Rotertinho
GF Ouro
- Entrou
- Abr 6, 2010
- Mensagens
- 7,968
- Gostos Recebidos
- 8
Maia: Sobrevivente de explosão em Vila do Conde teve alta do hospital
“Tive dores horríveis, fiquei todo queimado”
Os traços do rosto e o corpo de Daniel Neves já não são os mesmos. A imagem que tinha ficou destruída durante uma explosão em Outubro do ano passado, na zona industrial de Vila do Conde.
O homem, de 30 anos, que ficou com 90% do corpo queimado, teve alta do hospital apenas na passada quinta-feira, nove meses depois do acidente. 'Não há nada pior do que as dores de um queimado. Foi e continua a ser muito difícil, tive dores horríveis em todo o corpo. Contra todas as probabilidades, sobrevivi', disse ao CM o ferido um dia depois de ter saído do hospital.
Daniel teve de reaprender a viver. Durante o tempo em que permaneceu no hospital perdeu a capacidade de andar, de comer sozinho e de conseguir realizar a própria higiene. Foi submetido a 11 operações e contra todas as probabilidades sobreviveu. 'Apenas não queimei os órgãos genitais e o pescoço. As probabilidades de eu sobreviver eram muito pequenas. Mas não desisti, lutei pela vida. Grande parte da recuperação dependeu de mim, fiz muitos sacrifícios e tudo o que podia para ficar melhor', contou Daniel, visivelmente emocionado.
O apoio da Safetykleen, empresa onde o ferido trabalhava, foi muito importante. 'Estiveram sempre ao meu lado em todos os momentos, tenho muito a agradecer-lhes, foram como uma família para mim.'
'Os médicos do hospital também foram fantásticos na minha recuperação', explicou ainda Daniel Neves.
PORMENORES
PLÁSTICAS
Daniel será submetido a uma série de operações plásticas. O ferido garante que se for preciso vai ao estrangeiro para voltar a ter a imagem que tinha.
SAUDADES
O ferido diz que a pior dor que sentiu durante os nove meses em que esteve internado foi a ausência do filho. 'Não o vi a começar a andar e a falar', lamentou Daniel.
REJEIÇÃO
O sobrevivente já teve de lidar com o facto de algumas pessoas ficarem impressionadas ao verem o seu rosto. Daniel diz que terá de se adaptar.
Correio Manha
“Tive dores horríveis, fiquei todo queimado”
Os traços do rosto e o corpo de Daniel Neves já não são os mesmos. A imagem que tinha ficou destruída durante uma explosão em Outubro do ano passado, na zona industrial de Vila do Conde.
O homem, de 30 anos, que ficou com 90% do corpo queimado, teve alta do hospital apenas na passada quinta-feira, nove meses depois do acidente. 'Não há nada pior do que as dores de um queimado. Foi e continua a ser muito difícil, tive dores horríveis em todo o corpo. Contra todas as probabilidades, sobrevivi', disse ao CM o ferido um dia depois de ter saído do hospital.
Daniel teve de reaprender a viver. Durante o tempo em que permaneceu no hospital perdeu a capacidade de andar, de comer sozinho e de conseguir realizar a própria higiene. Foi submetido a 11 operações e contra todas as probabilidades sobreviveu. 'Apenas não queimei os órgãos genitais e o pescoço. As probabilidades de eu sobreviver eram muito pequenas. Mas não desisti, lutei pela vida. Grande parte da recuperação dependeu de mim, fiz muitos sacrifícios e tudo o que podia para ficar melhor', contou Daniel, visivelmente emocionado.
O apoio da Safetykleen, empresa onde o ferido trabalhava, foi muito importante. 'Estiveram sempre ao meu lado em todos os momentos, tenho muito a agradecer-lhes, foram como uma família para mim.'
'Os médicos do hospital também foram fantásticos na minha recuperação', explicou ainda Daniel Neves.
PORMENORES
PLÁSTICAS
Daniel será submetido a uma série de operações plásticas. O ferido garante que se for preciso vai ao estrangeiro para voltar a ter a imagem que tinha.
SAUDADES
O ferido diz que a pior dor que sentiu durante os nove meses em que esteve internado foi a ausência do filho. 'Não o vi a começar a andar e a falar', lamentou Daniel.
REJEIÇÃO
O sobrevivente já teve de lidar com o facto de algumas pessoas ficarem impressionadas ao verem o seu rosto. Daniel diz que terá de se adaptar.
Correio Manha