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Raquitismo,Roséola,Rubéola,Outros

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GF Ouro
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Mitos dificultam o diagnóstico do reumatismo

Você já deve ter ouvido falar que os sintomas de certas doenças reumáticas pioram no inverno. O senso comum reforça o mito de que existe tal relação, mas estudos não conseguiram comprovar o fato. "Não há explicação científica para isso, o que nos leva a justificar as reclamações dos pacientes pela falta de exercício físico nos dias frios", explica o médico especialista Rubens Bonfiglioli, membro da Sociedade Paulista de Reumatologia.
Mas esse não é o único mito que reveste os males reumáticos. Outra crença popular é a de que doenças como artrite e artrose acometem exclusivamente os idosos. As dores nas articulações e as deformidades físicas características desse mal podem até predominar nas pessoas acima de 60 anos (sobretudo nas mulheres, por questões hormonais), mas nem por isso crianças, jovens e adultos estão livres de contraí-las. A artrite reumatóide, por exemplo, ataca pessoas de qualquer idade, atletas podem ter artrose e a febre reumática se manifesta especialmente em crianças depois de uma infecção de garganta.

Mas afinal, o que é reumatismo? O termo vem do grego rheuma e quer dizer líquido fluindo para as articulações. Antigamente supunha-se, produziria acúmulo de líquidos nas articulações. O termo é usado para caracterizar um grupo de doenças (são mais de cem delas) que se manifestam em inflamações ou a degeneração do tecido conjuntivo das articulações, dos músculos e de outros órgãos.

"Existem numerosas doenças pertencentes ao grupo do reumatismo, como a febre reumática, a artrite reumatóide, a artrite comum, a artrose, a gota, e outras. A verdade é que ainda não existe uma classificação bem definida e os médicos preferem observar isoladamente cada uma delas", explica Bonfiglioli.

As causas dessas doenças ainda são pouco conhecidas, mas pesquisa apontam fatores genéticos como predominante. Por outro lado, já houve avanços significativos no campo do tratamento. Com medicamento e tratamento terapêutico, é possível retardar a evolução da doença e evitar seqüelas indesejáveis.
 

Luana

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Doenças Infantis - RUBÉOLA

RUBÉOLA

Agente infeccioso: vírus da rubéola – familia Togaviridae, género Rubivirus

Descrição clínica: início de febrícula com exantema maculo-papuloso na face que ao fim do 1º dia se generaliza, ao 2º dia desaparece da face e ao 3º dia do resto do corpo. Acompanha-se de adenopatias retroauriculares, sub-occipitais e cervicais

Período de incubação: 14-21 dias

Reservatório: homem

Via de transmissão: aérea (gotículas de saliva/expectoração)

Período de transmissão: desde 7 dias antes, até 7 dias após início do exantema

Controlo do doente ou portador:

Precauções de isolamento relativamente às grávidas não imunizadas e evicção escolar até 7 dias após início do exantema

Terapêutica sintomática

Controlo dos contactos: vigilância relativamente às grávidas não imunizadas
 

migel

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Insuficientes renais receiam diminuição da qualidade de vida

rins.jpg

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Em causa está um novo despacho assinado entre a Anadial e a DGS A Associação Portuguesa de Insuficientes Renais (APIR) e a Associação dos Doentes Renais do Norte de Portugal (ADRNP) receiam que o recente despacho assinado entre a Direcção-Geral da Saúde (DGS) e Associação Nacional de Centros de Diálise (Anadial) venha a pôr em causa a qualidade de vida e de tratamento dos doentes renais em Portugal.

Segundo divulgam hoje as associações, a DGS, num protocolo assinado com a Anadial, criou um novo modelo de “Pacote de Diálise”. Trata-se de um modelo de gestão integrada da doença, em que serão os centros de diálise a prestar todos os cuidados a que os insuficientes renais estão sujeitos, tais como, hemodiálise, medicação, análises e exames complementares. E explicam que, com a entrada em vigor do novo despacho, as clínicas de diálise passam a receber uma quantia fixa por doente e por semana e, com esse valor, terão de fazer face às despesas relacionadas com o tratamento dos doentes.

Anteriormente, as clínicas de diálise apenas recebiam uma quantia por sessão de diálise, sendo as restantes necessidades do doente renal asseguradas pelo SNS e outros subsistemas. De acordo com a APIR e a ADRNP, esta medida pode vir a condicionar a prescrição de determinados medicamentos e a redução nas análises e exames complementares, dado que podem representar custos elevados para as clínicas privadas face ao que lhes é atribuído pelo Estado: preço compreensivo - € 547,94 por doente e por semana (€ 78,28 por doente/dia). Sendo assim, a equipa médica passa também a ser gestora de todos estes recursos.

Segundo José Gouveia, presidente da ADRNP, «a principal preocupação reside em que os doentes renais ficam ainda mais dependentes das clínicas dada a concentração da prestação destes cuidados em grandes grupos económicos». Por seu lado, o presidente da APIR, Carlos Silva, refere que «o que é importante é que a perspectiva economicista não ultrapasse a preocupação com a qualidade de vida do doente insuficiente renal, devido à pressão que será exercida pelas multinacionais de diálise a operar em território nacional».

A insuficiência renal crónica é uma doença provocada pela diminuição progressiva da função renal. As suas causas são várias: os rins doentes tornam incapazes de proceder à eliminação de certos resíduos produzidos pelo nosso organismo, ficando assim perturbado o controlo da composição dos líquidos que constituem o interior do corpo humano. Assim que a função renal se reduz 10 a 15 por cento do normal, não é possível viver sem um tratamento de substituição, isto é, a diálise ou transplantação renal. Em Portugal existem cerca de 14 mil pessoas que sofrem com doenças renais, das quais nove mil fazem diálise e cinco mil são transplantados, referem as associações.


Fonte:Sapo

 

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Reforma Dos Cuidados De SaÚde PrimÁrios

REFORMA DOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS
No dia 21 de Fevereiro realiza-se o primeiro Think Tank* português, intitulado Saúde em Rede dedicado ao tema “Reforma dos Cuidados de Saúde Primários”, na Escola Superior de Tecnologias da Saúde.

O Think Tank Saúde-em-Rede pretende reflectir e analisar as políticas de Saúde e contribuir para o debate público nacional, assumindo um discurso aberto à reflexão plural e livre. As conclusões deste debate serão depois enviadas para entidades e instituições com um papel decisor na área da saúde como a Direcção-Geral da Saúde e o Ministério da Saúde.

A abertura deste primeiro ano será com o tema “Reforma dos Cuidados de Saúde Primários” e o início do debate será feito por Luís Pisco, Coordenador da Unidade de Missão para os Cuidados Primários às 9h30. A apresentação dos temas será feita por Constantino Sakellarides da Escola Nacional de Saúde Pública e por Ana Escoval, da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar. Às 10h José Luís Biscaia, da Associação Portuguesa de Médicos de Clínica Geral e Vítor Ramos, da Unidade de Saúde Familiar da Marginal apresentam as conclusões do grupo de trabalho do Think Tank Saúde-em- Rede 2008 com os sub-temas: Recursos Humanos em Saúde – Desafios de Gestão e Organização; Acesso e Satisfação dos Utentes; Contratualização; Modelo de Gestão Integrada de Doenças Crónicas.

Na segunda parte são apresentadas as experiências internacionais por Rifat A. Atun do Observatório Europeu da Saúde, Stephen Campbell da Universidade de Manchester e do Centro Nacional para o Desenvolvimento dos Cuidados de Saúde Primários (Reino Unido), e José Manuel Freire, Instituto de Saúde Carlos III, Escola Nacional de Saúde (Espanha).

O Think Tank é uma iniciativa de uma parceria entre a Escola Nacional Saúde Pública, Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar, Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, Associação Portuguesa de Médicos de Clínica Geral e da Pfizer.

Inscrições e Programa disponíveis em http://www.saude-em-rede.org/ .

Temas de base para discussão sobre a Reforma dos Cuidados de Saúde Primários

I. Acesso aos cuidados de saúde primários
Qual é a situação actual?
- Padrões de acesso
- Satisfação dos utentes com as condições de acesso
- Desigualdades geográficas, etárias e sócio económicas
Qual será a situação dentro de dois anos?
Quais serão os factores mais importantes que podem facilitar ou dificultar uma evolução favorável nos próximos dois anos?

II. Rejuvenescimento profissional (novas motivações, evolução dos perfis profissionais, maior satisfação do exercício profissional) nos cuidados de saúde primários, resultante das novas condições de exercício proporcionadas pela Reforma.
Como documentar a natureza e extensão desse rejuvenescimento nas várias profissões associadas com os CSP?
Como estender esse rejuvenescimento ao maior número possível de profissionais?

III. Relação dos CSP com os cuidados hospitalares e com os seus financiadores (contratualização)
Qual é a situação actual?
Qual será a situação dentro de dois anos?
Quais serão os factores mais importantes que podem facilitar ou dificultar uma evolução favorável nos próximos dois anos?

IV. Melhoria do desempenho na prestação dos cuidados de saúde em geral, e na gestão da doença de evolução prolongada, utilização da informação de saúde e do medicamento em particular.
Que melhorias se têm observado na gestão das doenças de evolução prolongada (diabetes e asma, por exemplo)?
Como tem evoluído a gestão e utilização da informação de saúde necessária para a gestão da doença?
Que aspectos têm favorecido ou dificultado a boa utilização do medicamento na gestão da doença?
Qual será a situação dentro de dois anos?
Quais serão os factores mais importantes que podem facilitar ou dificultar uma evolução favorável nos próximos dois anos?

Fonte:pharmaedia
 

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Dia Mundial do Rim

Dia Mundial do Rim
No dia 13 de Março, a APIR vai assinalar o Dia Mundial do Rim com várias iniciativas em Coimbra , Setúbal e Lisboa.
A iniciativa principal erá decorrer em Lisboa, no Centro Comercial Alegra
- Alfragide.

Esta iniciativa tem como objectivo divulgar, de uma forma simples a acessível, a importância dos rins e os cuidados essenciais para prevenir a doença renal.
A iniciativa decorrerá durante todo o dia e destina-se aos mais nov os e consistirá na divulgação de mensagens relacionadas com o rim, o seu funcionamento, a doença renal e a importância da sua prevenção.

Para incentivar a participação dos mais novos, vai realizar-se um concurso de desenho alusivo ao tema.

Fonte:UMIC
 

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Doenças reumáticas

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Campanha percorre dez cidades do país Com o objectivo de levar o conhecimento sobre doenças reumáticas à população, a Sociedade Portuguesa de Reumatologia (SPR) vai arrancar, na próxima semana, com uma campanha de informação que vai percorrer dez cidades do país. A prevenção é a palavra de ordem da camapanha "Saber que faz Mover", que arranca em Faro, nos dias 3 a 6 de Abril, e consiste numa exposição sobre as diferentes doenças reumáticas.
"As doenças reumáticas não matam e são, por isso, muitas vezes esquecidas. Mas as doenças reumáticas reduzem substancialmente a qualidade de vida. Não adianta apenas aumentar os anos de vida. É preciso que esses anos sejam anos com qualidade de Vida", refere Augusto Faustino, presidente da SPR.
As doenças reumáticas podem atingir mais de três milhões de portugueses ao longo da sua vida, sendo a principal causa de incapacidade temporária, baixa laboral e reforma antecipada. Cerca de 50% a 80% da população sofre de dores reumáticas. A SPR reforça a importância do diagnóstico precoce e das terapêuticas adequadas para a mudança da evolução das doenças e consequente melhoria da qualidade de vida dos pacientes.
"O diagn´stico e tratamento atempados das doenças reumáticas podem reduzir, e muito, o impacto económico e social das mesmas", diz Augusto Faustino. Diz ainda o presidente da SPR que "é preciso que deixemos de falar em reumatismo e reumático. Há mais de 100 doenças reumáticas com diagnóstico e tratamentos diferenciados. É fundamental que se aprendam os diferentes sintomas e que se proporcione um diagnóstico atempado".
Mas, apesar dos números, há apenas 120 especialistas em doenças reumáticas em Portugal. "Há dez anos, o Governo legislou no sentido de se atingir em 2007 a existência de 240 especialistas. Hoje, temos metade. O que o Governo não entende é que o custo da formação de novos reumatologistas seria compensado pela poupança em reformas antecipadas e subsídios de invalidez", conclui o presidente da SPR. Os visitantes da exposição, patente numa tenda, poderão levar consigo brochuras com as informações mais importantes sobre as doenças reumáticas, para além de poderem ouvir testemunhos de doentes e ver vídeos sobre estas doenças. Para mais informações, aceda a http://www. spreumatologia.pt/

Fonte:Atlântico Expresso


 

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Contra doenças reumáticas

Cálcio e vitamina D A Direcção-Geral da Saúde recomenda aos idosos que tomem cálcio e vitamina D para combater as doenças reumáticas e evitar acidentes como fracturas vertebrais e do colo do fémur que, em 2006, custaram 52 milhões de euros aos hospitais.
De acordo com uma orientação técnica que consta de uma circular informativa da Direcção-Geral da Saúde (DGS), a ingestão de vitamina D e de cálcio na dieta diminui na pessoa idosa, o que também acontece com a eficiência da produção endógena de calcitriol.
"Com o processo de envelhecimento, a absorção intestinal de cálcio e a sua reabsorção tubular renal vão-se reduzindo e verifica-se uma menor capacidade de adaptação a dietas com baixo teor cálcio", lê-se no documento.
Por esta razão, e "dando cumprimento às estratégias consignadas no Programa Nacional Contra as Doenças Reumáticas", a DGS orienta os médicos e enfermeiros do Sistema Nacional de Saúde (SNS) no sentido de as pessoas com mais de 65 anos realizarem suplementação com cálcio e vitamina D.
As "mulheres com idade maos jovem, mas com risco aumentado de osteopénia devem também receber este suplemento de acordo com o seu estado geral", segundo a circular.
Dados da DGS indicam que, em 2006, ocorreram em Portugal 2.640 fracturas vertebrais e 9.523 fracturas do colo do fémur.
Estas doenças consumiram cerca de 52 milhões de euros em cuidados hospitalares e são "uma importante causa de morbilidade e mortalidade".
"Os doentes com fracturas do fémur proximal têm uma mortalidade estimada entre 20 por cento e 30 por cento no ano seguinte à fractura do colo femoral recuperam a capacidade funcional prévia, ficando cerca de 40 por cento com incapacidade grave", segundo a circular.

Fonte:Correio dos Açores

 

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Rastreios à obstrução pulmonar no Largo dos Jerónimos
Diagnosticar a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) é o grande objectivo da acção nacional de rastreios Pneumobil que estará na próxima segunda e terça-feira, dias 7 e 8 de Abril, no Largo dos Jerónimos, em frente à Junta de Freguesia de Santa Maria de Belém. Os rastreios realizam-se entre as 9h00 e as 18h00, são gratuitos e dirigidos a fumadores e ex-fumadores com mais de 40 anos. Esta iniciativa da Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) e da Iniciativa Global para a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (GOLD) está a percorrer o país desde o ano passado realizando rastreios à população. Estes rastreios foram organizados em conjunto com o Lyons Clube e com a Junta de Freguesia de Santa Maria de Belém.

O Pneumobil é uma unidade móvel equipada com todo o material técnico e humano necessário para a realização de rastreios, utilizando a espirometria como método de diagnóstico fundamental. O itinerário teve início no dia 17 de Maio no Hospital Pulido Valente, em Lisboa, e, desde então está a marcar presença junto a Hospitais, Centros de Saúde e também em Empresas de todo o país. A iniciativa permitirá a detecção de possíveis casos de obstrução pulmonar, assim como, informar a população sobre esta doença crónica e silenciosa, ainda desconhecida pela maioria dos portugueses.

“O Pneumobil resulta da combinação das palavras pneumologia e móvel. Queremos chegar às pessoas, consciencializando-as para a DPOC. Dificuldade de respiração, tosse e aumento da expectoração são os sintomas mais frequentes desta doença que passam frequentemente despercebidos, sendo associados a sinais normais do envelhecimento. O Pneumobil irá não só, alertar as pessoas para a DPOC, mas principalmente, através do rastreio, detectar precocemente a doença permitindo o encaminhamento atempado para os cuidados de saúde adequados”, explica o Professor Doutor Segorbe Luís, Presidente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia.

O diagnóstico precoce é a única forma de evitar a progressão da DPOC. A pensar nisso, o GOLD tem vindo a concertar uma estratégia internacional de combate a esta doença crónica que se estima que, em 2020, seja a terceira causa de morte a nível mundial. O Estudo Burden of Lung Disease (BOLD) é uma das iniciativas que pretende avaliar a extensão da patologia em todo o mundo, os factores de risco a ela associados e o impacto socio-económico da DPOC.

A realidade portuguesa também estará representada no Burden of Lung Disease. Prevê-se para breve o início deste estudo mundial que irá permitir um conhecimento mais aprofundado da realidade portuguesa no que toca ao conhecimento da DPOC, principalmente a sua incidência.

“É fundamental tomarmos, quanto antes, medidas para travar esta doença. Actualmente sabemos que meio milhão de portugueses sofrem de DPOC, encontrando-se um grande número por diagnosticar. A exposição contínua a factores de risco, nomeadamente o tabaco, e as alterações a nível da estrutura da população mundial, cada vez mais envelhecida, fazem da DPOC uma das grandes ameaças da saúde a nível mundial. Só através de um conhecimento correcto da realidade nacional, possível com o Pneumobil, e mundial, através do Estudo Burden of Lung Disease, será possível unir esforços no combate a esta patologia”, explica a Professora Doutora Cristina Bárbara, pneumologista e coordenadora da iniciativa GOLD e do estudo BOLD em Portugal.

O Pneumobil conta com o apoio da Escola Superior de Tecnologia de Saúde de Lisboa que disponibilizou os seus Técnicos de Cardiopneumologia para a realização dos rastreios, em regime de voluntariado. A unidade móvel estará equipada com três postos de rastreio que funcionarão em simultâneo e de forma contínua, de segunda a sexta-feira entre as 9:00 e as 18:00 horas, e uma sala de espera onde será divulgada informação sobre formas de prevenção, factores de risco e abordagem da DPOC.

O Pneumobil é mais uma iniciativa de âmbito nacional que pretende sensibilizar a população portuguesa para a DPOC. Já em 2005, a Sociedade Portuguesa de Pneumologia e a iniciativa GOLD organizaram uma acção de rastreios ao sector privado, rastreando 2.400 trabalhadores de 24 empresas de norte a sul do país. Os resultados não foram animadores, 25% destes trabalhadores encontravam-se em risco de desenvolver DPOC. O Pneumobil pretende dar continuidade a esse projecto.

A DPOC é já a sexta causa de morte em Portugal, afectando mais de 500 mil portugueses. No seu desenvolvimento, a DPOC mata mais do que o cancro do pulmão ou mesmo a SIDA. Caracteriza-se por obstrução do débito aéreo (passagem de ar dificultada), acompanhada por dificuldade respiratória (dispneia), tosse e aumento da produção de expectoração. Numa fase avançada, os doentes são incapazes de desenvolver as suas actividades normais, como por exemplo pentear o cabelo, conduzir ou subir escadas, entre outras.

Fonte:pharmaedia
 

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Doenças Respiratórias em Portugal

tuberculose.jpg

RESULTADOS DOS RASTREIOS APRESENTADOS DIA 28 DE ABRIL O fecho do Mês do Pulmão culmina numa sessão organizada pelo Observatório Nacional de Tuberculose e Doenças Respiratórias no dia 28 de Abril, no Auditório da Fundação Portuguesa das Comunicações, com o objectivo de divulgar os resultados dos rastreios realizados durante as iniciativas de Abril, Mês Oficial do Pulmão. A iniciativa contempla um painel de convidados que conta com a presença do Professor Dr. Henrique de Barros, Coordenador do Programa Nacional do VIH/ Sida, Professor Artur Teles de Araújo, Presidente do Observatório e da Associação Nacional de Tuberculose e Doenças Respiratórias (ANTDR), Professor Manuel Baganha, Director do Departamento de Ciências Pneumológicas e Alergológicas da Faculdade de Medicina de Coimbra, entre outros nomes do panorama da saúde em Portugal.

Um dos temas abordados é o futuro da qualidade de vida na saúde, a seguir será revelado um olhar abrangente sobre as doenças respiratórias em Portugal e estará em debate o panorama sobre a incidência das doenças respiratórias, sustentado pelos resultados obtidos através dos rastreios realizados durante o Mês do Pulmão. Infecções respiratórias, DPOC, tabaco e VIH/SIDA, são algumas das várias temáticas que vão ser abordadas por especialistas no encerramento das actividades de Abril.

Fonte:pharmaedia


 

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Milhões de portugueses sofrem de rinossinusite

nariz.jpg
A rinossinusite é uma conjunção de dois problemas, sinusite e rinite, com a inflamação dos seios perinasais acompanhada de inflamações prévias ou simultâneas da cavidade nasal. Pelo menos 1,4 milhões de portugueses sofrem de rinossinusite, um problema que afecta mais o sexo feminino, concluiu o primeiro estudo português sobre a doença, divulgado ontem pela Sociedade Portuguesa de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (SPORL).
A rinossinusite é uma conjunção de dois problemas, sinusite e rinite, com a inflamação dos seios perinasais acompanhada de inflamações prévias ou simultâneas da cavidade nasal.
“Existem vários estudos sobre este assunto noutros países europeus. Achámos que era uma grande lacuna, nesta área, não haver ainda um em Portugal”, explicou o presidente do SPORL, João Marta Pimentel.
Segundo o estudo, a rinossinusite é uma patologia mais elevada nas mulheres e, em termos de faixa etária, é mais frequente entre os 60 e os 65 anos de idade.
O coordenador do estudo, Ezequiel Barros, salientou que a rinossinusite é uma doença que “reflecte uma diminuição da qualidade de vida das pessoas e que tem também um impacto económico na sociedade”.

Fonte:Açoriano Oriental


 

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DOENTES REUMÁTICOS INSATISFEITOS COM O CONTROLO DA SUA DOR
Um estudo realizado junto de 1686 doentes e 56 reumatologistas, revela quais os aspectos das doenças reumáticas em que os doentes mais gostariam de ver progressos. O principal objectivo deste estudo foi o de melhor compreender a dor dos doentes reumáticos e a forma como estes estão a ser tratados. Devido à grande quantidade de doentes e médicos incluídos, tanto de instituições públicas como de consultórios privados, este estudo consegue ser bastante representativo da realidade nacional, para além de ter vindo colmatar uma lacuna existente nesta área.

A dor é uma importante causa de sofrimento, afectando negativamente o bem-estar, a saúde fisíca e psicológica, e a qualidade de vida dos que dela sofrem. Como patologias de carácter agudo ou crónico, as doenças reumáticas têm um lugar de destaque como fonte de dor e de incapacidade.

Deste estudo podemos concluir que a maior prioridade dos doentes relativamente aos sintomas em que gostariam de ver melhorias diz respeito à “dor do reumatismo” (70,04%). É na osteoartrose que os doentes mais tendem a valorizar a dor (74,01%), ao passo que os que sofrem de artrite reumatóide tendem a valorizar mais o prejuízo funcional (51,42%), ou seja, a capacidade de moverem as mãos e os dedos. Consequentemente, acabam por ser também os doentes com osteoartrose a mostrar menos satisfação relativamente à forma como a sua dor está a ser tratada. Factores como estes levam à conclusão de que no caso da osteoartrose os doentes gostavam de ver melhorias no tratamento da sua dor.

Quanto aos tratamentos usados nas patologias do foro reumatológico, verificou-se um claro predomínio dos fármacos anti-inflamatórios, que possuem uma acção limitada do ponto de vista analgésico, tanto nas referências dos doentes como nas intenções de prescrição dos reumatologistas. Na lista de fármacos referidos pelos doentes e pelos
médicos, verificou-se uma quase ausência dos opióides fortes (opióides agonistas tipo morfina, transdérmicos, agonistas parciais, agonistas-antagonistas mistos). Apenas 4,9% dos doentes afirma estar a receber tratamento com base em opióides fracos em combinação.

Para muitos médicos, a dor é desvalorizada relativamente à investigação e tratamento da etiologia das patologias que lhe dão origem, numa relação inversa às expectativas do doente que, por sua vez, se interessa em primeiro lugar pelo alívio sintomático dos seus problemas de saúde. Porém, para além da sua expressão como sintoma, a dor pode constituir-se como entidade clínica própria, ao tornar-se crónica e independente de uma etiologia explicável.

Em Portugal, a exemplo do que tem sido definido por instâncias internacionais como a Joint Commission on Accreditation of Healthcare Organizations (Comissão Conjunta para a Acreditação de Organizações dos Serviços de Saúde) dos EUA, a dor foi classificada como o 5º Sinal Vital, através de Circular Normativa da Direcção Geral da Saúde emitida em Junho de 2003. Uma das consequências mais relevantes dessa classificação, é a de que os profissionais de saúde deverão valorizar a intensidade com que os doentes referem sentir a dor, medindo-a através de escalas próprias e anotando-a no processo clínico. Esta metodologia de avaliação da dor, porém, ainda não é generalizadamente utilizada, como o provam os resultados do estudo acima descrito.

Fonte:Grupogci
 

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INTRODUÇÃO ÀS DOENÇAS RENAIS
O ser humano possui dois rins que têm cor vermelho-escuro e forma de um grão de feijão. Em uma pessoa adulta os rins medem 12cm cada um e pesam 130 a 170g cada um. Localizam-se nas costas um de cada lado da coluna e são protegidos pelas últimas costelas.
Passam pelo rim aproximadamente 1.200 a 2.000 litros de sangue por dia que chegam através das artérias renais. No interior dos rins, as artérias dividem-se em vasos, cada vez menores, até formarem um enovelado de vasos muito finos que constituem o glomérulo. O glomérulo é o verdadeiro filtro do rim, por onde o sangue passa e é filtrado, eliminando todas as substâncias indesejáveis através da urina. Existem aproximadamente um milhão de glomérulos em cada rim.
A urina é formada pela eliminação da água desnecessária, dos sais e outros produtos que não devem ser acumulados no nosso sangue. A quantidade diária de urina formada a partir de 1.200 a 2.000 litros de sangue que passam pelo filtro renal, é da ordem de 1,2 a 1,5 litros de urina por dia. Partindo do rim, a urina inicia a sua caminhada para o exterior, descendo pelo ureter, chegando à bexiga e saindo pela uretra. Na urina é eliminado diariamente, além da água, sódio, cálcio, fósforo, uréia, ácido úrico e inúmeros outros produtos do catabolismo do nosso organismo. O trabalho metabólico aproveita o que serve para o organismo e rejeita o que não deve ser assimilado (produto catabólico) e envia ao rim para ser eliminado por ser desnecessário.
Para que servem os rins?
Entre as muitas funções do rim salientam-se as seguintes:
1. O rim é responsável pela eliminação dos resíduos tóxicos produzidos pelo nosso organismo como a uréia e o ácido úrico. É a sua função de filtração, de limpeza ou de depuração.2. O rim controla o volume dos líquidos, portanto qualquer excesso de água no corpo é eliminado pela urina; é o chamado efeito diurético.3. O rim exerce controle sobre os sais de nosso corpo, eliminando os seus excessos ou poupando-os nas situações de carência.4. A partir do controle do volume (líquidos) e dos sais, ele exerce grande influência sobre a pressão arterial e venosa do nosso organismo.5. O rim produz e secreta hormônios: a eritropoetina, a vitamina D e a renina. A eritropoetina interfere na produção dos glóbulos vermelhos e a sua falta pode levar a uma anemia de difícil tratamento. A vitamina D, calciferol, controla a absorção intestinal de cálcio. E a renina, junto com a aldosterona, controla o volume dos líquidos e a pressão arterial de nosso organismo.
Como se reconhece que o rim está doente?
O rim pode ser atingido por doença de origem imunológica, inflamatória, infecciosa, neoplásica, degenerativa, congênita e hereditária.
A primeira atitude do paciente é observar a urina, seu volume, sua cor, seu cheiro e a maneira como é eliminada (jato). O volume de urina pode estar aumentado ou diminuído. Grandes volumes diários de três a quatro litros ocorrem na diabete. A cor pode se manifestar turva, esbranquiçada ou sangüinolenta.
O ato de urinar apresenta-se com dor, ardência, urgência, ou em pequenas quantidades em inúmeras micções diurnas ou noturnas. Há presença de edema nos pés, mãos e olhos. Quando o rim está inflamado, infectado ou aumentado por tumor ou obstrução ocorre dor constante nas costas ou flancos.
Quando há cálculos a dor é aguda, intensa e em cólica. O paciente portador de doenças como diabete, gota, reumatismos e hipertensão arterial, tem propensão a ter uma doença renal.
Ao exame físico, podemos encontrar pele pálida e seca, edema nas pernas e olhos, sinais de anemia, dor lombar à palpação ou percussão e hipertensão arterial.
O exame comum de urina pode apresentar albumina, glicose, sangue, pus e bactérias; o exame de sangue mostra taxas alteradas de uréia, ácido úrico, creatinina, fósforo, cálcio e outras substâncias retidas pela dificuldade de filtração.
A ecografia ou radiologia pode demonstrar a presença de cálculos, sinais de obstrução das vias urinárias, alterações na forma e tamanho do rim.
As principais doenças do rim e suas características mais comuns
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Nefrite
Caracteriza-se pela presença de albumina e sangue na urina, edema e hipertensão.
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Infecção Urinária
O paciente se queixa de dor, ardência e urgência para urinar. O volume urinado torna-se pequeno e freqüente, tanto de dia como de noite. A urina é turva e mal cheirosa podendo surgir sangue no final da micção. Nos casos em que a infecção atingiu o rim, surge febre, dor lombar e calafrios, além de ardência e urgência para urinar.
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Cálculo Renal
A cólica renal, com dor no flanco e costas é muito característica, quase sempre com sangue na urina e em certos casos pode haver eliminação de pedras.
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Obstrução Urinária
Ocorre quando há um impedimento da passagem da urina pelos canais urinários, por cálculos, aumento da próstata, tumores, estenoses de ureter e uretra. A ausência ou pequeno volume da urina é a queixa característica da obstrução urinária.
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Insuficiência Renal Aguda
É causada por uma agressão repentina ao rim, por falta de sangue ou pressão para formar urina ou obstrução aguda da via urinária. A principal característica é a total ou parcial ausência de urina.
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Insuficiência Renal Crônica
Surge quando o rim sofre a ação de uma doença que deteriora irreversivelmente a função renal, apresentando-se com retenção de uréia, anemia, hipertensão arterial, entre outros.
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Tumores Renais
O rim pode ser acometido de tumores benignos e malignos. E as queixas são de massas palpáveis no abdômen, dor, sangue na urina e obstrução urinária.
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Doenças Multissistêmicas
O rim pode se ver afetado por doenças reumáticas, diabete, gota, colagenoses e doenças imunológicas. Podem surgir alterações urinárias em doenças do tipo nefrite, geralmente com a presença de sangue e albumina na urina.
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Doenças Congênitas e Hereditárias
Um exemplo dessas doenças é a presença de múltiplos cistos no rim (rim policístico).
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Nefropatias Tóxicas
Causadas por tóxicos, agentes físicos, químicos e drogas. Caracterizam-se por manifestações nefríticas e insuficiência funcional do rim.

Perguntas que você pode fazer ao seu médico
O inchume nos olhos ou nas pernas sempre é indício de doença renal?
Os meus rins estão doentes porque eu urino sangue?
A infecção urinária sempre é do rim?
Tenho um parente com rim policístico. Eu posso ter essa doença também, devido ao parentesco?
A insuficiência renal atinge os dois rins? O tratamento da insuficiência renal crônica pode melhorar os meus rins?

Fonte:ABC da
saude
 

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1as Jornadas de Patologia Respiratória

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Fumadores portugueses ignoram doenças respiratórias Agostinho Marques, Director da Faculdade de Medicina do Porto, afirma:
80% dos fumadores vão desenvolver doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC).
Para estes doentes, deixar de fumar significa travar a evolução da doença.

Nos próximos dias 6 e 7 de Novembro, a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto organiza as 1as Jornadas de Patologia Respiratória em Medicina Familiar para discutir a elevada prevalência das grandes doenças respiratórias e a sua ligação directa ao consumo do tabaco.

Agostinho Marques, Pneumologista e Director da Faculdade de Medicina do Porto explica haver uma elevada prevalência de doenças respiratórias causadas pelo consumo de tabaco: “a DPOC atinge 500 mil portugueses e sobretudo pessoas na segunda metade da sua vida, que fumam há já muitos anos. Estes doentes tossem muito, cansam-se com facilidade e, nos casos mais graves, necessitam de oxigénio. Mais de 80% dos fumadores vão desenvolver esta doença, é uma consequência directa do tabaco”.

“Os portugueses não estão a deixar de fumar, os tratamentos disponíveis não estão a ser utilizados. A população trata as doenças, mas não o tabagismo que é a principal causa da asma, DPOC e da Apneia do Sono. Estas doenças podem ser evitadas através da prevenção e da adesão às consultas e tratamentos. Isto é preocupante, pois o factor económico pesa muito e deixar de fumar não é uma prioridade no orçamento familiar”, diz Agostinho Marques.

No decorrer das Jornadas, será simulada uma consulta de cessação tabágica para ensinar aos médicos de família como organizar a consulta e como convencer os doentes a deixar de fumar. Pneumologistas, cardiologistas, psiquiatras e médicos de clínica geral debatem as suas dificuldades diárias e os apoios do Estado no tratamento do tabagismo.

Serão também apresentados trabalhos de investigação na área da cessação tabágica:
- Dados de prevalência do tabagismo em diversas zonas do país
- Estratégias para melhorar as consultas para fumadores nos Centros de Saúde

Fonte:Grupogci

 

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“Limpe por uma causa”

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Iniciativa solidária no âmbito do Dia Mundial do Rim O Abbott vai realizar, a 12 e 13 de Março, uma acção de sensibilização para os problemas do doente renal crónico em Portugal. Promovida no âmbito do Dia Mundial do Rim e sob o mote “Limpe por uma causa”, a iniciativa tem lugar no Hotel Tivoli Marina Vilamoura, onde decorre em simultâneo o Encontro Renal 2009, organizado pela Sociedade Portuguesa de Nefrologia.

Aí vai estar disponível um serviço de lavagem de viaturas gratuito. O valor de cada uma das lavagens é suportado pelo Abbott e o montante total reverte a favor da Associação Portuguesa de Insuficientes Renais (APIR) e da Associação dos Doentes Renais do Norte de Portugal (ADRNP). A iniciativa decorre também em Alfragide, no parque empresarial Alfrapark.

Um em cada dez portugueses sofre de doença renal crónica. Todos os anos são registados 2.200 novos casos de insuficiência renal crónica terminal, existindo actualmente 14 mil doentes dependentes de diálise, cinco mil dos quais são transplantados.

Fonte:LPM Comunicações


 

migel

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RubÉola

RUBÉOLA
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O que é?
Doença infecciosa causada por vírus (classificado como um togavirus do gênero Rubivirus), que acomete crianças e adultos, embora esteja entre as que os médicos comumente denominam como próprias da infância. Trata-se de doença comumente benigna que cursa com febre, “rash” (manchas tipo “urticária” na pele) que dura aproximadamente 3 dias e aumento de gânglios linfáticos (linfonodomegalias para os médicos e ínguas para os leigos) embora possa apresentar-se de forma “subclínica” (quando o paciente praticamente não sente nada). Pode tornar-se potencialmente grave quando acomete mulheres grávidas, pois pode causar mal-formações no feto, sobretudo quando contamina gestantes no primeiro trimestre. Raramente pode ser causa de inflamação em articulações (artrite) em adultos. Outra designação que os médicos comumente usam para doenças virais que causam manchas na pele como a rubéola é de viroses exantemáticas (que causam exantema que é a expressão médica para designar as manchas da pele).
Como se adquire?
Através da inalação de gotículas de secreção nasal de pessoas contaminadas que contém o vírus ou via sangüínea, no caso do feto, a partir da mãe grávida. Os períodos mais “contaminantes” ocorrem desde 10 dias antes do “rash” até 15 dias após o seu surgimento. Crianças nascidas com rubéola, por contágio da mãe grávida (rubéola congênita) podem permanecer fonte de contágio por muitos meses.
O que se sente?
Após o contágio leva-se em média 18 dias até ter o primeiro sintoma ( período de incubação). A apresentação inicial é em geral indistinguível de uma gripe comum e dura de 7 a 10 dias com febre , dores nos músculos e articulações, prostração, dores de cabeça e corrimento nasal transparente até o surgimento das ínguas (linfonodomegalias) e posteriormente o “rash” (manchas na pele), que duram 3 dias e desaparecem sem deixar seqüelas, estes dois últimos achados com início na face e no pescoço e disseminação pelo tronco até a periferia.
Como se faz o diagnóstico?
O diagnóstico clínico (pelo conjunto dos sintomas e achados ao exame físico feito pelo médico) somente é confiável em vigência de epidemia, uma vez que os sintomas são comuns a muitas viroses, inclusive a gripe comum, e as manchas de pele também são achados de um significativo número de viroses (mononucleose, sarampo, dengue, etc). E é justamente esta a forma mais freqüente de diagnóstico. Naqueles casos em que há necessidade de precisão no diagnóstico (excluir doenças mais graves que determinarão intervenções e/ou tratamentos) dispõe-se de exames de detecção de anticorpos (substâncias que o nosso corpo produz contra o vírus da rubéola) no sangue que são bem mais específicos e sensíveis.
Como se trata?
Não há tratamento específico antiviral. Poucos pacientes demandam tratamentos sintomáticos, em geral analgésicos comuns controlam as dores articulares e musculares ou febre.
Como se previne?
Para diminuir a circulação do vírus da rubéola, a vacinação é muito importante, a qual é recomendada de rotina aos 15 meses de idade (vacina MMR) e para todos os adultos que ainda não tiveram contato com a doença (vacinação de bloqueio). Gestantes não podem ser vacinadas e as mulheres vacinadas devem evitar a gestação até o mês seguinte à vacinação. Isolamento: todas as crianças e adultos devem ficar afastados de outras pessoas durante o período da doença.
As gestantes devem fazer controle por exames de sangue quando necessário.
Para as pessoas hospitalizadas é feito isolamento até a cura da doença.
Perguntas que você pode fazer ao seu médico? Quando algum familiar for portador de rubéola a preocupação maior recairá sobre mulheres grávidas e potencialmente grávidas que eventualmente entrem em contato com o portador da infecção. O que fazer em caso de contato?


ABC saude
 

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XII Fórum de Apoio ao Doente Reumático

XII Fórum de Apoio ao Doente Reumático

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Doenças reumáticas são a primeira causa de absentismo e reforma antecipada O impacto das doenças reumáticas nas consultas de Medicina Geral e Familiar e no absentismo laboral, de que são a primeira causa, é o tema principal do XII Fórum de Apoio ao Doente Reumático, que decorre hoje e amanhã, 9 e 10 de Outubro, no Hotel Olissippo Oriente, em Lisboa (Parque das Nações).

O encontro, organizado pela Liga Portuguesa Contra as Doenças Reumáticas, reúne doentes, familiares, médicos e outros profissionais de saúde numa reflexão sobre a relação “Doenças e Doentes”, duas realidades diferentes, mas que não podem ser separadas, dado que a doença é um assunto cuja resolução depende da relação médico-doente e da capacidade deste a gerir.

Para José António de Melo Gomes, presidente da Liga Portuguesa contra as Doenças Reumáticas (LPCDR), “a ausência desta relação reduz as probabilidades de o doente adquirir capacidades adicionais que lhe permitam minimizar os problemas (de saúde, económicos e sociais) que a doença crónica acarreta”.

As doenças reumáticas crónicas são a primeira causa de consulta de Medicina Familiar (cerca de 25 por cento das consultas) e são responsáveis pelo maior número de casos de absentismo laboral e de reformas antecipadas por incapacidade.

Artrite reumatóide: o drama feminino das ausências laborais e reformas antecipadas
Num alerta para os pesados custos individuais e sociais que a artrite reumatóide acarreta, António Vilar, reumatologista no Instituto Português de Reumatologia e vice-presidente da Associação Nacional dos Doentes com Artrite Reumatóide, refere que, no plano individual, a doença altera a rotina diária, aumenta o isolamento e a dependência de terceiros. Esta circunstância dificulta o acesso a actividades lúdicas, prejudica hábitos familiares e incapacita os doentes para o trabalho. No plano social os custos traduzem-se no absentismo ao trabalho, reformas antecipadas, gastos do orçamento familiar em medicamentos, consultas, tratamentos e internamentos. Após os dois primeiros anos de diagnóstico, 30 por cento dos doentes ficam incapacitados para o trabalho, sobretudo as mulheres.

A importância da acção conjunta reumatologista v.s. médico de família
Para o presidente da Liga Portuguesa contra as Doenças Reumáticas, José António de Melo Gomes, a compreensão da doença, do seu tratamento e dos eventuais efeitos adversos de que pode vir a sofrer, são aspectos importantes para o prognóstico de saúde, que só pode ser devidamente melhorado com o apoio dos médicos reumatologista e de família assistentes, e com a colaboração do próprio doente. Para o especialista, no caso das doenças reumáticas crónicas mais graves, é fundamental que o reumatologista articule a sua acção com a Medicina Familiar, especialidade que desempenhará sempre um papel insubstituível no encaminhamento precoce e no apoio ao tratamento da doença.

Fraco apoio aos doentes reumáticos
O Serviço Nacional de Saúde envolve todos os cuidados integrados, que compreendem a promoção e vigilância da saúde, a prevenção da doença, o diagnóstico e o tratamento dos doentes e a sua reabilitação médica e social. O objectivo é a efectivação, por parte do Estado, da responsabilidade que lhe cabe na protecção da saúde individual e colectiva.

Apesar destes pressupostos e por vários motivos, Jaime Branco, ex- presidente da LPCDR, considera que os doentes reumáticos em Portugal não têm assegurados os mesmos direitos no que respeita à saúde que outros grupos de doentes. A publicação em 2002 pela Direcção-Geral de Saúde (DGS) da Rede de Referenciação Hospitalar de Reumatologia é a assumpção, pela primeira vez oficial, das autoridades de Saúde portuguesas, que muito havia a fazer para que os doentes reumáticos vissem garantidos os seus direitos respeitantes à saúde.

O especialista salienta que “a posterior redacção do Programa Nacional contra as Doenças Reumáticas e a sua progressiva implementação sob a tutela da DGS visa a melhoria da prestação de cuidados aos doentes reumáticos pelo SNS, o que, apesar dos progressos,está ainda muito aquém do que é assistencialmente desejável e neste enquadramento exigível”.

Fonte:LPM Comunicações

 

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Mais De 50% Dos Idosos Com Rinite Grave

MAIS DE 50% DOS IDOSOS COM RINITE GRAVE

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Sub-diagnóstico e tratamento das doenças alérgicas reduzem 40% a qualidade de vida dos doentes Cerca de 1/3 dos portugueses com idades entre os 65 e os 98 anos sofrem de rinite alérgica e mais de metade dos que têm rinite persistente/grave apresentam queixas de asma. A população residente nas regiões do Alentejo, Lisboa e Vale do Tejo é a mais afectada pela patologia. A pouca informação sobre a prevalência, gravidade e associação das doenças alérgicas a complicações graves de saúde no idoso têm motivado o sub-diagnóstico e deficiente tratamento, traduzindo-se numa redução significativa – cerca de 40% - na qualidade de vida destes indivíduos.

Estas são algumas das principais conclusões da Mesa Redonda “Rinite Alérgica em Idade Sénior”, em que foram apresentados os resultados do 1.º Estudo Inédito e Inovador a nível mundial – ARPA Séniores – que aborda a prevalência da patologia na população sénior, revelando uma clara relação epidemiológica entre asma e rinite. Na acção estiveram presentes: Dr. Carlos Nunes, Director do Centro de Imunoalergologia do Algarve, Dra. Ana Maria Nogueira, Directora Médica da Schering-Plough, Dr. Mário Morais de Almeida, Presidente da SPAIC, e Dr. Rui Lourenço, Presidente da ARS Algarve.

“Este estudo permitiu demonstrar, pela primeira vez, a forte relação entre asma e rinite nos séniores, em especial a enorme expressão de asma entre os cidadãos com rinite persistente. Em Portugal, cerca de 30% dos idosos têm diagnóstico de rinite e mais de 10% têm asma. As alergias começam na infância, mas continuam por toda a vida. Importa, por isso, diagnosticar e tratar, mas também informar os idosos alérgicos que podem ter mais qualidade de vida”, explica o Dr. Mário Morais de Almeida, Presidente da SPAIC.

A rinite é a doença respiratória alérgica mais comum. Sintomas como espirros repetidos de manhã, nariz entupido, corrimento nasal, comichão no nariz, olhos vermelhos e/ou doridos, com comichão ou lacrimejantes estão entre as principais manifestações da doença. Estima-se que um quarto da população sofra desta patologia, mas apenas 930 mil pessoas estão actualmente diagnosticadas em Portugal, entre crianças, jovens, adultos e idosos. No caso dos idosos, que já por si apresentam um quadro clínico mais complicado, o facto de não estarem a beneficiar do tratamento correcto pode levar ao aparecimento de doenças respiratórias graves, o que prejudica significativamente a sua qualidade de vida. A terapêutica adequada e a adopção de um conjunto de cuidados preventivos são, por isso, fundamentais para melhorar o bem-estar da população sénior.

Fonte:Inforpress


 

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Prevalências das lesões aumenta com a idade

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Doenças reumáticas atingem 6% dos trabalhadores Seis em cada 100 trabalhadores portugueses sofrem de doenças reumáticas devido à sua profissão, revela o primeiro estudo epidemiológico sovre a prevalência de lesões músculo-esqueléticas relacionadas com trabalho (LMERT).
O estudo, divulgado nas XVII Jornadas Internacionais do Instituto Português de Reumatologia (IPR), inquiriu médicos de trabalho de 515 empresas, que abrangem 410 496 trabalhadores (cerca de 11 por cento da população activa em Portugal).
De acordo com o estudo, 5,9 por cento dos trabalhadores (24 269 casos) têm lesões clinicamente relevantes.
"Existe evidência de que o trabalho penoso pode causar lesões múscolo-esqueléticas relacionadas com o trabalho e consequentemente resultar em absentismo laboral e incapacidade para o trabalho, bem como um decréscimo da produtividade", referem os autores do estudo.
A lesão mais prevalente, é a lombalgia (2,27 por cento), seguida de outras raquialgias (dores na coluna vertebral), que são as queixas reumáticas mais frequentes e um dos principais motivos de incapacidade antes dos 45 anos. No total, as raquialgias são responsáveis por 74,9 por cento da LMERT relevantes.
É nos ramos da construção civil, indústria metalo-mecânica e "outra indústria" que prevalecem as lombalgias (2,85 por cento, 2,92 por cento e 3,66 por cento, respectivamente).
Na indústria automóvel, de montagem de componentes eléctricos e electrónicos e "outra indústria" são mais prevalentes as lesões nos membros superiores, designadamente, a tendinite do ombro e do punho (2,43 por cento, 2,16 por cento e 1,5 por cento, respectivamente por sector), refere o estudo.
A prevalência das lesões aumenta também com a idade, refere o estudo.
Em declarações à agência Lusa, Luís Cunha Miranda, autor principal do estudo, defendeu que é preciso "proteger os trabalhadores para que possam produzir com qualidade e durante muitos anos".
O médico do IPR diz que "as doenças reumáticas serão uma catástrofe daqui a 20 ou 30 anos" e representam elevados custos para o Estado ao levar a baixas prolongadas e reformas antecipadas.
Pra Cunha Miranda, "a identificação dos trabalhadores em risco e o reconhecimento precoce de sintomas afiguram-se como estratégias essenciais para a prevenção de lesões músculo-esqueléticas, bem como a implementação de um sistema de monitorização e vigilância, com suporte em avaliações clínicas, para obter um cenário mais actual da realidade nacional".
O coordenador do Programa Nacional contra as Doenças Reumáticas, Jaime Branco, alertou que movimentos repetitivos, em que os trabalhadores não são bem instruídos para os perigos que correm e para as defesas que podem ter em relação a estes movimentos, podem levar ao aparecimento destas doenças.
"Este tipo de lesões é muito prevalente e merece uma análise mais detalhada que não tem tido por parte das autoridades nacionais", disse à Lusa.
Em Portugal, escasseiam dados sobre a prevalência das LMERT devido à falta de referenciação, e a utilização de um sistema único de registo das doenças músculo-esqueléticas profissionais conduz a uma subestimação da prevalência na população activa e na população em geral.

Fonte:Correio dos Açores


 
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