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“Eu assumo tudo”: pai de Sara Sharif admite total responsabilidade pela morte da menina de 10 anos em Inglaterra
Urfan Sharif tinha tentado culpar a mulher pelos maus tratos à filha.
Urfan Sharif, de 42 anos, assumiu total responsabilidade pela morte da filha, Sara Sharif, de 10 anos, numa confissão durante um interrogatório no tribunal de Old Bailey, esta quarta-feira.
A mulher, Beinash Batool, de 30 anos, cujo marido tentou, anteriormente, culpar pelos maus tratos à menina, soluçava no banco dos réus enquanto Sharif fazia a confissão, refere o The Mirror.
Recorde-se de que Sara foi encontrada morta na casa onde vivia com os pais e o tio, em Woking Surrey, a 10 de agosto de 2023. Os três familiares, arguidos no caso, fugiram para o Paquistão no dia seguinte.
Durante o interrogatório, Caroline Carberry KC, advogada de Batool, questionou Urfan Sharif sobre um bilhete que este deixara ao lado do corpo da filha, antes de partir para o Paquistão. Nele escreveu “amo-te, Sara”, seguido das palavras: “Quem quer que veja este bilhete, fui eu, Urfan Sharif, quem matou a minha filha à pancada”. Sharif admitiu: “Sim, ela morreu por minha causa.” A advogada perguntou ainda acerca das lesões que os relatórios médicos comprovam que a menina sofreu, nas semanas anteriores à morte, e o pai admitiu também ser o culpado, incluindo queimaduras e mordeduras.
“Assumo a responsabilidade. Assumo toda a responsabilidade”, disse. Admitiu ainda ter causado fraturas a Sara ao bater-lhe com um taco de críquete. Questionado sobre se tinha partido o osso hioide do pescoço de Sara, repetiu: “Assumo toda a responsabilidade. Aceito tudo”. A Sra. Carberry prosseguiu: “Sugiro que, na noite de 6 de agosto, agrediu gravemente a Sara.” Quase em sussurro, Urfan Sharif repetiu: “Eu aceito tudo.”
Na terça-feira, a mulher de Sharif, Beinash Batool, confessou ser vítima de abuso e que já tinha confessado à irmã que “não queria continuar a viver numa relação abusiva”, indica a mesma fonte.
A advogada de Batool rejeitou a opção de ela ser violenta com Sara, alegando que Sharif é que era abusador e controlador. Carberry lembrou ainda que quando Sharif, na altura com 32 anos, conheceu Batool, ela era apenas uma “vulnerável” jovem de 20 anos, que vivia isolada da família. “Uma jovem vulnerável, tal como gosta que os seus parceiros sejam”, rematou advogada, ao que Sharif respondeu: “Não, ela é tudo menos vulnerável.”
Durante um interrogatório foi visionado um vídeo, filmado pelo pai de Sara, no qual mostra Beinash Batool a impedi-lo de sair de casa. Perante o vídeo, a advogada de Batool, acusa o homem de ter manipulado a situação e continuou a defender que era Batool quem sofria de abusos na relação, explica o The Mirror.
As acusações vêm dar força à confissão do assassínio de Sara, reforçando o carácter violento de Sharif.
Beinash Batool e o tio de Sara, Faisal Malik, de 29 anos, negam qualquer envolvimento na morte da menina de 10 anos.
Correio da Manhã

Urfan Sharif tinha tentado culpar a mulher pelos maus tratos à filha.
Urfan Sharif, de 42 anos, assumiu total responsabilidade pela morte da filha, Sara Sharif, de 10 anos, numa confissão durante um interrogatório no tribunal de Old Bailey, esta quarta-feira.
A mulher, Beinash Batool, de 30 anos, cujo marido tentou, anteriormente, culpar pelos maus tratos à menina, soluçava no banco dos réus enquanto Sharif fazia a confissão, refere o The Mirror.
Recorde-se de que Sara foi encontrada morta na casa onde vivia com os pais e o tio, em Woking Surrey, a 10 de agosto de 2023. Os três familiares, arguidos no caso, fugiram para o Paquistão no dia seguinte.
Durante o interrogatório, Caroline Carberry KC, advogada de Batool, questionou Urfan Sharif sobre um bilhete que este deixara ao lado do corpo da filha, antes de partir para o Paquistão. Nele escreveu “amo-te, Sara”, seguido das palavras: “Quem quer que veja este bilhete, fui eu, Urfan Sharif, quem matou a minha filha à pancada”. Sharif admitiu: “Sim, ela morreu por minha causa.” A advogada perguntou ainda acerca das lesões que os relatórios médicos comprovam que a menina sofreu, nas semanas anteriores à morte, e o pai admitiu também ser o culpado, incluindo queimaduras e mordeduras.
“Assumo a responsabilidade. Assumo toda a responsabilidade”, disse. Admitiu ainda ter causado fraturas a Sara ao bater-lhe com um taco de críquete. Questionado sobre se tinha partido o osso hioide do pescoço de Sara, repetiu: “Assumo toda a responsabilidade. Aceito tudo”. A Sra. Carberry prosseguiu: “Sugiro que, na noite de 6 de agosto, agrediu gravemente a Sara.” Quase em sussurro, Urfan Sharif repetiu: “Eu aceito tudo.”
Na terça-feira, a mulher de Sharif, Beinash Batool, confessou ser vítima de abuso e que já tinha confessado à irmã que “não queria continuar a viver numa relação abusiva”, indica a mesma fonte.
A advogada de Batool rejeitou a opção de ela ser violenta com Sara, alegando que Sharif é que era abusador e controlador. Carberry lembrou ainda que quando Sharif, na altura com 32 anos, conheceu Batool, ela era apenas uma “vulnerável” jovem de 20 anos, que vivia isolada da família. “Uma jovem vulnerável, tal como gosta que os seus parceiros sejam”, rematou advogada, ao que Sharif respondeu: “Não, ela é tudo menos vulnerável.”
Durante um interrogatório foi visionado um vídeo, filmado pelo pai de Sara, no qual mostra Beinash Batool a impedi-lo de sair de casa. Perante o vídeo, a advogada de Batool, acusa o homem de ter manipulado a situação e continuou a defender que era Batool quem sofria de abusos na relação, explica o The Mirror.
As acusações vêm dar força à confissão do assassínio de Sara, reforçando o carácter violento de Sharif.
Beinash Batool e o tio de Sara, Faisal Malik, de 29 anos, negam qualquer envolvimento na morte da menina de 10 anos.
Correio da Manhã