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Rapaz atacado em autocarro escolar diz ser agredido por colegas há meses

kokas

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Caso passou-se em Leiria e vai ser dado a conhecer ao Tribunal de Família e Menores e à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens.

“Gostam de bater”. O rapaz de 12 anos atacado na quinta-feira por vários colegas no autocarro que o levava colégio para casa, em Leiria, não encontra outra explicação para ser alvo de perseguição e agressões desde que começou o ano lectivo, há sete meses.

Na quinta-feira, a escassas duas semanas e meia dos exames, fizeram-lhe pior do que nunca: prenderam-lhe a cabeça para lhe darem socos e murros, enquanto o autocarro fretado pelo Colégio dos Milagres, que todos frequentam, seguia o seu percurso como se nada fosse.
O jovem conta como foi atirado ao chão a certa altura, depois de terem arremessado pelo ar uma escultura que tinha feito na aula de Educação Visual: “Comecei a sangrar do nariz, caí no chão”. Só nessa altura, relata, é que o motorista parou de conduzir para o auxiliar: “Agarrou-me e pôs-me no assento”. Parou à porta de sua casa, como habitualmente, e agarrou-o pela mochila enquanto descia cambaleante, com a ajuda de uma colega. “Disse-me para pôr gelo no nariz. Eu ia caindo das escadas abaixo. Desmaiei já na rua e quando acordei havia uma multidão à minha volta”.
Recebeu tratamento hospitalar, não lhe tendo sido detectadas fracturas.
Quem chamou o Instituto Nacional de Emergência Médica foi uma automobilista que estava parada à espera que o autocarro escolar arrancasse, e não o motorista.
Professora de profissão, a mãe diz que não se apercebeu do que se andava a passar logo no início do ano lectivo porque o filho justificava os hematomas e arranhões que lhe apareciam no corpo com tropeções e outros acidentes do género. “Desde o início do ano que andam a bater-me. Eu era para ter contado, mas ameaçaram-me”, assume o jovem, que passou os primeiros tempos na esperança que deixassem de o agredir, como também tinham feito com outros novos colegas. Por fim, queixou-se à progenitora, que foi à escola. “Pararam, mas voltaram ao mesmo no segundo período”. Quando o Colégio dos Milagres castigou os jovens – alguns deles são mais velhos, mas também já foi agredido por colegas do quinto ano – mudaram de local, mas não de atitude. “Começaram a bater-lhe no autocarro”, refere a mãe.
“Chegam ao pé de mim e batem-me. Porquê, não sei”, repete o rapaz, que no ano lectivo anterior frequentava uma escola pública, onde não tinha habitualmente problemas deste género. A tão pouco tempo dos exames a progenitora não equaciona mudá-lo de estabelecimento de ensino senão no ano que vem. Vai arranjar maneira de o fazer chegar à escola de outra forma que não de autocarro. “Já me disseram que ele leva facas e tesouras com ele para se defender, mas é mentira”, assegura. Diz ainda que um dos colegas filmou tudo com o telemóvel, que terá ficado na posse do motorista do autocarro.
"Trata-se de factos alegadamente praticados por menores, sendo a vítima também menor, pelo que não se coloca a questão de apresentação de queixa", explicou fonte da polícia à agência Lusa, acrescentando que a PSP identificou as pessoas que possam vir a testemunhar sobre os factos. O caso será dado a conhecer ao Tribunal de Família e Menores e à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens, adiantou a mesma fonte de informação.
Contactada pelo jornal Região de Leiria, a directora do Colégio Senhor dos Milagres, Teresa Sintra, garantiu ter tido apenas conhecimento da situação já na sexta-feira de manhã. “Tomei logo as diligências para tentar averiguar a situação” e “contribuir para o apuramento dos factos e da verdade”, referiu, citada por aquela publicação.
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jchaves

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Que raio de motorista de autocarro é este m*****???
fazem tudo isso dentro do autocarro e não se apercebe???
depois ainda deixa o miúdo nessas condicções na paragem e nem ajuda medica solicita ? não tinha um telemóvel que duvido ???
Este tipo se fosse eu o seu patrão para mim não trabalhava mais.
 

LS29

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Infelizmente é o que temos hoje em dia....
Mas não se calem e nem fiquem à espera que se cansem. ...
Denunciem!!!!
 

tugabit

GF Ouro
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Infelizmente é o que temos hoje em dia....
Mas não se calem e nem fiquem à espera que se cansem. ...
Denunciem!!!!

Concordo que hoje as dia parece que tudo nos passa ao lado, até nos tocar a nós.

Será que a sociedade(no geral obviamente) não andará mais preocupada com facebooks, instagrams e redes sociais por aí fora que já não consegue aperceber-se das alterações de comportamento dos que lhes são mais próximos? Não só nestes casos de violência mas um pouco em tudo na vida, cada vez mais se perdem os valores essenciais. E isso reflete-se no que vemos no dia a dia.

Tenho cá para mim que, um dia, ainda que longinquio, serão os humanos a acabar com a raça humana.
 
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