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[h=2]Os talibãs reivindicaram hoje o ataque contra um veículo de uma produtora de televisão em Cabul na quarta-feira, que causou oito mortos e quase 30 feridos, alegando que a empresa odeia o Islão e despreza a cultura afegã.
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Os talibãs indicaram em comunicado enviado à imprensa em Cabul que o ataque ocorreu "em resposta ao ódio da emissora Tolo em relação ao islão" e "pela sua falta de respeito pela cultura afegã", entre outros motivos.
A polícia informou na quarta-feira que o ataque foi perpetrado contra uma carrinha que levava empregados da Kaboora Production e da Tolo TV, causando sete mortos civis, além do atacante suicida.
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Os talibãs indicaram em comunicado enviado à imprensa em Cabul que o ataque ocorreu "em resposta ao ódio da emissora Tolo em relação ao islão" e "pela sua falta de respeito pela cultura afegã", entre outros motivos.
A polícia informou na quarta-feira que o ataque foi perpetrado contra uma carrinha que levava empregados da Kaboora Production e da Tolo TV, causando sete mortos civis, além do atacante suicida.
O porta-voz do Ministério da Saúde afegão, Ismail Kawusi, disse à Efe que os hospitais de Cabul atenderam 28 feridos.
Os talibãs disseram hoje que já tinham informado a Tolo e o canal 1-TV de que se encontravam na lista de alvos militares.
Segundo os talibãs, os dois canais não lhes deram hipótese porque "não abandonaram o seu ódio em relação ao islão e aos afegãos".
Kaboora é uma companhia afegã com cerca de 200 empregados que trabalha para meios de comunicação como a Tolo TV e já prestou serviços a organizações como as Nações Unidas, o Exército, o Parlamento e vários ministérios do Governo afegão, além da embaixada dos Estados Unidos e diversas empresas estrangeiras.
Nas últimas semanas, várias delegações diplomáticas foram atacadas no país, tendo o atentado de hoje ocorrido "perto do recinto da embaixada", ainda que sem causar "danos no interior das instalações" e estando "todos os funcionários em segurança", segundo o gabinete de imprensa da embaixada russa.
Em outubro passado, os talibãs designaram os canais afegãos Tolo TV e TV 1 e os seus funcionários como "alvos militares legítimos", por atuarem como "ferramentas de propaganda dos EUA e do Governo" afegão.
Os meios de comunicação independentes, proibidos pelos talibãs durante o tempo em que controlaram o Afeganistão (1996-2001), multiplicaram-se nos últimos anos, mas a Human Rights Watch já advertiu para o aumento da violência e intimidação contra os jornalistas no país, quer por talibãs, quer por senhores da guerra e até pelo próprio Governo.
nm
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