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O ministro angolano da Juventude e Desportos, Gonçalves Muandumba, considerou, esta segunda-feira, a morte de Eusébio como uma «perda para África, em particular para Angola e Moçambique».
Segundo o governante angolano, o Pantera Negra deixa vários legados para as novas gerações do futebol mundial, destacando a humildade, empenho, dedicação, solidariedade e irmandade do King.
O antigo maratonista Carlos Lopes esteve esta tarde no funeral de Eusébio, fazendo-se acompanhar da esposa Teresa.
Visivelmente emocionado, Carlos Lopes elogiou o ´king`: «Eusébio era um campeão da bondade e da humildade. Fez obras de arte que outros que estão convencidos que são os donos de Portugal não fizeram», afirmou.
«Quando cheguei ao Benfica, Eusébio disse-me: ´Divirta-se!`» - Pedro Mantorras
O antigo avançado e embaixador do Benfica, Pedro Mantorras, mostrou-se sentido com a morte de Eusébio.
«É uma grande tristeza para toda a família benfiquista. Tenho recebido imensas mensagens de tristeza de todos os países lusófonos», afirmou o angolano.
«Nunca esquecerei as primeiras palavras de Eusébio quando cheguei ao Benfica: ‘divirta-se, jogue à bola`», recordou.
A urna com o corpo de Eusébio já foi sepultado no cemitério do Lumiar, onde vai ser sepultado, após a missa de corpo presente que se realizou na Igreja do Seminário.
O caixão, coberto com a bandeira do Benfica, foi aplaudido ainda dentro da igreja. Ao sair, a multidão que resistiu à chuva e esperou até ao final da missa, voltou a reagir com aplausos e lágrimas. Emoção é também o que transparece do rosto dos convidados que saíram da igreja para se juntar ao cortejo.
Desde a igreja até ao cemitério, um percurso não muito longo, mas foi feito lentamente, ouviram-se buzinas e aplausos em despedida ao ídolo. A chuva, que cai agora com mais intensidade, mas não parece demover ninguém, e há mesmo quem siga a correr ao lado e atrás do carro fúnebre até à última morada de Eusébio.
Os convidados chegaram entretanto ao cemitério. Primeiro os jogadores dos vários escalões e a direção do Benfica, depois Bruno de Carvalho, presidente do Sporting e as outras figuras do desporto, e não só.
O cemitério tornou-se pequeno para tantas pessoas. São dezenas e dezenas de pessoas que se aglomeraram à entrada à espera da chegada da urna.
Junto à campa onde Eusébio será sepultado, no talhão 439, que está rodeado de pessoas, a claque encarnada, que acompanhou o cortejo desde a igreja, ainda não parou de cantar: «Tu és o nosso rei, Eusébio» e acendeu agora tochas vermelhas.
A família de Eusébio acabou de chegar ao cemitério, acompanhada pelo cortejo fúnebre. Os aplausos e gritos subiram de tom, enquanto a urna percorre o pequeno trajeto dentro do cemitério, tentando furar por entre a multidão. O capô está agora coberto de flores, cachecóis e bandeiras. Vêm-se símbolos do de Portugal, de Moçambique, do Benfica e de outros clubes.
Devido à multidão, tornou-se complicado tirar a urna do carro funerário. Todos querem chegar perto de Eusébio uma última vez. O funeral estava marcado para as 17:30 e começou com uma hora de atraso. Foram colocados holofotes para permitir que haja visibilidade para a cerimónia fúnebre.
Ainda antes de a urna ser retirada do carro e de o corpo descer à terra, todos os jogadores do Benfica deixaram o cemitério, ficando apenas os capitães, talvez para facilitar a passagem do caixão.
O padre Delmar Barreiros deixa algumas palavras à família de Eusébio. Recorda episódios que viveu com «o Rei», e a multidão, em sinal de respeito, está agora em silêncio durante a cerimónia, que teminou com um «Viva o Benfica», dito pelo pároco, ele próprio benfiquista.
A urna foi então retirada do carro funerário, sempre ao som de aplausos e cânticos, e desceu à terra ao som do hino nacional. Jorge Jesus, Rui Costa, Luisão e Jorge Jesus colocaram depois a bandeira do Benfica em cima da urna e ficam junto da família de Eusébio, num momento de visível emoção.
Cachecóis do Sporting retirados da estátua de Eusébio (fotos)
Vários cachecóis do Sporting, assim como do FC Porto, foram retirados por seguranças ligados ao Benfica junto da estátua de Eusébio. Segundo explicação oficial, os mesmos foram recolhidos devido a medidas de segurança e serão recolocados em breve.
O acontecimento está a gerar grande polémica nas redes sociais, com fotografias onde é visível um segurança com vários cachecóis do Sporting.
Porém, fonte do Benfica garantiu que se tratou de uma medida de segurança, uma vez que havia pessoas anónimas a tirar cachecóis do Sporting, assim como do FC Porto. Foram, por isso, recolhidos para serem preservados e recolocados em momento oportuno junto da estátua.
Junto ao local, conforme se pode comprovar pelas fotografias aqui reproduzidas, permanecem ainda alguns cachecóis tanto do Sporting como do FC Porto.
Benfica garante que vai recolocar cachecóis junto da estátua de Eusébio
Através de comunicado, o Benfica já esclareceu a polémica levantada nas redes sociais por terem sido retirados vários cachecóis do Sporting e do FC Porto junto da estátua de Eusébio.
«Verificaram-se durante a noite de hoje tentativas de vandalização de alguns cachecóis e outros materiais depositados junto à estátua de Eusébio. Actos mesquinhos perpetrados por um pequeno grupo de pessoas. Acções nas quais o Sport Lisboa e Benfica não se revê», começa por explicar o comunicado, justificando:
«Para salvaguarda de todas as ofertas depositadas junto à estátua de Eusébio e até à montagem da estrutura de protecção ontem anunciada, em entrevista, pelo presidente Luís Filipe Vieira, todos esses materiais susceptíveis de sofrerem indevida vandalização foram recolhidos, bem como muitos outros depositados na porta 1, incluindo ainda os cachecóis que foram atirados para o carro funerário.»
A finalizar rejeita-se qualquer polémica e garante-se: «Em breve voltarão a ser depositados, devidamente protegidos, no seu local de origem.»
Eis o comunicado:
«Os dois dias que vivemos desde a morte de Eusébio da Silva Ferreira demonstraram a sua dimensão universal e, embora referência do Sport Lisboa e Benfica, ele nunca foi nem o Benfica alguma vez o fez refém do Clube porque efectivamente Eusébio foi e continuará a ser referência do País e do Futebol mundial.
Verificaram-se durante a noite de hoje tentativas de vandalização de alguns cachecóis e outros materiais depositados junto à estátua de Eusébio. Actos mesquinhos perpetrados por um pequeno grupo de pessoas. Acções nas quais o Sport Lisboa e Benfica não se revê.
Por isso, para salvaguarda de todas as ofertas depositadas junto à estátua de Eusébio e até à montagem da estrutura de protecção ontem anunciada, em entrevista, pelo presidente Luís Filipe Vieira, todos esses materiais susceptíveis de sofrerem indevida vandalização foram recolhidos, bem como muitos outros depositados na porta 1, incluindo ainda os cachecóis que foram atirados para o carro funerário. Em breve voltarão a ser depositados, devidamente protegidos, no seu local de origem.
Todas as insinuações publicadas nas redes sociais não fazem o menor sentido, principalmente depois de tudo quanto vivemos nos últimos dois dias. A universalidade de Eusébio será sempre preservada e esta Direcção do Sport Lisboa e Benfica faz questão que assim seja, como já o demonstrou.»
«Panteão não pode ser banalizado» - Alberto João Jardim
Alberto João Jardim, presidente do Governo Regional da Madeira, não tem opinião formada sobre a eventual trasladação do corpo de Eusébio para o Panteão Nacional, mas salienta que esse espaço não pode ser banalizado.
«Nunca pensei nesse assunto [trasladação do corpo de Eusébio]. Mas é preciso ver que o Panteão não pode ser banalizado», referiu Alberto João Jardim, que falava à margem do cantar dos Reis realizado pelos alunos do Externato Princesa D. Amélia.
Alberto João Jardim fez ainda questão de esclarecer que o secretário regional que tutela o Desporto já se pronunciou sobre a morte de Eusébio, revelando: «Amanhã, vou eu escrever um artigo sobre o Eusébio que conheci pessoalmente e por várias vezes. Mas é amanhã que eu vou escrever e não quando os outros querem.»