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CoronaVirus (covid-19)

Lordelo

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Conselhos úteis para manter os avós em segurança

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Com o encerramento das escolas e creches, muitos avós gostariam de passar tempo com os seus netos e, possivelmente, até ajudar os seus filhos adultos a tomar conta das crianças. Por outro lado, aproxima-se a Páscoa, época de reunião familiar.

É SEGURO ESTAR COM OS MEUS NETOS AGORA?

Não! Os idosos têm, mais frequentemente, formas graves de doença e as crianças podem transmitir a infeção enquanto assintomáticas ou com quadros quase impercetíveis da doença, colocando em risco a vida dos avós. Por uma questão de segurança, os avós não devem estar com os netos.

COMO MANTER O CONTACTO COM A FAMÍLIA?

Dadas as recomendações para praticar o distanciamento social (mesmo com os queridos netos...), os avós têm de encontrar alternativas para manter o contacto e até mesmo para ajudar os filhos, que podem estar a trabalhar em casa em regime de teletrabalho.

O FaceTime e o Skype são formas de se conectar pessoalmente - e se ainda não desenvolveu essa habilidade, está na altura de o fazer! De acordo com a idade, os interesses e tipo de relação, estabeleça um encontro diário online para ler livros, contar histórias, fazer atividades ou mesmo jogar jogos.

Pode até partilhar a refeição via Skype, conversando com a família e partilhando as notícias do dia.

E COMO VAI SER A PÁSCOA?

É pouco previsível que tudo esteja resolvido por altura da Páscoa. Apesar de ser natural que gostasse de reunir toda a sua família, não o deve fazer. Se tem família que está a pensar viajar para se lhe juntar nesta altura, incentive-os a não vir. Esta Páscoa terá de ser diferente. Não deve fazer reuniões familiares, não deve ter visitas.

A Covid-19 pode alterar temporariamente a forma como nos relacionamos com as nossas famílias e com os nossos netos. Mas estamos em tempos de crise e, apesar de ser natural querer estar com a família e ajudá-los, não o pode fazer. Nesta crise em particular, as famílias precisam de pensar de maneira diferente e manter os avós em segurança.

Mantenha os avós em segurança!

*Pneumologista do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho


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Lordelo

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Chegou a fase de mitigação. O que muda?

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As cadeias de transmissão estão estabelecidas no país. Atenuar os efeitos da Covid-19 e diminuir a propagação da doença são as prioridades das autoridades de saúde. Eis o que muda com a norma que entrou em vigor à meia-noite desta quinta-feira.

O que muda, na prática, com a passagem da fase de contenção para a de mitigação?

Na infraestrutura de saúde, a grande mudança é que serão envolvidos todos os hospitais públicos e centros de saúde, bem como o setor privado e social.

O uso de máscaras será generalizado?

Não. Nesta fase, o uso de máscaras é só recomendado para pessoas com susceptibilidade acrescida quando estão em grandes aglomerados ou nos serviços de saúde.

Todos os suspeitos de infeção devem ser testados

As pessoas com suspeita de infeção, isto é, que apresentam sintomas como febre, tosse persistente ou tosse crónica agravada e dificuldade respiratória, devem ser testadas.

Na presença destes sintomas, as pessoas devem ligar para a linha telefónica gratuita SNS 24 (808 24 24 24), que fará o encaminhamento dos casos.

Se tiver sintomas fortes e muita dificuldade em respirar?

Pode ir a uma urgência de hospital. Serão separadas em duas partes: uma para pessoas com dificuldades respiratórias, onde se incluem os suspeitos de Covid-19, e outra para os restantes doentes.

Prioridade nos testes

Em caso de impossibilidade de testar toda a gente com suspeita de infeção, a DGS estabeleceu uma cadeia prioritária: primeiro, são os doentes com critérios de internamento hospitalar; segundo, os recém-nascidos e as grávidas; terceiro, os profissionais de saúde com sintomas.

Seguem-se os doentes com comorbilidades (como asmáticos, insuficientes cardíacos, diabéticos, doentes hepáticos ou renais crónicos, pessoas com doença pulmonar obstrutiva crónica e doentes com cancro) ou pessoas com imunidade mais frágil; e as pessoas em situação de maior vulnerabilidade, como residentes em lares ou que estão em unidades de convalescença.

Por último, são testadas as pessoas em contacto próximo com estes doentes.

E se a minha casa não tiver condições para que eu lá recupere?

Poderá ficar internado numa unidade de saúde se a casa não tiver telefone ou telemóvel, termómetro, casa de banho (de preferência só para o doente), água, sabão e detergentes e, se necessário, um cuidador. Os recém-nascidos, grávidas ou imunossuprimidos também.

Se recuperar em casa, que tipo de acompanhamento de saúde vou ter?

Depois de falar com a SNS 24, receberá uma chamada de um médico nas 24 horas seguintes, e receberá por SMS uma requisição para o teste. Com o laboratório mais próximo, agende a colheita em casa ou num local dedicado nas 48 horas seguintes. Se entretanto ficar sem sintomas, repetirá o teste entre o 10.º e o 14.º dia após o início dos sintomas.

O que significa a fase de mitigação

É a terceira e mais grave fase de resposta à doença Covid-19 e é ativada quando há transmissão local, em ambiente fechado, e/ou transmissão comunitária.

A resposta é focada na atenuação dos efeitos da Covid-19 e na diminuição da sua propagação, minimizando nomeadamente a mortalidade associada.

Nesta fase, os doentes ligeiros ficam em casa, os moderados vão ao centro de saúde, os graves, mas não críticos, são encaminhados para os hospitais e os críticos são internados.


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Lordelo

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O vinho mata o novo coronavírus? Especialistas respondem

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A opinião, já polémica, foi expressa num comunicado emitido esta segunda-feira, dia 23 de março, pelo presidente da organização, Santiago Jordi Martín.

No documento Martín afirmou: "a sobrevivência do coronavírus no vinho parece impossível porque a combinação concomitante da presença de álcool, um ambiente hipotónico [um líquido em que a concentração do soluto é menor que a concentração do solvente] e a presença de polifenois [substâncias naturais antioxidantes que se encontram em abundância nos taninos do vinho] impedem a vida e a multiplicação do próprio vírus".


O presidente da Federação Espanhola de Enologia disse ter chegado a estas conclusões após ter reunido com vários especialistas da comunidade médica e com outras associações de enólogos.

E relativamente à ingestão de vinho e se tal pode impactar positivamente no combate da doença da Covid-19, Martín respondeu: "o consumo moderado de vinho, desde que de forma responsável, pode contribuir para uma melhor higiene da cavidade bucal e da faringe, locais onde é mais comum o vírus hospedar-se caso ocorra uma infeção".

Apesar da ideia estar propensa a debates e ser para muitos talvez bizarra, a verdade é que as considerações da Federação Espanhola de Enologia podem ser suportadas em parte por estudos anteriores que detetaram a capacidade do vinho em combater a inflamação do organismo, e dessa forma contrariar o aparecimento de doenças, que vão desde a gripe à depressão - sobretudo devido à presença dos polifenois e flavonoides, de caráter antioxidante, presentes principalmente no vinho tinto.

Já um estudo realizado em 2017 por investigadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, publicado na revista Science, constatou que os flavonoides "poderiam conter a gripe e atenuar os sintomas", tornando assim a bebida eficaz no combate a vírus e infeções.


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Ter mais de 65 anos é uma variável mas não é uma condenação

Especialistas em cuidados a idosos dizem que ter mais de 65 anos é "apenas uma variável" e não implica uma condenação pela covid-19, mas reconhecem alguma vulnerabilidade relacionada com a idade determinada por algumas condições de saúde.


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"É verdade que os idosos são fisicamente mais vulneráveis, mas eu gostaria de lembrar que, mesmo sendo vulneráveis, a maioria deles está bem e a maioria dos afetados supera a infeção por coronavírus", disse à agência de notícias espanhola Efe Javier Yanguas, psicólogo e diretor científico do Programa Sénior da Fundação La Caixa.

Este especialista defende que colocar a idade do paciente nas manchetes dos jornais que resumem o número de infetados ou falecidos todos os dias, sem contexto, não é uma boa prática.


"Os idosos aparecem como supostos culpados, entre aspas. Parece que, enquanto são eles, não é a nossa vez. Até acho que as pessoas estão um pouco aliviadas. Hoje de manhã, no supermercado, ouvi uma pessoa a dizer a outra que o coronavírus afeta apenas pessoas mais velhas ", disse.

O psicólogo explica que "não se trata de disfarçar a realidade, mas de não contribuir para vitimizar com discursos tremendos que deixam de lado o facto de que muitos idosos estão bem e que mesmo em determinadas idades é possível superar".

Para Yanguas, o fato de haver muitos mortos entre idosos não deve levar a afirmar que a população acima de 65 anos é vulnerável em todas as áreas da vida.

"Acredito que uma coisa é a fragilidade de um grupo de risco no nível físico e outra é que é para todos os aspetos vitais. Certamente existem pessoas mais velhas com mais poder e capacidade de lidar com essa situação do que muitos jovens", afirmou.

O psicólogo destaca também que viver na solidão e sair pouco ou nada à rua é uma circunstância habitual para muitos idosos.

"Eu pergunto-me se eles realmente estão a perceber mais a sua solidão. Não sei. O que penso é que agora somos mais capazes de experimentar o isolamento e a solidão que muitos deles sofrem em suas vidas diárias", sublinhou.

Javier Yanguas aconselha à tentativa de redução do "isolamento afetivo" durante o estado de emergência, tanto na família como na vizinhança.

As redes de apoio geradas espontaneamente entre os vizinhos - que permitem, por exemplo, aproximar as compras das pessoas com menos mobilidade - estão a ser essenciais para garantir o bem-estar das pessoas mais vulneráveis.

O especialista também aconselha as famílias a diminuir a distância emocional.

"Não a distância objetiva de um metro, à qual somos obrigados, mas chamadas mais frequentes, envio de e-mails, ligação entre netos e avós através de dispositivos eletrónicos. Tudo contribui para quebrar o confinamento sem violar as regras do estado de emergência", disse.

Promover redes de apoio comunitário, sensibilizar os cidadãos para as necessidades dos idosos e aprender a ficar sozinho são os três princípios que a Fundação La Caixa aplica nos seus programas de voluntariado com idosos e que, segundo o psicólogo, são aplicáveis à atual realidade.


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Lordelo

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As suas unhas estão a propagar o vírus? Faça o teste

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A profissional de saúde australiana sublinha que o novo coronavírus, causador da doença Covid-19, pode estar a proliferar nas suas unhas - assim como bactérias, sujidade e outros detritos - o que significa que se rói as unhas ou se simplesmente as coloca por algum motivo na boca pode estar a transferir o vírus potencialmente mortal para a boca.

O alerta surge, segundo o jornal britânico The Sun, após uma mulher ter divulgado no Facebook que foi avisada por uma enfermeira australiana que enquanto muitas pessoas dão prioridade a lavar bem as mãos, não se focam o suficiente na importância de manter as unhas curtas.


"Entre todas as instruções e recomendações que li sobre lavar as mãos durante 20 segundos ou o tempo que leva a cantar os parabéns, não vi nenhuma nota que alertasse que é impossível lavar as mãos adequadamente se mantivermos as unhas demasiado longas", escreveu a mulher.


A enfermeira revelou à mulher que há um teste simples que pode realizar em casa de modo a perceber se as suas unhas estão demasiado compridas e se as deve cortar de imediato.

"Se juntar diretamente as duas mãos e o topo das suas unhas apresentar uma grande distância da base, então é impossível que esteja a lavar as mãos eficazmente a não ser que esteja a utilizar sempre uma pequena escova para passar por baixo", explicou.

Adicionalmente, se tiver as unhas compridas usar gel antibacteriano também não resulta.

Previamente, indivíduos que têm por hábito roer as unhas já haviam sido alertados para a maior probabilidade de contraírem Covid-19.

A professora Purvi Parikh, do Langone Medical Center da Universidade de Nova Iorque (NYU), alertou para os riscos acrescidos associados a esse mau hábito.

Tendo afirmado à publicação The Cut: "sempre que toca na cara - sobretudo na boca, olhos e nariz - está a transferir todos os germes que estão nas unhas. E corre um enorme risco de adoecer".


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Lordelo

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Associação alerta para riscos da mudança da hora durante isolamento

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O alerta de Miguel Meira Cruz, também diretor do Centro Europeu do Sono, surge na véspera da mudança para o horário de verão, que acontece na madrugada do próximo domingo, e pretende enfatizar "o risco que as alterações dos ritmos biológicos e do sono têm no desequilíbrio do sistema imunitário e no risco de infeção".

"Dormir bem, suficiente e a horas certas, constituem medidas importantes para um aumento da imunidade e prevenção da doença", defendeu à agência Lusa o coordenador da Unidade de Sono do Centro Cardiovascular da Faculdade de Medicina.

O investigador adiantou que "o surto do novo coronavírus (covid-19) que alarmou o mundo durante o último mês reforçou a importância de um aspeto essencial da vida e da prevenção em saúde pública e comunitária: os ritmos biológicos, nomeadamente o ritmo sono-vigília".

Meira Cruz e Masaaki Miyazawa, imunologista e diretor da Escola de Ciências Médicas da Universidade de Kindai, no Japão, estão a analisar as interações que podem surgir entre o sistema temporal circadiano, o sistema imunitário, a fisiologia do sono e o desenvolvimento e propagação da doença covid-19.

"É indiscutível a importância que assume um relógio interno, mas este, como qualquer outro relógio que nos pretenda antecipar acontecimentos, tem que estar certo e coincidir com a realidade (neste caso a realidade solar parece ser a mais fiel)", defendeu.

Neste contexto, alertou para os "riscos do desalinhamento horário", que surgem após a mudança da hora, sobretudo para o horário de verão, e que se traduzem num risco aumentado de enfarte na semana após a mudança.

"Mudar a hora tem sempre um diferencial negativo face à passagem de fusos horários: é que quando mudamos de fuso horário durante uma viagem, o sol acompanha essa mudança, e sendo o sol o nosso principal dador de tempo, mais fácil e rapidamente nos adaptamos ao local de chegada", explicou.

No caso da mudança da hora isto não sucede, o que complica com o sistema de equilíbrio e de adaptação do relógio biológico mestre e por isso tem consequências que são diferentes e potencialmente mais duradouras.

"Esta é aliás uma preocupação atual, dado que, por motivos relacionados com a condição de emergência que atravessamos, as pessoas estão confinadas a um ambiente entre quatro paredes" e muitas delas com pouco acesso à luz natural, um dos principais reguladores do seu tempo interior".

Meira Cruz salientou que, apesar de esta medida de isolamento ser necessária, "não altera apenas o acesso à luz. Altera comportamentos e rotinas de que depende também a alimentação do nosso acerto horário".

"No próximo domingo, para aumentar a confusão aos relógios, o horário vai mudar. Continuarão a existir as pessoas para as quais isso significará pouco e continuarão a existir aquelas para as quais isso é de suma importância", disse, lamentando o facto de as consequências deste risco serem por vezes negligenciadas.

"Apesar daquilo que a ciência objetiva revela, a teimosia e ambição têm imperado nas decisões políticas relacionadas com o tema", rematou.

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Lordelo

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Medicamentos para hipertensão e coração não agravam infeção por Covid-19

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Em comunicado, o Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde) e a Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla inglesa) sublinham que, atualmente, "não há evidências de estudos clínicos ou epidemiológicos que estabeleçam uma ligação" entre a medicação prescrita para tratar doenças cardíacas ou renais e hipertensão arterial e o agravamento da doença provocada pelo SARS-CoV-2.

Por essa razão, "é importante que os doentes não interrompam" o tratamento para estas doenças, prossegue a nota, acrescentando que "os especialistas no tratamento de doenças cardíacas e da hipertensão arterial, incluindo a Sociedade Europeia de Cardiologia, já emitiram declarações nesse sentido".

O Infarmed explicou ainda que as várias autoridades, incluindo a EMA, estão a fazer uma "monitorização rigorosa da situação", em colaboração com a "indústria farmacêutica, academia e as redes europeias", de modo a "coordenar estudos epidemiológicos sobre os efeitos destes medicamentos" em pessoas que estão contagiadas.

A Autoridade Nacional do Medicamento deixa outro aviso: "É importante que os doentes que tenham alguma dúvida ou incerteza sobre os seus medicamentos falem com seu médico ou farmacêutico e não interrompam seu tratamento habitual".

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou cerca de 572 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 26.500.

Dos casos de infeção, pelo menos 124.400 são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com mais de 318 mil infetados e mais de 18 mil mortos, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 9.134 mortos em 86.498 casos registados até quinta-feira.

Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

Em Portugal, registaram-se 76 mortes, mais 16 do que na véspera (+26,7%), e 4.268 infeções confirmadas, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, que identificou 724 novos casos em relação a quinta-feira (+20,4%).

Dos infetados, 354 estão internados, 71 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 43 doentes que já recuperaram.

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril.

Além disso, o Governo declarou no dia 17 o estado de calamidade pública para o concelho de Ovar.


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Lordelo

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Covid-19 já matou 100 pessoas em Portugal. Há 5.170 infetados


Revela o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS), este sábado, que em Portugal já morreram 100 pessoas, o que traduz um aumento de 24 vítimas mortais em relação a ontem. Até ao momento há 5.170 infetados com o novo coronavírus (mais 902).

Recorde-se que, no âmbito da pandemia de Covid-19, chegou ontem a Portugal equipamento de proteção individual. Mas o avião da Hi Fly que aterrou em Lisboa trouxe apenas 24 das 35 toneladas previstas, faltando os reagentes para testes e os ventiladores.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou cerca de 572 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 26.500.

Dos casos de infeção, pelo menos 124.400 foram considerados curados.
 

kok@s

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Veja como ficam os pulmões depois de ser infetado pela COVID-19

Há um mês praticamente nenhum de nós sabia tanto acerca da COVID-19 como sabe agora. E todos os dias obtemos mais informações e esclarecimentos que nos dão uma perceção mais dealhada daquilo que é, e como atua, este inimigo invisível.



Neste sentido, um Hospital nos EUA criou um vídeo de Realidade Virtual em que mostra os efeitos do vírus SARS-CoV-2 nos pulmões.







Uma coisa é certa, estamos todos fartos de ouvir falar nesta pandemia. Mas, infelizmente, ainda vamos ter que lidar com ela e com as notícias sobre ela, durante mais algum tempo.

No nosso país atualmente temos 2.995 casos positivos, faleceram 43 pessoas e 22 doentes recuperaram.


Não sabemos ao certo quando tudo terminará, o que sabemos é que será mais cedo se cada um de nós cumprir a sua parte.


Por outro lado, das várias informações que existem, nomeadamente online, há que saber filtrar o que é verdade. Determinar o que é alarmante, o que é construtivo e que nos ajuda a compreender o problema, sem nos afetar, mais, o estado emocional.
Vídeo mostra em Realidade Virtual os efeitos do Coronavírus nos pulmões

Ao acedermos a informações acerca da COVID-19, é extremamente importante analisarmos as fontes, de modo a filtrar o que é, ou não é verdade e útil.


Assim, como esclarecimento visual, o Hospital Universitário George Washington juntamente com a Surgical Theater, desenvolveram uma exibição de Realidade Virtual a 360º. O vídeo mostra de que forma o vírus SARS-CoV-2 atua e, por conseguinte afeta os pulmões dos paciente infetados.




A azul os pulmões normais e a amarelo a parte dos pulmões danificada pelo vírus, segundo o Dr. Keith Mortman. (Imagem: George Washington University Hospital/Surgical Theater)



De salientar que a Surgical Theater é uma entidade direcionada para a Realidade Virtual no âmbito a medicina, no sentido em que desenvolve imagens em 3D para fins clínicos.


Podem ver no seguinte vídeo a demonstração:

[video=youtube;WGZXwZli2hI]https://www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=WGZXwZli2hI&feature=emb_lo go[/video]



No vídeo podemos constatar de que modo o vírus vai alastrando, infetando e como se aloja nos nossos pulmões. Podemos ver ainda outras zonas que são infetadas, o que pode provocar dificuldades na capacidade respiratória do paciente.


O Dr. Keith Mortman, chefe de cirurgia torácica do Hospital Universitário George Washington, um dos responsáveis pelo projeto, refere que mesmo que as pessoas recuperem, a COVID-19 poderá deixar marcas que afetam a capacidade respiratória a longo prazo.


Em suma, é mais uma forma de termos noção dos riscos, de modo a continuarmos todos a fazer o que nos compete. Tenha um comportamento de prevenção, siga as orientações da DGS, proteja-se a si e aos outros.
 
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kok@s

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Trace COVID-19: Ferramenta da DGS para acompanhar a COVID-19

Portugal está na fase crítica da COVID-19! Até final de maio não se esperam boas notícias, pois está previsto que só será altura acontecer o tão esperado “achatar” da curva exponencial.



Para manter um acompanhamento COVID-19 de todos os pacientes a DGS anunciou a nova plataforma Trace COVID-19.



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De acordo com a Norma DGS N.º 004/2020 publicada e relativa à fase de mitigação do COVID-19, foi desenvolvida uma plataforma informática – Trace COVID-19 – pela DGS e SPMS, que permite suportar os profissionais dos Cuidados de Saúde Primários, bem como a Saúde Pública, para realizarem registo detalhado de informação específica sobre os casos, respetivo rastreio de contactos, vigilância ativa e passiva e também acompanhamento clínico.




A plataforma foi hoje anunciada oficialmente hoje pela Ministra da Saúde, Marta Temido. Esta ferramenta, de forma reduzida, permitirá o acompanhamento COVID-19, contact tracing e doentes em vigilância e auto-cuidados.




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O acesso ao serviço será apenas a quem tiver uma conta do “SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE”, ou seja, profissionais de saúde.




Principais funcionalidades da plataforma Trace COVID-19



  • Introdução de dados de um inquérito de avaliação.
  • Pessoas: Criação, alteração de dados e consulta
  • Vigilâncias: Criação, alteração de informação, consulta
  • Tarefas: Criação, alteração e gestão


  • Monitorização e acompanhamento geral da informação
    • Análise de tarefas em aberto
    • Análise de proporção de realização de tarefas
    • Nº de pessoas em vigilância
    • Nº de pessoas em vigilância por estado
    • Nº de casos negativos e positivos
    • Nº de casos por Data de início de Vigilância Ativa – evolução

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Como benefícios diretos, esta plataforma permite:




  • Visualizar dados atualizados e em tempo útil;
  • Fazer o Rastreio e gestão de contactos/vigilâncias de COVID em larga escala por Unidade;
  • Gerar de forma automática tarefas resultantes das vigilâncias;
  • Oferece a Possibilidade de inserção de informação de autovigilância, reduzindo os contactos diretos;
  • Centraliza informação da gestão de casos (incluindo SNS 24);
  • Oferece também uma capacidade analítica em tempo real.
A plataforma estará em constante melhoria e adaptação de forma a garantir as melhores respostas e resultados.


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FlightRadar24 – Veja como está o espaço aéreo por causa da COVID-19

Na internet existem serviços muito que nos permitem tem acesso a informações muito interessante. Um desses serviços chama-se FlightRadar24 e pode ser usado via web browser ou recorrendo a aplicações para Mac OS IOS e Android




O FlightRadar24 permite, em tempo real, saber informações detalhadas sobre voos de todo o mundo. Este serviço mostra-nos a situação do espaço aéreo nacional e internacional e disponibiliza informações detalhadas sobre centenas de voos em trânsito pelo mundo.



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De onde partiram, que aeronaves estão a usar e para onde estão a voar, sempre com o suporte dos mapas do Google Maps/Earth. Como se pode ver, apesar de parecerem muitas aeronaves, a verdade é que o espaço europeu está muito menos congestionado.



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No entanto, do outro lado do Oceano Atlântico, parece tudo normal. De referir que os Estados Unidos da América são já o país com mais infetados no mundo com a COVID-19. Segundo dados recentes, os EUA têm mais de 120 mil infetados.




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As tecnologias usadas por este serviço são conhecidas, até porque existem vários sites deste tipo de conteúdos. É usada a ADS-B, tecnologia que equipa atualmente 60% da frota de aeronaves civis que cruzam os céus do planeta.






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Lordelo

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Por que é que a água e o sabão previnem a Covid-19 e outros vírus?


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Como é que algo tão simples como sabão e água morna - e desinfetantes à base de álcool - é tão eficaz contra vários vírus?

De acordo com um artigo da CNN, se os virmos pelo microscópio, verificamos que os coronavírus parecem cobertos com pináculos pontiagudos, como uma coroa. Sob a coroa, está a camada externa do vírus, que é composta de lípidos, ou gordura.

Como acontece com a loiça e com alimentos gordurosos, por exemplo, a água por si só não retira a gordura. É preciso lavar o prato com sabão para a dissolver. Isto significa que o sabão ou álcool são muito eficazes na dissolução do revestimento líquido do vírus. Retirar essa camada externa inativa fisicamente o vírus, impedindo que este entre nas células humanas.


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Plasma dos recuperados é esperança de tratamento

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O plasma sanguíneo das pessoas que foram infetadas por Covid-19 e que recuperaram pode ser usado para combater infeções, diz o Guardian. Segundo o jornal britânico, o país já está a identificar possíveis doadores.

A ideia é que, após a administração de soro sanguíneo obtido do sangue de pessoas que já recuperaram da doença, os doentes que ainda estejam a lutar contra a infeção consigam usar os anticorpos desenvolvidos pelos pacientes já recuperados.

Mais detalhadamente, “o plasma de pacientes que recuperaram da Covid-19 conterá anticorpos que o seu sistema imunitário produziu no combate ao vírus. Esse plasma pode ser transferido para pacientes com sistemas imunitários debilitados, que estão a lutar para desenvolver os seus próprios anticorpos. A transfusão de plasma visa, portanto, fornecer anticorpos de um paciente recuperado para ajudar o corpo do doente a combater o vírus Covid-19”, explica um representante do Serviço Nacional de Saúde britânico, ao Guardian.


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Cientistas desenvolvem 20 vacinas e 30 potenciais medicamentos para combater coronavírus


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Cientistas em todo o mundo estão a trabalhar num total de 20 vacinas e 30 possíveis medicamentos contra o coronavírus, alguns dos quais já estão na última fase de testes antes da aprovação definitiva.

De acordo com dados recolhidos pela Federação Internacional da Indústria Farmacêutica (Ifpma) - que representa as empresas e associações farmacêuticas baseadas em investigação de todo o mundo -, citada pela agência espanhola EFE, já há 20 vacinas em desenvolvimento em todo o mundo para combater o novo coronavírus, que provoca a doença covid-19.

Por outro lado, laboratórios têm identificados cerca de 30 medicamentos possíveis, dos quais 14 estão na fase inicial da investigação, quatro na fase I de desenvolvimento, três na fase II e um começou os ensaios da fase III, a última antes da aprovação.

A maioria dos laboratórios farmacêuticos envolvidos nestas investigações estão a desenvolver trabalho em colaboração com as duas grandes redes mundiais existentes para fomentar a investigação biomédica: a Coligação para as Inovações e a Preparação para Epidemias, nos EUA, e a Iniciativa de Medicamentos Inovadores, na União Europeia.

No total, de acordo com os dados da Ifpma, há atualmente cerca de 80 ensaios clínicos em curso para novos tratamentos experimentais e vacinas em desenvolvimento para o coronavírus, que incluem estudos sobre a atual covid-19 e também relativos à Síndrome Respiratória Aguda Severa (SARS, na sigla em inglês) e à Síndrome Respiratória do Médio Oriente (MERS).

No campo do desenvolvimento de uma possível vacina, os investigadores calculam que antes de 12 ou 18 meses não será possível dispor de uma eficaz.

Esta é a estimativa "no melhor dos casos" e pressupõe que uma ou duas das primeiras vacinas tenham finalmente êxito, segundo a Ifpma, que recordou também que, em geral, apenas uma de cada 10 vacinas em investigação acaba por ser aprovada.

Entre os candidatos a conseguir esta vacina destaca-se a investigação da farmacêutica alemã CureVac, que está a desenvolver uma vacina profilática, baseada na molécula "ARNm", contra o novo coronavírus e que espera começar ensaios clínicos no início do verão, na Alemanha e na Bélgica.

Entre os medicamentos em estudo estão antivirais testados anteriormente em patologias como o Ébola e o VIH.

Outras linhas de investigação incluem fármacos imunoterapêuticos e antimalária, cuja atividade deu indícios de poder ser relevante para fazer frente ao novo coronavírus.

Há empresas que estão a trabalhar com medicamentos inicialmente pensados para tratar a artrite ou com fármacos derivados do plasma sanguíneo para tratar indivíduos de alto risco.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 727.000 pessoas em todo o mundo, das quais perto de 35.000 morreram. Do total de casos de infeção, pelo menos 142.300 são considerados curados.

O continente europeu, com mais de 396.000 infetados e cerca de 25.000 mortos, é aquele onde se regista atualmente o maior número de casos. Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais: 10.779 mortos, em 97.689 casos confirmados até domingo.

Espanha é o segundo país com maior número de mortes, registando 7.340, entre 85.195 casos de infeção confirmados até hoje, enquanto os Estados Unidos são o que tem maior número de infetados (143.055).

Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 140 mortes, mais 21 do que na véspera (+17,6%), e 6.408 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 446 em relação a domingo (+7,5%).

Dos infetados, 571 estão internados, 164 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 43 doentes que já recuperaram.

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00h00 de 19 de março e até às 23h59 de 02 de abril.


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Lordelo

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Covid-19: Deve lavar as patas dos cães depois de irem à rua?

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Sim, deve lavar as patas do seu melhor amigo canino depois de o levar à rua. Esta lavagem deve ser feita, preferencialmente, com água e sabão e nunca com lixívia.

A água e o sabão podem não destruir o vírus mas garantem que este não fica na pele. Sem um hospedeiro, acaba por não sobreviver muito tempo.

Atenção. A lixívia não deve mesmo ser utilizada para a limpeza das patas dos cães, já que pode provocar problemas de saúde.


IN:NM
 

kok@s

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Covidografia: Quantos infetados de COVID-19 há na sua zona?

Por estes dias a preocupação de muitos passa por saber quantos infetados há na zona/distrito. A informação pode ser útil, mas mais importante é mantermo-nos isolados em casa, evitando assim o contacto com outras pessoas.



Recentemente foi lançada a ferramenta Covidografia, a plataforma que tira “uma fotografia” aos sintomas dos portugueses.



covidografia_00-720x427.jpg




Todos lutamos contra a COVID-19, e contra ela cada um de nós tem a sua arma! Ficar em casa faz parte da melhor estratégia de defesa e os resultados começam a aparecer, pois a percentagem de infetados (dia a dia) baixou nos últimos 3 dias segundo dados da DGS.



Uma das questões mais recorrentes no momento que vivemos é saber quantos infetados na nossa zona. A DGS tem informado dos números, mas de forma colaborativa e em comunidade podemos contribuir para informações ainda mais reais. Para isso basta que cada um dê o seu contributo usando a plataforma Covidografia.



[h=2]Covidografia – Fotografia instantânea aos sintomas dos portugueses[/h] A plataforma Covidografia foi desenvolvida no âmbito do projetoTech4covid19-a comunidade tecnológica de combate à COVID-19. Esta plataforma permite registar pessoas infetadas, ou potencialmente infetadas, prevendo redes de contágio. Segundo os autores do projeto toda a informação é totalmente confidencial.



Respeitando sempre a privacidade dos utilizadores, esta informação será agregada e partilhada com as autoridades de saúde, que poderão depois utilizar esta informação para tomarem decisões que ajudem a proteger os cidadãos desta pandemia.



Como usar esta plataforma?


Para começar aceda aqui. Use a sua conta de Facebook para se registar. Depois indique o seu ano de nascimento, insira código-postal










Em seguida informe o seu estado de saúde indicando quais os sintomas que tem. Depois indique qual o seu estado de infeção atual.









Por fim basta registar qual o seu estado de atividade atual! Com base nos seus dados e de outros utilizadores são apresentadas um conjunto de estatísticas para a sua zona. Quantas mais pessoas indicarem a sua situação, melhor informação fornecerá a app.










A Covidografia reúne informação, em tempo real, sobre os sintomas dos portugueses para melhor se avaliar a propagação da pandemia. Se querem contribuir, acedam já ao site e indiquem os seus dados.




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kok@s

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COVID-19: É obrigatório apresentar documento que justifique a viagem?

Por estes dias atribulados têm surgido informações de todo o lado. São despachos do governo, é informação da DGS, é da segurança social… não é fácil reter toda a informação.



Uma das questões que se tem colocado é se, em pleno Estado de Emergência, é obrigatório apresentar um documento que justifique a circulação de veículos! A PSP e o Ministério da Administração Interna já esclareceram.


fiscalizacao_00-720x405.jpg




Na sua página do Facebook, a PSP refere que…




  • 1. O facto de não ser obrigatória a apresentação de um documento que justifique a circulação rodoviária em período de Estado de Emergência – onde vigora o dever geral de recolhimento – tal não afasta a plena competência de fiscalização rodoviária das Forças de Segurança;
  • 2. No âmbito do Estado de Emergência em vigor, as Forças de Segurança têm legitimidade para não só restringir a circulação rodoviária e/ou interromper vias, como também para determinar o regresso a casa em todos os casos de manifesta violação do dever geral de recolhimento;
  • 3. As declarações emitidas por algumas entidades empregadoras, não sendo obrigatórias, facilitam a comprovação pelos cidadãos que se estão a deslocar de ou para o local de trabalho, tal como a comprovação de local de residência justifica a deslocação, como a necessidade de atravessar, por exemplo, a Ponte 25 de Abril para o regresso a casa;
  • 4. O Ministério da Administração Interna sublinha a decisiva atuação das Forças de Segurança, nomeadamente nas ações de fiscalização rodoviária realizadas este fim de semana pela Guarda Nacional Republicana e pela Polícia de Segurança Pública, ações essas que terão continuidade;
  • 5. O Ministério da Administração Interna apela, uma vez mais, ao civismo generalizado de todos os portugueses, para que permaneçam em casa e limitem as viagens ao estritamente necessário.


O Ministério da Administração Interna sublinha, no entanto, que, as declarações emitidas por algumas entidades empregadoras, não sendo obrigatórias, facilitam a comprovação pelos cidadãos que se estão a deslocar de ou para o local de trabalho, tal como a comprovação de local de residência justifica a deslocação.




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Lordelo

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Coronavírus: 3 questões que os cientistas ainda não conseguem responder

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De acordo com uma reportagem realizada pela BBC News, entre essas perguntas estão duvidas que surgem conforme a pandemia avança e os investigadores analisam novos dados sobre a patologia da Covid-19.

Não se sabe, por exemplo, ao certo, por que motivo os homens aparentam ser muito mais afetados com gravidade do que as mulheres, e qual o papel dos pacientes com pouco sintomas ou assintomáticos na transmissão.


1. Já sabemos que pessoas com Covid-19 podem passar o vírus, mas e quem não tem sintomas? Quem está realmente a espalhar o novo coronavírus?

A verdade é que muitos indivíduos adultos nem suspeitam que estão infetados com o vírus e as crianças geralmente não apresentam sintomas muito acentuados. Todavia, aponta a BBC, muitos especialistas creem que esses grupos podem estar a contribuir vertiginosa e perigosamente para a proliferação do coronavírus. O problema é que os cientistas ainda não têm a certeza absoluta acerca desta problemática.

2. Posso ficar imune?

O vírus é capaz de invadir diferentes tipos de células e estudos têm mostrado que o organismo desenvolve certos anticorpos de combate. Mas será que tal gera imunidade? Provavelmente sim, mas não se sabe por quanto tempo.

3. Por que motivo parece que os homens estão a morrer mais como consequência da Covid-19?

Segundo um estudo realizado na China, a taxa de mortalidade dos homens decorrente da infeção com o novo coronavírus é de 2,8% e a das mulheres de 1,7%. Já uma outra pesquisa realizada em Itália, revelou números ainda mais significativos - sendo que lá 70% das mortes correspondem a indivíduos do sexo masculino.

Uma das teorias que é que o fumo do tabaco é um fator chave na letalidade da doença. Grande parte dos homens chineses são fumadores.

Outra explicação seria as mulheres terem um sistema imunulógico mais eficiente e a hormona feminina do estrogénio desempenhar ainda um papel protetor 'misterioso', mas as pesquisas ainda agora começaram. Neste momento há um enorme esforço internacional conjunto para entender como o novo coronavírus opera de facto.


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Lordelo

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Quantas pessoas deixo de infetar com distanciamento ou se ficar em casa?

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Para cientistas e médicos a opinião é unânime: o distanciamento social é uma das medidas mais eficazes para contrariar a pandemia do novo coronavírus, que causa a doença da Covid-19.

De acordo com um estudo que foi divulgado recentemente a junção de medidas como o distanciamento social, quarentena, fecho imediato de escolas e de estabelecimentos comerciais e trabalhar a partir de casa casa têm a capacidade de diminuir o número de infecções em até 99,3%.


A verdade é que de modo a impedir a proliferação do vírus é fundamental que a sociedade se una e que cada um faça a sua parte. Sendo que quantas mais pessoas optem pelo distanciamento social e autoisolamento maior é a probabilidade de 'achatar a curva' de doentes infetados com Covid-19.

Nesse sentido e de modo a demonstrar o impacto dessa decisão individual, encoranjando-a ainda mais, uma equipa de matemáticos polacos criou uma calculadora online que estima quantas pessoas cada indivíduo poderia deixar de infetar ao evitar sair de casa durante a pandemia ou somente ao manter a distância de um metro entre si e outras pessoas quando sai de casa.

"A ideia é simular vários surtos de doenças e verificar como mudanças em parâmetros mudam o andamento médio da pandemia", afirma Anna Szczepanek, PhD em matemática da Universidade Jagiellonian, na Polónia, ao site IFL Science. A cientista desenvolveu a calculadora juntamente com o médico Dominik Czernia.

"Regra geral, o modelo criado por nós funciona para qualquer doença contagiosa, mas os parâmetros iniciais foram escolhidos especificamente para a Covid-19", explica Szczepanek. O desenvolvimento da calculadora única foi baseada num estudo conduzido por um grupo de pesquisa do Centro de Modelos Matemáticos sobre Doenças Infecciosas da Universidade de Londres, no Reino Unido.


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Lordelo

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O verão aproxima-se. Será que o novo coronavírus resiste ao calor?

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A propagação do Sars-CoV-2 numa sauna na cidade de Huai’an, na China, sugere que o novo coronavírus, que causa a doença Covid-19, prevalece e pode infetar os indivíduos mesmo em ambientes mais quentes e húmidos.

Após o caso, cientistas chineses decidiram estudar o episódio de modo a melhor entender a sobrevivência do novo coronavírus no calor.

A pesquisa, publicada no periódico científico JAMA, examinou nove homens, de idades compreendidas entre os 24 e 50 anos, que contraíram a doença após frequentarem a sauna mencionada. O espaço incluía piscinas e chuveiros e o ambiente atmosférico variava entre os 25 e 41 °C, com um humidade que rondava os 60%.


A unidade hospitalar para a qual foram transportados os doentes revelou que um deles havia viajado para Wuhan antes de visitar a sauna a 18 de janeiro. Este tinha febre no dia seguinte após visitar o espaço e foi diagnosticado com Covid-19 no período de uma semana. Entretanto, os restantes sete pacientes que frequentaram igualmente a sauna e piscina, no dia 18 de janeiro, começaram a manifestar sintomas entre seis e nove dias depois. Sintomas esses que englobavam dores de cabeça, tosse seca persistente, febre e dores no peito. Já o nono doente trabalhava nos balneários e começou a manifestar sinais de infeção do Sars-CoV-2 entre 30 e 11 de janeiro, 11 dias após o primeiro doente ter estado no local.

"Pesquisas prévias haviam revelado que o índice de transmissão do vírus é significativamente diminuto num ambiente com temperaturas elevadas e húmido. Todavia, e tendo em conta os dados apurados neste estudo, a propagação do novo coronavírus não mostrou sinais de enfraquecimento ou de abrandamento nessas condições”, disse a equipa de cientistas num comunicado emitido à imprensa.

Contudo, os investigadores sublinham e alertam que ainda é precipitado determinar como temperaturas mais elevadas afetam a disseminação do Sars-CoV-2.


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