Matapitosboss
GForum VIP
- Entrou
- Set 24, 2006
- Mensagens
- 13,147
- Gostos Recebidos
- 0
A história de edições post mortem nem sempre é justa para com aqueles que partiram mas se há excepção digna e revelante é este álbum póstumo de Amy Winehouse.
Os Trovante chamaram-lhe «saudades do futuro». Os Xutos garantem que «o que foi não volta a ser». E o que resta é um manto de tristeza e a certeza de canções intemporais transmitida por uma alma negra de tez clara.
«Lioness: Hidden Treasures» rompe com a tradição exploratória post mortem e mostra como se pode construir um álbum a partir de uma manta de retalhos sem que, lá em cima, alguém se envergonhe.
«Back to Black» é de outro campeonato mas se dissermos que esta colecção de versões, maquetas e inéditos é perfeitamente digna para uma artista que ganhou a compaixão popular apesar de todas os comportamentos desviantes.
Mark Ronson e Salaam Remi encontram uma variedade de tons que serve uma cantora sempre emotiva, por vezes mais calorosa como na solarenga «Our Day Will Come» ou imbuída de dramatismo como na leitura para «Will You Still Love Me Tomorrow?».
Não vale a pena interpretar «Lioness: Hidden Treasures» como o sucessor de «Back to Black» e «Frank» porque estão representados diversos momentos na carreira curta mas preciosa de Amy Winehouse. Mas que dói ainda mais ficar sem a ouvir, não há dúvidas. E saber que esse espaço foi ocupado por Adele...
Amy Winehouse
«Lioness: Hidden Treasures»
Island/Universal
Fonte: Diário Digital
Os Trovante chamaram-lhe «saudades do futuro». Os Xutos garantem que «o que foi não volta a ser». E o que resta é um manto de tristeza e a certeza de canções intemporais transmitida por uma alma negra de tez clara.
«Lioness: Hidden Treasures» rompe com a tradição exploratória post mortem e mostra como se pode construir um álbum a partir de uma manta de retalhos sem que, lá em cima, alguém se envergonhe.
«Back to Black» é de outro campeonato mas se dissermos que esta colecção de versões, maquetas e inéditos é perfeitamente digna para uma artista que ganhou a compaixão popular apesar de todas os comportamentos desviantes.
Mark Ronson e Salaam Remi encontram uma variedade de tons que serve uma cantora sempre emotiva, por vezes mais calorosa como na solarenga «Our Day Will Come» ou imbuída de dramatismo como na leitura para «Will You Still Love Me Tomorrow?».
Não vale a pena interpretar «Lioness: Hidden Treasures» como o sucessor de «Back to Black» e «Frank» porque estão representados diversos momentos na carreira curta mas preciosa de Amy Winehouse. Mas que dói ainda mais ficar sem a ouvir, não há dúvidas. E saber que esse espaço foi ocupado por Adele...
Amy Winehouse
«Lioness: Hidden Treasures»
Island/Universal
Fonte: Diário Digital