- Entrou
- Set 24, 2006
- Mensagens
- 9,470
- Gostos Recebidos
- 1
«Diz-me como a chuva» estreia na quinta-feira na Comuna
Isabel Medina e Cucha Carvalheiro são as duas actrizes que no palco do Teatro da Comuna dão vida, a partir de quinta-feira, a várias personagens masculinas e femininas do dramaturgo Tennessee Williams.
«Diz-me como a chuva» é o título do espectáculo, que faz uma viagem pelo universo de Tennessee Williams (1911-1983), partindo de uma peça curta com o mesmo título.
Essa peça, «Diz-me como a chuva» (o único texto do autor que será representado na íntegra), será o ponto de partida para «enxertar» outras obras, como «Um eléctrico chamado desejo», «Doce pássaro da juventude» ou «This property is condemned» (que foi adaptado ao cinema como A flor à beira do pântano).
«Aquilo que a Marta Lapa (a encenadora) nos propôs foi construirmos um espectáculo sobre o amor, a fuga e no fundo as relações atabafantes», disse à Lusa a actriz Cucha Carvalheiro, co-fundadora da Escola de Mulheres, que produz este espectáculo.
«São duas actrizes a construir o espectáculo», acrescentou, sublinhando que «os espectadores podem pensar que é um homem e uma mulher, ou duas mulheres ou dois homens».
Estas duas pessoas surgem em cena como que confinadas a um espaço «e, embora querendo sair dali, nunca o conseguem», explicou.
Num dos textos, «This property is condemned» (traduzido como «Esta propriedade foi expropriada»), as duas actrizes representam o papel de duas crianças.
Para Cucha Carvalheiro, é como se as duas personagens iniciais (um homem e uma mulher) «se entretivessem a fazer jogos de teatro para expressar os seus sentimentos».
Ao longo do espectáculo, Isabel Medina e Cucha Carvalheiro recriam nove personagens.
O cenário, da autoria de Ana Vaz, é sempre o mesmo e contém elementos que remetem para os vários textos de Tennessee Williams, na descrição da actriz.
Cucha Carvalheiro conhecia Marta Lapa «como bailarina e como coreógrafa».
Há um ano assistiu à sua estreia na encenação com um espectáculo intitulado «Imagina», com texto de Teresa Rita Lopes.
«Quando me telefonou, ainda não tinha falado em Tennessee Williams, eu disse logo que sim porque me interessava trabalhar com ela», revelou Cucha Carvalheiro, que co-encenou (com Fernanda Lapa) a peça «Sonata de Outono», apresentada o ano passado no Teatro Maria Matos, na qual Marta Lapa participou como actriz.
A estreia de «Diz-me como a chuva» será na quinta-feira no Teatro da Comuna, em Lisboa, e a peça fica em cena pelo menos até ao final de Julho, mas poderá ser prolongada até Agosto ou reposta em Setembro, tudo dependendo do público.
Diário Digital / Lusa
Isabel Medina e Cucha Carvalheiro são as duas actrizes que no palco do Teatro da Comuna dão vida, a partir de quinta-feira, a várias personagens masculinas e femininas do dramaturgo Tennessee Williams.
«Diz-me como a chuva» é o título do espectáculo, que faz uma viagem pelo universo de Tennessee Williams (1911-1983), partindo de uma peça curta com o mesmo título.
Essa peça, «Diz-me como a chuva» (o único texto do autor que será representado na íntegra), será o ponto de partida para «enxertar» outras obras, como «Um eléctrico chamado desejo», «Doce pássaro da juventude» ou «This property is condemned» (que foi adaptado ao cinema como A flor à beira do pântano).
«Aquilo que a Marta Lapa (a encenadora) nos propôs foi construirmos um espectáculo sobre o amor, a fuga e no fundo as relações atabafantes», disse à Lusa a actriz Cucha Carvalheiro, co-fundadora da Escola de Mulheres, que produz este espectáculo.
«São duas actrizes a construir o espectáculo», acrescentou, sublinhando que «os espectadores podem pensar que é um homem e uma mulher, ou duas mulheres ou dois homens».
Estas duas pessoas surgem em cena como que confinadas a um espaço «e, embora querendo sair dali, nunca o conseguem», explicou.
Num dos textos, «This property is condemned» (traduzido como «Esta propriedade foi expropriada»), as duas actrizes representam o papel de duas crianças.
Para Cucha Carvalheiro, é como se as duas personagens iniciais (um homem e uma mulher) «se entretivessem a fazer jogos de teatro para expressar os seus sentimentos».
Ao longo do espectáculo, Isabel Medina e Cucha Carvalheiro recriam nove personagens.
O cenário, da autoria de Ana Vaz, é sempre o mesmo e contém elementos que remetem para os vários textos de Tennessee Williams, na descrição da actriz.
Cucha Carvalheiro conhecia Marta Lapa «como bailarina e como coreógrafa».
Há um ano assistiu à sua estreia na encenação com um espectáculo intitulado «Imagina», com texto de Teresa Rita Lopes.
«Quando me telefonou, ainda não tinha falado em Tennessee Williams, eu disse logo que sim porque me interessava trabalhar com ela», revelou Cucha Carvalheiro, que co-encenou (com Fernanda Lapa) a peça «Sonata de Outono», apresentada o ano passado no Teatro Maria Matos, na qual Marta Lapa participou como actriz.
A estreia de «Diz-me como a chuva» será na quinta-feira no Teatro da Comuna, em Lisboa, e a peça fica em cena pelo menos até ao final de Julho, mas poderá ser prolongada até Agosto ou reposta em Setembro, tudo dependendo do público.
Diário Digital / Lusa