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88 mortos e 274 baleados nos protestos pós-eleições em Moçambique
Caos dura há um mês e meio. Mondlane promete continuar a contestação.
Pelo menos 88 pessoas morreram e 274 foram baleadas, em Moçambique, entre 21 de outubro e 4 de dezembro, durante as manifestações de contestação aos resultados, segundo a organização não governamental Plataforma Eleitoral Decide. Registaram-se, ainda, 3450 detidos neste período. O candidato presidencial Venâncio Mondlane não reconhece os resultados anunciados das eleições gerais de 9 de outubro, que atribuíram a vitória a Daniel Chapo, da Frelimo, e apelou a uma nova fase de contestação eleitoral, de uma semana, que começou a 4 e termina a 11 de dezembro, em “todos os bairros” de Moçambique, com paralisação da circulação automóvel entre as 08h00 e as 16h00. Protestos que levaram, quarta-feira, o Presidente cessante a criticar a “intimidação de pessoas com opiniões diferentes” e a “vandalização de infraestruturas públicas e privadas, que a todos servem”. “Não pode ser um meio de expressar nossos sentimentos”, reforçou Filipe Nyusi. O Presidente moçambicano defendeu, ainda, que o recurso à violência na resolução de qualquer conflito “não é apanágio dos moçambicanos”, lembrando que diferenças sempre existirão. “Somos um país onde impera o primado da lei, um Estado de direito democrático”, avisou.
Presidente
Filipe Nyusi criticou os países que alegadamente apoiam os autores das manifestações, apontando-os como fomentadores da violência.
vandalismo
Uma biblioteca da Helpo, ONG portuguesa, foi vandalizada na quinta-feira com livros saqueados e queimados por manifestantes em Cabo Delgado.
confrontos
Pelo menos 21 pessoas ficaram feridas em confrontos com a polícia durante os protestos de quinta-feira. Foram ainda detidas 14.
Correio da Manhã

Caos dura há um mês e meio. Mondlane promete continuar a contestação.
Pelo menos 88 pessoas morreram e 274 foram baleadas, em Moçambique, entre 21 de outubro e 4 de dezembro, durante as manifestações de contestação aos resultados, segundo a organização não governamental Plataforma Eleitoral Decide. Registaram-se, ainda, 3450 detidos neste período. O candidato presidencial Venâncio Mondlane não reconhece os resultados anunciados das eleições gerais de 9 de outubro, que atribuíram a vitória a Daniel Chapo, da Frelimo, e apelou a uma nova fase de contestação eleitoral, de uma semana, que começou a 4 e termina a 11 de dezembro, em “todos os bairros” de Moçambique, com paralisação da circulação automóvel entre as 08h00 e as 16h00. Protestos que levaram, quarta-feira, o Presidente cessante a criticar a “intimidação de pessoas com opiniões diferentes” e a “vandalização de infraestruturas públicas e privadas, que a todos servem”. “Não pode ser um meio de expressar nossos sentimentos”, reforçou Filipe Nyusi. O Presidente moçambicano defendeu, ainda, que o recurso à violência na resolução de qualquer conflito “não é apanágio dos moçambicanos”, lembrando que diferenças sempre existirão. “Somos um país onde impera o primado da lei, um Estado de direito democrático”, avisou.
Presidente
Filipe Nyusi criticou os países que alegadamente apoiam os autores das manifestações, apontando-os como fomentadores da violência.
vandalismo
Uma biblioteca da Helpo, ONG portuguesa, foi vandalizada na quinta-feira com livros saqueados e queimados por manifestantes em Cabo Delgado.
confrontos
Pelo menos 21 pessoas ficaram feridas em confrontos com a polícia durante os protestos de quinta-feira. Foram ainda detidas 14.
Correio da Manhã