiar o desenvolvimento do programa Constellation, com a cápsula Orion, que deverá suceder aos vaivéns.
Isto sem aumentar o orçamento anual da NASA, que se estima ser de cerca de 17 mil milhões de dólares.
A Orion não estará pronta a voar antes de 2015, o que faz com que durante cinco anos os Estados Unidos dependam exclusivamente das naves Soyouz russas para que os seus astronautas cheguem à ISS.
Mas as recordações da Guerra Fria, que a recente crise na Geórgia tornou bastante mais vívidas, inquietam vários congressistas norte-americanos, que dizem agora - e abertamente - que querem mais opções quanto à forma de evitar que o acesso dos astronautas americanos ao espaço entre 2011 e 2015 dependa exclusivamente da "boa-vontade" de Moscovo.
O senador John McCain, candidato republicano às presidenciais de Novembro, pediu na semana passada - numa carta enviada à Casa Branca - para que Bush adie em pelo menos um ano a decisão de acabar com o programa dos vaivéns espaciais, de forma a manter mais uma opção em aberto.
O seu rival na corrida à Casa Branca, o democrata Barack Obama, propôs recentemente aumentar o orçamento da NASA em dois mil milhões de dólares.
lusa
O responsável máximo da agência espacial norte-americana NASA, Michael Griffin, solicitou um relatório para avaliar quais as opções possíveis para que os vaivéns espaciais voem até 2015, mais cinco anos do que o previsto.
O pedido consta de um e-mail interno da NASA a que o jornal norte-americano Orlando Sentinel teve acesso.
«O Administrador (M. Griffin) pediu aos responsáveis do programa dos vaivéns, da Constellation (o programa que vai suceder aos actuais vaivéns) e do programa da Estação Espacial Internacional (ISS) para que apresentassem opções com vista a prolongar os voos dos vaivéns até 2015», escreveu John Coggeshall, director de planeamento do Centro Espacial Johnson (no Texas) no e-mail enviado quarta-feira.
«Queremos concentrar-nos na forma de eliminar o fosso (entre 2010 e 2015) no que diz respeito ao acesso de astronautas norte-americanos ao espaço», acrescenta Coggeshall nos excertos do seu e-mail publicados pelo Orlando Sentinel.
Um porta-voz da NASA confirmou a autenticidade do e-mail, minimizando no entanto a notícia.
A opção de prolongar os voos dos vaivéns espaciais é «prematura», uma vez que a NASA ainda nem concluiu os estudos para tomar essa decisão, declarou o porta-voz John Yembrick.
«O nosso objectivo, naturalmente, por enquanto mantém-se: deixar de utilizar os vaivéns em 2010», acrescentou.
No entanto, os estudos pedidos por Griffin podem significar uma mudança da política espacial norte-americana, com a entrada de um novo presidente e de um novo Congresso em Janeiro de 2009.
Em 2004 a administração Bush decidiu retirar das missões de voo os três vaivéns a partir de 1 de Outubro de 2010, uma vez finalizada a construção da ISS, financiada em grande parte pelos Estados Unidos.
Os quatro mil milhões de dólares de poupança por ano que significaria esta medida permitiriam aos Estados Unidos financiar o desenvolvimento do programa Constellation, com a cápsula Orion, que deverá suceder aos vaivéns.
Isto sem aumentar o orçamento anual da NASA, que se estima ser de cerca de 17 mil milhões de dólares.
A Orion não estará pronta a voar antes de 2015, o que faz com que durante cinco anos os Estados Unidos dependam exclusivamente das naves Soyouz russas para que os seus astronautas cheguem à ISS.
Mas as recordações da Guerra Fria, que a recente crise na Geórgia tornou bastante mais vívidas, inquietam vários congressistas norte-americanos, que dizem agora - e abertamente - que querem mais opções quanto à forma de evitar que o acesso dos astronautas americanos ao espaço entre 2011 e 2015 dependa exclusivamente da "boa-vontade" de Moscovo.
O senador John McCain, candidato republicano às presidenciais de Novembro, pediu na semana passada - numa carta enviada à Casa Branca - para que Bush adie em pelo menos um ano a decisão de acabar com o programa dos vaivéns espaciais, de forma a manter mais uma opção em aberto.
O seu rival na corrida à Casa Branca, o democrata Barack Obama, propôs recentemente aumentar o orçamento da NASA em dois mil milhões de dólares.
lusa