“Dividendo digital”: notícias

[delfimsilva]

A Comissão Europeia apelou aos países da União para harmonizarem as condições de utilização das frequências terrestres (hertzianas) deixadas livres pelo fim da televisão analógica, de forma a evitar as interferências, pedindo ainda para se absterem nesta altura de qualquer decisão nacional nesse sentido. Com a passagem para a televisão digital, será necessário muito menos largura de banda (5 a 6 vezes menos) para transmitir o mesmo número de programas hoje exibidos em modo analógico. Uma parte das frequências libertadas (a sub-banda 790-868 MHz) poderá assim ser utilizada para novos canais de televisão interactivos ou de Alta Definição, mas também para outros serviços (acesso internet wireless, telefonia móvel...). Bruxelas avalia os resultados deste “dividendo digital” entre 20 a 50 mil milhões de euros em 15 anos. E apelou também aos países da União Europeia para cortarem as suas transmissões analógicas até ao dia 1 de Janeiro de 2012; até aqui, apenas 5 dos 27 estados (Alemanha, Finlândia, Luxemburgo, Holanda e Suécia) já efectuaram o “switch-off” analógico



t/sat