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Acrobacias de pássaros e insetos ajudam a ciência
Pardais que voam para trás, moscas e gansos que voam de cabeça pra baixo. São dados de um projeto científico único para o qual amadores foram convidados a contribuir. Algumas centenas de pessoas saíram à caça de imagens com câmeras de alta velocidade atendendo a um chamado da Universidade de Wageningen, na Holanda.
O projeto resultou em centenas de vídeos nos quais os complicados movimentos de voo de abelhas e joaninhas, por exemplo, podem ser vistos com precisão. A iniciativa foi do zoólogo e especialista em aerodinâmica David Lentink. Para ele, as imagens renderam muitos novos insights.
Vespa
“Nós temos, por exemplo, um vídeo de uma vespa. Ela tem dois pares de asas, assim como outros insetos. Mas durante o bater de asas no aquecimento para voar, as asas se engancham uma na outra, de forma que elas ficam com apenas duas asas. Isso eu nunca tinha visto. E que eu saiba, temos as primeiras imagens em câmera lenta mostrando gansos voando de ponta cabeça.“
Lentink pesquisa o desenvolvimento evolutivo das diferentes maneiras como os animais voam. Mas o setor da aviação também pode se beneficiar dos novos insights. Lentink graduou-se como engenheiro especializado em aerodinâmica, mas passou a se dedicar mais tarde à zoologia. Para sua pesquisa de doutorado, ele estudou como técnicas de voo e nado de animais podem ser utilizadas para o desenvolvimento de microaviões.
Prêmio
O projeto dos vídeos foi possível graças a um prêmio para cientistas que conseguissem chamar ampla atenção do público para suas pesquisas. Com os 200 mil euros que Lentink e seu time receberam eles puderam comprar 31 câmeras de alta velocidade, entre elas uma que custou 140 mil euros. No total, 460 pessoas foram treinadas para lidar com as câmeras. O projeto ainda vai durar mais dois anos. Os vídeos podem ser vistos no site Vliegkunstenaars video's | Vliegkunstenaars
(RNW Brasil)
Pardais que voam para trás, moscas e gansos que voam de cabeça pra baixo. São dados de um projeto científico único para o qual amadores foram convidados a contribuir. Algumas centenas de pessoas saíram à caça de imagens com câmeras de alta velocidade atendendo a um chamado da Universidade de Wageningen, na Holanda.
O projeto resultou em centenas de vídeos nos quais os complicados movimentos de voo de abelhas e joaninhas, por exemplo, podem ser vistos com precisão. A iniciativa foi do zoólogo e especialista em aerodinâmica David Lentink. Para ele, as imagens renderam muitos novos insights.
Vespa
“Nós temos, por exemplo, um vídeo de uma vespa. Ela tem dois pares de asas, assim como outros insetos. Mas durante o bater de asas no aquecimento para voar, as asas se engancham uma na outra, de forma que elas ficam com apenas duas asas. Isso eu nunca tinha visto. E que eu saiba, temos as primeiras imagens em câmera lenta mostrando gansos voando de ponta cabeça.“
Lentink pesquisa o desenvolvimento evolutivo das diferentes maneiras como os animais voam. Mas o setor da aviação também pode se beneficiar dos novos insights. Lentink graduou-se como engenheiro especializado em aerodinâmica, mas passou a se dedicar mais tarde à zoologia. Para sua pesquisa de doutorado, ele estudou como técnicas de voo e nado de animais podem ser utilizadas para o desenvolvimento de microaviões.
Prêmio
O projeto dos vídeos foi possível graças a um prêmio para cientistas que conseguissem chamar ampla atenção do público para suas pesquisas. Com os 200 mil euros que Lentink e seu time receberam eles puderam comprar 31 câmeras de alta velocidade, entre elas uma que custou 140 mil euros. No total, 460 pessoas foram treinadas para lidar com as câmeras. O projeto ainda vai durar mais dois anos. Os vídeos podem ser vistos no site Vliegkunstenaars video's | Vliegkunstenaars
(RNW Brasil)