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O presumível autor da fuga de informação que permitiu a revelação dos acordos fiscais entre o Luxemburgo e várias multinacionais foi acusado de roubo, violação do segredo profissional e lavagem de dinheiro, anunciou a Procuradoria na sexta-feira.
O designado escândalo LuxLeaks abalou o novo presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, que era o primeiro-ministro do Luxemburgo quando os acordos foram feitos pela administração fiscal do Grande Ducado.
A identidade do acusado não foi revelada.
A acusação agora conhecida segue-se à queixa contra desconhecidos que a empresa de auditoria PwC Luxemburgo tinha apresentado em junho de 2012, depois de ter descoberto o roubo de documentos durante uma reportagem televisiva da France 2, transmitida um mês antes.
A reportagem, consagrada à evasão fiscal no Luxemburgo, revelou a existência de centenas de acordos fiscais entre a administração fiscal luxemburguesa e filiais de multinacionais, que permitiram estas quase não pagar impostos.
Depois da queixa da PwC, foi aberto uma investigação, que foi relançada em novembro, depois das revelações sobre o LuxLeaks pelo consórcio de jornalistas de investigação ICIJ.
Os dirigentes da PwC Luxemburgo estimam que o roubo dos documentos foi realizado em setembro de 2010 por um antigo empregado, que copiou informação confidencial sem ter sido descoberto, durante cerca de dois anos, até que os jornalistas da France 2 revelaram a fuga dos documentos provenientes da PWC.
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