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À cautela, António Costa garante que sabe governar sem maioria

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Set 27, 2006
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António Costa brindou às eleições e à desejada vitória do PS durante a visita à Associação Académica de Coimbra




Falando do passado, o líder socialista falou do futuro. Em Lisboa aprendeu a dominar a arte da "governabilidade". Com maioria - ou sem ela. "Não larguei o que aprendi"




Como pedir maioria absoluta e ao mesmo tempo afirmar, sem desvalorizar esse objetivo, que se está preparado para governar só com maioria relativa? Falando do passado, por exemplo. Foi o que António Costa fez ontem, num almoço-comício em Paião, Figueira da Foz, com autarcas do partido.Recordando a sua experiência como presidente da Câmara Municipal de Lisboa, começou por afirmar que um "autarca é alguém que gosta mais de fazer do que falar". Mas depois virou os olhos para a frente: "Não houve nada que me ensinasse mais como se governa do que a experiência de presidente de câmara." E no seu primeiro mandato aprendeu a governar sem maioria: "Não foram essas circunstâncias que me impediram de conseguir governabilidade em Lisboa.""Palmo a palmo - contou - fomos constituindo as condições de governabilidade." E essa "foi a experiência essencial" que reteve em Lisboa - e que agora garante que se transportará para a realidade nacional: "Como se criam condições de governabilidade."Depois da primeira maioria relativa na Câmara de Lisboa (2007) vieram duas maiorias absolutas (2009 e 2013). Mas a experiência de diálogo iniciada antes continuou, segundo Costa. Houve unanimidade no Plano Diretor Municipal, na redução de freguesias na cidade ou na política fiscal do município.E como se para bom entendedor não bastasse meia palavra, encerrou com uma certeza, virada para a frente, dizendo - mas sem o dizer - que está preparado para governar em todas as condições: "Cultura de compromisso, de convergência - é assim que se governa. Larguei essas funções [de presidente da câmara] mas não larguei o que aprendi."


dn


 
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