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Demografia Norte-Americana!

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Sino-Americanos

Os chineses são conhecidos pelas suas famosas comunidades noutros países chamadas Chinatown que são regiões urbanas que contém uma grande população de chineses dentro de uma sociedade não-chinesa. Espalhados pela América do Norte (Canadá e Estados Unidos), podem ser encontrados também em certas cidades na Europa e na Austrália. No Canadá e Estados Unidos, as Chinatowns foram criadas no século XIX, como o resultado de leis discriminatórias que proibiam a venda de terra a chineses ou restringiam tal venda a uma determinada área da cidade, segregando os chineses do resto da sociedade. Em Paris a Chinatown foi criada durante a Primeira Guerra Mundial como uma forma de substituir os trabalhadores franceses que lutavam na guerra. Na Inglaterra as Chinatowns costumam não se concentrar apenas no bairro, mas em várias regiões da cidade, principalmente em áreas comerciais.
 
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Personalidades Históricas Sino-Americanas

Bruce Lee, (São Francisco, 27 de Novembro de 1940-Hong Kong, 20 de Julho de 1973) actor, lutador, artista marcial, filósofo, director, roteirista e mestre em Artes Marciais de origem chinesa nasceu nos Estados Unidos. Foi o fundador da arte marcial Jeet Kune Do. É considerado o artista marcial mais importante do século XX, seus filmes ajudaram a criar a "febre" das Artes Marciais, e foi o principal responsável pela popularização dos filmes de Hong Kong no mundo.

No ano, no mês e na hora do lendário dragão chinês, Bruce Lee nasceu em São Francisco, Califórnia, durante uma passagem da Ópera Chinesa, da qual seus pais eram integrantes. Voltou para Hong Kong com apenas 3 meses de idade, cresceu e viveu lá até ao fim de sua adolescência. Seu pai se chamava Lee Hoi-Chuen, e sua mãe, Grace Ho. Bruce foi o quarto de cinco filhos. Por seus pais serem artistas da Ópera Chinesa, Bruce actuou em vários filmes chineses durante sua infância. O pai de Bruce, Lee Hoi Chuen foi um dos líderes da ópera cantonesa e um actor do cinema chinês. A mãe de Bruce Lee, Grace Ho pertencia a um dos clãs mais ricos e poderosos em Hong Kong, os Ho Tungs. Ela era a sobrinha de Sir Robert Ho Tung, o patriarca do clã e um importante empresário euro-asiático de Hong Kong. Com isso, o jovem Bruce Lee cresceu num ambiente rico e privilegiado. Logo, pelo lado materno, Bruce Lee era familiar de Stanley Ho, um importante magnata de casinos de Macau. Desde cedo Bruce Lee treinava Tai Chi com seu pai e também aprendeu Wing Chun dos 13 aos 18 anos com o famoso mestre Yip Man, no qual foi apresentado ao estilo pelo seu amigo William Cheung em 1954. Anos mais tarde, o próprio William Cheung disse que Bruce Lee evoluiu muito rápido no Wing Chun, ultrapassando em pouco tempo a habilidade de muitos alunos mais antigos.

Bruce tinha uma facilidade acima do comum para aprender e executar os movimentos ensinados pelo seu mestre. Como em muitas das escolas de artes marciais na época, os alunos eram ensinados por outros alunos mais graduados. Mas Yip Man começou a treinar Lee em particular após alguns alunos se recusarem a treiná-lo, pelo facto de que sua mãe não era totalmente chinesa (o avô materno de Bruce era alemão e sua avó Chinesa) e a maioria dos chineses naquele tempo recusavam-se a ensinar artes marciais aos ocidentais e aos mestiços. Com isso, Bruce se beneficiou em ter os ensinamentos do mestre Yip, em particular.

Após a guerra, Hong Kong era um lugar difícil de se crescer. Havia diversas gangues pelas ruas da cidade e Lee foi muitas vezes forçado a lutar contra eles. Mas Bruce gostava de desafios um contra um e por diversas vezes enfrentou membros dessas gangues. Mesmo com o pedido de seus pais para que se afastasse desse quotidiano, pouco adiantou. Devido aos desafios que Bruce venceu, as confusões vinham naturalmente até ele. Na Primavera de 1959, Lee participou de uma briga de rua onde a polícia foi chamada. Lee lutou e venceu e espancou o filho de uma temida família das Tríades. Finalmente o pai de Lee decidiu que seu filho deveria deixar Hong Kong para seguir uma vida mais segura e saudável nos Estados Unidos. Os seus pais ficaram sabendo através da polícia que desta vez o oponente de Bruce Lee tinha antecedentes criminais, e havia a possibilidade de que o seu gangue atacasse Bruce Lee. E que se Bruce voltasse a envolver em brigas desse nível, poderia ser preso. E em Abril de 1959 os pais decidiram mandá-lo para os Estados Unidos. Aos 18 anos de idade, Bruce Lee foi para os Estados Unidos, com 100 dólares no bolso e 2 títulos de campeão de Boxe de 1957 e 1958 de Hong Kong.

Em Março de 1961, matriculou-se na Universidade de Washington e estudou Filosofia. Também estudou Teatro e Psicologia. Foi na Universidade de Washington que conheceu a sua futura esposa, Linda Emery, com quem se casaria em Agosto de 1964. Bruce teve dois filhos com Linda: Brandon Lee e Shannon Lee. Lee começou a ensinar artes marciais nos Estados Unidos em 1959. Bruce Lee era conhecido pela sua aptidão física e desenvolvimento avançado dos músculos do corpo. Seus exercícios e treinos cumpridos com dedicação tornaram-no tão forte quanto uma pessoa de seu porte poderia ficar. Embora Lee seja mais conhecido como um artista marcial, também estudou teatro e filosofia, enquanto estava na Universidade de Washington. Estava bem e tinha lido uma extensa quantidade de livros. Seus próprios livros sobre artes marciais e filosofia de combate são conhecidos pelas suas afirmações filosóficas, tanto dentro como fora dos assuntos sobre artes marciais. Sua filosofia eclética, muitas vezes espelhando suas crenças, lutas, embora afirmou que suas artes marciais eram apenas uma metáfora para tais ensinamentos. Acreditava que qualquer conhecimento o levou ao auto-conhecimento, e disse que seu método escolhido foi a auto-expressão das artes marciais. Suas influências incluem o taoísmo, Jiddu Krishnamurti, e do Budismo.

Quando perguntaram por Little John, em 1972, qual era sua religião, Lee respondeu: "Nenhuma." Também em 1972, quando perguntaram se acreditava em Deus, ele respondeu: "Para ser sincero, eu realmente não sei". Em 10 de Maio de 1973, Lee desmaiou no estúdio Golden Harvest, enquanto ensaiava para o filme "Operação Dragão". Sofreu convulsões e dores de cabeça e foi imediatamente levado para o hospital de Hong Kong, onde os médicos diagnosticaram edema cerebral. Os médicos foram capazes de reduzir o inchaço com a administração de manitol. Esses mesmos sintomas que ocorreram no seu primeiro colapso depois foram repetidos no dia da sua morte. Em 20 de Julho de 1973, Lee foi a Hong Kong, para um jantar com o ex-James Bond George Lazenby, com quem pretendia fazer um filme. Segundo a sua esposa, Linda Lee, Bruce Lee encontrou o produtor Raymond Chow às 2 horas da tarde em casa, para discutir a realização do filme "Jogo da Morte". Eles trabalharam até as 4 horas da tarde e depois dirigiram juntos para a casa da colega Lee Betty Ting, uma actriz de Taiwan. Mais tarde, Lee queixou-se de dor de cabeça, e Ting deu-lhe um analgésico, Equagesic, que incluía aspirina e um relaxante muscular. Cerca de 19h 30m, foi se deitar para dormir. Quando Lee não apareceu para jantar, Chow chegou ao apartamento, mas não viu Lee acordado. O médico foi chamado e passou 10 minutos tentando reanimá-lo antes de enviá-lo de ambulância ao hospital. Lee foi dado como morto no momento em que chegou ao hospital. No entanto o professor RD Teare, um cientista forense da Scotland Yard que supervisionou mais de 1000 autópsias, foi o perito superior designado para o caso Lee. A sua conclusão foi que a morte foi causada por um edema cerebral agudo devido a uma reacção aos compostos presentes na prescrição de remédios como o Equagesic.

A morte de Lee ainda é um tema de controvérsia. Devido ao seu status de mito, começaram a circular teorias de que havia sido envenenado pelas Tríades, enquanto outros acreditavam que um cabal secreto de mestres de artes marciais matou Lee por ter revelado muitos segredos aos não orientais. Bruce Lee dizia que através da artes marciais a cultura oriental teria a chance de ser respeitada e reconhecida. Houve ainda rumores de uma maldição hereditária sobre a família Lee, que afectou mais um membro em 1993, quando o seu filho, Brandon Lee, foi morto num acidente estranho durante as filmagens do filme "O Corvo".
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Brandon Bruce Lee (Califórnia, 1 de Fevereiro de 1965-Wilmington, Carolina do Norte, 31 de Março de 1993) foi um actor sino-americano, filho do lendário Bruce Lee. Logo que começou a andar, Bruce Lee, seu pai, já o treinava no estilo do Jeet Kune Do. Infelizmente, aos 8 anos de idade perde o pai repentinamente. Logo depois mudou-se para Los Angeles com sua mãe e sua irmã Shannon.

Desde pequeno Brandon se interessava por teatro e sua mãe o matriculou na High School of Dramaturgic. Ao contrário de seu pai, Brandon queria ser conhecido por sua habilidade teatral e não pelos seus conhecimentos marciais. Alguns anos mais tarde ingressou na Faculdade de Emerson em Boston, Massachusetts, juntando-se a uma companhia de teatro. Brandon Lee retorna aos seus treinos de kung fu, conciliando com seus trabalhos teatrais. Volta a treinar na academia de Dan Inosanto e Ted Wong antigos alunos de Bruce Lee. Faleceu durante as filmagens do filme "O Corvo".
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História da Cultura Cajun

No começo do século XVII, colonos da França ocidental, na sua maioria fazendeiros e pescadores, chegaram à região do Canadá conhecida hoje como Nova Escócia e fundaram uma colónia baptizada de Acadia. Devido à rivalidade entre a França e a Inglaterra pelo domínio da América do Norte, os ingleses ganham o controle da região em 1713. Os acadianos declaram sua neutralidade, mas os ingleses exigem lealdade e invadem o Forte Beauséjour em 1755, capturando 300 conscritos acadianos. A partir daí, a sua sorte foi selada. Considerados traidores pelos ingleses, os acadianos passam a ser perseguidos. Até o ano de 1763, quando a guerra entre a França e a Inglaterra terminou, dos cerca de 15.000 acadianos existentes, 10.000 foram capturados, ou deportados, ou tiveram que fugir para escapar de destino semelhante. Muitos vieram para a Louisiana, então parte do território francês chamado Nova França; outros, que haviam sido embarcados pelos ingleses para as 13 Colónias, foram hostilizados por seus habitantes e tiveram que fugir para a França ou para as possessões francesas na América, sendo que alguns, menos afortunados, foram embarcados como prisioneiros de guerra para a Inglaterra.

Em 1762, a Espanha ganhou a posse da Louisiana e desejosa de aumentar a sua população com colonizadores que se opusessem aos seus vizinhos que falavam inglês, não só suportou a presença de cerca de 2000 acadianos no território, como enviou sete navios para a França, para ir buscar mais cerca de 1600 acadianos para se estabelecer na Louisiana. Numa tentativa de reconstruir o seu primitivo modo de vida, os acadianos retiraram-se para o isolamento em áreas inóspitas, como os pântanos e planícies despovoadas da Bacia de Atchafalaya, onde mantiveram sua cultura francófona virtualmente intacta, resistindo a qualquer assimilação pela cultura americana. Essa cultura francesa que eles exibiam fez com que seus vizinhos passassem a chamá-los de cadien, forma simplificada do francês "acadien", mais tarde adaptada para o inglês "cajun".

Somente a partir de 1950, a cultura cajun passa a sofrer um processo de aculturação, incorporando-se um pouco mais à cultura americana. Os três factores mais decisivos para essa mudança foram:
- A demanda por óleo e gás, a qual trouxe inúmeros empregos em companhias americanas para os cajuns;
- Novas estradas cortando a nação, que praticamente acabaram com o isolamento em que os cajuns viviam;
- A Segunda Guerra Mundial, que jogou milhares de jovens cajuns no mundo exterior.
Mesmo assim, até hoje, existem jovens e velhos cajuns que só se comunicam no seu francês arcaico, ignorando totalmente o idioma inglês e a cultura americana.

Mas a população cajun era muito pouco numerosa para poder sobreviver em completo isolamento. Desse modo, os cajuns do sudoeste da Louisiana são forçados a procurar contacto com outras populações para relações comerciais e pessoais. Como sua exclusão da sociedade anglófona os empobrecera, os cajuns procuraram estabelecer contacto com outras populações francófonas e como não tinham posses, suas relações eram, na sua maioria, com populações igualmente pobres, como os escravos, os índios, os camponeses.

Em primeiro lugar, os cajuns passaram a se relacionar com as outras culturas francesas da América, estabelecendo contactos com os franceses das Antilhas, da Martinica e do Haiti, bem como com os escravos que falavam francês (ou um crioulo francês), oriundos dessas regiões, muitos dos quais vinham dar no sudeste da Louisiana. São os creoles que irão dar um sabor especial à vida e a cultura da cidade de Nova Orleans. Embora essa cultura creole possua alguns traços próprios, distintos dos traços da cultura cajun, será a existência da cultura cajun que lhe servirá de amparo e contraponto, com as duas culturas exercendo influências recíprocas. Com a adopção da língua inglesa pela população de Nova Orleães, os focos de resistência dessa cultura creole só se mantêm porque já se incorporaram a uma cultura francófona maior, a cultura cajun.

Em segundo lugar, temos a situação dos índios. Como é de conhecimento geral, os europeus que tratavam melhor os indígenas da América do Norte, que estavam menos interessados em explorá-los e mais respeitavam seu modo de ser e viver, o que os tornava mais estimados pelos silvícolas, eram os franceses. Quando os ingleses tomaram os territórios dos índios americanos, expulsando os franceses, era natural que os indígenas resistissem a aprender a língua desse novo dominador, tão pior do que os antigos, e optassem por manter bilinguismo entre o francês e a língua da sua tribo. Esse bilingüismo, no entanto, só se sustentará pela possibilidade de os índios se comunicarem em francês (ou num crioulo francês) com seus vizinhos cajuns, incorporando-se, de forma cada vez mais acentuada, à cultura de seus vizinhos.

Como resultado dessas vertentes, temos, agora, na Louisiana, a seguinte situação linguística:
- a) Uma população anglófona no norte, com pouco ou nenhum vestígio do passado francês na sua língua ou na sua cultura;
- b) Uma população anglófona afrancesada e um tanto africanizada na região de Nova Orleães, falando um inglês entremeado, em maior ou menor grau, de vocábulos franceses (por exemplo, praticamente todos os habitantes dessa região empregam ou são capazes de entender o francês "Bonne chance!" no lugar do inglês "Goodluck";
- c) Uma população predominantemente branca, que só fala o crioulo cajun, nos pântanos, florestas e planícies do sudoeste da Louisiana;
- d) Uma população indígena bilingue, que fala idiomas nativos e o crioulo cajun, nos pântanos e florestas do sudoeste da Louisiana.
Actualmente, houve um ligeiro acréscimo na influência francesa na região de Nova Orleães, devido ao aumento da popularidade da música e da cultura cajun; por outro lado, aumentou muito o número de cajuns que falam inglês, quer como primeira, quer como segunda língua (mais de 50%), mas a cultura cajun persiste, vigorosa como nunca, com um número expressivo de crianças cajuns falando activamente no crioulo cajun com outras crianças e com a família.

A culinária cajun tem como pratos típicos o gumbo (um tipo de ensopado de quiabo), a jambalaya (camarão com molho picante), a carne de jacaré, o peixe enegrecido (peixe frito a ponto de ficar enegrecido por fora) e vários tipos de linguiça, sendo que o camarão é usado como símbolo tanto do Estado de Louisiana quanto da cultura cajun. Esta comida cajun é acompanhada pela sua música cajun chamada zydeco, tendo por base um violino e um acordeão. É uma música alegre, dançante, que faz lembrar, por um lado, as canções mais ritmadas dos cantores franceses, como Maurice Chevalier; por outro lado, a música western das danças de quadrilha americanas. A postura festiva diante da vida pode ser demonstrada pelo facto de que praticamente não se vê nenhuma reunião dos cajuns em que não haja comida, bebida e dança. A cultura cajun tem algo de carnavalesco, sendo muito apegada a fantasias, enfeites, etc. Não é de admirar, portanto, que o mais típico e mais importante carnaval dos Estados Unidos seja o Mardi Gras (reparem no nome francês) de Nova Orleães, uma mistura da tradição cajun com a tradição creole.

Uma quarta característica cultural cajun, em grande parte devida ao seu contacto com a cultura creole, é o misticismo, a feitiçaria, a medicina alternativa, oriunda das crenças dos negros africanos (do Haiti, das Antilhas, da costa sudeste) em contacto com a superstição própria dos habitantes da zona rural. Nova Orleães ou Nova Orleans (em inglês New Orleans), é a maior cidade do Estado americano de Louisiana, conhecida pelo seu legado multicultural - especialmente influências culturais francesas, espanholas e afro-americanas, e pela sua música e pela sua culinária. Desde o final do século XVIII, o Estado da Louisiana destacou-se por ser uma região multicultural. A Luisiana fora colonizada inicialmente pelos franceses, e fazia parte da província colonial da Nova França. A Luisiana passou a controlo espanhol em 1763, e novamente a controlo francês em 1800, para passar definitivamente a controlo americano em 1803.
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Cajuns
 
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