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18 hospitais isentaram ilegalmente funcionários

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18 hospitais isentaram ilegalmente funcionários

Inspecção-Geral das Actividades em Saúde descobriu unidades que isentaram funcionários e/ou respectivos familiares de taxas moderadoras

Dezoito de 74 hospitais do Serviço Nacional de Saúde isentaram ilegalmente os seus funcionários ou respectivos familiares de taxas moderadoras, indica o relatório de actividades de 2007 da Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS), escreve a Lusa.

No documento, divulgado esta quarta-feira, é referido que foram identificadas as situações e os responsáveis, tendo terminado a totalidade dos casos ilegais.

A IGAS também indica que cerca de metade dos 21 centros de saúde visitados não tem registos ou monitoriza dados dos programas nacionais da Diabetes e de Prevenção e Controlo das Doenças Cardiovasculares, o que inviabiliza conclusões acerca das metas definidas.

Alguns centros de saúde não têm equipamento informático adequado e nem todos os gabinetes médicos têm acesso a sistemas de informação.

Foi, assim, registado um «problema de organização e de falta de uma cultura de responsabilização ou de avaliação de desempenho» e uma «má articulação dos centros de saúde com os hospitais de referência», que também inviabiliza a «existência de informação clínica atempada e actualizada sobre os utentes».

O relatório indica que em 71 por cento dos centros de saúde observados não existia uma consulta organizada do pé diabético e não dispunham de registos actualizados e fidedignos de utentes referenciados ou chamados para consulta de retinopatia diabética.

Metade das unidades não conseguiu contabilizar o número de hipertensos identificados entre 2004 e 2006 em função do sexo e idade, e 71 por cento também não souberam indicar o número de pré-obesos e obesos assistidos nos primeiros seis meses de 2006.

Quanto ao tratamento da dependência do tabaco, a maioria não tinha registos do número de consumidores e não monitorizou os fumadores referenciados para uma consulta especializada.


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