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«PJ investiga suspeita de corrupção num jogo do Sporting» - DN

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Pereira Cristóvão: «Não me basta ser inocente»

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Pereira Cristóvão: «Não me basta ser inocente»

Entrevista exclusiva

RECORD – Desde que foi constituído arguido no processo de difamação caluniosa, remeteu-se a um silêncio quase absoluto. Por que decidiu falar agora?

PAULO PEREIRA CRISTÓVÃO – Relativamente ao processo que, como é do conhecimento público, está a decorrer, tenho assistido a uma acusação e a um julgamento públicos nos media e tenho estado calado, não me tenho pronunciado sobre qualquer das coisas que me vão sendo, aqui e ali, imputadas.
E tenho-o feito, unicamente, para defender o bom-nome do meu clube e porque me recuso a entrar no jogo do diz-que-disse mediático.
Entendo que não é assim que elevamos o nome do Sporting Clube de Portugal.
No entanto e neste momento decidi, excecionalmente, tecer algumas considerações sobre isso.
A primeira, sou inocente, e isso é bom que fique esclarecido de uma vez por todas: sou inocente daquilo que vai sendo escrito.
A seu tempo e dentro do processo, porque entendo que é aí que essas questões têm de ser esclarecidas, será provado isso mesmo.
A mim e ao meu advogado, não nos basta a não culpabilidade, mas também chegar à conclusão de quem é que esteve por detrás disto, de que forma é que foi orquestrado e porquê.
Embora tenha algumas linhas sobre isso, manda a prudência que não tenha de fazer, neste momento, qualquer juízo de valor ou acusar quem quer que seja.
A esse respeito, e só para finalizar, temos é de respeitar as instituições, respeitar as investigações e esperar que as mesmas cheguem ao seu destino.
Os processos não se resolvem nas páginas dos jornais, pese embora compreenda o interesse jornalístico.

:.: Pereira Cristóvão: «Não me basta ser inocente» - Sporting - Jornal Record :.:
 

RSCSA

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Sporting – «Paulo Pereira Cristóvão devia ter sido afastado» - Abrantes Mendes

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Sérgio Abrantes Mendes, candidato derrotado nas últimas eleições à presidência do Sporting, entende que o vice-presidente Paulo Pereira Cristóvão «devia ter sido afastado» do cargo na sequência do caso José Cardinal.

«Na aparência este assunto parece estar resolvido, embora não esteja na posse de todos os dados. Deveria ter sido resolvido rapidamente e em força. Considero que o vice-presidente deveria ter sido afastado, apesar de esta opinião não ter qualquer assunção de culpabilidade por parte do interveniente», afirmou Abrantes Mendes, esta segunda-feira, à margem de uma sessão de esclarecimento conduzida pelo vice-presidente para a área financeira, José Filipe Nobre Guedes, sobre a Assembleia Geral de amanhã.

Convicto que o assunto que tanta tinta tem feito correr nos últimos dias «não irá ter influência no decorrer da Assembleia Geral», Abrantes Mendes fez, todavia, questão de ressalvar: «Não vamos meter a cabeça na areia, porque a imagem do Sporting sai sempre afetada em situações desta natureza».

O ex-candidato concordou com a decisão de Luís Duque de «blindar» a equipa, ainda que tenha sublinhado que «estes problemas não afetam os jogadores». «Tenho a certeza que não pensam nisso. Se houvesse salários em atraso era diferente», referiu, mostrando-se ainda otimista para o jogo de quinta-feira com o Ath. Bilbao.


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RSCSA

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Sporting – «Queremos que tudo seja esclarecido a breve prazo», diz Eduardo Barroso so

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Eduardo Barroso diz que a situação de Paulo Pereira Cristóvão no Sporting deve ser «esclarecida a breve prazo». Presidente da Mesa da Assembleia Geral acredita que a discussão em torno do vice-presidente não terá qualquer influência nefasta na reunião magna desta noite, que classifica de «muito importante».

«A ordem de trabalhos está estabelecida mas nestas Assembleias há sempre um ponto prévio de meia hora para outras informações, e é isso que vamos cumprir. Os regulamentos estão feitos. Pode falar-se de tudo mas a Assembleia tem três pontos na ordem de trabalhos que são fundamentais e decisivos para o Sporting», afirmou Eduardo Barroso, à chegada ao pavilhão de Odivelas, esclarecendo: «A Mesa vai cumprir escrupulosamente os regulamentos e os estatutos».

Questionado sobre a importância de clarificar a situação de Paulo Pereira Cristóvão, lembrou que «a Assembleia Geral já se pronunciou sobre isso».

«Queremos que tudo seja esclarecido a breve prazo, porque isso é bom para o Sporting e para as pessoas envolvidas. É um assunto que, de facto, incomoda os sportinguistas e está na ordem do dia, mas não faz parte da ordem de trabalhos», reforçou, rejeitando que os sócios possam chumbar a fusão da Sporting Património e Marketing com a SAD devido à polémica em redor do vice-presidente.

«Não vejo que esse assunto, que preocupa e esperamos ver resolvido, possa influenciar a votação. É uma decisão importante, o tema é difícil de perceber. Os outros dois pontos são da nossa responsabilidade. Foi preciso adaptar os estatutos porque estavam ilegais face à Procuradoria-Geral da República. Mas vai ser pacífico», vaticinou Eduardo Barroso.

«Espero que corra tudo muito bem, se possa discutir com divergências mas com elevação e dignidade. Vamos tentar fazer o melhor possível», realçou.


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G@ngster

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Vice do Sporting acusado de cinco crimes

Suspeitas de peculato, abuso de confiança e fraude fiscal.



Por:Eduardo Dâmaso/Tânia Laranjo





Afinal são cinco - e não apenas um - os crimes imputados a Paulo Pereira Cristóvão, vice-presidente do Sporting. Os indícios recolhidos pela PJ e pelo Ministério Público apontam para a prática de crimes de peculato, participação económica em negócio, abuso de confiança e fraude fiscal, para lá da denúncia caluniosa qualificada.

O dirigente leonino conheceu os crimes que estavam em causa logo no dia das buscas, quando recebeu as cópias do mandado judicial a autorizá-las. Nesse momento, foi confrontado com a maioria dos elementos até então recolhidos pelos investigadores. Para além da denúncia caluniosa, por alegadamente ter instruído um ex-líder da claque verde-e-branca a depositar dois mil euros na conta de um árbitro auxiliar, antes do jogo dos quartos-de-final da Taça de Portugal com o Marítimo, Pereira Cristóvão foi confrontado com o facto de as suspeitas apontarem para outras situações. Há indícios de peculato (apropriação ilegítima de dinheiro do Sporting), abuso de confiança ao clube, participação económica em negócio e fraude fiscal.

O CM sabe que, para já, o entendimento da investigação é de que o visado -o clube - é uma instituição de utilidade pública. Isso faz com que não seja necessária a apresentação de queixa para que a investigação possa prosseguir.

Refira-se, aliás, que na parte da investigação que já foi tornada pública - a denúncia caluniosa qualificada contra o árbitro - continua também sem ser apresentada qualquer queixa. José Cardinal, que foi afastado do jogo com os madeirenses depois de o Sporting ter denunciado à Federação que tinham sido depositados dois mil euros na sua conta, optou, para já, por não recorrer aos tribunais. Terá entregue o dinheiro em causa a uma instituição de solidariedade social. "Não conheço os crimes, nunca vi os mandados", disse ao CM Rogério Alves, advogado do vice-presidente Paulo Pereira Cristóvão. Este defensor não esclareceu se o dirigente deu a conhecer aos restantes elementos da direcção do clube que estavam em causa outras suspeitas de crimes graves.

SÁ PINTO E PATRÍCIOS INDIGNADOS

O treinador dos leões, Ricardo Sá Pinto, e o guarda-redes Rui Patrício têm sido os principais rostos de indignação pela continuidade de Pereira Cristóvão na direcção do Sporting. Ambos já mostraram o seu desconforto, mas por razões diferentes. Sá Pinto entende que a suspeita prejudica a prestação da equipa e Rui Patrício não esconde a indignação por saber que foi vigiado. Não só ele, mas a sua ex-mulher e a apresentadora Liliana Aguiar - com quem manteve uma relação amorosa. Os motivos de Cristóvão para o ter feito é que não são claros.
 
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