kokas
GF Ouro
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Quando nasceu, os médicos aconselharam os pais a não se afeiçoarem ao bebé porque iria viver horas. Elsa, 25 anos, sobreviveu a todas as doenças. Agora, que tinha emprego, surgiu leucemia. Mas não desiste. Luta pela vida desde que nasceu e recusa baixar os braços, por muitos obstáculos que o destino lhe coloque no caminho. E têm sido muitos. Elsa Oliveira, 25 anos, residente em Cacia, Aveiro, foi internada a 23 de maio, no Centro Hospitalar de Coimbra (CHC), para combater a mielofibrose (doença rara da medula óssea, diagnosticada no início do ano), que, entretanto, degenerou em leucemia aguda.
A quimioterapia agressiva poderá "atrasar" a evolução da doença, acredita a mãe, Palmira Dolores, mas as maiores esperanças recaem na possibilidade de encontrarem um dador de medula óssea compatível.
Até lá, a vida de Elsa fica em suspenso: o trabalho como rececionista no Hotel João Padeiro, que demorou quatro anos a conseguir, as brincadeiras com os amigos, os momentos de carinho passados com a mãe e irmão.
"O tratamento de quimioterapia é agressivo. O meu corpo parece que foi atropelado por um camião, sinto-me muito debilitada. Tenho pena que a minha cabeça não possa sair do corpo e gozar a força que tem. É difícil, mas não desisto da vida", desabafa Elsa, que aceitou partilhar com o mundo a "luta desigual" que trava com o corpo e contra o tempo. Por ela? Não, por "todas as outras Elsas e Rodrigos" e pessoas que, como ela, recusam morrer.
Viver uma hora de cada vez
jn