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A TDT chegou. E agora?

ZON

GF Ouro
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A Televisão Digital Terrestre instalou-se hoje de forma definitiva no país. O sinal analógico de televisão desliga-se, 55 anos após o início das emissões. A migração para o digital, que hoje se completa em Portugal, estende-se a toda a Europa até final do ano. O principal objetivo é assegurar uma gestão mais eficiente de espectro, libertando espaço e capacidade para a introdução no mercado de novos serviços, nomeadamente serviços móveis.

Parte das frequências que darão suporte à quarta geração móvel, introduzida em Portugal no final do mês passado, ficam disponíveis graças ao switch-off da TV analógica e à sua substituição pelo sinal digital.

Em Portugal essa troca já pode ser feita a partir de hoje, porque o processo completou-se. No resto da União Europeia a mesma operação terá de ser possível em todos os países até janeiro de 2013, de acordo com a política de gestão de espectro aprovada a 15 de fevereiro pelo Parlamento Europeu. Até ao início do próximo ano todos os países terão de ter clara na Lei a disponibilização das faixas de frequência dos 790-862 MHz para serviços de comunicações eletrónicas.

Acelerar a cobertura da Europa com serviços de banda larga móvel de alto débito é o grande objetivo europeu da medida que nos anos seguintes, e até 2015, tem previstas outras decisões do mesmo género, alocando mais capacidade para a banda larga móvel. Nas comunicações móveis a transição para a TDT abre por isso a oportunidade de nascerem novos serviços e de levar novos conteúdos para o telemóvel.

Do lado da experiência de televisão, em casa, em Portugal a TDT junta pouco à TV analógica, ao contrário do que aconteceu em outros países. A qualidade (superior) da imagem e som são os atributos mais referidos. A este deveria juntar-se uma maior oferta de canais mas, pelo menos para já, isso não acontece.

O quinto canal previsto não chegou a arrancar. Foi a concurso mas as propostas apresentadas não foram consideradas adequadas e o processo acabou na justiça. Também esteve na calha um canal de alta definição alimentado pelos operadores de TV em sinal aberto, mas as empresas não chegaram a acordo sobre um modelo. A disponibilização do Canal Parlamento é a última proposta para enriquecer conteúdos na TDT, mas a ERC considerou que o modelo do concurso não permite essa adequação e para que a possibilidade se concretize é necessário fazer alterações.

O processo de desligamento da televisão digital terrestre ficou hoje completo com o fim das emissões analógicas nos 15 emissores que ainda estavam ligados, em 17 distritos que envolvem centenas de concelhos. Quase um terço dos lares do país deve ser afetado pela mudança.

Desde 2010 que mais de 90% do país tem TDT, a emitir em simultâneo com o sinal analógico. As primeiras zonas do país a ficarem sem TV analógica foram Alenquer, Agualva-Cacém, Alcobaça e Nazaré, escolhidas para um piloto que testou no terreno os impactos do apagão. Em janeiro deste ano o processo continuou, coordenado pela Anacom.

Desde o arranque do processo os números mostram que os portugueses já gastaram 377 milhões de euros com a mudança para a televisão digital, somando compras de novos televisores (351 milhões de euros) e de descodificadores (25,5 milhões de euros), contas feitas pelo Correio da Manhã.
 

TREXX

GF Bronze
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A Televisão Digital Terrestre instalou-se hoje de forma definitiva no país. O sinal analógico de televisão desliga-se, 55 anos após o início das emissões. A migração para o digital, que hoje se completa em Portugal, estende-se a toda a Europa até final do ano. O principal objetivo é assegurar uma gestão mais eficiente de espectro, libertando espaço e capacidade para a introdução no mercado de novos serviços, nomeadamente serviços móveis.

Parte das frequências que darão suporte à quarta geração móvel, introduzida em Portugal no final do mês passado, ficam disponíveis graças ao switch-off da TV analógica e à sua substituição pelo sinal digital.

Em Portugal essa troca já pode ser feita a partir de hoje, porque o processo completou-se. No resto da União Europeia a mesma operação terá de ser possível em todos os países até janeiro de 2013, de acordo com a política de gestão de espectro aprovada a 15 de fevereiro pelo Parlamento Europeu. Até ao início do próximo ano todos os países terão de ter clara na Lei a disponibilização das faixas de frequência dos 790-862 MHz para serviços de comunicações eletrónicas.

Acelerar a cobertura da Europa com serviços de banda larga móvel de alto débito é o grande objetivo europeu da medida que nos anos seguintes, e até 2015, tem previstas outras decisões do mesmo género, alocando mais capacidade para a banda larga móvel. Nas comunicações móveis a transição para a TDT abre por isso a oportunidade de nascerem novos serviços e de levar novos conteúdos para o telemóvel.

Do lado da experiência de televisão, em casa, em Portugal a TDT junta pouco à TV analógica, ao contrário do que aconteceu em outros países. A qualidade (superior) da imagem e som são os atributos mais referidos. A este deveria juntar-se uma maior oferta de canais mas, pelo menos para já, isso não acontece.

O quinto canal previsto não chegou a arrancar. Foi a concurso mas as propostas apresentadas não foram consideradas adequadas e o processo acabou na justiça. Também esteve na calha um canal de alta definição alimentado pelos operadores de TV em sinal aberto, mas as empresas não chegaram a acordo sobre um modelo. A disponibilização do Canal Parlamento é a última proposta para enriquecer conteúdos na TDT, mas a ERC considerou que o modelo do concurso não permite essa adequação e para que a possibilidade se concretize é necessário fazer alterações.

O processo de desligamento da televisão digital terrestre ficou hoje completo com o fim das emissões analógicas nos 15 emissores que ainda estavam ligados, em 17 distritos que envolvem centenas de concelhos. Quase um terço dos lares do país deve ser afetado pela mudança.

Desde 2010 que mais de 90% do país tem TDT, a emitir em simultâneo com o sinal analógico. As primeiras zonas do país a ficarem sem TV analógica foram Alenquer, Agualva-Cacém, Alcobaça e Nazaré, escolhidas para um piloto que testou no terreno os impactos do apagão. Em janeiro deste ano o processo continuou, coordenado pela Anacom.

Desde o arranque do processo os números mostram que os portugueses já gastaram 377 milhões de euros com a mudança para a televisão digital, somando compras de novos televisores (351 milhões de euros) e de descodificadores (25,5 milhões de euros), contas feitas pelo Correio da Manhã.
Boa Tarde AMIGO mas isto devia de SER KEM ESTÀ ON está FREEEEE
 
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