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10 dos destinos mais deslumbrantes do mundo (com FOTOS)
Territórios inóspitos, paisagens repletas de cultura, lugares sagrados – em última análise, paraísos. Hoje apresentamos 10 locais distribuídos pelo globo com uma qualidade em comum, a de nos deixarem apaixonados. Com diferentes interpretações de beleza, todos fazem transparecer a imensa variedade de um planeta cada vez mais pequeno e acessível a quem gosta de viajar.
Taj Mahal
O Taj Mahal é o ponto culminante do estilo mogol, que combina elementos islâmicos, persas e hindus. É uma demonstração do poder do império que governou a Índia desde o século XVI até a chegada dos ingleses. Mas, acima de tudo, é uma homenagem grandiosa destinada a mostrar o amor que o imperador Shah Jahan nutria pela amada Mumtaz Mahal, desde os seus 15 anos. A poucos quilómetros de Agra, a cidade de Fatehpur Sikri, também Património da Humanidade, é o lar de outros frutos do esplendor mogol, sob a forma de mesquitas, palácios e salas de audiências imperiais.
Salar de Uyuni
No sul da Bolívia, há um lugar mágico chamado Uyuni – um paraíso onde até os hotéis são feitos de sal. Em pleno planalto andino, encontra-se o maior deserto de sal do mundo e o território onde existe uma das maiores reservas de lítio do planeta. O Salar de Uyuni é composto de 11 camadas de sal, de entre 0,8 a 11 metros de espessura, e rodeado por picos vulcânicos de até 5 mil metros que ficam inundados com as chuvas no Inverno e secos no Verão. Esta é a razão que faz com que a melhor época para visitar esta remota parte do mundo seja de Novembro a Maio, quando o território está seco e é possível andar na superfície e passar de uma ilha para outra. Uma das mais importantes é a ilha do Pescado, onde os visitantes podem encontrar cactos de até 10 metros de altura.
Grande Buda de Leshan
Localizado na zona de convergência dos três principais rios da província de Sichuan, na China, o Grande Buda de Leshan surgiu de uma necessidade prática. As fortes correntes faziam os barcos naufragar frequentemente, o que preocupava um dos monges daquele que foi o primeiro assentamento da fé budista na China. Um Buda Maitreya sentado, à espera da hora de voltar ao mundo, iria dissuadir os maus espíritos das correntes e proteger quem nelas se aventurasse. O monge Haitong começou a recolher dinheiro para o trabalho louvável e, após a sua morte, os discípulos deram continuidade à tarefa. Até que, no início do século IX, conseguiram finalizar aquele que é o maior Buda clássico do mundo. Tem orelhas de madeira de sete metros de altura e um sistema de drenagem que, ao canalizar a água da chuva com pequenos tubos por todo o corpo, o mantém a salvo da erosão até hoje.
Rapa Nui/Ilha da Páscoa
“O umbigo do mundo” – assim chamam à sua casa os habitantes de Rapa Nui, uma das ilhas habitadas mais remotas do mundo. Declarada Património da Humanidade em 1995, a Ilha da Páscoa é um território ultramarino pertencente aos primeiros habitantes do Chile que aí chegaram, crê-se, no século IV. No meio do Oceano Pacífico, entre o Chile e a Polinésia Francesa, a sua maior atracção turística são as enormes estátuas de pedra conhecidas como Moáis. Essas estátuas representam as almas dos antepassados defuntos e, de acordo com algumas teorias, um total de 600 foram construídas entre os séculos XII e XVIII, das quais 300 ainda se mantêm de pé. Mas esta não é a única atracção da ilha que tem uma natureza muito rica composta pelo vulcão Maunga Terevaka, o mais alto da ilha, e a cratera Rano Raraku. Além disso, existe um complexo arqueológico, o Tahai-Ko Te Riku em Hanga Roa, capital da Ilha de Páscoa.
Palácio de Potala
O Palácio de Potala, na Colina Vermelha que domina a cidade de Lhasa, parece contradizer os temas da espiritualidade austera do Tibete. O interior dos dois palácios-fortalezas que o compõem (o vermelho e o branco) está recheado de ouro e pedras preciosas que cobrem divisões e objectos. Iniciado pelo quinto Dalai Lama no século XVII, a importância deste edifício destinado a mostrar o poder sagrado e terreno do budismo tibetano era tal que, quando ele morreu, os seus funcionários esconderam-no durante vários anos, até ao final do trabalho. O objectivo era evitar qualquer interrupção ou revolta por parte daqueles que colocaram as milhares de rochas que o compõem. O Potala foi um dos poucos monumentos tibetanos que escapou à destruição durante a Revolução Cultural.
Forte de Chittorgarh
Este grande edifício está localizado no estado de Rajasthan, no norte da Índia, e é o maior forte do país. Com uma área de 2,8 Km2 e sobre uma colina de 180 metros de altura, o seu interior alberga um grande número de palácios, templos e torres rodeados de muralhas que protegem séculos de história. Este forte está desabitado desde o século XVI, depois de ter sofrido o terceiro cerco desde que foi construído no século VII. O Forte de Chittorgarh é, sem dúvida, um excelente exemplo da arquitectura rajput e caminhar pelas suas ruas é um luxo ao alcance dos viajantes. Lugares como a Torre da Vitória, de 37 metros de altura, a Torre da Fama ou o Palácio Rana Kumbha, o monumento mais antigo do forte, são lugares que mostram a imponência de um lugar que foi casa de imperadores.
Alhambra
A Alhambra de Granada parece ter sido projectada por si adentro, como para guardar a beleza e se esconder por entre as árvores. Mas, vista a partir da Plaza de San Nicolás, por exemplo, a cidadela vermelha também lançar uma magia indescritível, como que a convidar-nos a entrar no seu paraíso fechado. É sem dúvida uma fortaleza, com as suas torres altas e poderosas, onde por detrás encontramos uma cidade palaciana recheada de arte, lagos e fontes. Repleta de edifícios de arte nazarí, a Alhambra fica completa, a nordeste, com a Generalife, com os seus jardins ornamentais, pomares e pavilhões impregnados pela sonoridade da água.
Capelas de mármore
As capelas de mármore são mais um dos lugares do mundo que deixa os visitantes sem fôlego. A acção da água e da temperatura ao longo de milhões de anos criaram as majestosas e belas cores de vários tons de azul, rosa e branco que se vêem hoje nas cavernas de mármore de até quatro metros de altura. Localizadas no Lago General Carrera para os chilenos e em Buenos Aires para os argentinos, este lugar, em plena Patagónia, é um dos mais interessantes na área. Pode-se aceder a ele caminhando ao longo da costa ou através de pequenos barcos que saem de perto da cidade chilena de Puerto Tranquilo. Além das suas cores, as cavernas de mármore são caracterizadas por um autêntico labirinto cheio de túneis e cavidades sobre as águas cristalinas e azul-turquesa. Pode visitar-se o local em qualquer altura do ano, mas tem de se esperar que o nível da água desça para aceder ao interior nesses pequenos barcos.
Petra
Petra surge como um oásis artificial no deserto que fica entre o Mar Morto e o Mar Vermelho. Graças ao povo árabe nabateus, a água que aí caía de forma torrencial poucas vezes ao ano, pôde ser canalizada, possibilitando assim a criação de uma cidade próspera e cosmopolita, estrategicamente localizada nas rotas comerciais do Oriente. A simbiose perfeita entre a paisagem escarpada de pedra rosa e a arquitectura ecléctica esculpidas nas suas paredes, torna Petra num dos locais arqueológicos mais fotogénicos do mundo. A beleza resulta da precisão de um roteiro que leva o viajante através do desfiladeiro Siq para o deixar atordoado com a visão do icónico templo esculpido na rocha, a Câmara do Tesouro. Petra continua a surpreender e novas escavações estão a revelar as maravilhas desta cidade.
Montanha Roraima
A montanha Roraima, com 2.810 metros de altura, no Parque Nacional de Canaima, na Venezuela, é um dos últimos refúgios mais movimentados do mundo. No seu pico de 31 Km2 estão algumas espécies de flora e fauna endémicas mais características do período jurássico – como a borboleta preta de Roraima ou uma espécie de rã preta que não salta, mas sim caminha. Estas presenças devem-se seu isolamento, à altura e às próprias condições geológicas do local. Chegar ao topo é uma tarefa direccionada para os viajantes mais aventureiros.
Territórios inóspitos, paisagens repletas de cultura, lugares sagrados – em última análise, paraísos. Hoje apresentamos 10 locais distribuídos pelo globo com uma qualidade em comum, a de nos deixarem apaixonados. Com diferentes interpretações de beleza, todos fazem transparecer a imensa variedade de um planeta cada vez mais pequeno e acessível a quem gosta de viajar.
Taj Mahal
O Taj Mahal é o ponto culminante do estilo mogol, que combina elementos islâmicos, persas e hindus. É uma demonstração do poder do império que governou a Índia desde o século XVI até a chegada dos ingleses. Mas, acima de tudo, é uma homenagem grandiosa destinada a mostrar o amor que o imperador Shah Jahan nutria pela amada Mumtaz Mahal, desde os seus 15 anos. A poucos quilómetros de Agra, a cidade de Fatehpur Sikri, também Património da Humanidade, é o lar de outros frutos do esplendor mogol, sob a forma de mesquitas, palácios e salas de audiências imperiais.
Salar de Uyuni
No sul da Bolívia, há um lugar mágico chamado Uyuni – um paraíso onde até os hotéis são feitos de sal. Em pleno planalto andino, encontra-se o maior deserto de sal do mundo e o território onde existe uma das maiores reservas de lítio do planeta. O Salar de Uyuni é composto de 11 camadas de sal, de entre 0,8 a 11 metros de espessura, e rodeado por picos vulcânicos de até 5 mil metros que ficam inundados com as chuvas no Inverno e secos no Verão. Esta é a razão que faz com que a melhor época para visitar esta remota parte do mundo seja de Novembro a Maio, quando o território está seco e é possível andar na superfície e passar de uma ilha para outra. Uma das mais importantes é a ilha do Pescado, onde os visitantes podem encontrar cactos de até 10 metros de altura.
Grande Buda de Leshan
Localizado na zona de convergência dos três principais rios da província de Sichuan, na China, o Grande Buda de Leshan surgiu de uma necessidade prática. As fortes correntes faziam os barcos naufragar frequentemente, o que preocupava um dos monges daquele que foi o primeiro assentamento da fé budista na China. Um Buda Maitreya sentado, à espera da hora de voltar ao mundo, iria dissuadir os maus espíritos das correntes e proteger quem nelas se aventurasse. O monge Haitong começou a recolher dinheiro para o trabalho louvável e, após a sua morte, os discípulos deram continuidade à tarefa. Até que, no início do século IX, conseguiram finalizar aquele que é o maior Buda clássico do mundo. Tem orelhas de madeira de sete metros de altura e um sistema de drenagem que, ao canalizar a água da chuva com pequenos tubos por todo o corpo, o mantém a salvo da erosão até hoje.
Rapa Nui/Ilha da Páscoa
“O umbigo do mundo” – assim chamam à sua casa os habitantes de Rapa Nui, uma das ilhas habitadas mais remotas do mundo. Declarada Património da Humanidade em 1995, a Ilha da Páscoa é um território ultramarino pertencente aos primeiros habitantes do Chile que aí chegaram, crê-se, no século IV. No meio do Oceano Pacífico, entre o Chile e a Polinésia Francesa, a sua maior atracção turística são as enormes estátuas de pedra conhecidas como Moáis. Essas estátuas representam as almas dos antepassados defuntos e, de acordo com algumas teorias, um total de 600 foram construídas entre os séculos XII e XVIII, das quais 300 ainda se mantêm de pé. Mas esta não é a única atracção da ilha que tem uma natureza muito rica composta pelo vulcão Maunga Terevaka, o mais alto da ilha, e a cratera Rano Raraku. Além disso, existe um complexo arqueológico, o Tahai-Ko Te Riku em Hanga Roa, capital da Ilha de Páscoa.
Palácio de Potala
O Palácio de Potala, na Colina Vermelha que domina a cidade de Lhasa, parece contradizer os temas da espiritualidade austera do Tibete. O interior dos dois palácios-fortalezas que o compõem (o vermelho e o branco) está recheado de ouro e pedras preciosas que cobrem divisões e objectos. Iniciado pelo quinto Dalai Lama no século XVII, a importância deste edifício destinado a mostrar o poder sagrado e terreno do budismo tibetano era tal que, quando ele morreu, os seus funcionários esconderam-no durante vários anos, até ao final do trabalho. O objectivo era evitar qualquer interrupção ou revolta por parte daqueles que colocaram as milhares de rochas que o compõem. O Potala foi um dos poucos monumentos tibetanos que escapou à destruição durante a Revolução Cultural.
Forte de Chittorgarh
Este grande edifício está localizado no estado de Rajasthan, no norte da Índia, e é o maior forte do país. Com uma área de 2,8 Km2 e sobre uma colina de 180 metros de altura, o seu interior alberga um grande número de palácios, templos e torres rodeados de muralhas que protegem séculos de história. Este forte está desabitado desde o século XVI, depois de ter sofrido o terceiro cerco desde que foi construído no século VII. O Forte de Chittorgarh é, sem dúvida, um excelente exemplo da arquitectura rajput e caminhar pelas suas ruas é um luxo ao alcance dos viajantes. Lugares como a Torre da Vitória, de 37 metros de altura, a Torre da Fama ou o Palácio Rana Kumbha, o monumento mais antigo do forte, são lugares que mostram a imponência de um lugar que foi casa de imperadores.
Alhambra
A Alhambra de Granada parece ter sido projectada por si adentro, como para guardar a beleza e se esconder por entre as árvores. Mas, vista a partir da Plaza de San Nicolás, por exemplo, a cidadela vermelha também lançar uma magia indescritível, como que a convidar-nos a entrar no seu paraíso fechado. É sem dúvida uma fortaleza, com as suas torres altas e poderosas, onde por detrás encontramos uma cidade palaciana recheada de arte, lagos e fontes. Repleta de edifícios de arte nazarí, a Alhambra fica completa, a nordeste, com a Generalife, com os seus jardins ornamentais, pomares e pavilhões impregnados pela sonoridade da água.
Capelas de mármore
As capelas de mármore são mais um dos lugares do mundo que deixa os visitantes sem fôlego. A acção da água e da temperatura ao longo de milhões de anos criaram as majestosas e belas cores de vários tons de azul, rosa e branco que se vêem hoje nas cavernas de mármore de até quatro metros de altura. Localizadas no Lago General Carrera para os chilenos e em Buenos Aires para os argentinos, este lugar, em plena Patagónia, é um dos mais interessantes na área. Pode-se aceder a ele caminhando ao longo da costa ou através de pequenos barcos que saem de perto da cidade chilena de Puerto Tranquilo. Além das suas cores, as cavernas de mármore são caracterizadas por um autêntico labirinto cheio de túneis e cavidades sobre as águas cristalinas e azul-turquesa. Pode visitar-se o local em qualquer altura do ano, mas tem de se esperar que o nível da água desça para aceder ao interior nesses pequenos barcos.
Petra
Petra surge como um oásis artificial no deserto que fica entre o Mar Morto e o Mar Vermelho. Graças ao povo árabe nabateus, a água que aí caía de forma torrencial poucas vezes ao ano, pôde ser canalizada, possibilitando assim a criação de uma cidade próspera e cosmopolita, estrategicamente localizada nas rotas comerciais do Oriente. A simbiose perfeita entre a paisagem escarpada de pedra rosa e a arquitectura ecléctica esculpidas nas suas paredes, torna Petra num dos locais arqueológicos mais fotogénicos do mundo. A beleza resulta da precisão de um roteiro que leva o viajante através do desfiladeiro Siq para o deixar atordoado com a visão do icónico templo esculpido na rocha, a Câmara do Tesouro. Petra continua a surpreender e novas escavações estão a revelar as maravilhas desta cidade.
Montanha Roraima
A montanha Roraima, com 2.810 metros de altura, no Parque Nacional de Canaima, na Venezuela, é um dos últimos refúgios mais movimentados do mundo. No seu pico de 31 Km2 estão algumas espécies de flora e fauna endémicas mais características do período jurássico – como a borboleta preta de Roraima ou uma espécie de rã preta que não salta, mas sim caminha. Estas presenças devem-se seu isolamento, à altura e às próprias condições geológicas do local. Chegar ao topo é uma tarefa direccionada para os viajantes mais aventureiros.
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