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A Vila medieval de Óbidos
Tal como um museu ao ar livre, a vila medieval de Óbidos impera pela beleza natural e pelo património. Rodeada de muralhas - o acesso ao interior faz-se por portas e postigos -preserva monumentos, ruas estreitas e casas típicas, caiadas de branco com barras de cor ocre e azul, com janelas e varandas repletas de flores.
Em cada ponto, vislumbra-se a sua história, ao tempo em que era visitada pela corte. Como Évora, Ávila e Rotenburgo, Óbidos é das poucas vilas ou cidades amuralhadas, que ainda restam na Europa.
A fundação desta vila, pertencente ao distrito de Leiria, esteve a cargo dos celtas, no século IV a. C., vindo a ser ocupada, posteriormente, pelos romanos e pelos muçulmanos. D. Afonso Henriques conquistou-a em 1148, tendo obtido o primeiro foral com D. Sancho I.
Em 1210, D. Afonso II doou a vila à sua mulher, D. Urraca, e, anos mais tarde, foi a vez de D. Dinis doá-la à Rainha Santa Isabel, como prenda de casamento, ficando, assim, até 1834, a fazer parte do dote das rainhas portuguesas.
D.João II visitou Obidos pela primeira vez em 1462. Local onde a sua mulher, D. Leonor, se refugiou depois da morte do filho, o infante D. Afonso. Toda a área urbana da vila foi danificada por dois terramotos, o de 1531 e o de 1755, que obrigaram a várias reconstruções e restauros.
A história de Óbidos ainda se compõe pelo folclore e artesanato, designadamente olaria, azulejos, renda de bilros, curtume, verga e escultura em madeira. A gastronomia é também um motivo de interesse, destacando-se a caldeirada de peixe, as enguias fritas e o ensopado.
A região demarcada de 6bidos produz bons vinhos, como os conhecidos vinhos de Gaeiras, assim como a ginginha. Para além das praias, a Lagoa de 6bidos é um atractivo natural da zona, onde se podem praticar diversos desportos aquáticos. Nos arredores podem visitar-se outros lugares, como o convento de S. Miguel das Gaeiras, a Quinta do Furadouro e a Quinta das Janelas.
Castelo de Óbidos.
Arquitectura militar e civil, conjugando uma sucessão de estilos: românico, gótico, manuelino e barroco. É dos exemplares da fortaleza medieval portuguesa considerada por alguns autores como uma "fortaleza natural da arte". Construído no cume de um monte escarpado, tem uma vasta paisagem natural e rural. Está hoje convertido em pousada.
Iqreja de Santa Maria.
Apresenta traços do estilo manuelino, renascentista, maneirista e barroco. A construção iniciada no século XVI, foi sofrendo alterações nos séculos seguintes.
Encontra-se ali o túmulo ou monumento funerário de D.João de Noronha, o Moço e de sua mulher, D. Isabel de Sousa. Exibe a gravura Casamento Místico de Santa Catarina de Josefa de Óbidos (uma artista do século XVII), que data de 1646.
Iqreja da Misericórdia.
Do século XV-XV111, obedece a uma arquitectura religiosa maneirista e barroca. A imagem da Virgem e o Menino no nicho exterior do pórtico de entrada é bastante rara.
Capela de Santo Antão.
Fundada em 1386, por Antão Vaz Moniz, fidalgo e natural da vila, cavaleiro de D.João I, em cumprimento da promessa que fizera por Mestre de Avis ter saído vitorioso em Aljubarrota. Recolheu-se no templo onde morreu e foi sepultado.
Arquitectura religiosa quatro- centista (capela-mor) e setecentista e oitocentista (nave). Exibe painéis atribuídos a Belchior de Matos. *Aqueduto da Usseira. Incluído na Zona Especial de Protecção do Castelo e Vila de ábidos, o início da sua construção remonta a 1573, tendo sido custeada por D. Catarina, que a troco da obra recebeu da Câmara os terrenos da Várzea.
Tal como um museu ao ar livre, a vila medieval de Óbidos impera pela beleza natural e pelo património. Rodeada de muralhas - o acesso ao interior faz-se por portas e postigos -preserva monumentos, ruas estreitas e casas típicas, caiadas de branco com barras de cor ocre e azul, com janelas e varandas repletas de flores.
Em cada ponto, vislumbra-se a sua história, ao tempo em que era visitada pela corte. Como Évora, Ávila e Rotenburgo, Óbidos é das poucas vilas ou cidades amuralhadas, que ainda restam na Europa.
A fundação desta vila, pertencente ao distrito de Leiria, esteve a cargo dos celtas, no século IV a. C., vindo a ser ocupada, posteriormente, pelos romanos e pelos muçulmanos. D. Afonso Henriques conquistou-a em 1148, tendo obtido o primeiro foral com D. Sancho I.
Em 1210, D. Afonso II doou a vila à sua mulher, D. Urraca, e, anos mais tarde, foi a vez de D. Dinis doá-la à Rainha Santa Isabel, como prenda de casamento, ficando, assim, até 1834, a fazer parte do dote das rainhas portuguesas.
D.João II visitou Obidos pela primeira vez em 1462. Local onde a sua mulher, D. Leonor, se refugiou depois da morte do filho, o infante D. Afonso. Toda a área urbana da vila foi danificada por dois terramotos, o de 1531 e o de 1755, que obrigaram a várias reconstruções e restauros.
A história de Óbidos ainda se compõe pelo folclore e artesanato, designadamente olaria, azulejos, renda de bilros, curtume, verga e escultura em madeira. A gastronomia é também um motivo de interesse, destacando-se a caldeirada de peixe, as enguias fritas e o ensopado.
A região demarcada de 6bidos produz bons vinhos, como os conhecidos vinhos de Gaeiras, assim como a ginginha. Para além das praias, a Lagoa de 6bidos é um atractivo natural da zona, onde se podem praticar diversos desportos aquáticos. Nos arredores podem visitar-se outros lugares, como o convento de S. Miguel das Gaeiras, a Quinta do Furadouro e a Quinta das Janelas.
Castelo de Óbidos.
Arquitectura militar e civil, conjugando uma sucessão de estilos: românico, gótico, manuelino e barroco. É dos exemplares da fortaleza medieval portuguesa considerada por alguns autores como uma "fortaleza natural da arte". Construído no cume de um monte escarpado, tem uma vasta paisagem natural e rural. Está hoje convertido em pousada.
Iqreja de Santa Maria.
Apresenta traços do estilo manuelino, renascentista, maneirista e barroco. A construção iniciada no século XVI, foi sofrendo alterações nos séculos seguintes.
Encontra-se ali o túmulo ou monumento funerário de D.João de Noronha, o Moço e de sua mulher, D. Isabel de Sousa. Exibe a gravura Casamento Místico de Santa Catarina de Josefa de Óbidos (uma artista do século XVII), que data de 1646.
Iqreja da Misericórdia.
Do século XV-XV111, obedece a uma arquitectura religiosa maneirista e barroca. A imagem da Virgem e o Menino no nicho exterior do pórtico de entrada é bastante rara.
Capela de Santo Antão.
Fundada em 1386, por Antão Vaz Moniz, fidalgo e natural da vila, cavaleiro de D.João I, em cumprimento da promessa que fizera por Mestre de Avis ter saído vitorioso em Aljubarrota. Recolheu-se no templo onde morreu e foi sepultado.
Arquitectura religiosa quatro- centista (capela-mor) e setecentista e oitocentista (nave). Exibe painéis atribuídos a Belchior de Matos. *Aqueduto da Usseira. Incluído na Zona Especial de Protecção do Castelo e Vila de ábidos, o início da sua construção remonta a 1573, tendo sido custeada por D. Catarina, que a troco da obra recebeu da Câmara os terrenos da Várzea.
