Nelson14
GF Platina
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Pelo menos 24 pessoas morreram em combates entre rebeldes islâmicos e forças governamentais e de manutenção de paz da União Africana em Mogadíscio.
Segundo testemunhas e fontes médicas, os novos confrontos na capital da Somália, que envolveram disparos de morteiros, forçaram os habitantes a procurar abrigo em suas casas.
Estes confrontos ocorrem um dia depois de outras 40 pessoas terem morrido em combate no centro do país e num momento em que as facções em disputa tentam ganhar terreno em localidades estratégicas.
A Somália é cenário habitual de violência e anarquia desde que o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, em 1991.
O grupo rebelde al-Shabab, que tem combatentes estrangeiros nas suas fileiras, opera abertamente na capital e luta para derrubar o governo e impor na Somália um sistema estritamente islâmico.
"Centenas de rebeldes bem armados chegaram ao nosso bairro em carrinhas e camiões, e começaram imediatamente a disparar contra soldados governamentais e contra uma base da União Africana", disse à agência Associated Press por telefone um residente na cidade, Abdi Haji Ahmed. "Estamos à horas deitados debaixo das nossas varandas de cimento", acrescentou.
O governo e a União Africana não comentaram imediatamente a situação, mas o porta-voz do grupo al-Shabab, Sheik Ali Mohamud Rage, disse que as suas forças retaliaram contra as tropas da União Africana por estas terem entrado de madrugada em zonas controladas pelos rebeldes.
As tropas governamentais e de manutenção de paz da União Africana dominam apenas alguns quarteirões de Mogadíscio, mas ainda controlam edifícios governamentais chave, bem como o porto e o aeroporto.
Jornal de Notícias