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Camberra acusada de não respeitar direitos de ilegais. Estudo revela importância de fluxos migratórios para a economia.
"Os australianos estão a ficar fartos de receber lições de moral das Nações Unidas", declarou no início da semana o primeiro-ministro Tony Abbott, num tom de voz particularmente irritado. É que o Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas acabara de acusar o governo conservador de Camberra de tortura e crueldade para os migrantes que pretendem pedir asilo político no país.
A crítica não é nova. Há anos que sucessivos governos de Camberra, independentemente da orientação política, são criticados pela forma como controlam as vagas de migrantes, em particular os provenientes de países a viverem situações de conflito, como o Afeganistão, o Iraque ou o Sri Lanka. São estes que mais procuram o asilo político. Em 2014, foram registados 4589 pedidos; em França foram 29 mil. Nos últimos 37 anos, a Austrália aceitou 69 445 asilados políticos - nos primeiros seis meses de 2014, a Alemanha recebeu 67 400, referia esta semana a jornalista australiana Catherine Wilson no site MintPress News.
dn