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Acalvaria,Acalasia,Acondroplasia,Aids ou Sida,Amebíase,Ancilostomose,Anemia,Anorexia;

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Cientistas 'não vêem esperança em vacina contra HIV'

Cientistas não estão mais perto de desenvolver uma vacina efectiva contra o vírus HIV do que estavam há mais de 20 anos, quando começaram as pesquisas, disse o biólogo americano David Baltimore, que recebeu o prémio Nobel de medicina em 1975.

Baltimore, que também é presidente da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS, na sigla e inglês), admitiu que alguns especialistas já falam na possibilidade de que uma vacina nunca será encontrada, mas também afirmou que a batalha é importante demais para ser abandonada.

Em seu discurso de abertura na reunião anual da AAAS em Boston, o biólogo disse que os diferentes caminhos para se encontrar uma vacina falharam até agora. “Mas a comunidade (científica) está deprimida porque não vemos nenhum caminho de sucesso esperançoso.” Baltimore acrescentou que apesar disso “essa depressão não está paralisando o desenvolvimento” das pesquisas.

“Este é um grande desafio porque, para controlar o HIV imunologicamente, a comunidade científica tem que vencer a natureza, fazer algo que a natureza, com sua vantagem de quatro bilhões de anos de evolução, não conseguiu”, disse ele. “Nossa falta de sucesso pode ser compreensível, mas não aceitável.”

‘Uma chance’

Para Baltimore, “o HIV encontrou maneiras de ‘enganar’ totalmente o sistema imunológico (…) então, temos que ser melhores do que a natureza”.

Tentativas de controlar o vírus usando anticorpos ou fortalecendo o sistema imunológico terminaram em fracasso.

Cientistas agora tentam uma solução a partir de novas técnicas, como terapia genética e com células-tronco, apesar de ainda estarem engatinhando nessas áreas.

“Nos seres humanos, você realmente só tem uma chance, que é tentar mudar os genes em células-tronco”, disse Baltimore, que também é um dos maiores especialistas mundiais no HIV.

“Então estamos tentando fazer isso, criar vectores que possam transportar genes que trariam vantagens terapêuticas.”

Baltimore recebeu o Nobel de medicina em 1975 pela co-descoberta da transcriptase reversa, uma enzima que, mais tarde se descobriu, é usada pelo HIV para se replicar em células humanas.

Ele agora lidera o laboratório Baltimore, no Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), com apoio da Fundação Gates, onde procura meios de fortalecer o sistema imunológico contra agentes infecciosos, particularmente o HIV.


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Matapitosboss

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Primeiro microbicida testado integralmente se revela ineficaz contra a Aids

Um gel vaginal destinado a impedir a transmissão do vírus da Aids se mostrou ineficaz nos testes clínicos, que foram realizados integralmente pela primeira vez em um microbicida, anunciaram nesta segunda-feira os pesquisadores responsáveis.

O gel microbicida, chamado Carraguard e produzido pelo Conselho da População - uma ONG especializada em pesquisa médica -, foi testado por três anos em provas clínicas avançadas.

"Estes foram os primeiros testes de um microbicida finalizados sem maiores problemas", afirma Khatija Ahmed, que coordena a pesquisa.

"A pesquisa mostra que o Carraguard é inofensivo e não acarreta danos por uso vaginal durante dois anos. Entretanto, o estudo também não foi capaz de mostrar sua eficácia na prevenção do HIV do homem para mulher", afirma.

Carraguard, um gel sem cheiro e produzido a partir de um derivado de algas, obteve resultados promissores em laboratório, prevenindo a contaminação de células sadias. Contudo, esse resultado não conseguiu ser reproduzido posteriormente.

Os testes, realizados de Março de 2004 a Março de 2007, envolveram 6.202 mulheres em três cidades da África do Sul, o país mais atingido pelo vírus HIV no mundo, com 5,5 milhões de seropositivos em 48 milhões de habitantes.

No grupo que utilizou Carraguard, houve 134 novas infecções contra 151 do grupo que tomou placebo, uma diferença "não significativa em termos estatísticos", de acordo com Ahmed.

Os microbicidas são uma importante ferramenta para mulheres que se negam a fazer sexo sem preservativo. Esses gels aplicados na vagina poderiam prevenir a infecção.

A pesquisa, iniciada nos anos 90, sofreu inúmeros percalços principalmente pelo atraso em testes, devido ao temor de que o gel fosse prejudicial à saúde.

No início de 2007, testes realizados na África do Sul com outro tipo de gel foram interrompidos após várias mulheres terem sido contaminadas.

Outros microbicidas estão actualmente sendo estudados, mas apenas três até o momento foram aprovados para testes posteriores: Pro2000, BufferGel e Tenofovir, de acordo os pesquisadores.

Para eles, a pesquisa, contudo, não foi em vão, já que a segurança do Carraguard poderá ser útil para outros produtos. "Precisamos entender que, nesse campo de estudo, não se desiste na primeira tentativa; é um processo longo", concluiu Ahmed.


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PrÉmio De Jornalismo AssociaÇÃo Nacional De Doentes Com Artrite ReumatÓide

PRÉMIO DE JORNALISMO ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE DOENTES COM ARTRITE REUMATÓIDE
As candidaturas devem ser formalizadas mediante envio à Associação Nacional de Doentes com Artrite Reumatóide (ANDAR), até 5 de Março de 2008, por correio registado ou entrega em mão com protocolo, de cinco cópias (papel) dos trabalhos que submetem a concurso, de uma cópia DVD de trabalhos televisivos ou de uma gravação de trabalho radiofónico.

PARTICIPE!

PRÉMIO DE JORNALISMO

REGULAMENTO


1 – A ANDAR – Associação Nacional dos Doentes com Artrite Reumatóide, Instituição Particular de Solidariedade Social, de Utilidade Pública, que tem por finalidades principais a divulgação de conhecimentos e de medidas de prevenção no combate àquela doença, visando a defesa dos interesses dos doentes e o apoio à preservação da sua qualidade de vida, mediante a adequada integração social, familiar e profissional, promove o “I Prémio de Jornalismo ANDAR”, destinado a galardoar o melhor trabalho jornalístico publicado em língua portuguesa, nas categorias de Imprensa Escrita, Televisão e Fotojornalismo, ou na Radiodifusão, relativos à Artrite Reumatóide e que seja submetido a concurso nos termos do presente Regulamento.
2 – Os Trabalhos podem ser de autoria individual ou colectiva.
3 – Cada candidato não pode concorrer com mais de dois trabalhos.
4 – O valor do Prémio, em cada categoria, que não poderá ser atribuído a obra póstuma, é de 2500 Euros, e cumulativamente, facultada a participação em formação nacional ou internacional, financiada até ao valor máximo de 2500 Euros que deverá ser utilizada durante o ano civil a que respeita o prémio.
5 – O Júri pode decidir a atribuição de menções honrosas, quando considere que a qualidade dos trabalhos justifica essa distinção.
6 – Não é admitida “ex aequo” do Prémio, podendo o júri não atribuir o Prémio se entender que nenhum dos trabalhos a concurso justifica a atribuição.
7 – A ANDAR poderá associar ao Prémio, com o devido relevo, patrocínios de entidades públicas e privadas.
8 – Os trabalhos jornalísticos submetidos a concurso devem ter sido publicados entre 5 de Abril de 2007 e 5 de Março de 2008.







9 – Os trabalhos submetidos devem versar aspectos da Artrite Reumatóide, nomeadamente a patologia da doença, a sensibilização das autoridades e da opinião pública em geral para a gravidade das suas consequências humanas, económicas e sociais, a disponibilidade de tratamentos hospitalares, as condições de acesso à medicação mais avançada, os enquadramentos legais de assistência aos doentes e o estudo comparativo do contexto nacional com a situação noutros países, designadamente no âmbito da União Europeia.
10 – As candidaturas devem ser formalizadas mediante envio à ANDAR, no endereço abaixo indicado, até 5 de Março de 2008, por correio registado ou entrega em mão com protocolo, de cinco cópias (papel) dos trabalhos que submetem a concurso, de uma cópia DVD de trabalhos televisivos ou de uma gravação de trabalho radiofónico.
11 – As cópias devem ser acompanhadas de formulário de candidatura que consta do anexo e pode ser obtido directamente na sede da ANDAR ou no sítio da internet – www.andar-reuma.pt.
12 – Se o candidato submeter mais de um trabalho, cada trabalho deve ser apresentado em processo separado.
13 – Se o trabalho for de autoria colectiva, deve ser indicado um dos autores para os subsequentes contactos com a ANDAR.
14 – O Júri terá a seguinte composição:
- um representante da ANDAR, que presidirá aos trabalhos;
- um representante da Sociedade Portuguesa de Reumatologia, que a respectiva
Direcção designe;
- um representante do Clube de Jornalistas que a respectiva Direcção designe.
15 – Compete ao Júri apreciar as condições de admissão a concurso dos trabalhos submetidos e a sua avaliação.
16 – As decisões do Júri são irrevogáveis e irrecorríveis.
17 – Não podem fazer parte do Júri autores de trabalhos a concurso.






18 – O Júri disporá de trinta dias para deliberar, reunindo as vezes que julgar conveniente.
19 – As deliberações do júri são tomadas por unanimidade ou por maioria simples, não sendo permitidas posições de abstenção.
20 – Das deliberações do Júri será lavradas actas por secretário previamente designado pelo seu presidente e cujos termos serão aprovados pelos respectivos membros, que a assinarão, devendo referir-se as declarações individuais de voto.
21 – O Júri terá o apoio logístico dos Serviços da ANDAR que se mostrar necessário.
22 – A ANDAR publicitará pelos meios apropriados o Prémio e o presente Regulamento.
23 – A entrega do Prémio ocorrerá em cerimónia pública, sempre que possível por ocasião do Dia Nacional do Doente com Artrite Reumatóide.

Parque de Saúde de Lisboa – Ed. 24
Av. do Brasil, 53
1700-063 Lisboa

Tel.: 217 937 361
Fax : 217 986 378/217 968 215
E-mail : andar@andar-reuma.pt
www.andar-reuma.pt

Fonte:pharmaedia
 

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Novo anticoagulante descoberto no Porto

Novo anticoagulante descoberto no Porto

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A questão da dosagem, tão importante na aplicação de medicamentos anticoagulantes, poderá estar prestes a receber um avanço científico, da autoria de dois investigadores portugueses e de um cubano, que protege quer a coagulação excessiva, quer o seu inverso Cientistas portugueses identificaram um novo anticoagulante “multifunções”, que isolaram de um insecto hematófago, a carraça bovina, um passo que poderá abrir caminho a novos tratamentos para patologias relacionadas com a coagulação sanguínea.
Um estudo desta equipa de investigadores, publicado na revista norte-americana PLoS ONE, do grupo Public Library of Science, refere que o anticoagulante, chamado boofilina, tem a particularidade de poder bloquear simultaneamente duas enzimas, potenciando assim a sua acção.
“O trabalho consistiu na identificação e caracterização bioquímica e estrutural do primeiro anticoagulante capaz de inibir simultaneamente a trombina, uma enzima crucial na coagulação sanguínea, e outras enzimas relacionadas”, disse à Lusa um dos autores do estudo, Pedro Pereira. Da equipa, de que é responsável este investigador do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC) do Porto, fazem parte Sandra Macedo Ribeiro, do mesmo instituto, e Pablo Fuentes Prior, um cientista cubano presentemente em Barcelona.
A boofilina é uma proteína que deve o seu nome ao insecto hematófago onde foi identificada, o Boophilus microplus, nome científico da carraça do gado. Ao alimentar-se, e para impedir que o sangue do seu hospedeiro coagule, este parasita recorre a proteínas inibidoras da coagulação, tal como acontece com a sanguessuga, que pode manter líquido durante semanas o sangue de que se alimenta.
“As propriedades da boofilina agora identificadas sugerem a existência de uma nova estratégia de inibição da coagulação em animais hematófagos, que passa não só pelo bloqueio específico da trombina, como também pela inactivação de outros factores enzimáticos pelo mesmo inibidor, numa abordagem multifacetada”, explicou Pedro Pereira.
Sendo conhecido que os animais hematófagos contrariam os processos de coagulação dos seus hospedeiros com grande eficácia, “há todo o interesse em compreender os detalhes moleculares desses processos e interacções, na esperança de que isso nos ajude, a médio prazo, a desenvolver terapias antitrombóticas mais eficazes e seguras”.
O estudo sugere ainda que a boofilina pode ser um anticoagulante muito eficaz em pequenas quantidades, o que tem grande relevância para futuras aplicações terapêuticas. Embora existam no mercado vários fármacos afins, os seus efeitos secundários, devidos sobretudo às suas múltiplas interacções bioquímicas, tornam difícil encontrar a dosagem mais adequada. Demasiado anticoagulante pode induzir hemorragias e demasiado pouco pode provocar trombos (coágulos), responsáveis por tromboses, enfartes ou acidentes vasculares cerebrais.

Fonte:Açoriano Oriental


 

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Asma

Asma

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Afecta um milhão O número de doentes com asma duplicou em Portugal na última década. A doença afecta um milhão de portugueses, dos quais dez por cento são crianças.
Os números foram avançados recentemente durante o XXIII Congresso de Pneumologia. As causas da cincidência da asma têm sido atribuídas ao estilo de vida e à poluição, dentro e fora de casa. Factores como o tabaco e a melhoria dos padrões de conforto da população fazem com que o ambiente pese mais do que a genética na evolução da doença, a nível nacional e mundial.
Um dos agentes da asma são os ácaros domésticos - vivem em nossa casa, comem a nossa pele e desenvolvem-se nos espaços onde ela se escama, como por exemplo as camas. Sobrevivem a 21 ou 22 graus, precisamente nas condições normais de conforto.
Os especialistas reunidos no Congresso reconheceram que já se avançou muito na prevenção, nomeadamente com a eliminação das alcatifas e dos brinquedos de pelúcia, mas recomendaram que se adptem outros cuidados, como aspirar o colchão sempre que se muda a roupa da cama e não possuir animais domésticos.

Fonte:Revista Farmácia Saúde, nº137/02/2008

 

migel

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Antidepressivos de nova geração sem efeito

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Antidepressivos como o Prozac e o Seroxat não são muito eficazes em doentes com depressão Antidepressivos como o Prozac e o Seroxat não são muito eficazes em doentes com depressão

Os antidepressivos de nova geração, como o Prozac e o Seroxat, não são mais eficazes do que placebos na maioria dos doentes de depressão, segundo um estudo da universidade britânica de Hull ontem divulgado.
“A diferença na melhoria entre os pacientes que tomam placebos e os que tomam antidepressivos não é significativa. Isso significa que as pessoas que sofrem de depressão podem passar melhor sem um tratamento químico”, explicou o professor Irving Kirsch, do departamento de psicologia da Universidade de Hull.
Kirsch faz parte de um grupo de especialistas que analisou os dados publicados e não publicados - mas colocados à disposição de organismos certificados - relativos a quarenta e sete ensaios clínicos de inibidores selectivos da recaptura da serotonina (ISRS), ou seja, antidepressivos da terceira geração.
Estão neste caso os princípios activos de alguns dos antidepressivos mais prescritos como a fluoxetina (Prozac), venlafaxina (Efexor), a paroxetina (Seroxat) e a nefazodona (Serzone).
Segundo o estudo, publicado pela revista especializada Public Library of Science-Medecin, os ISRS não são mais eficazes do que placebos nas depressões ligeiras e na maior parte das depressões graves.
No caso das depressões muito graves, a diferença de resposta deve-se mais a uma menor reacção dos pacientes ao placebo do que a uma reacção positiva aos antidepressivos, segundo o estudo.
“Tomando por base estes resultados, parece não haver justificação para a prescrição de tratamentos antidepressivos, com excepção das pessoas que sofrem de depressão muito grave, a menos que os tratamentos alternativos não tenham produzido melhoras”, explicou Irving Kirsch.
No Reino Unido, onde milhões de pessoas tomam este tipo de antidepressivos, o ministro da Saúde, Alan Johnson, anunciou ontem um plano de 170 milhões de libras (225 milhões de euros) para a formação de 3.600 terapeutas para o tratamento da depressão por terapias alternativas à medicação.
Em 2006, os britânicos gastaram em medicamentos antidepressivos 291 milhões de libras (386,5 milhões de euros), quase metade das quais em inibidores selectivos da recaptura da serotonina (ISRS).
“Para muitas pessoas, prescrever medicamentos é um tratamento que funciona, mas as terapias psicológicas revelaram-se tão eficazes quanto os medicamentos na luta contra os problemas comuns de saúde mental e têm frequentemente mais eficácia a longo prazo”, afirma o Ministério da Saúde britânico no comunicado em que anunciou esta medida.
Para a responsável da associação britânica de saúde mental Sane, Marjorie Wallace, se os resultados deste estudo vierem a confirmar-se será “muito perturbador” porque os ISRS “representam uma grande esperança para o futuro”.
Esta responsável advertiu que os doentes não devem interromper o tratamento sem conselho médico.

Fonte:Açoriano Oriental


 

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25 anos após primeiro caso de SIDA em Portugal, jovens continuam sem saber como se tr

25 anos após primeiro caso de SIDA em Portugal, jovens continuam sem saber como se transmite:


Sérgio Luís faz mais de 30 mil quilómetros por ano: vai a creches, escolas e lares falar sobre HIV. Dez anos depois da primeira palestra, assegura que as dúvidas continuam as mesmas. Num país onde a Educação Sexual ainda não chegou a todos, os jovens ainda perguntam «como se transmite o vírus»

No anfiteatro da escola secundária de Vila Nova de Santo André, no Alentejo, o ar despreocupado dos finalistas ali reunidos dá lugar a expressões de choque. Acabaram de ouvir que fazem parte do grupo etário responsável por cerca de metade dos novos casos de infecção de HIV em Portugal.

A informação apanha-os de surpresa. Alguns, até então enterrados nas cadeiras, endireitam-se e procuram saber mais sobre o Vírus da Imunodeficiência Humana. «Se for detectado no início pode ser tratado?», questiona um aluno no meio da plateia. «Como é que nos podemos proteger?», atira quase em simultâneo um colega, logo atropelado por outra pergunta: «Onde é que podemos fazer um teste para saber se estamos infectados?».

O técnico da associação Abraço tem um ranking «preocupante» das principais dúvidas levantadas pelos milhares de jovens que contactou ao longo de uma década. «O que é que significa HIV?» e «Como se transmite o vírus?» continuam no top, diz preocupado. Perguntas difíceis de aceitar numa altura em que Portugal assinala precisamente 25 anos da detecção do primeiro caso de SIDA no país.

«Ao contrário dos estudos e relatórios que vão sendo divulgados sobre o conhecimento desta matéria, todos os dias respondo às mesmas perguntas e dúvidas que respondia há exactamente dez anos» , alerta, sublinhando que, no que toca a conhecimentos, já não se encontram diferenças entre os jovens do interior e os das grandes cidades.

A experiência do técnico é atestada pelas estatísticas, que revelam um paradoxo aparente: a geração que nasceu num mundo com HIV, que tem acesso à Internet e informação sobre sexualidade e Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) é também uma das mais atingidas pelo vírus e responsável por colocar Portugal em segundo lugar na tabela dos países europeus com a maior taxa de mães adolescentes.

O problema poderá estar na qualidade da informação e na ideia de que a multiplicação de sensações a que os jovens actualmente estão sujeitos pode descartar o conhecimento científico e a pedagogia.

«Acredito que se todas as escolas tivessem programas de educação sexual consistentes, a situação seria muito melhor», defende Duarte Vilar, director executivo da Associação para o Planeamento da Família, que desenvolve trabalho na área da educação sexual (ES) há mais de trinta anos.

Este responsável recorda o caso da Finlândia, onde «se registou um aumento de gravidezes não desejadas e de infecções sexualmente transmissíveis depois de terem sido suspendidos os programas de educação sexual».

Em Portugal, desde 1984 que são aprovados diplomas legais para aplicar a educação sexual nas escolas. O primeiro projecto-piloto arrancou há 13 anos e há oito foi publicado o decreto-lei que tornou obrigatória a abordagem da saúde sexual e humana. No ano passado, o Ministério da Educação (ME) voltou a anunciar a obrigatoriedade das escolas leccionarem a matéria.

«Fazemos boas leis, mas depois não as implementamos nem monitorizamos. Está na altura de deixar de reflectir tanto e passar a acção. Têm de deixar de brincar às alterações legislativas», defende, por sua vez, Joana Almeida, da Rede Europeia de Jovens pela Defesa dos Direitos Sexuais e Reprodutivos (Youact).

Portugal foi dos primeiros países europeus a permitir a educação sexual nas escolas. Mas «a lei era tão boa e estava tão bem feita que até permitia que a matéria não fosse dada e foi o que aconteceu», lembra Sérgio Luis.

Albino Almeida, da Confederação Nacional da Associação de Pais (Confap), argumenta que a última decisão ministerial significa um avanço, mas defende que cabe também aos alunos alterar o actual panorama.

«Os jovens de hoje têm acesso a uma imensidão de informação, mas muitas vezes descuram o que sabem em teoria. Têm um deficit entre o que aprendem e o que aplicam», diz o presidente da Confap.

Um inquérito recente revelou que um terço dos jovens portugueses sexualmente activos não utiliza preservativo e outro terço admite só usar às vezes.

O professor de Biologia da escola secundária de Vila Nova de Santo André, João Mendes, pode ter uma justificação para a falta de aplicação dos conhecimentos. Nas terras pequenas, a privacidade é um direito difícil de manter.

«Há muito tempo que os alunos sabem o que é um preservativo, mas têm vergonha de ir comprá-lo. Aqui, se vão à farmácia, no dia seguinte há alguém a comentar com o pai - então o teu puto foi comprar preservativos», lembra João Mendes, defensor acérrimo da abertura em todas as escolas dos anunciados gabinetes de apoio e aconselhamento aos alunos.

Na semana passada, os finalistas da escola alentejana aproveitaram a presença do representante da Abraço para colocar todas as dúvidas numa aula que ultrapassou as duas horas. No final, Sérgio Luís deixou um presente aos alunos: um caixote de preservativos. Em poucos minutos, o caixote ficou vazio.


Fonte Inf.- Lusa / SOL


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com uma alimentação de primeira
Características inerentes ao processo de envelhecimento:

A) Situação socioeconómica: a reforma do idoso é um factor que interfere directamente com a sua alimentação. Sendo assim, recomendo a aquisição de alimentos da época, que têm um custo mais reduzido;
B) Mastigação: deve ter-se em consideração a falta de dentes ou a utilização de próteses dentárias nos idosos, de modo a adequar a consistência dos alimentos às necessidades individuais (triturar, desfiar, reduzir a puré/creme, etc.). No caso de a função mastigatória estar íntegra não há razão para modificações da consistência dos alimentos;
C) Obstipação: a prisão de centre é muito frequente na terceira idade e por ser consequência do baixo consumo de frutas e verduras, da diminuição da actividade física e/ou da consequente atonia muscular. Deve então fornecer-se ao organismo uma quantidade abundante de líquidos e de alimentos ricos em fibras (celulose). É igualmente necessário insistir no consumo de frutas, hortaliças (verduras e legumes) e cereais integrais;
D) Diminuição das sensações: com o avançar da idade pode ocorrer diminuição da sensibilidade gustativa e olfactiva, o que, consequentemente, leva à redução do apetite. Sendo assim, a alimentação deverá ser apresentada de maneira atractiva, preparada de modo comum às demais pessoas da família, salvo possíveis restrições dietéticas;
E) Diminuição dos processos digestivos: deve fraccionar-se a alimentação diária em várias refeições, geralmente cinco a seis por dia, sendo o volume de cada uma delas reduzido. Esta conduta é necessária para facilitar o trabalho digestivo;
F) Diminuição da ingestão de ferro: um dos maiores problemas na velhice é a anemia, uma vez que a capacidade de hematopoese (ligada à formação do sangue) está reduzida. O consumo de carnes vermelhas, modificadas na sua consistência se necessário (guisados, purés) etc.), torna-se importante,
G) Diminuição da acuidade visual: a visão geralmente debilitada dificulta a escolha dos alimentos, no caso de idosos que fazem as suas próprias compras. Na escolha da ementa opte por preparações mais coloridas que possibilitem um melhor estímulo visual;
H) Socialização: é importante que o idoso participe das actividades familiares, das refeições colectivas, pois o contacto social estimula o apetite.
Actualmente, é crescente a preocupação com as questões sobre alimentação.
Isto é bem visivel no nosso dia-a-dia, onde são cada vez mais frequentes as reportagens em revistas, jornais e televisão, abordando assuntos referentes à alimentação.
Este facto é explicado pela estreita ligação entre alimentação e saúde, que hoje está cada vez mais evidente. A alimentação adequada contribui, sem dúvida, para o bem-estar geral.
As bases para uma alimentação correcta são, regra geral, as mesmas, sempre que se verifique a ausência de patologias. Porém, cada fase da vida merece cuidados especiais. Assim, a alimentação na terceira idade deve ser direccionada em função da diminuição das actividades do organismo.
No consultório, normalmente o idoso reclama de gases e má digestão -consequência de alimentos pouco ou mal digeridos. Tal facto deve-se geralmente à diminuição da produção de enzimas digestivas e a grandes misturas alimentares feitas numa única refeição.
Outra dificuldade comum é a inadequada absorção de nutrientes pelo intestino, uma vez que este se encontra com a flora bacteriana destruída, devido aos alimentos refinados (farinhas brancas, pães, bolachas), ao açúcar (fermentações), excesso de medicamentos, de café, acumulação de agrotóxicos e de metais pesados.
Todos estes factores conduzem ao cansaço orgânico e a uma desnutrição pouco aparente, mas que debilita e propícia o desenvolvimento de doenças crónico-degenerativas como prisão de ventre, obesidade, artrite, artrose, Alzheimer, Parkinson, doenças reumáticas, cardíacas, etc.
Você sabia que à medida que se envelhece, as necessidades de energia do corpo diminuem? Ao mesmo tempo, aumenta a carência por alguns nutrientes.
Na verdade, um relatório recente estima que quase metade dos problemas das pessoas com mais de 65 anos esteja relacionada com a alimentação.
De um modo geral, os idosos são o grupo etário mais mal nutrido de todos. Há muitas razões para isso: o apetite, o paladar e o olfacto diminuem com a idade, tornando a comida menos atraente, além de outras, como dificuldade em mastigar, azia e prisão de ventre, que contribuem para uma nutrição deficiente.
Não é portanto tarefa fácil garantir uma alimentação correcta na terceira idade. O nutricionista é o profissional de saúde indicado para adequar um plano alimentar às diversas particularidades do idoso, na presença ou ausência de doença(s).
O idoso é uma pessoa com uma carga de vida quase sempre maior do que a dos mais novos. A todos os que ainda contam com idosos na sua família, tentem entender a vida que eles levaram, o contexto em que viveram e respeitem esta tão nobre, embora difícil, fase da vida.
Na terceira idade a ajuda na ida às compras, na confecção de alguns alimentos, na deslocação a consultas médicas e em todo o processo de socialização torna-se crucial.
Para terminar, não se esqueçam de que uma boa nutrição também requer alegria, carinho e muita paciência para nós e para os nossos familiares.


Fonte:Açores Magazine - 24-02-2008
 

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Chegou a época das alergias

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Conheça as principais doenças alérgicas e saiba porque estão a aumentar Os primeiros sinais da Primavera não são só dados pelas andorinhas e pelos campos que começam a florescer. Há outros sinais menos agradáveis que indicam que esta estação está a chegar: espirros, nariz a pingar, olhos vermelhos, tosse e comichão na pele. Estes são os sintomas das alergias que mais frequentemente assolam as pessoas que delas sofrem com a chegada da Primavera.

A reacção alérgica é uma das consequências possíveis do funcionamento do sistema imunológico do ser humano, que se defende desta forma dos numerosos micróbios e substâncias presentes nos alimentos, no ar e nos objectos. Essas substâncias (antigénios) são identificadas como estranhas ao organismo pelo sistema imunológico, através de proteínas especiais que circulam no sangue e em todos os líquidos orgânicos - os anticorpos - ajudando a captar e eliminar os antigénios invasores.

De acordo com a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC), há cerca de 30 anos, descobriu-se que as pessoas com alergia produzem um anticorpo especial (imunoglobulina E - IgE). E fazem-no para substâncias inofensivas e banais no ambiente: pólens de plantas, componentes do pó da casa, alimentos como o leite ou os ovos, etc.. São os chamados alergénios. Uma vez produzida, esta IgE liga-se a células especiais (mastócitos) muito abundantes na pele e nas mucosas (o revestimento do aparelho respiratório e do tubo digestivo) "à espera" do seu alergénio.

Quando o encontram, provocam a libertação imediata e explosiva de substâncias químicas dos mastócitos que provocam rapidamente (15 a 30 minutos) uma intensa inflamação e que origina os sintomas da alergia. Se a exposição a esse alergénio é intensa e a inflamação muito prolongada, a doença alérgica pode tornar-se crónica e persistente.

A razão pela qual algumas substâncias desencadeiam alergias apenas em algumas pessoas ainda não é muito clara, mas a história de outras alergias na família (a chamada atopia) parece ser o principal factor predisponente. Possivelmente, a resposta estará nalguns genes que passam de pais para filhos e nalgumas condições do ambiente que favorecem a "proliferação" dos alergénios, explica a SPAIC no seu site.

Porque estão a aumentar as alergias?

As alergias têm vindo a aumentar nas últimas décadas do século XX. Actualmente, na Europa, cerca de 8 a 10% da população (mais de 24 milhões de pessoas) sofre de asma. A rinite alérgica é ainda mais frequente, pois dela sofrem 10 a 15% da população (mais de 35 milhões de europeus).

Em Portugal, os estudos mais recentes demonstram que cerca de 11% das crianças, entre os 6 e 14 anos, e 5% dos adultos sofrem de asma (i.e. pelos menos 500 mil portugueses), sendo o panorama da rinite igualmente pouco animador: cerca de 10% da população.

A razão do aumento das doenças alérgicas, nomeadamente na população ocidental, com um nível sócio-económico relativamente desenvolvido, não está ainda esclarecido, mas vários dados parecem apontar para o ambiente e para o estilo de vida "ocidental".

Diz a SPAIC que a diminuição das infecções na primeira infância, pelo seu melhor controlo (vacinação, antibióticos) e melhores condições sanitárias, poderá fazer com que o sistema imunológico, menos "ocupado" com os micróbios e parasitas, se "volte" para os alergénios ambienciais, que, à partida, seriam inofensivos para o indivíduo.

Além disso, condições derivadas de um ambiente doméstico cada vez mais hermético (as crianças passam 90% do seu tempo dentro de portas!) e da alimentação (determinados ácidos gordos, conservantes e antibióticos que diminuem os micróbios normais do intestino) poderão também estar envolvidos.
Doenças alérgicas mais frequentes

Rinite alérgica - Nariz tapado, comichão, espirros e pingo no nariz, logo que o alergénio entra no nariz levado pelo ar.

Conjuntivite alérgica - Inchaço, vermelhidão e comichão de ambos os olhos, num determinado ambiente, local ou época do ano.

Asma - Tosse, falta de ar, chiadeira no peito, que surge subitamente, em determinados locais, após constipações, com o exercício ou no local de trabalho.

Dermatite atópica - Também chamada eczema, surge com vermelhidão, comichão, descamação da pele, p.ex. na face, dobras dos cotovelos ou joelhos.

Urticária - Outra alergia da pele, com manchas e pápulas que dão muita comichão. Os episódios são muitas vezes desencadeados por infecções, certos alimentos, medicamentos e stress.

Anafilaxia - É a forma mais aparatosa e grave da alergia. Surge em poucos minutos após o contacto com o que provoca a alergia (alimentos, penicilina, picada de abelha ou vespa, contacto com borracha - látex, etc.), com inchaço, calor, urticária, espirros, falta de ar e sensação de desmaio. Se não tratada imediatamente com adrenalina injectável pode levar à perda de consciência, choque e acabar por ser fatal!

Sinusite e otite média - Apesar de por si não serem doenças alérgicas, com muita frequência associam-se e complicam a rinite. A inflamação aguda ou crónica das cavidades em volta do nariz, atrás das maçãs do rosto, e dos ouvidos, é muitas vezes uma extensão da inflamação alérgica que, pela sua cronicidade, facilita as infecções.

Quando e como tratar a alergia?

A doença alérgica é uma teia complexa de células e substâncias químicas que envolvem vários órgãos do corpo humano, frequentemente durante longos anos, e para a qual não há ainda um tratamento ou medicamento isolado, apesar dos grandes avanços que se fizeram no conhecimento e tratamento destas doenças. No entanto, o tratamento deve ser iniciado o mais precocemente possível. O controlo eficaz da alergia implica a combinação de várias medidas:

- A identificação do(s) alergénio(s) envolvidos, minimizando o mais possível a exposição aos mesmos.

- O uso combinado de diferentes medicamentos para diminuir os sintomas e, sobretudo, a inflamação crónica da alergia. Sempre que possível, utiliza-los localmente, junto do órgão que está mais envolvido (pulmões, nariz, pele, olhos).

- A imunoterapia, também conhecida como vacinas para a alergia, poderá estar indicada para modificar o comportamento do sistema imunológico, diminuindo a reacção ao contacto com o alergénio, particularmente quando o doente está sensibilizado a um grupo limitado de alergénios e quando as medidas inicialmente adoptadas não estão a ser suficientes para controlar a doença.
Dada a complexidade da "gestão" clínica destas doenças, há médicos particularmente habilitados para o diagnóstico e tratamento das doenças alérgicas - os especialistas em alergologia e imunologia clínica ou imunoalergologistas


Fonte:Sapo


 

migel

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Alergias e irritações na pele

Pijamas de crianças com químicos perigosos A DECO ProTeste encontrou substâncias perigosas que podem causar alergias e irritações na pele, em cinco pijamas estampados para crianças. Os resultados dos testes efectuados a um total de 15 pijamas são publicados na edição de Abril da TESTE SAÙDE.
A associação de defesa do consumidor refere que os pijamas Billy Blue BG Folich, Chicco Chi by Night, Noddy (Verbaudet), Ruca (Fábrica de Tecidos Jacinto) e Prénatal Little Giants Club acusaram ftalatos. O último também continha formaldeído, um químico cancerígeno.
"Estas substâncias, além de alergias e irritações na pele, acumulam-se no organismo e podem causar problemas de saúde a longo prazo. São potencialmente perigosas, sobretudo, para as crianças, cujo sistema imunitário ainda não está totalmente desenvolvido", diz a DECO em comunicado.
A lei sobre os químicos nos têxteis não contempla todas as substâncias nocivas. Por isso, a assocoação de consumidores avaliou os pijamas com base na norma ¨Oko-Tex Standard 100, uma espécie de manual de boas práticas dos fabricantes, de adesão voluntária. No caso dos ftalatos, também teve em conta a directiva europeia dos brinquedos e outros produtos de puericultura.
"Apesar de não referir o vestuário, esta directiva deveria ser-lhe aplicada: as crianças pequenas podem levá-lo à boca e mordê-lo, como fazem com os brinquedos. É essencial que a Comissão Europeia proponha uma lei completa sobre a matéria, com limites para as várias substâncias nocivas no vestuário, quer se destine a crianças ou adultos. Deve ainda criar mecanismos de controlo e fiscalização e estabelecer penas exemplares para os infractores", diz a DECO.
O mesmo reivindicam as associações de consumidores de Espanha, Bélgica e Itália, que encontraram problemas semelhantes nos pijamas de criança. A DECO já enviou o caderno de exigências e os resultados do estudo à Direcção-Geral do Consumidor, pedindo medidas que protejam as crianças.
A DECO recomenda, entretanto, que os consumidores lavem a roupa antes de vesti-la pela primeira vez e, quando possível, optar por vestuário com o Rótulo Ecológico Europeu ou a etiqueta ¨Oko-Tex.

Fonte:Atlântico Expresso


 

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Alimentos para combater as insónias

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Leguminosas devem fazer parte do jantar Café, chocolate ou chá preto são alimentos conhecidos por dificultarem a chegada do sono, devido às suas propriedades estimulantes. Já menos conhecidos são os alimentos que favoreçam o sono. Leite quente e infusões calmantes – como a camomila ou a tília – ajudam a induzir o sono, mas o trabalho pode ser reforçado à hora de jantar. Basta, para isso, juntar leguminosas ao prato.

De acordo com a nutricionista Alexandra Bento, a ingestão de alimentos da familia do leite, as carnes e as leguminosas, como os feijões (preto, encarnado, manteiga, frade, catarino…), grão-de-bico ou ervilhas pode evitar uma noite a contar carneirinhos. Estes alimentos contêm uma grande quantidade de triptofano, um aminoácido essencial que auxilia naturalmente o sono. Estes alimentos funcionam, desta forma, como uma espécie de “remédio caseiro” para as insónias.

Mas o seu efeito pode aumentar se forem integradas em refeições com hidratos de carbono, como as massas ou o arroz. Na verdade, esta combinação favorece os níveis de serotonina e melatonina, substâncias indutoras do sono. O sono é essencial à vida. Já diz o ditado que “deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer”. Porém, esta velha máxima não é seguida por 30 por cento da população portuguesa, segundo dados do Observatório Nacional da Saúde (ONSA).

Coma bem... e durma melhor

As noites “mal dormidas” podem ter os dias contados, bastando para isso que adopte uma alimentação variada e equilibrada, socorrendo-se também destes pequenos “truques”. Para conseguir uma noite tranquila, a Organização Mundial da Saúde deixa algumas recomendações: evitar o sedentarismo, ter uma alimentação variada e equilibrada, considerando horários e quantidades ingeridas.

Agora, não se esqueça de garantir a inclusão de alimentos ricos em triptofano, que ajudam a relaxar, e evitar os que prejudicam o sono, como como o café ou o chá preto, ricos em cafeína ou xantina, ou outras bebidas estimulantes, como as colas ou o guaraná. A inclusão de leguminosas numa refeição mais ligeira ao jantar é muito fácil, seja em sopas, estufados ou em saladas. Apesar de pequenas, as leguminosas têm propriedades nutritivas que podem melhorar o pesadelo das insónias e da sonolência diurna:

- São ricos em ácido fólico, essencial para o funcionamento do sistema nervoso

- Têm sais minerais (magnésio, zinco, cobre, cálcio e ferro) que melhoram a duração e a qualidade do descanso

- Aportam vitamina B1 (tiamina) capaz de combater a ansiedade e deixar o corpo mais relaxado

Ter uma noite tranquila também deve ser prevista durante o dia

Todos sabemo que a qualidade do repouso afecta a capacidade de trabalho e concentração. Os especialistas garantem que, para manter corpo e mente sãos, é necessário descansar bem durante 7-9 horas por noite. Por isso, está na hora de investir numa alimentação cuidada e mudar alguns hábitos. Aqui ficam as dicas de Alexandra Bento:

- Não vá para a cama nem com fome, nem com o estômago demasiado cheio

- Não abuse dos líquidos antes de dormir, assim acorda menos vezes para ir à casa de banho

- Beber café, chás fortes ou bebidas alcoólicas está fora de questão

- Pratique uma actividade física regular. Um passeio a pé meia hora antes de se deitar pode fazer maravilhas

- Se tem peso a mais, faça um esforço por perder alguns quilos. Sabia que a obesidade aumenta o risco de diversas doenças do sono?

- Tenha cuidado com os alimentos muito processados, condimentados ou com alto teor de gordura ou açúcar

- Não coma pelo menos duas horas antes de dormir

- Tente deitar-se e acordar sempre à mesma hora.

Fonte:Sapo (Saúde)


 

migel

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Estudantes de design mudam a vida de doentes com artrite reumatóide
No âmbito do Dia Nacional do Doente com Artrite Reumatóide, celebrado a 5 de Abril, a Roche apresenta o concurso de design “Liberdade de Movimentos”, que pretende incentivar a criação de objectos que facilitem o dia-a-dia dos cerca de 40 mil portugueses que sofrem desta doença.

Para estas pessoas, pequenos gestos quotidianos como abrir uma porta, pegar num garfo, ou vestir uma camisola com botões são desafios muitas vezes impossíveis de superar. Esta iniciativa pretende, assim, premiar a criatividade dos talentos portugueses na área do design, que deverão aliar a originalidade das peças à sua utilidade para os doentes com artrite reumatóide.

O concurso “Liberdade de Movimentos” dirige-se a estudantes do Ensino Superior na área de Design e a designers recém-licenciados há menos de 2 anos. As inscrições estão abertas até dia 31 de Julho através do site www.liberdadedemovimentos.com.

Para avaliar os trabalhos, a Roche conta com a colaboração do Centro Português de Design, da Liga Portuguesa Contra as Doenças Reumáticas (LPCDR) e da Associação Nacional dos Doentes com Artrite Reumatóide (ANDAR), entidades que constituem o júri deste concurso. Os participantes habilitam-se a uma Bolsa que pode ascender aos 4 mil euros, que deverão ser aplicados em formação e desenvolvimento.

A Artrite Reumatóide
A artrite reumatóide é uma doença inflamatória crónica, sistémica, de natureza auto-imune mas de causa ainda desconhecida, caracterizada pela inflamação e destruição progressiva das articulações, o que afecta drasticamente a capacidade produtiva do indivíduo bem como a sua vida familiar e social. Estima-se que existam cerca de 40.000 portugueses atingidos por esta doença e 21 milhões de doentes em todo o mundo.

Esta doença atinge mais as mulheres do que os homens, e inicia-se frequentemente entre os 30 e os 40 anos. A artrite reumatóide tem um forte impacto na esperança de vida podendo, quando não tratada adequadamente, encurtar a vida dos doentes em 10 a 15 anos.

A artrite reumatóide está associada a elevados custos sociais e económicos, relacionados com a perda de produtividade, que representa 63% do custo total da doença. Estima-se que 50% dos doentes deixarão de ser capazes de trabalhar num período de 10 anos após o diagnóstico inicial.

Fonte:UMIC
 

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Abtibióticos mais poderosos
Investigadores da Universidade de Lousiana, Estados Unidos, descobriram que o sangue dos crocodilos americanos consegue destruir 23 estirpes de bactérias, incluindo aquelas conhecidas como resistentes aos antibióticos, divulga a "National Geographic". Nas experiências realizadas, o sangue conseguiu também destruir uma grande percentagem de VIH, o vírus da SIDA. Lancia Darville, co-autora do estudo, acredita que proteínas encontradas no sangue de crocodilos são responsáveis por evitar infecções fatais nestes répteis.
Recorde-se que estes animais travam frequentemente batalhas violentas entre si. Os cientistas sempre se perguntaram porque é que não contraem infecções fatais, uma vez que ficam feridos em ambientes repletos de organismos perigosos. Estes fragmentos de proteína também foram encontrados na pele de sapos e dragões de Komodo. Os cientistas acreditam que estes fragmentos poderão um dia vir a ser utilizados para desenvolver antibióticos que confiram a mesma protecção a humanos.
"Nós estamos no processo de separação e identificação de fragmentos específicos no sangue de crocodilo. Assim que sequenciarmos estes fragmentos de proteína, poderemos obter a sua estrutura química, para potencialmente criar novos medicamentos", disse Darville, aquando da apresentação dos resultados da investigação na 235ª reunião anual da Sociedade Americana de Química, que está a decorrer em Nova Orleães.

Fonte:Atlântico Expresso
 

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Óleo de bacalhau reduz uso de analgésicos em casos de Artrite Reumatóide

Estudo publicado na revista “Rheumatology”
31 de Março de 2008



Uma dose diária de óleo de fígado de bacalhau pode reduzir o uso de analgésicos em pacientes com Artrite Reumatóide, segundo um estudo publicado na revista “Rheumatology”.

De acordo com o estudo da University of Dundee, na Escócia, a ingestão de 10 gramas de óleo de fígado de bacalhau por dia reduziu a necessidade de antiinflamatórios não-esteróides (AINEs) em 30%.

Durante os testes, os pacientes receberam óleo de fígado de bacalhau ou placebo e, passadas 12 semanas, foram instruídos a reduzir gradualmente o uso de AINEs.

Do total de quase 60 pacientes que completaram o estudo, 39% reduziram a necessidade diária de AINEs e o mesmo aconteceu em mais de 30% depois de nove meses. No grupo que tomou placebo, a redução das tomas de analgésico só aconteceu em 10%.
A redução do uso do analgésico não foi associada a um agravamento da dor ou da doença, de acordo com o estudo.
 

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França aprova lei contra incitação à anorexia

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Projecto-lei aprovado Os deputados franceses aprovaram um projecto-lei que prevê a punição, pela primeira vez, com uma pena de prisão de até dois anos, de possíveis estímulos à anorexia, uma doença que atinge cerca de 40 mil franceses, sobretudo adolescentes. O diploma prevê a punição, também inédita, de determinados sítios da Internet conotados como "pró-anorexia".

Fonte:Açoriano Oriental


 

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Lei para combater a anorexia
Representantes do mundo da moda, da publicidade e da comunicação assinaram esta semana, juntamente com o Ministério da Saúde francês, um código de boa conduta para combater a anorexia.
A chamada "Carta de compromisso voluntário sobre a imagem do corpo e contra a anorexia" não contém medidas vinculativas, limitando-se a promessas "partilhadas e concertadas" pelos signatários.
O texto é o resultado de uma iniciativa lançada pelo governo francês há mais de um ano, depois da polémica sobre a magreza excessiva dos mdoelos e o alegado incitamento à anorexia entre a juventude.
Vários países europeus lançaram iniciativas semelhantes, enquanto a Espanha, pioneira na matéria, fixou critérios clínicos e um Índice de Massa Corporal (IMC), cujo incumprimento implica a exclusão das modelos excessivamente magras.
Os signatários da "Carta" francesa comprometem-se a não acitar "imagens de pessoas, especialmente quando se trata de jovens", que podem contribuir para "promover um modelo de magreza extrema". "Comprometemo-nos a promover no conjunto das nossas actividades uma diversidade na representação do corpo, evitando toda a forma de estereótipo que possa favorecer a constituição de um arquétipo estético potencialmente perigoso para as populações frágeis", afirma o texto.
Para o mundo da moda e da criação, haverá uma campanha de informação no âmbito da medicina do trabalho sobre os riscos que a "magreza extrema" acarreta.
Entre os signatários da "Carta" figuram as federações francesas da moda de pronto a vestir feminina e da alta costura, sinficatos de agências de modelos, a União das Indústrias do Vestuário e o Gabinete de Verificação da Publicidade. O código "permite-nos abrir o caminho para uma atenção global da prevenção da anorexia", afirmou a ministra da Saúde, Roselyne Bachelot, que o assinou. Para Bachelot uma coisa são as revistas femininas que dão conselhos sobre como perder uns quilos quando se aproxima o Verão ou as festas de fim de ano e certas páginas da Internet que incitam "explicitamente" à anorexia, uma doença que afecta alegadamente entre trinta mil e quarenta mil pessoas em França. A assinatura da "Carta" coincidiu com a apresentação de uma proposta de lei dirigida em particular contra estas páginas electrónicas na Internet e que convertem em delito o incitamento à anorexia. A proposta de lei, apresentada na Câmara dos Deputados por uma legisladora do partido conservador no poder, União por um Movimento Popular (UMP), com o apoio da ministra da Saúde, será discutida esta semana.

Fonte:Correio dos Açores
 

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Asma Brônquica

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Uma em cada oito crianças sofre de asma brônquica. Uma em cada oito crianças portuguesas sofre de asma brônquica, a variante mais comum e cuja prevalência tem vindo a aumentar, indicaram especialistas a propósito do Dia Mundial da doença, que se assinalou ontem.
Cada asmático, indicam os mesmos especialistas, gasta em média por mês entre 280 e 350 euros, dos quais o Estado comparticipa “a posteriori” apenas 30 por cento.

De acordo com o presidente da Associação Nacional de Tuberculose e Doenças Respiratórias (ANTDR), Artur Teles de Araújo, entre “700 mil e um milhão de portugueses sofrem de asma”.

De todas as doenças respiratórias crónicas, a asma brônquica é a mais comum, tendo havido um aumento na prevalência da doença, em particular nas crianças. Em Portugal afecta 12,5 por cento (uma em cada oito) das crianças, disse à Lusa uma responsável da Sociedade Portuguesa de Pneumologia.

São várias as razões que levam estes doentes a não tratarem devidamente a doença, nomeadamente a falta de diagnóstico e de esclarecimento, o medo dos efeitos adversos e o elevado custo dos medicamentos.
Marianela Vaz, imunoalergologista e presidente da Associação Portuguesa de Asmáticos (APA), disse à Lusa que é “difícil os doentes aceitarem a doença”.

“Não só se trata de uma doença crónica, mas acima de tudo pelos elevados custos dos tratamentos, comparticipados apenas em 30 por cento, quando cada doente gasta em média 70 euros por semana”, sublinhou.
Marianela Vaz chamou também a atenção para o facto de a comparticipação dos medicamentos não ser imediata.

Nesse sentido, a APA elaborou um documento para reivindicar a “comparticipação imediata das vacinas e outros medicamentos, bem como a substituição dos tradicionais nebulizadores que, apesar de serem gratuitos, não têm a mesma acção que as novas câmaras expansoras (bastante mais caras ).

Fonte:Açoriano Oriental (Lusa)


 

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“O mundo da criança com autismo - Compreender e tratar perturbações do espectro do autismo”
A especialista Bryna Siegel destacou ontem, no Porto, a importância da brincadeira para a aprendizagem das crianças autistas, que aprendem “com maior facilidade se estiverem em contacto com objectos de que gostam”.
Bryna Siegel, autora do livro “O mundo da criança com autismo - Compreender e tratar perturbações do espectro do autismo”, caracterizou o comportamento dos autistas e apresentou várias técnicas que os pais e educadores podem implementar durante a aprendizagem das crianças.
“Sem a brincadeira, não há bases para a aprendizagem. Embora as crianças autistas não brinquem com os brinquedos da mesma forma que as outras crianças, aprendem com maior facilidade se estiverem em contacto com objectos de que gostam”, afirmou Bryna Siegel, especialista em autismo da Universidade da Califórnia.
Bryna Siegel relatou uma situação em que uma criança normal brinca com um camião, enquanto uma criança autista “coloca todos os camiões numa fileira simétrica e analisa cada detalhe do brinquedo”.
De acordo com Siegel, através da repetição das palavras e da pronúncia feita num tom de voz mais elevado, as crianças com deficiência social podem aprendem os nomes das cores, dos números, das partes do corpo, horas e datas.
“As crianças com autismo repetem tudo o que ouvem, mas não conseguem compreender o significado de cada palavra”, explicou a investigadora.
Bryna Siegel disse ainda que os autistas compreendem “mais facilmente substantivos do que os verbos, porque fazem a relação com as coisas que vêem” e que os educadores devem utilizar fotografias para levá-los a pensar sobre o objecto.
“Muitos deles têm boa memória fotográfica e processual, sendo capazes de montar um quebra-cabeças com as imagens viradas para baixo”, disse a especialista.
Siegel explicou que a criança autista tem tendência a não estar consciente dos sentimentos das outras pessoas e apresenta problemas de comunicação.
“Embora as crianças não falem, podem fazer-se entender. Conseguem brincar e relacionar-se com crianças normais e com as que falam outras língua, através da linguagem não verbal”, afirmou a investigadora.
Bryna Siegel disse que “por não ter uma linguagem verbal, a criança autista apresenta uma dificuldade acentuada em iniciar uma conversa com outras crianças, mas consegue utilizar a linguagem quando precisa de alguma coisa, o que é conhecido como linguagem instrumental”.
Referiu também que “a criança autista é capaz de compreender que um sorriso e um aceno de cabeça podem ter significados positivos, que remetem a uma acção correcta”.
“Mas a criança não compreende o gesto, não compreende o funcionamento da mente, por isso nem sempre pede ajuda, porque não tem consciência de que os outros conseguem interpretar o mundo à sua volta”, frisou Bryna Siegel.
Bryna Siegel

Bryna Siegel é directora da Clínica para o Autismo e professora de psiquiatria na Universidade da Califórnia, em São Francisco.
Na sua obra, “O mundo da criança com autismo - Compreender e tratar perturbações do espectro do autismo”, descreve o que designa por “comportamentalismo desenvolvimental”, que está na base do tratamento de dificuldades específicas do autismo no campo da percepção, do processamento e da recuperação da informação.
O seu projecto mais recente, “Jump Start”, consiste num “modelo para ajudar crianças com autismo a aprenderem a aprender e ajudar os pais a integrarem serviços da escola e da casa”.

Fonte:Açoriano Oriental
 

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Acne

acne.jpg

Doença traz consequências psicossociais tão sérias quanto a asma, epilepsia, diabetes e artrite A fase da adolescência de cerca de 80% dos jovens é marcada pela Acne, uma doença crónica da pele resultante de influências hormonais e genéticas que, por ser tão frequente, é considerada pelos especialistas dermatológicos como praticamente universal durante este período, embora também possa persistir na fase adulta. Este grau de incidência faz da Acne a principal causa que leva os jovens portugueses às consultas de Dermatologia, sendo que 10 a 15% dos casos apresentam formas consideradas graves da doença, não só pelas suas repercussões físicas, mas também, psicológicas ou mesmo psiquiátricas.

Com início na puberdade, os picos de incidência da Acne manifestam-se entre os 14 e os 17 anos de idade nas raparigas, e os 16 e 19 anos nos rapazes, diminuindo progressivamente com a idade e desaparecendo antes dos 25 anos. Apesar de existirem vários mitos associados ao aparecimento da Acne, tais como dietas, estilo de vida, actividade sexual, má higiene ou uso de cosméticos, as causas que estão na origem deste problema são claras: alteração do crescimento das células do folículo piloso, produção excessiva de sebo, aumento do crescimento bacteriano e inflamação. São estes os factores que provocam as lesões elementares observadas na Acne: os comedões abertos (“ponto negro”), comedões fechados (“ponto branco”), pápulas (“borbulhas”), pústulas (“espinhos”) e, com menos frequência, nódulos inflamatórios, quistos e cicatrizes.

Mas o impacto da doença não se faz apenas sentir a nível físico, deixando marcas também a nível psicossocial, ao trazer consequências graves no plano pessoal e interpessoal, numa altura em que a imagem assume um papel predominante na afirmação e construção do indivíduo.

Estudos comparativos demonstram mesmo que a Acne afecta os seus doentes nos planos emocional, psicológico e relacional em grau semelhante e superior ao verificado em doenças crónicas clássicas, como por exemplo, a asma, epilepsia, diabetes e artrite. Taxas mais elevadas de insucesso escolar e de desemprego, depressão e ansiedade, rejeição social e isolamento são algumas das principais repercussões negativas desta patologia.

De acordo com o Dr. António Massa, Dermatologista e Membro do Portuguese Acne Advisory Board, a Acne “é uma patologia cuja causa resulta de uma alteração que ocorre ao nível da unidade pilossebácea, sendo mais intensa nas zonas onde há glândulas sebáceas, a saber, na face e tronco. Está provado, e todos sabemos, que uma cara bonita melhora a nossa auto-estima, facilitando o relacionamento interpessoal, mas nos tempos de hoje é possível e quase seguro controlar a Acne com um tratamento médico correcto e adequado”.

Este especialista médico acrescenta, ainda, que assiste-se hoje ao aparecimento de tipos de Acne cada vez mais tardios, ou seja, depois dos 20 anos e com maior incidência no sexo feminino. “Isto implica termos que ter sempre presente que enquanto e sempre que haja lesões na face ou no tronco, é importante fazer tratamento da patologia, pelo menos a nível local e durante seis a doze meses após o último surto de Acne”, explica.

Na procura de solução para a Acne, o sexo feminino predomina comparativamente ao masculino, revelando uma maior preocupação e iniciativa neste sentido. Entre as soluções que ajudam a melhorar o aspecto da pele e a atenuar os efeitos nocivos da doença, existem alguns cuidados que devem ser respeitados por ambos os sexos: nunca espremer os pontos brancos e negros de modo a diminuir o risco de cicatrizes; não lavar a pele exageradamente; utilizar produtos dermatológicos suaves, sem álcool e não comedogénicos, ou seja, que não provoquem acne; evitar a exposição solar em excesso, bem como ao vento ou frio.

Mais informações sobre a Acne

A Acne é uma doença das unidades pilossebáceas, observada predominantemente em jovens e localizada quase sempre na face e no tronco.
As unidades pilossebáceas são constituídas pelo folículo piloso (invaginação do revestimento superficial da pele onde se forma o pêlo) e por uma glândula sebácea associada que lança a secreção no interior do folículo, através do qual atinge a superfície cutânea. São mais numerosas no couro cabeludo, face, pescoço e parte superior do tronco mas, enquanto no couro cabeludo o componente piloso é dominante, nas outras regiões, localizações frequentes da Acne, predomina o elemento sebáceo.

Fonte:MediaHealth
[Fim de Notícia]

 

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GF Ouro
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Uma manobra que pode salvar vidas

O que fazer quando uma pessoa se engasga?

Espero que esta explicação nunca seja necessária, mas se for pode salvar a vida da pessoa que está em dificuldades
 
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