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Exército israelita acusado de atacar jornalistas

kokas

GF Ouro
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Set 27, 2006
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A Associação de Imprensa Estrangeira em Israel acusou, no domingo, o exército israelita de ter feito um "ataque deliberado" a jornalistas, ao disparar balas de borracha e detonado granadas dissuasoras, contra profissionais da informação, durante incidentes, sexta-feira, na Cisjordânia.



Num comunicado divulgado na noite de domingo, a associação que representa jornalistas de órgãos de comunicação social estrangeiros, na região, entre os quais a France Presse, acusa soldados israelitas de visarem diretamente um grupo de repórteres fotográficos que cobriam incidentes na zona de fronteira, entre Jerusalém e Ramallah.




"Na sexta-feira à tarde, forças israelitas dispararam granadas dissuasoras para fotorrepórteres [da associação], quando deixaram Qalandia", na zona de fronteira. Os jornalistas "tinham levantado as mãos para indicar que estavam de partida, e foi nesse momento que as granadas dissuasoras [stunt grenade] foram lançadas", disse a associação em comunicado, citado pela agência francesa de notícias.
"Todos os fotógrafos vestiam coletes e capacetes que os identificavam como jornalistas", garantiu a associação, acrescentando que "não restaram dúvidas de que os repórteres eram o alvo".
Ainda de acordo com o comunicado da associação, anteriormente, um jornalista italiano tinha sido visado num disparo com balas de borracha.
Questionado pela France Presse, o exército israelita respondeu por escrito, afirmando que os primeiros resultados da investigação que levou a efeito sobre os incidentes indicam que "a bala de borracha não se destinava ao jornalista" em causa, que se encontrava "perto de manifestantes violentos".



dn
 
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