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Demografia Norte-Americana!

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GF Platina
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A população dos Estados Unidos da América foi estimada pelo Gabinete do Censo para o dia 16 de Maio de 2008 em 303.824.646 habitantes. Esta população mais do que triplicou durante o século XX, de um número de cerca de 76 milhões em 1900, a uma taxa média de crescimento anual de 1.3%. No século XIX, o crescimento foi muito maior: em 1800, a população era de apenas 4.9 milhões, se multiplicando por um factor de 16 em apenas 100 anos. A sua população é muito diversa, devido às sucessivas vagas de povoação, como se pode verificar da sua história e é classificada pelo governo federal em raças e grupos étnicos, "para efeitos de estatística" apenas. Os nativos americanos foram os primeiros habitantes das Américas, tendo chegado àquele continente durante o Pleistoceno, numa série de migrações da Sibéria para o Alasca, através duma ponte terrestre que se teria formado onde hoje se encontra o Estreito de Bering. Povos nómadas, estes primeiros imigrantes espalharam-se por todo o continente, ao longo de vários milhares de anos. Neste momento, eles constituem apenas 0,9% da população. A partir do século XVI, os E.U.A. começaram a ser colonizados a partir da costa leste por europeus, primeiro pelos conquistadores espanhóis, mas depois especialmente por ingleses que fugiam da perseguição religiosa na Europa. A partir do século XVII, os colonos europeus começaram a importar africanos como escravos; com a abolição da escravatura no princípio do século XIX, estes negros e seus descendentes ficaram a fazer parte da população. Durante o século XIX houve grande imigração de europeus, principalmente oriundos da Irlanda, Inglaterra e Alemanha. No início do século XX chegaram muitos imigrantes oriundos da Itália e da Europa Oriental.

No século XX, os Estados Unidos da América (e também o Canadá) começaram a receber refugiados políticos e económicos de diversas partes do mundo:
- Cubanos e Leste Europeus que fugiam de regimes comunistas;
- Vietnamitas e outros refugiados do Sueste Asiático, que fugiam das guerras;
- E mais recentemente, Indianos, Paquistaneses e Africanos, que procuravam melhores oportunidades de vida.
Na região Nordeste do país se formou uma metrópole, composta principalmente por Nova Jersey, Nova York, Buffalo, Filadélfia e Washington. Outro ponto com elevado crescimento populacional foi o Sul do país, na região do Texas, Arizona e Novo México devido à imigração, normalmente clandestina, de grupos hispânicos.

A composição da população dos Estados Unidos em 2000 era aproximadamente:
- Brancos - 69,1%
- Hispânicos - 12,5%
- Afro-americanos - 12,3%
- Nativos americanos - 0,9%
- Asiático - 3,6%
- Nativo polinésio ou outra ilha do pacífico - 0,1%
- Outros - 1,5%
Há um grave problema social nos Estados Unidos: o preconceito étnico, principalmente contra os negros, que se concentra nos estados do sul e no nordeste. Latino-americanos, Asiáticos e Indígenas também são vítimas desse preconceito. Comparados com a população branca, os demais grupos étnicos detêm a maior taxa de desemprego, os trabalhos menos valorizados e as menores rendas. Outro grave problema social é a imigração ilegal, apesar de estar sob o controle de rigorosas leis. Os imigrantes clandestinos, principalmente mexicanos, vivem ilegalmente no país e sujeitam a serviços informais, pouco valorizados e mal pagos.
 
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A Língua Espanhola

Estima-se que aproximadamente 44 milhões de pessoas (ou 14,75% da população) falem espanhol nos Estados Unidos, tornando este país o quarto do mundo em número de hispânicos - atrás apenas do México, Espanha e Colômbia. Antes da colonização Inglesa, os espanhóis já exploravam o que viria a se tornar território norte-americano: fundaram, em 1560, o povoado de Santo Augustine na Flórida; também se fixaram no que viria a ser os estados da Califórnia, Arizona, Utah, Novo México, Texas. As terras hispânicas norte-americanas começaram a se separar da Espanha em 1819, com Tratado de Adams-Onís que vendia ao recém-independente Estados Unidos a Flórida. Em seguida vieram a anexação do Texas (1845), a cessão Mexicana pelo Tratado de Guadalupe Hidalgo e a Compra de Gadsden (1853). Entretanto, as populações iam se misturando com as imigrações indígenas na marcha para o oeste dando origem a uma cultura mista, ainda visível nos traços das pessoas, arquitectura, comidas etc. O espanhol ainda é actualmente uma língua muito presente, mesmo após dois séculos de pressão dos anglo-saxónicos para a conversão linguística dos hispânicos. O número de pessoas que fala espanhol nos Estados Unidos cresceu 62% em relação a 1990, de acordo com dados do censo de 2000; sendo os estados do Novo México, Califórnia e Texas os que concentram mais hispânicos. O espanhol compartilha o status de língua oficial com o inglês no Estado Livre Associado de Porto Rico e no estado do Novo México - único estado a tê-lo como co-oficial. Após a Segunda Guerra Mundial houve um grande esforço para obrigar os hispânicos a falarem inglês, com o objectivo de integrar este povo ao resto dos E.U.A. Essa população local, somado aos emigrantes que chegavam (e chegam) sem falar inglês e assim permaneciam, deram origem a um "dialecto" híbrido, o famoso "spanglish" (espanglês), que mistura sentenças em espanhol, com forte influencia de vocábulos ingleses.
 
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Hispânicos

O uso do termo nos Estados Unidos, refere-se a cidadãos residentes nos Estados Unidos da América que sejam originários de países de língua espanhola da América Latina. Nos Estados Unidos o conceito de hispânico muitas vezes confunde-se com o de latinos, sendo muitas vezes os termos usados como se fossem sinónimos: o termo hispânico acaba sendo erroneamente usado para identificar brasileiros, já que o senso comum norte-americano por vezes faz crer que toda a América Latina fala espanhol. Existe um claro racismo informal na identificação de hispânicos nos EUA, uma vez que eles são percebidos na imediata identificação física como sendo de origem ameríndia, vindos na sua maior parte de populações de origem indígena do México, América Central e Caribe. Os hispânicos constituem actualmente o maior grupo minoritário dos Estados Unidos. Cerca de 14,1% - aproximadamente 41,3 milhões de pessoas - da população norte-americana é hispânica. Devido à grande imigração de hispânicos nos Estados Unidos, prevê-se que a percentagem dos hispânicos na população norte-americana cresça para 24% - 102,6 milhões de pessoas - em torno de 2050. Actualmente, cerca de 49% dos hispânicos vivem em dois Estados: Califórnia e Texas. O Novo México possui a maior percentagem de hispânicos - que compõem 45% da população do Estado (hispânicos constituem 35% da população da Califórnia e do Texas). Cerca de 64% dos hispânicos são mexicanos. No censo dos Estados Unidos, os hispânicos são contados junto com os demais latino-americanos na categoria dos latinos.
 
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A Guerra Mexicano-Americana (1846-1848)

A Guerra Mexicano-Americana ocorreu entre os Estados Unidos da América e o México, entre 1846 e 1848 e teve enormes consequências para o futuro das nações envolvidas. Como resultado, Estados Unidos ampliaram o seu território em cerca de um quarto, enquanto México perdeu aproximadamente metade. Na época, a guerra foi objecto de grande controvérsia moral dentro dos Estados Unidos. Ao final da guerra, o México foi obrigado a ceder grandes regiões do norte do país para os Estados Unidos. Estas regiões compreendem a integridade dos actuais Estados americanos de Califórnia, Nevada, Texas e Utah, e do Estado de Novo México (antes da Compra de Gadsden), e áreas dos Estados de Arizona, Colorado e Wyoming. A Guerra entre México e Estados Unidos foi um dos grandes factores que precipitaram a Guerra Civil Americana. A constituição mexicana não admitia escravidão. Portanto, os novos territórios incorporados aos Estados Unidos eram estados livres. Isso perturbou o frágil equilíbrio de poder existente no congresso entre os estados esclavagistas e os livres, e foi um dos factores determinantes que impulsionaram o velho sul dos EUA para a sua frustrada busca da independência.

"Pobre do México, tão longe de Deus e tão perto dos Estados Unidos" (Lázaro Cárdenas)​
 
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A Culinária Mexicana!

A culinária mexicana combinou-se com a culinária do sudoeste dos Estados Unidos, formando a culinária tex-mex. A culinária tex-mex caracteriza-se pelo preparo e consumo de pratos mexicanos que foram incorporados, e principalmente, adaptados aos hábitos americanos no estado do Texas. Característica predominante da culinária tex-mex é a forte presença do uso de carne, feijões e pimentas. São invenções típicas dessa fusão cultural geográfica: nachos, crispy tacos, crispy chalupas, chili com carne, chili gravy e fajitas. Aperitivos como tortilla chips com salsa picante também são criações muito originais advindas dessa mescla cultural. Há casos, como o do chili com queso, não faz parte da tradição mexicana e portanto, não é encontrado no México, só nos Estados Unidos. Um dos ícones fast food da culinária tex-mex é a rede Taco Bell, presente em todo o interior dos Estados Unidos.Tudo isto é fruto do resultado da colonização dos estados do sul pelo E.U.A., que tiveram como consequência, a conversão dos mexicanos aí residentes, a tornarem-se cidadãos norte-americanos. Essa população mexicana-americana passou a designar-se chicanos, sendo confundidos com frequência com os seus antigos compatriotas do outro lado da fronteira.
 
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Porto Rico (Puerto Rico)

Porto Rico (em espanhol: Puerto Rico), oficialmente Estado Livre Associado de Porto Rico, é um território autonómo dos Estados Unidos, localizado na parte oriental do mar do Caribe, a leste da República Dominicana e no oeste das Ilhas Virgens. Porto Rico é composto por um arquipélago, que inclui a ilha principal de Porto Rico e uma série de ilhas menores, a maior das quais são Vieques, Culebra e Mona. A ilha principal de Porto Rico é a menor em área terrestre e a menor em população entre as quatro Grandes Antilhas, que também incluem Cuba, Hispaniola e a Jamaica. Conquistado pela Espanha em 1493 e cedido em 1898 aos Estados Unidos. Com o referendo de 14 de Dezembro de 1998, os habitantes de Porto Rico decidiram manter o status de Estado Livre Associado, recusando entre as propostas de se tornar o 51.º estado norte-americano ou a de se tornar independente. A cultura de Porto Rico é o resultado de um grande número de influências de povos nativos e de estrangeiros, tanto no passado, quanto no presente. As manifestações culturais contemporâneas dos porto-riquenhos demonstram a riqueza da história da ilha e ajudam a criar uma identidade do país, que advém da fusão de diversas culturas: taínos (índios nativos), espanhóis, africanos, outros europeus, asiáticos, árabes e norte-americanos. Porto Rico esteve sob colonização espanhola por cerca de 400 anos. Em 1898, o exército norte-americano invadiu a ilha durante a chamada Guerra Hispano-cubano-americana e o território passou a ser colónia norte-americana. Desde então, os porto-riquenhos têm nacionalidade norte-americana. Desde 1952, Porto Rico está sob o status de Estado Livre Associado. Até hoje, parte de sua população a luta pela total desvinculação com os Estados Unidos, mesmo sofrendo intimidações e repressões. Os habitantes de Porto Rico defendem, há um século, a sua identidade cultural, recusando o inglês. Desde Abril de 1991, o castelhano é o único idioma oficial da ilha, deslocando o inglês, que até então era co-oficial. Os porto-riquenhos falam um dialecto próprio, mistura de inglês e espanhol (spanglish). Em Nova Iorque, existe uma importante comunidade de porto-riquenhos.
 
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Alasca

O Alasca (em inglês Alaska) é um dos 50 estados dos Estados Unidos da América e o maior em extensão territorial, sendo maior do que os estados americanos do Texas, Califórnia e Montana juntos (respectivamente o segundo, o terceiro e o quarto mais extensos). O Alasca é também o Estado mais escassamente povoado dos Estados Unidos, com uma densidade populacional de 0,42 hab/km², a menor entre todos os 50. Este Estado tem menos habitantes do que qualquer estado americano com excepção de Wyoming, Dakota do Norte e Vermont. Se fosse um país independente, o Alasca seria o 17° maior país do mundo em extensão territorial. Relativamente isolado do restante do país, o Alasca é considerado parte dos Estados do Pacífico. Nos dias actuais, a discussão sobre a independência do Alasca tem ganhado força. É certo também que algumas ameaças de mísseis do extremo oriente só podem atingir os Estados Unidos pelo Alasca. É o estado mais setentrional e ocidental dos Estados Unidos. É também considerado por alguns como o estado mais oriental do país, uma vez que duas das ilhas do Arquipélago dos Aleutas estão localizadas no Hemisfério Oriental, o que faz dos Estados Unidos, ao lado da Rússia, os dois únicos países que possuem território oficial nos dois hemisférios delimitados pelo Meridiano de Greenwich. A maior parte da população do Alasca vive na região sul e sudeste do estado. Muito do Alasca é escassamente povoado. Por causa disso, o cognome oficial do Alasca é The Last Frontier ("A Última Fronteira"). O Alasca é uma península e faz fronteira somente com o Canadá, território de Yukon e província de Colúmbia Britânica. O Alasca é um dos dois Estados americanos que não fazem parte dos Estados Unidos continentais, os 48 Estados localizados entre o Canadá e o México. O segundo estado é o Havaí. O nome Alasca provém da palavra Alyeska, que significa "grande terra" em aleúte, um idioma esquimo-aleutiano falado em partes do seu território. O Alasca foi comprado ao Império Russo em 1867, graças à insistência do então Secretário de Estado americano William Henry Seward, por 7,2 milhões de dólares. À época, Seward foi criticado por outros políticos e ridicularizado pela maioria da população americana pela sua decisão, uma vez que boa parte da população americana acreditava então que o Alasca não passava de uma região coberta de gelo imprestável e que só servia para morada de ursos. Porém, descobertas de grandes reservas de recursos naturais desde então atraíram milhares de pessoas à região. Em 3 de Janeiro de 1959, o território do Alasca foi elevado à categoria de Estado, tornando-se o 49º estado americano. Cerca de 70% dos habitantes nasceram no estado. Há apenas uma região metropolitana, Anchorage, que é a maior cidade do Alasca. Cerca de dois quintos dos habitantes vivem em Anchorage. Cerca de 70% dos habitantes vivem em cidades e os outros 30% vivem em áreas não urbanas. A maior parte da população do Alasca vive na região sul do estado, ao longo do litoral sul com o oceano Pacífico, onde o clima é menos rigoroso do que no norte do estado. O resto do Alasca é escassamente povoado. Porém, mesmo assim, algumas comunidades urbanas com alguns milhares de habitantes existem no interior e mesmo no litoral norte do estado.

A composição étnica da população do Alasca é a seguinte:
- 67,6% – brancos;
- 15,6% – nativos norte-americanos;
- 4,1% – hispânicos;
- 4,0% – asiáticos;
- 3,5% – afro-americanos;
- 5,4% – duas ou mais etnias.
Os cinco maiores grupos étnicos do Alasca são:
- Alemães (que compõem 16,6% da população do estado);
- Nativos Norte-Americanos (15,6%);
- Irlandeses (10,8%);
- Ingleses (9,6%);
- Norte-Americanos (5,7%; a maioria possui ascendência europeia)
- Noruegueses (4,2%).
O Alasca possui a maior percentagem de nativos norte-americanos entre os estados dos Estados Unidos.

As vastas e escassamente povoadas regiões do norte e do oeste do Alasca são primariamente habitadas por nativos norte-americanos. Anchorage, Fairbanks e outras partes da região centro-sul e sudeste do Alasca possuem uma grande população branca de ascendência britânica e alemã. A região Wrangell-Petersburg possui vários habitantes de descendência escandinava e as Ilhas Aleutas possuem uma comunidade considerável de filipinos. 85,7% da população do Alasca possui o inglês como idioma materno e 5,2% possuem idiomas nativos norte-americanos como língua materna. O espanhol é o idioma materno de 2,9% da população do Estado.
 
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Havai

Havai (em inglês: Hawaii; em havaiano: Hawai‘i) é um dos 50 Estados dos Estados Unidos da América. O Arquipélago do Havai situa-se no meio do Oceano Pacífico, podendo ser considerado o Estado americano mais isolado em relação ao resto do país. A sua capital e maior cidade, Honolulu, localiza-se a mais de 3100 km de qualquer outro Estado americano. O Havai é o Estado mais meridional de todo o país, sendo considerado parte dos Estados do Pacífico. A sua economia está baseada primariamente no turismo. Barack Obama é o único presidente dos Estados Unidos nascido no Estado do Havaí.

O arquipélago que forma o Havai é conhecido historicamente pelo nome de Ilhas Sanduíche. O arquipélago havaiano era povoado por polinésios, sendo que a região era governada por vários chefes polinésios locais, até 1810, quando Kamehameha I centralizou o governo do arquipélago, e instituiu uma monarquia. O Havai é o único Estado americano cujos nativos utilizaram-se da monarquia como forma de governo. Em 1894, o arquipélago tornou-se uma república, e quatro anos depois, em 1898, foi invadido militarmente e anexado pelos Estados Unidos da América, tornando-se um território americano em 1900. Desde então, grande número de pessoas com ascendentes europeus, vindos de outras partes do país, bem como imigrantes asiáticos, instalaram-se no Havaí, dando à população local um aspecto altamente multicultural.

A base naval americana de Pearl Harbor foi atacada por aeronaves da Marinha Imperial Japonesa, em 7 de Dezembro de 1941. O ataque fez com que os Estados Unidos entrassem oficialmente na Segunda Guerra Mundial. Mais de 2400 pessoas morreram no ataque. Em 21 de Agosto de 1959, o Havai tornou-se o 50.º e último Estado americano a entrar na União.

Cerca de 91% da população do Havai vive em áreas urbanas, e apenas 9%, em comunidades rurais. Mais de 72% da população do Estado em Honolulu, capital e maior cidade do Estado. A cidade (e condado) de Honolulu tem cerca de 877 mil habitantes, cerca de 23% da população do Estado. O que é conhecido como a cidade de Honolulu (de facto, um distrito de recenseamento, sem qualquer poder político-administrativo) possui cerca de 370 mil habitantes. Na realidade, o Havai possui mais de 1,35 milhão de habitantes, por causa da massiva presença de militares (muitos não moradores permanentes do Estado, e portanto, são oficialmente habitantes de outros Estados, segundo o censo americano) e turistas.

Composição racial da população do Havai:
- 41,6% Asiático-americanos;
- 16,7% Japoneses;
- 14,1% Filipinos;
- 4,7% Chineses;
- 1,9% Coreanos;
- 4,2% Outros asiáticos;
- 24,3% Brancos;
- 8,2% Nativos;
- 6,6% Nativos havaianos;
- 1,3% Nativos de outras ilhas da Polinésia;
- 0,3% Nativos americanos;
- 2,7% Hispânicos;
- 1,8% Afro-americanos;
- 21,4% Duas ou mais etnias.
Os cinco maiores grupos étnicos do Havaí são: japoneses (que compõem 16,7% da população do Estado), filipinos (14,1%), alemães (7,2%), nativos havaianos (6,6%), e portugueses (5,2%).

O segundo grupo de estrangeiros a desembarcar no litoral do Havaí, após os europeus, foram os chineses. Trabalhadores de origem chinesa, trabalhando em navios comerciais ocidentais, instalaram-se no arquipélago havaiano. Os primeiros chineses instalaram-se no Havaí por volta de 1789. Os primeiros japoneses instalaram-se no Havaí em 9 de fevereiro de 1885. Actualmente, o Havai possui a maior percentagem de japoneses asiáticos do país, em relação à população total do Estado. O Havai, tal como o Novo México, é um dos dois estados norte-americanos que não possui população caucasiana maioritária.
 
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As Ilhas Virgens (E.U.A.)

As Ilhas Virgens (oficialmente Ilhas Virgens dos Estados Unidos; em inglês: United States Virgin Islands) são dependências norte-americanas nas Caraíbas que compreendem a metade ocidental das ilhas Virgens e a ilha de Santa Cruz, a sul. Ao custo de 25.000.000 de dólares norte-americanos, foram adquiridas pelos Estados Unidos à Dinamarca em 1917. Os Estados Unidos as consideravam estratégicas para a protecção do canal do Panamá. O território inclui três ilhas principais - São Tomás, São João e Santa Cruz - e cerca de 50 ilhotas desabitadas. O relevo de origem vulcânica é abrupto. O clima é tropical, mas chuvas irregulares tornam a agricultura difícil. Cultivam-se frutas e legumes em pequenas quantidades em Santa Cruz e em São Tomás. A maioria da população anglófona é de origem africana, mas há uma importante minoria de porto-riquenhos hispanófonos. De 35% a 40% dos habitantes são originários de outras ilhas do Caribe e cerca de 10% são norte-americanos. Este grupo de ilhas Virgens americanas faz "fronteira" com o outro grupo de ilhas Virgens Britânicas.
 

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A Ilhas Samoas Americanas (E.U.A.)

A Samoa Americana é uma dependência dos Estados Unidos da América situada na Polinésia. Compreende as ilhas orientais (e menores) das ilhas Samoa, sendo a principal Tutuila. Em 1722, os holandeses ocupam a Samoa Americana. Missionários britânicos chegam a partir de 1830. Em 1878, o governo de Samoa, ainda território independente, cede aos Estados Unidos o direito de construir uma base naval em Pago Pago. Em 1889, os alemães controlam a porção ocidental do arquipélago, actual Samoa. Cedida aos E.U.A. em 1904 pelos chefes locais, a região oriental torna-se, em 1922, território norte-americano não incorporado. A primeira eleição para governador ocorre em 1977. A Constituição, implantada em 1967, passa por reformas em questões como ambiente e expansão dos poderes locais em 1986. Até meados de 2001, no entanto, as mudanças não são aprovadas pelo Congresso dos E.U.A. O governo local protesta, em 1994 e 1995, contra a proposta de uso de suas águas para o transporte de plutônio entre Europa e Japão. Também se opõe firmemente à retomada dos testes nucleares pela França no atol de Mururoa, na Polinésia Francesa. Contrário à mudança de denominação da vizinha Samoa Ocidental para Samoa, em 1997, a Casa dos Representantes do território não reconhece o novo nome. Em protesto, proíbe os habitantes de Samoa Ocidental de possuir terra na Samoa Americana. O aumento populacional, a mão-de-obra desqualificada e a infra-estrutura limitada do território dificultam seu desenvolvimento económico nos últimos anos. Em Março de 1999, é introduzida a pena de morte por injeção letal para condenações por assassinato mas em 2000, a Casa dos Representantes revoga a lei, além de rejeitar a proposta de legalização do jogo no território. A questão dos baixos salários da ilha gera controvérsias durante os anos 1990 com o governo dos Estados Unidos, que pedem um aumento gradual dos pagamentos. O governo local, no entanto, acredita que as indústrias de atum, as principais da ilha, não poderão competir com outras regiões do mundo caso os salários aumentem. Em 2001, o governo local reivindica um Corte Federal e um promotor público para o arquipélago, o único território norte-americano sem juiz federal permanente. Em encontro da Assembléia Geral das Nações Unidas em Janeiro de 2002, as Nações Unidas aceitam proposta de Samoa Americana de ser removida da lista de colónias. O governo manifesta o desejo de permanecer como território norte-americano. Embora muitas fontes respeitáveis listem Pago-Pago como capital de Samoa Oriental, Fagatogo é a capital constitucional. O nome Pago-Pago ainda hoje é associado com toda a região do porto, embora tanto este, como a sede do legislativo, estejam localizados na vila adjacente, Fagatogo. O escritório do governador fica em Utulei, que pode ser considerada a segunda capital de Samoa. Pago-Pago, Fagatogo e Utulei ficam na mesma ilha, Tutuila. As Samoas Americanas, que fazem parte de um grupo de ilhas Samoas, no Pacífico, faz fronteira, ao norte com a dependência neozelandesa de Tokelau, ao sul com Niue, a leste com as Ilhas Cook, a oeste com Samoa e a sudoeste com Tonga. As suas principais actividades económicas são a pesca e o turismo. A Samoa Americana tem um triste episódio da sua história no livro de recordes: em 2001, nas Eliminatórias para a Copa do Mundo do ano seguinte, a Selecção da Samoa Americana de Futebol levou uma goleada, registada como a maior da história no Guiness Book World Records: 31 a 0 da Austrália.
 
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A Culinária Norte-Americana!

Numa nação formada por descendentes de pessoas de todos os cantos do mundo, seria de esperar que a culinária dos Estados Unidos da América tivesse influências de várias culturas. De facto, não se pode dizer que haja uma única culinária dos Estados Unidos, mas várias, entre as quais:
- A culinária dos índios norte-americanos;
- A culinária cajun (dos cajun, descendentes de franceses);
- A culinária tex-mex, ou seja, de base texana, mas com influência mexicana;
- A culinária sulista que em parte, se confunde com a culinária dos negros norte-americanos.
E no entanto, há receitas que, embora possam ter outras origens, se tornaram como símbolos da cultura americana.

Uma destas é o hambúrguer - que provavelmente existiu muito antes dos E.U.A. mas que foi generalizado no século XX através de empresas daquele país. Outras formas que marcam quem viaja nos Estados Unidos são por exemplo, o brownie, um bolinho de chocolate que não falta em nenhuma festa naquele país ou o jantar do dia de acção de graças, com o peru assado, servido com o "recheio" à parte, com puré de abóbora e com doce de oxicoco. O gumbo é típico duma culinária específica, a culinária cajun - nem por isso menos "americana".

A culinária dos Estados Unidos da América é um conjunto adaptado de várias culinárias. Antes da chegada dos europeus a alimentação dos índios americanos se baseava em três ingredientes principais que até hoje são consumidos pelos norte-americanos em todo o país: milho, feijão e abóbora. Eles são encontrados na forma de Grits (de aveia), pão de milho e Hoppin John no sul, de Tortillas no sudoeste, de Feijões Cozidos e Succotash no nordeste e de Torta de Abóbora (Pumkin Pie) em todo o país na época do Thanksgiving ou Dia de Ação de Graças. Dos escravos africanos ficaram os churrascos e grelhados, as frituras e a utilização de legumes variados como acompanhamentos, além dos molhos condimentados. Em cada região uma culinária: no sul, a simplicidade dos pratos denuncia forte influência da gastronomia inglesa. No nordeste, a influência dos negros que trabalhavam nas produções de algodão pode ser provada na Fried Ckicken ou Galinha Frita. Mais ao norte, na região das Carolinas (do Norte e do Sul), a base da alimentação é o arroz, presente no Hoppin John e no Charleston Red Rice. Na Lousiana existem duas cozinhas famosas, a Creoula e a Cajun, de influência francesa, com muitos pratos à base de arroz e de frutos do mar, e também de influência espanhola, africana e caribenha. Mas nenhum povo influenciou tanto a culinária americana como os italianos, que começaram a chegar ao Novo Mundo em princípios do século XIX. A comida chinesa chegou com os primeiros operários de construção dos caminhos-de-ferro e nas últimas décadas do século passado houve um aumento considerável da popularidade da comida chinesa.

Durante os anos 60 e 70 os asiáticos emigraram em massa para os E.U.A., levando com eles a sua culinária, cheia de sabores agridoces, salgados e picantes. A culinária sino-americana se refere ao estilo de comida servida por alguns restaurantes chineses nos Estados Unidos da América. Este tipo de culinária é tipicamente para gostos ocidentais, e difere significativamente da culinária da China. A culinária dos países latinos também ganhou seu espaço nos estados norte-americanos com a invasão dos imigrantes. A região da Califórnia foi das poucas a desenvolver a sua própria culinária, em grande parte devido a tentativa feita, naquela região, de impedir que se copiasse a culinária europeia, prova do verdadeiro espírito patriótico. Ainda hoje, a culinária dita californiana, é sinónimo de utilização de alimentos da época e de produtos frescos. Não poderíamos terminar sem fazer referência ao Fast Food, ainda hoje conotado com a alimentação tipicamente americana. De facto, o American Way of Life, com o desenvolvimento de técnicas de congelação de alimentos, de microondas, e de todo um estilo de vida em que tempo é dinheiro, propiciou a proliferação deste tipo de alimentação. Não existe uma culinária nacional, original do país - a actual culinária americana é altamente diversificada, variando de região para região, dependendo da população e da cultura da região. Alimentos comuns do café da manhã americanos são ovos batidos, bacon, panquecas, cereais e pães com pasta de amendoim, acompanhados com café ou sumo, na maioria das vezes, de laranja. O almoço do americano é leve - as razões são o pouco tempo disponível para almoço para os trabalhadores e estudantes. Um almoço pode ser simples ao ponto de ser constituído de apenas um único sanduíche. O jantar é na maioria das famílias americanas, o principal prato do dia. Os Estados Unidos são o maior consumidor de café do mundo. Muitos tomam café logo pela manhã, e vários tomam café durante o trabalho. Além disso, os Estados Unidos também é o maior consumidor de refrigerantes do mundo. Os Estados Unidos são famosos mundialmente pelas suas redes de fast-foods. Os americanos almoçam muitas vezes em fast-foods, justamente por causa do pouco tempo disponível dos trabalhadores para almoço - bem por causa dos baixos preços dos produtos oferecidos.
 
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Povos Nativos dos Estados Unidos

Os nativos americanos são os povos índios da América do Norte que já integravam os Estados Unidos continentais, incluindo partes do Alasca e do Havaí. Eles compreendem um grande número de distintas tribos, estados e grupos étnicos, muitos dos quais sobrevivem intactos como comunidades políticas. Os nativos americanos viviam em sociedades de caçadores/agricultor de subsistência com os sistemas de valores significativamente diferentes do que as dos colonizadores europeus. As diferenças culturais entre os nativos americanos e europeus, e as alianças entre as diferentes nações deslocamento de cada cultura, levou a mal-entendidos, grande e duradouros conflitos culturais. Estimativas da população pré-colombiana do que hoje constitui os Estados Unidos da América variam significativamente, de 1 a 18 milhões. Após as colónias revoltaram-se contra a Grã-Bretanha e criada nos Estados Unidos da América, a ideologia do destino manifesto tornou-se parte integrante do movimento americano nacionalista. No final do século XVIII, George Washington e Henry Knox conceberam a ideia de civilizar os nativos americanos na preparação da cidadania americana. Assimilação, seja voluntária, ou forçada, tornou-se uma política coerente com as administrações americanas. No início do século XIX, a maioria dos nativos americanos do Deep sul-americano foram removidas de suas terras para acomodar a expansão americana com alguns grupos que residem actualmente no Alabama, Flórida, Louisiana, Mississippi, Carolina do Norte e Tennessee. Pela Guerra Civil Americana, muitas nações indígenas americanos tinham sido transferidas a oeste do rio Mississippi. A maior resistência dos índios americanos aconteceu em forma de Guerras Indígenas, que eram frequentes até a década de 1890. Hoje os americanos nativos têm uma relação única com os Estados Unidos da América, porque eles podem ser encontrados como membros de nações, tribos ou bandos de nativos americanos que têm a soberania ou independência do governo dos Estados Unidos. As suas sociedades e culturas ainda florescem no meio de uma população de outros povos emigrantes dos outros continentes. Aos nativos americanos que não eram cidadãos dos E.U.A. foi concedida a cidadania em 1924 pelo Congresso dos Estados Unidos.
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Anglo-Americano

Anglo-americano também conhecido por inglês-americano, é o cidadão ou habitante dos Estados Unidos da América cuja suas raízes étnicas se originam no todo ou em parte na Inglaterra. Segundo os dados do censo dos E.U.A., os americanos que alegaram possuir um antepassado inglês formam o terceiro maior grupo de descendentes de europeus, sendo superado somente pelos americanos de ascendência alemã e irlandesa. Em 2006, os americanos com ascendência inglesa perfaziam 9,4% do total da população americana. Todavia, acredita-se que esse número possa ser bem maior, uma vez que as pessoas de ascendência inglesa tendem a se identificar somente como americanos, ou em caso de ascendência europeia mista, os mesmos se identificam com o outro grupo europeu. Como a maioria dos grupos de imigrantes, o inglês migrou para os Estados Unidos da América desde os primórdios da imigração e mais tarde, procurou a prosperidade económica e começou a migrar em grandes números, sem apoio estatal, especialmente no século XIX. Isso deixou marcas profundas no país, influenciando na língua, nos costumes, na música, na gastronomia, na arquitectura, entre outros. O inglês americano é uma forma da língua inglesa derivada do inglês britânico (falado actualmente no Reino Unido). A língua foi passada aos Estados Unidos da América quando este era ainda uma colónia inglesa na época do expansionismo europeu. O processo de colonização e imposição cultural foi até certa parte igual ao que ocorreu no Brasil, realizado por Portugal. A versão americana tem porém as suas variações devido à questões de distância, tempo e cultura dos povos locais. Na verdade as diferenças entre o inglês americano e o inglês britânico são relativamente iguais às diferenças entre o português brasileiro e o português europeu, falado nos restantes países lusófonos. Todavia deve-se considerar a diferença fonética e ortográfica da língua para estabelecer diferenças específicas.
 
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Personalidades Históricas Anglo-Americanos!

George Washington (22 de Fevereiro de 1732-14 de Dezembro de 1799) foi o primeiro Presidente Constitucional dos Estados Unidos de 1789 a 1797, precedido por outros 14 presidentes que foram eleitos pelo Congresso dos Estados Unidos, conhecidos como "Os Presidentes Esquecidos", e também foi comandante do Exército Continental na Guerra da Independência dos Estados Unidos de 1775 a 1783. O seu papel na revolução e na subsequente independência e formação dos Estados Unidos foi significativo, e é visto pelos americanos como o "Pai da Pátria".
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Ernest Miller Hemingway (Oak Park, 21 de Julho 1899-Ketchum, 2 de Julho 1961) foi um escritor norte-americano. Trabalhou como correspondente de guerra em Madrid durante a Guerra Civil Espanhola e a experiência inspirou uma de suas maiores obras, "Por Quem os Sinos Dobram". Ao fim da Segunda Guerra Mundial se instalou em Cuba. Hemingway era parte da comunidade de escritores expatriados em Paris, conhecida como "geração perdida", nome inventado e popularizado por Gertrude Stein. Em 1952 publica a obra "O Velho e o Mar", com o qual ganhou o prémio Pulitzer (1953), considerada a sua obra-prima. Hemingway recebeu o Nobel de Literatura de 1954.
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Irlandeses Americanos

O dia de Saint Patrick ou São Patrício é celebrado no mundo inteiro pelos irlandeses, e cada dia mais pelos não irlandeses também. Na Irlanda é feriado, pois o santo é o padroeiro nacional. Muito reverenciado nos Estados Unidos como Saint Patrick. Em Nova York existe uma linda catedral com o seu nome. Viveu de 385 a 461. É o padroeiro da Irlanda e um dos mais amados de todos santos, nos países de língua inglesa.

Magnonius Sucatus Patricius era um cidadão romano nascido na Bretanha Romana perto de Bannavem Taburniae (um local desconhecido talvez na baixa Severn, em North Wales), filho de Calpurnius, um diácono e neto de um padre de nome Potitus(não era incomum os diáconos e padres se casarem naquela época). Capturado aos 16 anos por bandidos irlandeses foi levado para a Irlanda e vendido como escravo. Ele cuidava de um rebanho no Condado de Antrim (embora a tradição diga que ele cuidava do rebanho na Floresta de Voclut, a qual é perto de Killara no condado de Mayo). Durante 6 anos, foi escravo e no Verão de 407 estava no navio transportando cães de caça irlandeses para o continente quando ao aportarem em Gaul, foram atacados por nórdicos e Patrick ficou aos cuidados de uma Instituição Monástica da região. Ele era muito inteligente, estudioso e aprofundou-se nos essenciais da fé, tornando-se familiar com as Escrituras, embora alguns escolásticos e estudiosos questionam onde exactamente ocorreu a sua formação e educação. Alguns concordam que ele esteve muito tempo em Gaul, e preferem que tivesse escolhido a Bretanha como local da sua aprendizagem. Independente da duração e local da sua aprendizagem, Patrício provou ser um brilhante missionário e um grande pastor. Foi o primeiro missionário a ser indicado a trazer a Cristandade para a Irlanda. O dia 17 de Março é a data da morte de Saint Patrick. Tanto os cristãos como não cristãos celebram esta versão secular do feriado, vestindo roupas de cor verde ou laranja, e consumindo alimentos irlandeses, inclusive suas bebidas tradicionais: cerveja Guinness e licor Baileys Irish Cream. As pessoas vestem-se de verde e pintam trevos no rosto, porque o trevo é o símbolo da Irlanda. São Patrício utilizava como metáfora para explicar o conceito de Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo). A cor verde é associada com o seu dia por ser a cor da Primavera na Irlanda (considerada a Ilha Verde) e do trevo. A primeira parada de celebração foi feita em Boston em 1761, organizada pela Sociedade de Caridade Irlandesa. A primeira parada registada foi em Nova Iorque, no dia 18 de Março de 1762. É actualmente celebrada pelo mundo inteiro.

Até à metade do século XIX, a maioria dos imigrantes irlandeses nos E.U.A. eram membros da classe média protestante. Quando a Grande Fome da Batata atingiu a Irlanda em 1845, perto de um milhão de católicos irlandeses, pobres, sem educação, começaram a se transferir para os E.U.A. para escapar da inanição. Desprezados por seus credos religiosos e sotaque engraçado pela maioria de americanos protestantes, os imigrantes tiveram problemas em achar qualquer tipo de trabalho. Quando os irlandeses americanos das cidades do país começaram a tomar as ruas no Dia de Saint Patrick para celebrar sua tradição, os jornais retratavam-nos em desenhos como bêbados e violentos. Contudo, logo os irlandeses perceberam que o seu grande número os possibilitava a reivindicar poderes que ainda não haviam sido explorados. Começaram a se organizar e seu bloco de votos, conhecido como "máquina verde", abriu a chance de mudanças importantes na política. Rapidamente, as paradas anuais de Saint Patrick se tornaram um show de força para os irlandeses americanos, assim como um evento essencial para os candidatos políticos em ascensão. Entre 1801 e 1921, mais de 8 milhões de pessoas emigraram da Irlanda para os E.U.A. A grande maioria dos emigrantes que rumaram aos E.U.A., fixaram-se nas cidades de Boston, Nova York, Chicago e Philadelphia. Cidades com forte influência cultural Irlandesa até hoje, nas quais acontecem as principais comemorações/manifestações em alusão a esta data. No início do Século XX, já na segunda ou terceira geração de irlandeses-americanos, muitos transformaram-se em influentes e poderosos da sociedade americana.

A parada de Saint Patrick’s Day passou a ser uma oportunidade para a comunidade irlandesa celebrar não só a sua origem étnica, mas também a sua integração bem sucedida na sociedade americana. Hoje, o dia de St Patrick é comemorado em todo o mundo. Há desfiles em diversas cidades do Canadá, Austrália, África, América do Sul e em muitas capitais europeias. Os desfiles são seculares, as celebrações comunitárias, onde o santo, sua vida e seu significado são muitas vezes esquecidos. Nos E.U.A., o St. Paddy’s como é carinhosamente chamado é celebrado em cidades grandes e pequenas. E tornou-se uma verdadeira celebração da cultura, gastronomia e cervejas Irlandesas. Um evento tipicamente associado com música alta, dança, desfiles, cerveja e muito verde. Em algumas cidades chegam até mesmo a tingir rios da cidade de verde. Como é o caso de Chicago que tinge as aguas do rio Chicago de verde há mais de 40 anos. Entre as Paradas mais famosas dos E.U.A. temos a St. Paddy’s Day Parade de Chicago, Boston, Washington, New York, St. Louis, Savannah, San Francisco, Philadelphia, Kansas City e Dublin em Ohio.

Os irlandeses são a maior comunidade de imigrantes de Chicago, com 201 mil habitantes, seguida por alemães (200 mil), polacos (180 mil) e italianos (96 mil). A cidade, conhecida pela máfia italiana que dominava o lado sul, da qual Al Capone já foi o manda-chuva, possuia também uma máfia irlandesa no lado norte. Durante a primeira metade do século XX, Chicago era dominada pelas duas comunidades, que viviam em guerra. A história fica bastante clara na geografia da cidade, com o verde irlandês nas casas e bares e as cantinas italianas em lados opostos. A comunidade irlandesa está bem mais pacífica nos dias de hoje - assim como a italiana, claro - e comemora o dia de seu padroeiro com toda a pompa.
 
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Personalidades Históricas Irlandesas-Americanas!

John Fitzgerald Kennedy (Brookline, 29 de Maio de 1917-Dallas, 22 de Novembro de 1963) foi um político norte-americano, o 35° Presidente do E.U.A. (1961–1963) e uma das grandes personalidades do século XX. A sua morte violenta, no auge da carreira política, abalou o mundo inteiro, desencadeando um extenso período de turbulência na política e na sociedade norte-americana. A sua família era de ascendência irlandesa e tradicionalmente católica.
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George Timothy Clooney nascido em Lexington, no dia 6 de Maio de 1961, e é um premiado actor e director de cinema e televisão norte-americano.
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Alemães-Americanos!

Os alemães e seus descendentes formam hoje, o maior grupo étnico dos Estados Unidos da América, somando mais de 50 milhões de pessoas ou 17,1% da população norte-americana. São mais numerosos, inclusive, que os ingleses e irlandeses. A Alemanha foi durante muitos anos, um país de forte emigração. Desde finais do século XVIII há uma notável população alemã vivendo em países estrangeiros, porém, a maior parte dos emigrantes abandonaram a Alemanha no século XIX e início do século XX. Os alemães se dispersaram em diversos países, incluindo o Brasil, o Canadá e a Austrália, porém, o destino principal de emigrantes germânicos foram os Estados Unidos. O factor crucial para a emigração em massa de alemães foi o social: desemprego, fome, falta de oportunidade no campo, etc. Os Estados Unidos tornaram-se a terra prometida para milhões de emigrantes desde o início da sua colonização, no século XVII. Os primeiros colonos alemães chegaram aos E.U.A. no ano de 1608. Grande número de colonos teutónicos chegaram entre 1680 e 1760. Esses colonos, protestantes na maioria dos casos, fugiram de perseguições religiosas, estabelecendo-se sobretudo no Estado da Pensilvânia e norte de Nova Iorque. A Pensilvânia tornou-se o destino preferido da emigração alemã durante o século XVIII, recebendo grandes levas de emigrantes entre 1725 e 1775, compondo, neste último ano, já 30% da população do Estado. Outras colónias alemãs foram criadas na Virgínia, Massachusetts e Carolina do Norte, incluindo protestantes, menonitas, amish e outras minorias religiosas. No censo de 1790, os alemães constituíam 9% da população branca dos Estados Unidos. Uma grande massa de emigrantes alemães rumaram para os Estados Unidos entre 1848 e a I Guerra Mundial, período em que entraram aproximadamente 6 milhões de alemães no país, sendo as cidades como Chicago, Detroit e Nova Iorque destinos bastante procurados, porém, a maior parte dos alemães preferiam se estabelecer na Região Centro Oeste dos Estados Unidos da América. Depois de duas ou três gerações, os germano-americanos se assimilaram ao restante da população norte-americana e aos seus costumes e adoptaram rapidamente a língua inglesa como idioma materno. Actualmente, é quase inexistente uma cultura teuto-americana, devido a essa fácil assimilação dos emigrantes alemães dentro dos Estados Unidos. Alguns Estados americanos possuem uma clara maioria de ascendência alemã: Dakota do Norte e Wisconsin possuem, respectivamente, 43,9% e 42,2% de sua população descendente de alemães. Esses dois estados são considerados os mais alemães dos Estados Unidos, possuindo uma larga população luterana (quem inclui também noruegueses e suecos). É notório, todavia, que os alemães não se mantiveram isolados dentro de seu próprio grupo étnico e actualmente, a maior parte dos norte-americanos com ascendência alemã também possuem alguma origem escocesa, inglesa, irlandesa, etc. Uma combinação comum é alemão-irlandês, porque foram os primeiros grupos grandes de católicos nos Estados Unidos.
 
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Personalidades Históricas Germano-Americanas!

Chester William Nimitz (24 de Fevereiro de 1885–20 de Fevereiro de 1966) foi o Comandante Supremo das Forças do Pacífico dos Estados Unidos e das forças Aliadas durante a Segunda Guerra Mundial. Foi a autoridade responsável pelos submarinos norte-americanos, e chefe do Bureau de Navegação da Marinha em 1939. Foi o último Almirante de Frota norte-americana. Almirante Nimitz foi significativamente influenciado pelo seu avô, Charles H. Nimitz, um ex-marinheiro da Marinha Mercante Alemã.
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Dwight David "Ike" Eisenhower (Denison, Texas, 14 de Outubro de 1890-Washington, 28 de Março de 1969) foi Presidente dos Estados Unidos da América entre 1953 e 1961 e comandante supremo das Forças Aliadas durante a Segunda Guerra Mundial, tendo sido designado para este posto em 1943. Coube a ele o comando do desembarque na Sicília pelos Aliados. E graças aos seus esforços diplomáticos foi possibilitado o desembarque aliado na Normandia - o Dia D. Foi o 34.º Presidente dos Estados Unidos da América (20/01/1953-20/01/1961).
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Ítalo-Americanos

Ítalo-americanos são os americano de ascendência italiana ou de dupla cidadania. A expressão refere-se a alguém nascido nos Estados Unidos ou que imigrou aos Estados Unidos e seja de ascendentes italianos. Os italianos e seus descendentes formam o sexto maior grupo étnico dos Estados Unidos da América, somando 15,6 milhões de pessoas, ou 5,6% da população norte-americana. Logo após a Unificação Italiana, em 1861, a Itália entrou no gigantesco processo de emigração. Milhões de pessoas abandonaram a Itália e partiram, principalmente, para as Américas: Brasil, Argentina e sobretudo, os Estados Unidos. Os Estados Unidos começaram a dominar a emigração italiana a partir da década de 1890. Antes disso, a maior parte dos italianos tinha como destino o Brasil ou a Argentina. O factor que contribuiu para a preferência em emigrar para a América do Norte foi a melhor condição de emprego: na América do Sul os imigrantes eram submetidos, na maioria das vezes, a condições péssimas de trabalho, beirando a semi-escravidão no campo. Já nos E.U.A., a grande maioria dos emigrados italianos foram viver nas cidades e nas zonas industrializadas. Apenas uma pequena proporção tornou-se fazendeiros. Entre 1880 e 1978, emigraram para os Estados Unidos 5,3 milhões de italianos. Apenas os alemães e irlandeses chegaram em maior número. A maior parte dos imigrantes eram camponeses oriundos do Sul da Itália, especialmente da Sicilia e de Campania e se instalaram, na sua maioria, no Nordeste do país, sendo a cidade de Nova Iorque o destino preferido. Dominaram bairros específicos (chamados Little Italy) onde podiam se interagir e encontrar comida típica. Esses bairros eram tipicamente favelas construídas com habitações colectivas, com péssimo ou praticamente inexistência de saneamento básico. Os imigrantes italianos chegaram com muito pouco dinheiro e capital, todavia os E.U.A. procuravam a mão-de-obra italiana. Aproximadamente 78% dos emigrados italianos eram do sexo masculino e cerca de 30% regressou a Itália. Os imigrantes italianos na América do Norte, por serem católicos, sofreram diversos preconceitos por parte da população norte-americana. Além disso, pesava a característica étnica dos italianos: sendo a maior parte dos imigrantes oriundos do Sul da Itália, onde predominam os olhos e cabelos escuros e a pele morena, os italianos eram considerados imigrantes de segundo escalão por parte da população de origem anglo-saxónica do país. Ademais, devido ao fenómeno da Máfia ter-se espalhado por parte da população ítalo-americana e ter sido popularizada em filmes do país, muitos americanos ligavam os imigrantes italianos a facções criminosas. Embora até hoje seja frequentemente estereotipada, a comunidade ítalo-americana conseguiu integrar-se quase que completamente nos Estados Unidos e apenas um milhão ainda falam a língua italiana. Além disso, muitos se casaram com não italianos, principalmente com irlandeses e descendentes.
 
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Personalidades Históricas Ítalo-Americanas!

Sylvester Gardenzio Stallone, também conhecido como Sly Stallone nascido em Nova Iorque, no dia 6 de Julho de 1946, é um actor, director e roteirista norte-americano. Na sua vida familiar, Stallone é o mais velho de dois filhos do cabeleireiro Frank Stallone Sr., imigrante italiano e da dançarina Jacqueline "Jackie" Labofish, astróloga americana com descendência judaica. As marcas registadas de Sylvester Stallone são seus olhos caídos, sua voz rouca, sua boca parcialmente paralisada. Tudo isso sendo resultado pela danificação de um nervo facial, atingido pelo fórceps durante o parto. Essas anormalidades, unidas ao seu nome, fizeram com que tivesse algumas dificuldades durante sua infância em Nova Iorque. Sly foi expulso de 14 escolas na sua infância, devido ao mau comportamento.
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Madonna Louise Veronica Ciccone nascida em Bay City, no dia 16 de Agosto de 1958, mais conhecida como Madonna, é uma cantora, compositora, actriz, dançarina, empresária e produtora musical e cinematográfica norte-americana. Ela se mudou para Nova Iorque em 1977 para seguir a carreira na dança moderna. Madonna tem sido elogiada pela crítica por suas produções musicais diversificadas que servem ao mesmo tempo como meio de chamar atenção para controvérsias religiosas e sexuais. Madonna já vendeu mais de 300 milhões de discos no mundo inteiro e é reconhecida como a Artista musical feminina mais bem sucedida de todos os tempos pelo Guinness World Records.
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