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GF Ouro
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Adesivo baseado em nanotubos mais poderoso que as patas das osgas.
Cientistas norte-americanos basearam-se no estudo das patas das osgas, que permitem a estes répteis andarem em tectos e paredes verticais, para criarem um adesivo seco que utiliza nanotubos de carbono e é três vezes mais poderoso que os desenvolvidos até agora.
A extremidade das patas das osgas possui milhões de pêlos microscópicos elásticos, chamados sétulas, dispostos numa determinada ordem.
Os investigadores reproduziram esta estrutura com um alinhamento vertical de nanotubos de carbono rígidos cobertos por uma camada de nanotubos entrecruzados, informa a Lusa.
A força de compressão produzida por este sistema permite-lhe aderir a uma superfície lisa vertical e é dez vezes superior à das patas destes lagartos.
A física quântica explica este fenómeno através da teoria das forças de van der Waals, que consiste numa interacção eléctrica de fraca intensidade entre átomos, moléculas, ou entre uma molécula e um cristal.
«A resistência da força de compressão manteve o adesivo de nanotubos agarrado com grande força a uma superfície vertical, mas foi possível despegá-lo facilmente ao ser puxado numa certa direcção», explicou Liming Dai, presidente da Escola de Engenharia da Universidade de Dayton.
O estudo foi publicado esta sexta-feira na revista Science.
Cientistas norte-americanos basearam-se no estudo das patas das osgas, que permitem a estes répteis andarem em tectos e paredes verticais, para criarem um adesivo seco que utiliza nanotubos de carbono e é três vezes mais poderoso que os desenvolvidos até agora.
A extremidade das patas das osgas possui milhões de pêlos microscópicos elásticos, chamados sétulas, dispostos numa determinada ordem.
Os investigadores reproduziram esta estrutura com um alinhamento vertical de nanotubos de carbono rígidos cobertos por uma camada de nanotubos entrecruzados, informa a Lusa.
A força de compressão produzida por este sistema permite-lhe aderir a uma superfície lisa vertical e é dez vezes superior à das patas destes lagartos.
A física quântica explica este fenómeno através da teoria das forças de van der Waals, que consiste numa interacção eléctrica de fraca intensidade entre átomos, moléculas, ou entre uma molécula e um cristal.
«A resistência da força de compressão manteve o adesivo de nanotubos agarrado com grande força a uma superfície vertical, mas foi possível despegá-lo facilmente ao ser puxado numa certa direcção», explicou Liming Dai, presidente da Escola de Engenharia da Universidade de Dayton.
O estudo foi publicado esta sexta-feira na revista Science.