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Administrador do Amadora-Sintra quis saber se era mais barato amputar perna ou pôr prótese

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O bastonário José Manuel Silva adiantou que a carta que recebeu com esta denúncia já foi enviada para a Inspeção-geral das Atividades em Saúde e para a Provedoria de Justiça

Um elemento da administração do hospital Amadora-Sintra questionou um médico sobre qual o procedimento mais barato entre a amputação e colocação de uma prótese para salvar a perna a um doente, segundo uma denúncia feita à Ordem dos Médicos.

Num encontro com jornalistas hoje em Lisboa, o bastonário José Manuel Silva adiantou que a carta que recebeu com esta denúncia já foi enviada para a Inspeção-geral das Atividades em Saúde e para a Provedoria de Justiça.

O médico do hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) entregou uma participação escrita à Ordem na qual relatava que um membro da administração da unidade hospitalar lhe tinha perguntado qual o procedimento que sairia mais barato: amputar uma perna ou colocar uma prótese num determinado doente.

Hospital sem radiologista de intervenção
O hospital Amadora-Sintra ficou sem radiologia de intervenção porque o único médico especialista foi dispensado e acabou por emigrar, uma situação que está a preocupar a Ordem dos Médicos.

Segundo relatou o bastonário da Ordem, o médico estava há alguns anos numa situação contratual indefinida, tendo acabado por ser dispensado.

Além de ser o único radiologista de intervenção daquele hospital, o clínico que agora emigrou para o Reino Unido fazia cerca de 300 procedimentos por ano e estava a dar formação a um colega, que acabou por ver a sua especialização interrompida.


In:Visão.pt
 
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