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Águia vira-se para dentro

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Águia vira-se para dentro


Aposta na juventude e formação vincada esta época. Cinco das escolas no grupo de Jesus.

Tempos difíceis exigem engenho na busca de soluções.

Se Luís Filipe Vieira o defendeu, este fim-de-semana, no périplo pelas Beiras (Litoral e Interior), a prática corresponde ao discurso de devolver o Benfica às origens, com a utilização de jovens formados na casa.

O que se reflecte, esta época, nos cinco jogadores das escolas dos encarnados no grupo às ordens de Jorge Jesus: Luís Martins, Miguel Vítor, Rúben Pinto, David Simão e Nélson Oliveira.

É preciso recuar cinco anos para encontrar no plantel tantos talentos formados na casa: com Ronald Koeman, em 2006/07, havia três guarda-redes prata da casa (Moreira, Rui Nereu e Bruno Costa), e ainda Hélio Roque e Tiago Gomes.

Além do regressado Rui Costa (do Milan).

Nélson Oliveira, Miguel Vítor e Luís Martins estão a ganhar espaço na equipa, embora ainda não sejam primeiras opções.

E a última pérola da casa a proporcionar à SAD encaixe financeiro foi Manuel Fernandes, transferido para o Valência por nove milhões de euros (Benfica detinha 50 por cento do passe).

Rui Costa, recorde-se, tinha ido para a Fiorentina por seis milhões de euros... em 1994.

DÉCADA DE MENOR APOSTA LUSA

Luís Filipe Vieira já alertou que vai ter de investir menos na equipa profissional.

Mas a aposta no Caixa Futebol Campus, cujo quinto aniversário foi celebrado em Setembro, é cada vez mais declarada, para que apareçam produtos da formação com maior assiduidade.

Neste milénio, apenas em 2001/02 (sete jovens da formação no plantel) e 2005/06 (seis no grupo) a aposta na formação foi mais notória que agora.

Na Suíça, anteontem, diante do Galatasaray, mostraram-se Cafu, Paulo Teles e Ivan Cavaleiro, com Bruno Varela, Eliseu e Miguel Herlein a sentarem-se no banco.

E há muitos mais emprestados a outros clubes esta época, mas que em 2012/13, com o regresso das equipas B, podem rejuvenescer e vincar a matriz portuguesa da águia.


A Bola
 
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