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Álbum «Novo canto português» editado na próxima semana

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Álbum «Novo canto português» editado na próxima semana

O segundo álbum «Novo canto português», um projecto do músico Pedro Brito, que na década de 1980 assinou composições das Doce, Vítor Espadinha e Simone de Oliveira, entre outros, é editado na próxima semana.

«Este álbum vem contra a corrente mas segue numa direcção e faz parte da pequena ambição de regressar ao que é o nosso mercado tradicional da música», disse à agência Lusa Pedro Brito, que assina as músicas das 11 faixas que compõem o CD, entre instrumentais e temas cantados por Diogo Tavares.

O mercado passa pelos países lusófonos, explicou o músico, que planeia editar o terceiro álbum «a partir de Angola».

Pedro Brito, que contou neste projecto com «o valiosíssimo apoio» de Ramon Galarza, afirmou que assume «a plena autoria e controlo do projecto».

«Fui eu - frisou - quem escolhi os poemas, a voz, os músicos, alguns deles meus amigos como o Rui Veloso», que, com harmónica, tem uma «participação especial» em «Serrat».

Outra participação especial é a do guitarrista Pedro Jóia, que Pedro Brito considera «o melhor guitarrista clássico» e que projecta incluir no próximo álbum.

«Não podia ter melhor», assegurou.

óia abre o CD com «Água», um instrumental «inspirado» em Carlos Paredes, cujas composições «são sempre actuais, hoje ou no futuro», tal como os poetas que escolheu, José Régio, Mário de Sá Carneiro e Fernando Pessoa.

As escolhas foram «Cântico negro», de Régio, «Quase», de Sá Carneiro, e «Sino da minha aldeia», de Pessoa.

A este trio juntam-se Vitorino Nemésio, autor de «Cantigas à minha viola», que aliás é o subtítulo deste álbum, e ainda dois amigos seus já falecidos, João Fezas Vital e Carlos Paião.

«Achei que devia fazer esta homenagens a dois amigos meus, editando agora dois inéditos seus, Menino de Abril de Fezas Vital e Tempo de Paião», disse.

«Outro poeta é António Botto, um poeta mal visto, de quem escolhi A vida que te dei», acrescentou.

Pedro Brito assina também um poema, intitulado «Perto ou longe».
 
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