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Problemas Habitacionais na China!

Satpa

GF Ouro
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Os minúsculos e claustrofóbicos apartamentos de Hong Kong (com FOTOS)

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A Society for Community Organization (SoCO), um grupo chinês de direitos humanos, divulgou fotos de apartamento claustrofóbicos da cidade de Hong Kong, na China, como parte de uma campanha para aumentar a consciencialização acerca das difíceis condições de vida que enfrentam os habitantes da cidade. Como forma de captar a verdadeira sensação e escala dessas micro casas, as fotografias foram tiradas de um único ponto de vista: o tecto.

Consegue imaginar uma família a viver num apartamento não muito maior do que uma cama de casal? Em Hong Kong, algumas famílias vêem-se obrigadas a viver em autênticos cubículos com menos de 4 m2, onde reinam os beliches sobrepostos às zonas de refeição a escassos centímetros de aparelhos eléctricos.

Estas fotografias foram tiradas fixando a câmara com uma lente grande-angular ao tecto e disparando-a, em seguida, à distância. Com um único clique, ganhamos a noção do espaço com uma imagem que revela os mais pequenos detalhes e a condição a que estão sujeitos os seus inquilinos.

Hong Kong é uma das cidades mais povoadas do mundo. Com sete milhões de pessoas a viverem dentro de 1.096 Km2, o espaço é escasso e as condições de vida são muitas vezes quase insuportáveis. De acordo com a SoCO, mais de 10 mil pessoas em Hong Kong vivem em “apartamentos cubículos”, que nascem da divisão de casas já pequenas em unidades ainda menores.

Segundo o Inhabitat, nesta cidade apenas 0,1 m2 de área de imóvel podem custar, em média, cerca de €991 (R$ 2.607). Comparativamente a Nova Iorque, por exemplo, as rendas são 35% mais elevadas.


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Green Savers​
 
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mjtc

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Cidades Fantasmas na China!

Na China, existem 64 milhões de imóveis vazios. Cidades inteiras, com conjuntos habitacionais imensos, maciços de escritórios, shoppings center gigantescos completamente vazios.
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Milhares de apartamentos vazios, árvores, jardins, avenidas e estradas vazias,
sem automóveis ou habitantes.

Bairros repletos de aranha-céus, centros comerciais maiores do que de Miami ou de Singapura, sem qualquer tipo de movimento. Estas cidades fantasmas custaram centenas de biliões de dólares.
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Bairros residenciais enormes, jardins, alamedas, imitando os subúrbios americanos,
desabitadas. (Foto: meuploads.com)

Isto acontece na China. Para manter alto o crescimento do PIB determinado pelas autoridades centrais do Partido Comunista, em Pequim, os dirigentes provinciais e municipais encontraram a maneira mais fácil de conseguir crescimento económico, em números: construindo cada vez mais edifícios. O problema destes edifícios é que são caros demais para a maioria dos chineses.
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Paralelamente a isto existe centenas de milhões de chineses a viverem em condições miseráveis, vivendo por vezes, várias pessoas no mesmo apartamento pequeno e barato.
[video=youtube_share;2yL7t0j_4tQ]http://youtu.be/2yL7t0j_4tQ [/video]
Documentário mostrando como a China está criando um crescimento fictício para enganar o mundo
sobre sua economia, construindo gigantescas cidades fantasmas. Construindo sem demanda alguma
apenas para criar números que não existem. Tudo isso para esconder o que já vimos várias vezes na
história: o fracasso que é o modelo comunista do governo!
 
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mabri

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Eu não diria que é um fracasso. diria antes que foi uma forma inteligente de o governo dar emprego a milhares de pessoas, investindo o dinheiro que tem ganho com os empréstimos que fazem a nível mundial (não esquecer que a China é o maior credor dos E.U.A).
Quanto às cidades ficarem fantasmas, acho que foram um grande fracasso ;pois sendo a China um país comunista, deveria «saldar» estas cidades pelos chineses .
 

mjtc

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Infelizmente mabri, a China não pratica o tipo de comunismo que devia "O Poder é do Povo". Na realidade, pratica um capitalismo selvagem, sem regras, bem pior que os verdadeiros países capitalistas, que apesar das imperfeições, ainda reina os direitos humanos e a democracia. Por isso é que uns países evoluem mais do que outros.
 

Fonsec@

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O grande problema é que construiram habitações com preços que não estão ao alcance do chinês "normal", a maioria da população continua a viver numa pobreza extrema.
 

DX2

GF Ouro
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E andaram os Americanos a pagar para abater carros (alguns ainda em perfeitas condições de circulação) para depois os desfazerem e venderem o aço à China, porque a produção mundial deste metal não chegava para suprir as necessidades dos chineses, para isto?

DX2
 

mjtc

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Famílias Chinesas vivem em Contentores!

Nas últimas décadas, milhões de chineses tem migrado do campo para as cidades, vivendo em apartamentos superlotados. Muitos chineses não conseguem alugar uma casa, devido aos elevados preços da habitação.

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Nos arredores de Xangai, na China, inúmeras famílias chinesas vivem em contentores destinados a mercadorias, devido à falta de alojamentos na cidade de Xangai, pagando uma renda mensal de 60 euros. O pouco alojamento na cidade onde vivem cerca de 23 milhões de pessoas e o elevado preço das rendas obrigou várias famílias a optar por esta solução, depois de uma grande vaga de migração da população que vivia nas zonas rurais. Os velhos contentores de mercadorias foram resgatados por um homem de 70 anos, conhecido como "homem velho", que actua como seu proprietário, depois de os ter encontrado inutilizados ao lado de uma estrada. Estes contentores estão equipados com portas, janelas, electricidade e água.
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Oriunda da província de Anhui, Li Yanxin e outras três famílias migrantes vivem nesta chamada "aldeia contentor" há cerca de 10 anos. Divida a sua casa de 15 m2, de modo a torná-la também num pequeno supermercado, onde vende alimentos, bebidas e outros produtos de necessidade diária. Tem ainda uma sala
de estar com uma cama, um sofá e até uma televisão.

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Outra moradora diz que o "homem velho" teve pena de alguns trabalhadores migrantes que sobrevivem da recolha de lixo e estipulou-lhes uma renda baixa. Li garante que gosta de viver no contentor: "Os contentores de ferro são bastante sólidos e eu não tenho de me preocupar com escoamentos durante as chuvas ou colapsos do telhado". Existia uma aldeia de contentores semelhante a esta nos subúrbios de Gaoqiao, em Pudong, em 2011. Mas em Maio de 2012, as autoridades decretaram-na como um risco para os moradores: cerca de 324 contentores foram removidos, incluindo 111 que haviam sido convertidos em casas pelos migrantes.

 
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mjtc

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Chineses inventam casa sobre rodas para combater déficit habitacional!

Como participante da exposição People’s future, o estúdio de arquitetura chinês People’s Architeture Office idealizou uma casa-triciclo, em resposta ao problema imobiliário que afecta a China e outros países. A proposta é gerar casas para uma só pessoa, que além de acessíveis e sustentáveis podem ser abrigadas em estacionamentos ociosos durante a noite. Feita em polipropileno, material reciclável, a casa sobre rodas é como um imóvel comum, moldada, cortada e dobrada para facilitar o transporte. Quando quiser parar, o condutor da bicicleta desdobra a casa como uma sanfona. O material translúcido garante iluminação durante o dia (pela luz do sol) ou à noite (com as lâmpadas das ruas). O design vem com parte do mobiliário doméstico, com pia, fogão e cama que pode virar uma mesa de jantar. Também foi criado o jardim-triciclo, com um espaço onde é possível plantar grama, árvores e alimentos.
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Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios.
 
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mjtc

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Na China existem cerca de 64 milhões de imóveis, além de centenas de prédios comerciais sem utilidade, o que pode vir a originar uma bolha imobiliária, que pode afectar gravemente a economia chinesa.

As famosas metrópoles da China, com seus novíssimos arranha-céus envidraçados, são um símbolo da pujança económica do país. A construção de imóveis tem peso no crescimento chinês, respondendo por 12% do PIB nacional e por uma parcela expressiva da demanda internacional por matérias-primas como aço e cobre.

O cenário é menos esplendoroso do lado de dentro dos imóveis:
- Muitas casas, torres de escritórios e lojas estão vazias.
- Em algumas cidades, há distritos comerciais e residenciais inteiros que nunca chegaram a ser ocupados.
O mais desolador bairro fantasma fica em Ordos, na Mongólia Interior, no norte do país. Cerca de 1 bilião de dólares foram investidos na construção dos condomínios residenciais que compõem o horizonte do distrito de Kangbashi. O plano dos empresários era usar os lucros da indústria de carvão local (uma das maiores do país), para transformar a cidade na versão chinesa de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

Paradoxalmente, num país com 1,3 bilião de habitantes e centenas de milhões de chineses a morar em bairros superlotados, a cidade de Ordos que tinha sido projectada para albergar cerca de 300.000 habitantes, vivem apenas 30.000. Outra cidade, Dongguan, sede do shopping New South China Mall, que deveria ser o maior centro comercial do mundo, com capacidade para receber 70.000 visitantes diários. Sete anos após sua inauguração, 99% das lojas estão vazias.

A maioria dos imóveis vazios da China pertence a investidores privados da classe média em ascensão. Preferem colocar suas poupanças no mercado imobiliário, porque o rendimento das aplicações nos bancos é baixo e apostar em acções é arriscado para as famílias conservadoras chinesas.

Nos últimos anos, comprar casas, apartamentos e escritórios foi a opção mais promissora, entre outros motivos, porque os impostos sobre a propriedade eram baixos e como medida de estímulo económico, houve um aumento na oferta de crédito após a crise mundial de 2008. Com isso, estima-se que 30 milhões de chineses tenham hoje mais de que um imóvel. As empresas de construção civil ergueram mais propriedades do que são capazes de vender por preços altos. Enquanto havia procura e os preços disparavam, aumentou o elevado número de arranha-céus, condomínios e shoppings.

Mesmo as obras de infra-estrutura foram exageradas: na ponte marítima que liga a cidade de Qingdao à Ilha de Huangdao (a maior do mundo, com 42 km de extensão), o fluxo de veículos é apenas um terço do esperado. Actualmente, os investidores recusam-se a vender os seus imóveis por um valor inferior ao que compraram. Também não estão interessados em alugar. Nem as empresas de construção civil param de construir, nem o governo quer encarar a realidade. Caso o governo admite a existência de uma bolha imobiliária, isso originaria a diminuição dos investimentos no sector, aumentando a pressão sobre uma economia em desaceleração.

Para agravar a situação económica, a maioria das dívidas dos bancos chineses estão relacionadas com o mercado imobiliário, e de um modo geral, as garantias desses empréstimos são terrenos e outras propriedades cujos preços estão supervalorizados. Se chegar o momento em que essas dívidas tiverem de ser pagas com as garantias, a economia chinesa entram em recessão. Resultado disto são as cidades fantasmas poderem vir a assombrar a segunda maior economia do mundo.
 

mjtc

GF Platina
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Chineses a viver nas Cavernas!

Em pleno século XXI, cerca de 120 milhões de chineses vivem nas cavernas no vale do Rio Amarelo. Em cada andar da montanha, existe uma pequena fazenda. O povo das cavernas cria porcos, cabras, que possam ajudar na sobrevivência da família. A grande maioria da população chinesa habita perto das grandes cidades do leste, como Pequim, Xangai e Hong Kong. Mas fora destas áreas urbanas, muitos chineses vivem em cavernas chamadas Yaodong. Enquanto nas grandes cidades o aluguer da habitação é muito caro; uma caverna pode custar apenas 30 dólares por mês ou menos. Além do preço económico, as cavernas são bem isoladas: frescas no Verão, e quentes no Inverno. Sendo também resistentes a desastres naturais como terramotos.

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Apesar de serem cavernas, oferecem electricidade, água corrente e vários quartos. Algumas cavernas têm paredes de tijolos. Muitos dos seus habitantes dormem em camas de pedra chamadas «kang», que são frescas no Verão, mas tem cavidades que podem ser aquecidas com fogo nas noites frias.

A Globo Reporter apresentou este artigo sobre a vida dos chineses nas cavernas:
Reportagem: Sónia Bridi (Yan'an, China).
http://grep.globo.com/Globoreporter/0,19125,VGC0-2703-16513-2-268052,00.html

No país mais populoso do mundo, o repórter Gérson de Souza encontrou pessoas que não têm casa, nem apartamento.
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Esses chineses vivem em cavernas, de forma bem primitiva e se consideram felizes.
Vivem em regiões montanhosas.



 
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