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Preço do petroleo

florindo

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Eventual aumento da oferta pressiona petróleo

07 Fevereiro 2011

A matéria-prima cai pela terceira sessão consecutiva com o mercado a acreditar num aumento dos fornecimentos.
Os investidores estão cépticos na ideia de que uma melhoria económica reduza os inventários da matéria-prima no maior consumidor de petróleo do mundo, os EUA.

O crude, em Nova Iorque, cai 0,95% para os 88,23 dólares enquanto o brent, transaccionado em Londres, desliza 0,23% para os 99,60 dólares.

Os inventários de crude em Cushing (Oklahoma) - onde o WTI é armazenado – avançaram para o valor mais alto desde pelo menos 2004, divulgou o Departamento de Energia na semana passada.

A gasolina aumentou em 6,15 milhões de barris para 236,2 milhões na semana que terminou dia 28 de Janeiro, máximos desde Março de 1993, revelou o mesmo departamento dia 2 de Fevereiro.

“Não há razões fundamentais para que o mercado se mostre fortalecido”, considera um analista citado pela Bloomberg que acrescenta “os fornecimentos de gasolina estão em máximos de 18 anos, isso é um grande montante de petróleo em Cushing e a procura por petróleo está moderada”.

A procura total de combustíveis deslizou 0,3% para 18,8 milhões de barris diários na semana que terminou dia 28 de Janeiro, o nível mais baixo desde Novembro, segundo também o Departamento de Energia.

Jornal de Negócios
 

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Petróleo volta aos 100 dólares em Londres

08 Fevereiro 2011

Cotações do crude invertem para terreno positivo nos mercados internacionais. Em Londres, voltam à fasquia dos 100 dólares. Gasolina dispara em Nova Iorque.
Os preços do “ouro negro” estão a ganhar terreno nos mercados internacionais, depois de esta manhã terem sido pressionados pela subida dos juros na China, o que provocou receios de uma diminuição do consumo de combustível. Além disso, as estimativas de um aumento dos inventários norte-americanos de petróleo na semana passada, também estiveram a penalizar a tendência.

No entanto, ao final da tarde, o sentimento dos investidores mudou e os preços do crude voltaram a terreno positivo.

O contrato de Março do West Texas Intermediate (WTI), “benchmark” para os Estados Unidos, segue a ganhar 0,24% no mercado de Nova Iorque, para 87,69 dólares por barril.


Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude de referência para a Europa, está a valorizar 0,81% para 100,05 dólares – o que coloca de novo em níveis recorde o “spread” entre a cotação do WTI e do Brent. Hoje, o Brent esteve já abaixo do patamar dos três dígitos, ao negociar nos 97,51 dólares.

A gasolina, por seu lado, segue a disparar no mercado nova-iorquino, sustentada pela convicção de que o encerramento de algumas refinarias nos EUA irá limitar os “stocks” deste combustível numa altura em que a confiança dos empresários norte-americanos aumentou.

Esta especulação está a ter mais peso do que as previsões de um aumento de 2,7 milhões de barris nas reservas de gasolina do país na semana passada, cujos números oficiais serão divulgados amanhã.

O contrato de Março da gasolina negociada em Nova Iorque segue em alta de 1,7% para 2,4927 dólares por galão (3,78 litros), tendo já estado hoje nos 2,5125 dólares.


Jornal de Negócios
 

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Petróleo regressa aos ganhos com Brent acima dos 102 dólares

10 Fevereiro 2011

As cotações do petróleo inverteram para terreno positivo, com destaque em Londres. Egipto e previsões da AIE impulsionam movimento.
O crude está já a negociar em alta nos mercados internacionais, sustentado pelo renovar de receios de que os protestos no Egipto levem a uma perturbação no fornecimento de petróleo do Médio Oriente e também pelas revisão em alta, por parte da Agência Internacional da Energia (AIE), da procura global de “ouro negro” este ano.

A AIE elevou, pelo quinto mês consecutivo, as previsões para a procura mundial de petróleo em 2011, em 1,5 milhões de barris diários, para 89,3 milhões de barris por dia. Além disso, referiu que os inventários nas economias desenvolvidas caíram para o nível mais baixo de dois anos.

O forte aumento das reservas de crude e de gasolina na semana passada nos Estados Unidos estava a pressionar as cotações do petróleo na abertura da sessão, mas os tumultos no Egipto e as estimativas da AIE estão a ter mais influência neste momento.

Na bolsa de Nova Iorque, o crude de referência (WTI) para entrega em Março avança 0,01% para 86,72 dólares por barril.

Em Londres, o contrato de Março do Brent do Mar do Norte sobe 0,81% para 102,64 dólares.

O diferencial entre o WTI e o Brent continua a assim marcar sucessivos máximos históricos. Nunca o Brent teve um "spread" tão elevado face ao seu congénere dos EUA. “Neste momento estou mais ‘bearish’ para o WTI devido ao grande aumento dos ‘stocks’ a quem assistimos”, referiu à Bloomberg um analista da Mirae Asset Securities, Gordon Kwan.

“As tensões no Norte de África estão a manter os preços elevados”, comentou à Bloomberg um analista do Raiffeisen Zentralbank Oesterreich, Hannes Loacker. “Enquanto esses riscos permanecerem, continuaremos a observar um prémio nas cotações”, acrescentou.

O eventual encerramento do Canal do Suez teria um forte impacto sobre as exportações de crude por parte da Arábia Saudita e do Irão.

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Discurso de Mubarak impulsiona petróleo com receio de redução da oferta

11 Fevereiro 2011

A matéria-prima está a valorizar nos mercados internacionais com o discurso do presidente do Egipto a gerar receios de que as tensões vividas no país interrompam o fornecimento de petróleo do país do Norte de África.
O West Texas Intermediate aprecia 0,47% para 87,14 dólares por barril ao negociar em Nova Iorque antes da abertura do mercado. O Brent, que serve de referência às importações de petróleo na Europa, avança 0,71% para 101,59 dólares por barril.

Ontem o presidente do Egipto, Hosni Mubarak, em resposta aos protestantes que pedem a sua demissão, voltou a reiterar que não se irá recandidatar ao cargo que ocupa mas pôs de lado um pedido de demissão antes do final do mandato que termina em Setembro.

“O maior perigo é o possível contágio na região, com o risco de alguns dos maiores produtores de petróleo serem envolvidos”, disse o responsável de análise do Commerzbank em Londres, Eugen Weinberg, à Bloomberg.

Os protestos no Egipto foram inspirados pela revolta que ocorreu na Tunísia, em que foi o expulso o presidente Zine El Abidine Ben Ali a 14 de Janeiro deste ano e provocaram receios de que os protestos se generalizassem a outros países produtores de petróleo na região numa região onde estão mais de 50% das reservas petrolíferas mundiais.

Quando em 1979 o regime iraniano caiu e reduziu a produção de crude na região, os preços do petróleo chegaram a duplicar nos mercados internacionais. O Irão é o segundo maior produtor de petróleo mundial e segue a Arábia Saudita.

“O que nós não sabemos é se isto é outra revolta como a de 1979 no Irão ou se será completamente diferente”, referiu o presidente do grupo Schork Group, Stepehn Schork, à Bloomberg.

Jornal de Negócios
 

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Petróleo em Londres atinge novo recorde desde 2008

14 Fevereiro 2011

As cotações do petróleo estão a subir, impulsionadas por novos dados da China e pelas incertezas no Médio Oriente e possíveis cortes da oferta na Europa. O diferencial entre o Brent e o WTI continua em máximos de sempre.
O crude está a negociar em alta nos mercados internacionais, sustentado pelo aumento das exportações chinesas e pelo clima de tensão nas regiões produtoras do Médio Oriente.

Na bolsa de Nova Iorque, o crude de referência (WTI) para entrega em Março avança 0,48% para 85,99 dólares por barril.

Em Londres, o contrato de Abril do Brent do Mar do Norte, “benchmark” para a Europa, dispara 2,68% para 103,65 dólares – actualmente o máximo deste ano e no valor mais alto desde Setembro de 2008. O contrato de Março venceu na passada sexta-feira.

O diferencial entre o WTI e o Brent continua a assim marcar sucessivos máximos históricos. Nunca o Brent teve um "spread" tão elevado face ao seu congénere dos EUA. Isto porque se receia que possa haver uma redução da oferta europeia.

“Os receios em torno do Médio Oriente e de potenciais problemas de produção no Mar do Norte estão a impulsionar o Brent em relação ao WTI”, comentou à Bloomberg o vice-presidente da empresa de estudos de mercado PFGBest, Phil Flynn.

Na semana passada, um analista da Mirae Asset Securities, Gordon Kwan, referiu à agência noticiosa que estava mais “bearish” para o WTI devido ao forte aumento das reservas de crude nos EUA.

Apesar de os inventários de petróleo em Cushing (Oklahoma), que é o ponto de entrega do WTI, terem diminuído em 927 mil barris para 37,4 milhões, na semana terminada a 4 de Fevereiro, os “stocks” totais de crude norte-americano subiram – depois de no final de Janeiro terem também disparado para o mais alto nível desde que o Departamento da Energia começou a compilar estes dados (em 2004). Este aumento tem pressionado mais o West Texas Intermediate.

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Petróleo avança com protestos no médio oriente

15 Fevereiro 2011

O petróleo está a valorizar com os investidores a recearem que os protestos que estão a ocorrer em diversos países do médio oriente provoquem uma interrupção de alguns fornecimentos de petróleo.
O “West Texas Intermediate” (WTI) progride 0,41% para 85,16 dólares por barril, ao negociar em Nova Iorque antes do início da sessão, enquanto o brent, que serve de referência às importações europeias, avança 0,70% para 103,80 dólares.

“Estão a chegar algumas imagens do que está a acontecer no médio oriente”,disse o responsável da Commodity Broking Services, Jonathan Barrat, à Bloomberg. “O mercado está a ser suportado” pelos protestos que estão a ocorrer no Médio Oriente, disse o especialista à Bloomberg.

Estão a decorrer manifestações contra o Governo do Irão e em outros países do Norte de África e estão a preocupar os investidores, que receiam uma quebra dos fornecimentos de petróleo da região.

“As perspectivas de contágio regional com impacto em países produtores de petróleo parece elevada”, disse uma equipa de analistas do JP Morgan liderada por Lawrence Eagles, à Bloomberg. “O estado de transição do Egipto será difícil, mas são os relatos de desobediência no Irão, bem como os protestos regulares na Algéria, Bahrain e Iémen que são uma preocupação mais directa para o mercado petrolífero”.

O crude negoceia a um desconto maior face ao brent e esta tendência, que se tem vindo a verificar, deverá continuar a ocorrer devido ao crescimento das reservas em Cushing, em Oklahoma, que são alimentadas pelo aumento da capacidade de fornecimento de petróleo para essa área.

As reservas cresceram na semana que terminou a 28 de Janeiro para 38,2 milhões de barris e esteve ao nível mais elevado desde 2004, segundo a Bloomberg que cita os dados do Departamento de Energia.

Jornal de Negócios
 

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Possível queda dos inventários nos EUA sustenta preços do petróleo

16 Fevereiro 2011

Os dados relativos aos stocks norte-americanos são divulgados esta tarde.

As cotações do petróleo estão a subir, devido às previsões de que as reservas norte-americanas tenham descido na semana passada, o que, a confirmar-se, significa que a procura está a retomar no maior consumidor mundial de energia.

Na bolsa de Nova Iorque, o crude de referência (WTI) para entrega em Março avança 0,56% para 84,79 dólares por barril.

Em Londres, o contrato de Abril do Brent do Mar do Norte, “benchmark” para a Europa, avança 0,61 para 102,26 dólares.

Na segunda-feira, o Brent namorou o nível mais alto dos últimos 28 meses e a corretora PMV veio agora dizer – numa análise técnica – que se este crude fechar acima dos 104,98 dólares, irá superar os 142 dólares e chegar aos máximos históricos atingidos a 11 de Julho de 2008, quando tocou nos 147,50 dólares por barril.

Hoje é a primeira vez, em quatro sessões, que os preços da matéria-prima estão a negociar no verde.

Além das previsões de uma queda dos inventários nos EUA, os bons dados macroeconómicos na Europa e do outro lado do Atlântico têm estado a incentivar os investidores a aplicar mais dinheiro nas “commodities”.

Jornal de Notícias
 

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Petróleo sobe pelo segundo dia com tensões no Médio Oriente

17 Fevereiro 2011
Os receios de que os fornecimentos do Médio Oriente sejam interrompidos estão a animar os preços do petróleo pelo segundo dia.

O contrato do 'brent' valorizava 0,26% para 104,05 dólares em Londres, depois de ontem ter atingido o valor máximo em mais de dois anos nos 104,5 dólares. Já o barril de crude avançava 0,13% para 85,10 dólares em Nova Iorque. Em ambos os mercados, este é já o segundo dia consecutivo de ganhos.

"O prémio de risco em torno de toda a situação no Médio Oriente está mais reflectido no 'brent'", disse Tobias Merath do Credit Suisse à Bloomberg, acrescentando que "a divergência entre o Brent e o WTI (West Texas Intermediate) é impressionante e é explicada por factores regionais".

O preço do 'brent' fechou ontem no nível mais elevado desde Setembro de 2008, com o acentuar dos protestos no Médio Oriente e Norte de África. Depois da Tunísia e do Egipto, os protestos contra o actual regime político alastram-se a outras nações árabes, como a Líbia, Iémen, Bahrein e Irão.

A puxar pelos preços do 'ouro negro' está ainda a desvalorização do dólar face ao euro pelo segundo dia consecutivo, assim como uma subida menor do que o previsto nas reservas petrolíferas nos EUA.

Económico
 

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Petróleo: Médio Oriente ainda mexe

18 Fevereiro 2011

Depois da Tunísia e do Egipto é a vez da Líbia estar em protesto. Brent quase nos 103 dólares

As negociações do petróleo continuam a ser influenciadas pelos conflitos na Tunísia e o Egipto que estão a contagiar a Líbia, onde decorrem protestos em prol da democracia e da queda do Governo.

Crescem também os receios no que toca ao fornecimento de crude por parte das nações produtoras de petróleo, o que acaba por ter influência na subida dos preços do Brent que escalam 0,39% esta sexta-feira, com cada barril a valer 102,99 dólares.

Já em Nova Iorque as negociações caminham em sentido contrário, com o crude a desvalorizar 0,64% para os 85,81 dólares por barril.

Agência Financeira
 

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Petróleo dispara 6%

21 Fevereiro 2011

Os receios de que os conflitos na Líbia se estendam a outros produtores de petróleo estão a impulsionar os preços.

O preço do crude avançava 6,06% para 91,42 dólares, naquela que é a maior subida intradiária desde Abril de 2009. Já o preço do barril de 'brent', a referência para as importações portuguesas, avançava 3% para 105,60 dólares, em Londres. O 'brent' está assim a negociar em valores máximos de Setembro de 2008.

A provocar esta escalada no preço do 'ouro negro' estão os recentes conflitos na Líbia, que já provocaram mais de 300 mortos desde a passada terça-feira. A Reuters noticiava hoje que os aviões e helicópteros do exército líbio teriam começado a bombardear Tripoli 'indiscriminadamente' ao final da tarde, sendo incontáveis ainda as vítimas deste ataque. A Líbia é o principal produtor de petróleo de África e os investidores temem que o fornecimento da matéria-prima seja interrompido.

Prova desta preocupação foi o anúncio, esta manhã, de que a BP interrompeu os seus trabalhos de exploração no país e começou a mandar para fora do país parte do seu ‘staff'. A petrolífera norueguesa Statoil começou a fazer o mesmo.

"As tensões no Médio Oriente, particularmente na Líbia com a revolta contra Kadhafi, estão a ter impacto", afirma Ben Westmore, economista do Banco Nacional da Austrália, à Bloomberg. "Não é uma Arábia Saudita ou um Irão, mas se a oferta for limitada por causa dos conflitos isso terá impacto no equilíbrio do mercado", acrescentou.

Económico
 

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Petróleo sobe mais de 5% e supera os 111 dólares em Londres

23 Fevereiro 2011

Metade da produção de petróleo da Líbia já foi suspensa, avança o "Financial Times". Cotações em Londres já superaram os 111 dólares, ao subirem mais de 5%.

O Brent, negociado em Londres, sobe 4,89% para 110,95 dólares por barril, tendo subida mais de 5% para os 111,29 dólares, fixando um novo máximo de 2008. Em Nova Iorque, a subida é de 5,77% para 98,97 dólares, tendo também tocado nos 99,10 dólares.

Pelo menos metade da produção de crude da Líbia já foi cortada devido à violência que assola o país, avança o “Financial Times” no seu “website”.

Os contínuos conflitos no país liderado por Muammar Kadhafi, no poder há 41 anos, já catapultaram hoje o petróleo para níveis acima dos 110 dólares em Londres. Desde o Verão de 2008 que não se cotavam nestes valores.

A Líbia é o terceiro maior exportador petrolífero de África e o 12º maior em todo o mundo e a onda de violência no país causa receios de que outros países produtores possam vir também a ser contagiados. Desde a revolução do Jasmim na Tunísia, seguida da revolução egípcia, vários países do Norte de África e Médio Oriente têm registado confrontos, com a população a exigir a demissão dos seus líderes e o fim dos regimes autocráticos.

Este clima de instabilidade poderá levar a cortes adicionais no fornecimento de petróleo, o que já fez com que a Nomura Holdings dissesse que os preços podem disparar para os 220 dólares se a produção for totalmente suspena na Líbia e Argélia.

O grupo suíço Mercuria Energy também sublinha hoje, citado pelo “The Guardian”, que os preços da matéria-prima podem superar os 150 dólares se este clima de protestos e violência se estender a toda a região.

Já a “CNN Money” salienta as fortes perdas em que incorrem as petrolíferas que investiram na Líbia caso o regime seja derrubado, como é o caso da ENI, da BP ou da Exxon Mobil.

Jornal de Negócios
 

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Petróleo mantém-se acima dos 113 dólares após reservas dos EUA

24 Fevereiro 2011

Dados dos inventários são negativos para o crude e destilados mas a maior discrepância entre estimativas e dados oficiais verifica-se na gasolina.
As reservas de crude norte-americanas estão menores e isso está a levar o petróleo a manter os ganhos, num dia de novos máximos de 2008 devido aos conflitos na Líbia.

Estavam previstos mais 1,1 milhões de barris de crude disponíveis nos inventários dos EUA, mas o aumento ficou-se pelos 822 mil barris, abaixo até da subida verificada na semana anterior. Com a informação de que há uma menor oferta, há tendência para que os preços subam, tendo em conta que os custos têm de compensar a menor disponibilidade da matéria-prima.

Mas foi a gasolina que protagonizou a grande surpresa das reservas hoje divulgadas. Esperava-se que fossem anunciados 850 mil barris mas, afinal, houve menos 2,798 milhões de barris nos inventários norte-americanos na semana passada.

Por sua vez, as reservas de destilados caiu acima do esperado. Da redução estimada em 1,2 milhões de barris, as reservas contabilizaram uma queda de 1,333 milhões, ainda assim uma diminuição menos acentuada do que a perda de 3,096 milhões de barris da semana anterior.

Depois dos dados das reservas, o petróleo continua a tendência de subida que está a manter no dia de hoje, depois de o Brent do Mar do Norte ter chegado a máximos do Verão de 2008, perto dos 120 dólares, seguindo 2,03% para 113,51 dólares. O crude de Nova Iorque sobe 0,51% para 98,6 dólares.

As reservas de matéria-prima norte-americana, que costumam ser divulgadas à quarta-feira, foram hoje apresentadas devido ao feriado de segunda-feira.

Jornal de negócios
 

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Petróleo acumula maior ganho semanal de dois anos com tensões no mundo árabe

25 Fevereiro 2011

Os preços do petróleo registaram o maior ganho semanal dos últimos dois anos. Clima de tensão na Líbia sustentou tendência.
As cotações da matéria-prima estiveram esta semana em máximos de 30 meses, sobretudo devido aos receios de que os violentos protestos na Líbia possam perturbar o fornecimento de petróleo daquele país e de outros produtores daquela região.

Em Londres, o contrato de Abril do Brent do Mar do Norte, “benchmark” para a Europa, está a subir 0,40%, para 111,81 dólares, o que corresponde a um ganho de 9% face aos valores de fecho da passada sexta-feira.

Ontem de manhã, o Brent chegou a negociar nos 119,79 dólares, o valor mais alto desde 22 de Agosto de 2008, a cerca de 18 dólares do seu máximo histórico. No entanto, a notícia do aumento das reservas norte-americanas de crude e o anúncio de que a Arábia Saudita (via OPEP), os EUA e a Agência Internacional da Energia (AIE) avançarão com mais petróleo para compensar quaisquer cortes do fornecimento líbio, acalmaram os mercados e os preços recuaram durante a tarde, tendo chegado mesmo a recuar nos EUA.

Acontece que a Arábia Saudita também vai enfrentar uma manifestação por parte da sua população... está marcada para o próximo mês e se houver conflitos neste país, a situação da oferta de crude pode deteriorar-se. Aliás, o clima de tensão em inúmeros países do Norte de África e do Médio Oriente tem sido o grande rastilho para a inflamação dos preços do “ouro negro”.

Na bolsa de Nova Iorque, o crude de referência (WTI) para entrega em Abril avança 0,14% para 97,42 dólares por barril, depois de ontem ter chegado a tocar nos 103,41 dólares. Assim, a subida semanal acumulada é de 13% - a maior desde a semana terminada a 27 de Fevereiro de 2009.

Recorde-se que os máximos históricos do petróleo foram atingidos a 11 de Julho de 2008, quando o Brent se fixou nos 147,50 dólares e o WTI nos 147,25 dólares.

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Petróleo regressa aos ganhos com Líbia no centro das atenções

28 Fevereiro 2011

Os preços do petróleo estão de novo a subir, a revelarem uma forte volatilidade.
A matéria-prima negoceia novamente em terreno positivo, com o clima de violência na Líbia no centro das atenções do mercado.

O CEO da Saudi Arabian Oil Co., Khalid Al-Falih, disse hoje que a sua empresa está pronta a compensar qualquer redução do fornecimento de crude líbio, o que ajudou a aliviar a pressão no mercado petrolífero e colocou as cotações no vermelho.

No entanto, o movimento de queda durou pouco. A produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo já registou uma queda de 1% em Fevereiro, segundo dados da Bloomberg, o que contribuiu para aumentar os receios.

Se o actual clima de contestação em vários países do Médio Oriente e do Norte de África se propagar a outras importantes regiões produtoras de crude, nem a capacidade extra da OPEP – avaliada em cinco milhões de barris por dia – servirá para colmatar a redução da oferta nos mercados internacionais.

O facto de o emirado de Omã estar já também a enfrentar protestos contribui para intensificar estes receios.

Fadel Gheit, analista da Oppenheimer, disse ao Negócios Online que a evolução do mercado petrolífero dependerá fortemente de qual será o próximo regime do Médio Oriente a ser derrubado e da dimensão das perturbações na oferta.

“A Líbia e a Argélia exportam, juntas, menos do que os Emirados Árabes Unidos ou o Koweit. A capacidade de produção adicional da OPEP é de cinco milhões de barris por dia, pelo que não é provável que haja escassez no fornecimento. No entanto, uma vez que os preços do petróleo variam em função da percepção, especulação e manipulação do mercado pelas instituições financeiras, as cotações do crude norte-americano podem atingir os 110 dólares muito em breve e os 120 dólares no Verão”, comentou o analista.

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Petróleo sobe 1% nos mercados internacionais



Brent continua a negociar acima dos 117 dólares por barril

As cotações do petróleo continuam a disparar nos mercados internacionais. Em Nova Iorque, o crude escalou para o valor mais alto em 29 meses, reflectindo ainda os confrontos violentos que se fazem sentir na Líbia.

Neste momento, o Brent do Mar do Norte, que serve de referência às importações portuguesas está a subir 1,11 por cento para 117,26 dólares.

Em Nova Iorque, o crude está a somar 1,3 por cento, com cada barril a valer 105,78 dólares.

Note-se que o Citigroup reviu em alta a sua estimativa para o preço médio do Brent em 2011, de 90 para 105 dólares por barril, aumentando ainda a previsão para o próximo ano para os 100 dólares, segundo a Bloomberg. O Commerzbank AG tem outros números: o barril Brent deverá custar 120 dólares no segundo trimestre.

Esta segunda-feira, o director de exploração e produção da Repsol, afirmou que os produtores de petróleo vão conseguir aumentar os níveis de exploração para substituir eventuais falhas de produção na Líbia.

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Petróleo cai com provável aumento de produção da OPEP



Os preços do crude estão a ceder terreno nos mercados internacionais.

As cotações da matéria-prima estão a corrigir dos fortes ganhos da última sessão, penalizadas pelo facto de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) estar a ponderar realizar uma reunião extraordinária para decidir um eventual aumento da produção e colmatar assim as perturbações no fornecimento de crude líbio.

A forte violência na Líbia, num contexto de uma forte onda de descontentamento nalguns países do Norte de África e Médio Oriente, poderá alastrar-se e comprometer a exportação de crude por parte de outros produtores.

Além disso, as cotações do petróleo estavam ontem em máximos de Setembro de 2008 e a OPEP tem sido instada a fazer algo para conter esta escalada.

Em Londres, o contrato de Abril do Brent do Mar do Norte, “benchmark” para a Europa, segue a cair 1,13% para 113,74 dólares por barril, depois de ontem ter estado nos 118,50 dólares.

Na bolsa de Nova Iorque, o crude de referência (WTI) para entrega em Abril cede 0,22% para 105,21 dólares por barril.

Por cá, os preços da gasolina e do gasóleo estão em máximos históricos.

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Petróleo soma e segue em dia de novas tensões no mercado

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Os preços do crude estão a intensificar o movimento de subida, depois de divulgados os dados relativos às reservas norte-americanas na semana passada.

Apesar de os inventários de crude dos EUA terem caído mais do que o esperado, as reservas de gasolina registaram uma forte queda, o que está a sustentar os mercados petrolíferos – que já estão inflamados com adensar de tensões na Líbia.

Os relatos de uma nuvem de fumo perto de um importante terminal petrolífero líbio estavam já a reforçar a valorização do "ouro negro". A Líbia é o terceiro maior produtor africano de crude e o 12º a nível mundial.

Segundo a Agência Internacional da Energia (AIE), a produção líbia – que foi de 1,39 milhões de barris por dia em Fevereiro – já foi cortada em um milhão de barris diários. O grande receio do mercado é que o clima de tensão na Líbia e noutros países do Norte de África e do Médio Oriente possa alastrar-se a outros importantes produtores de petróleo, perturbando ainda mais o fornecimento.

"O temor de que os protestos possam espalhar-se a outros países não se dissipou", comentou à Bloomberg um analista petrolífero do Commerzbank, Carsten Fritsch. "Os intensos combates na Líbia não dão sinais de terminar e não há grande expectativa de que a produção de crude volte aos níveis normais no futuro próximo", acrescentou.

Recorde-se que a onda de protestos nestas regiões já levou ao derrube dos líderes da Tunísia e do Egipto, tendo já havido também manifestações de descontentamento noutros países produtores de petróleo, como o Irão, Iraque, Iémen e Omã. Além disso, está a ser agendado um "Dia de Raiva" na Arábia Saudita.

O contrato de Abril do West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a ganhar 0,48% no mercado de Nova Iorque, para 105,52 dólares por barril, quando antes do anúncio sobre o volume dos inventários estava a negociar nos 105,11 dólares.

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude de referência para a Europa, está a valorizar 2,40% para 115,77 dólares, contra uma subida de 1,54% (nos 114,80 dólares) antes da divulgação dos dados sobre as reservas.

De acordo com a informação divulgada hoje pelo Departamento norte-americano da Energia (DoE), os "stocks" de crude aumentaram em 2,516 milhões de barris na semana passada, quando os analistas inquiridos pela Bloomberg apontavam para um acréscimo médio de um milhão de barris.

Em contrapartida, os inventários de gasolina desceram em 5,494 milhões de barris no mesmo período, quando a previsão era de uma queda de 1,5 milhões de barris.

Quanto aos "stocks" de produtos destilados – que incluem gasóleo e combustível para aquecimento – registaram um decréscimo de 3,977 milhões barris na semana passada, contra a projecção de que diminuíssem meio milhão de barris face à semana precedente.

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florindo

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Petróleo soma e segue em dia de novas tensões no mercado



Os preços do crude estão a intensificar o movimento de subida, depois de divulgados os dados relativos às reservas norte-americanas na semana passada.
Apesar de os inventários de crude dos EUA terem caído mais do que o esperado, as reservas de gasolina registaram uma forte queda, o que está a sustentar os mercados petrolíferos – que já estão inflamados com adensar de tensões na Líbia.

Os relatos de uma nuvem de fumo perto de um importante terminal petrolífero líbio estavam já a reforçar a valorização do "ouro negro". A Líbia é o terceiro maior produtor africano de crude e o 12º a nível mundial.

Segundo a Agência Internacional da Energia (AIE), a produção líbia – que foi de 1,39 milhões de barris por dia em Fevereiro – já foi cortada em um milhão de barris diários. O grande receio do mercado é que o clima de tensão na Líbia e noutros países do Norte de África e do Médio Oriente possa alastrar-se a outros importantes produtores de petróleo, perturbando ainda mais o fornecimento.

"O temor de que os protestos possam espalhar-se a outros países não se dissipou", comentou à Bloomberg um analista petrolífero do Commerzbank, Carsten Fritsch. "Os intensos combates na Líbia não dão sinais de terminar e não há grande expectativa de que a produção de crude volte aos níveis normais no futuro próximo", acrescentou.

Recorde-se que a onda de protestos nestas regiões já levou ao derrube dos líderes da Tunísia e do Egipto, tendo já havido também manifestações de descontentamento noutros países produtores de petróleo, como o Irão, Iraque, Iémen e Omã. Além disso, está a ser agendado um "Dia de Raiva" na Arábia Saudita.

O contrato de Abril do West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a ganhar 0,48% no mercado de Nova Iorque, para 105,52 dólares por barril, quando antes do anúncio sobre o volume dos inventários estava a negociar nos 105,11 dólares.

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude de referência para a Europa, está a valorizar 2,40% para 115,77 dólares, contra uma subida de 1,54% (nos 114,80 dólares) antes da divulgação dos dados sobre as reservas.

De acordo com a informação divulgada hoje pelo Departamento norte-americano da Energia (DoE), os "stocks" de crude aumentaram em 2,516 milhões de barris na semana passada, quando os analistas inquiridos pela Bloomberg apontavam para um acréscimo médio de um milhão de barris.

Em contrapartida, os inventários de gasolina desceram em 5,494 milhões de barris no mesmo período, quando a previsão era de uma queda de 1,5 milhões de barris.

Quanto aos "stocks" de produtos destilados – que incluem gasóleo e combustível para aquecimento – registaram um decréscimo de 3,977 milhões barris na semana passada, contra a projecção de que diminuíssem meio milhão de barris face à semana precedente.

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Petróleo soma e segue em dia de novas tensões no mercado

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Os preços do crude estão a intensificar o movimento de subida, depois de divulgados os dados relativos às reservas norte-americanas na semana passada.
Apesar de os inventários de crude dos EUA terem caído mais do que o esperado, as reservas de gasolina registaram uma forte queda, o que está a sustentar os mercados petrolíferos – que já estão inflamados com adensar de tensões na Líbia.

Os relatos de uma nuvem de fumo perto de um importante terminal petrolífero líbio estavam já a reforçar a valorização do "ouro negro". A Líbia é o terceiro maior produtor africano de crude e o 12º a nível mundial.

Segundo a Agência Internacional da Energia (AIE), a produção líbia – que foi de 1,39 milhões de barris por dia em Fevereiro – já foi cortada em um milhão de barris diários. O grande receio do mercado é que o clima de tensão na Líbia e noutros países do Norte de África e do Médio Oriente possa alastrar-se a outros importantes produtores de petróleo, perturbando ainda mais o fornecimento.

"O temor de que os protestos possam espalhar-se a outros países não se dissipou", comentou à Bloomberg um analista petrolífero do Commerzbank, Carsten Fritsch. "Os intensos combates na Líbia não dão sinais de terminar e não há grande expectativa de que a produção de crude volte aos níveis normais no futuro próximo", acrescentou.

Recorde-se que a onda de protestos nestas regiões já levou ao derrube dos líderes da Tunísia e do Egipto, tendo já havido também manifestações de descontentamento noutros países produtores de petróleo, como o Irão, Iraque, Iémen e Omã. Além disso, está a ser agendado um "Dia de Raiva" na Arábia Saudita.

O contrato de Abril do West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a ganhar 0,48% no mercado de Nova Iorque, para 105,52 dólares por barril, quando antes do anúncio sobre o volume dos inventários estava a negociar nos 105,11 dólares.

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude de referência para a Europa, está a valorizar 2,40% para 115,77 dólares, contra uma subida de 1,54% (nos 114,80 dólares) antes da divulgação dos dados sobre as reservas.

De acordo com a informação divulgada hoje pelo Departamento norte-americano da Energia (DoE), os "stocks" de crude aumentaram em 2,516 milhões de barris na semana passada, quando os analistas inquiridos pela Bloomberg apontavam para um acréscimo médio de um milhão de barris.

Em contrapartida, os inventários de gasolina desceram em 5,494 milhões de barris no mesmo período, quando a previsão era de uma queda de 1,5 milhões de barris.

Quanto aos "stocks" de produtos destilados – que incluem gasóleo e combustível para aquecimento – registaram um decréscimo de 3,977 milhões barris na semana passada, contra a projecção de que diminuíssem meio milhão de barris face à semana precedente.

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Terramoto no Japão arrasta petróleo para mínimos de duas semanas



O petróleo negoceia em mínimos de duas semanas devido ao terramoto que atingiu o Japão.

O “ouro negro” caiu para mínimos de duas semanas em Nova Iorque, penalizado pelos receios em torno do terramoto no Japão, que poderá limitar a procura da matéria-prima na terceira maior economia mundial.

O petróleo em Nova Iorque está a cair 1,18% para os 99,97 dólares por barril. Já o Brent do Mar do Norte, negociado em Londres, recua 0,74% para 113 dólares.

Na passada sexta-feira, o Japão foi atingido por um dos piores terramotos da História, com magnitude 8,9 na escala de Richter, seguido de um tsunami com ondas que superaram os sete metros. O desastre levou ao encerramento de refinarias responsáveis por cerca de 29% da capacidade de produção, de acordo com os cálculos da Bloomberg com base em dados da Associação do Petróleo do Japão.

“Estamos a retirar do mercado a procura da terceira maior economia e o petróleo está a responder negativamente”, disse à Bloomberg um corretor de Nova Iorque, Tom Bentz.

Um analista da CMC Markets, Ben Le Brun, referiu que “com o encerramento de fábricas e refinarias no Japão, será de prever que o preço do petróleo seja abalado”.

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